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República oligárquica UERJ simulado

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1. (Uerj 2020) 
 
 
A Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil (1822-1922) foi 
inaugurada no dia 7 de setembro de 1922. Foi realizada no mesmo ano de outros acontecimentos 
relevantes, como a Semana de Arte Moderna, a fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a 
Revolta do Forte de Copacabana. Primeira exposição a se realizar após a Primeira Guerra Mundial (1914-
1918), o grande desafio da Exposição do Centenário foi o de traduzir a vontade de renovação que então 
mobilizava o mundo. 
A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu justamente durante a inauguração da Exposição do 
Centenário, com o discurso do presidente Epitácio Pessoa. 
 
MARLY MOTTA 
Adaptado de cpdoc.fgv.br. 
 
 
Na comemoração dos cem anos da independência do Brasil, em 1922, foram mobilizados tanto aspectos 
relativos aos acontecimentos do ano de 1822 quanto aqueles associados à conjuntura da época, como 
exemplificam o texto e a moeda. 
 
Apresente uma característica do processo de emancipação política do Brasil em 1822 que justifique a 
presença da imagem de D. Pedro I na moeda comemorativa. 
Em seguida, identifique dois acontecimentos ou movimentos sociopolíticos da década de 1920 que 
tenham realizado críticas aos governos republicanos da época. 
 
2. (Uerj 2019) 
 
 
 
No início da noite de 26 de janeiro de 1893, por ordem do prefeito do Distrito Federal, Cândido Barata 
Ribeiro, a polícia ocupou o mais célebre dos cortiços cariocas, conhecido como Cabeça de Porco, no 
centro da cidade. A estalagem, conjunto de casinhas onde viviam de 400 a 2000 pessoas, foi em seguida 
desocupada, sem que se desse aos moradores o tempo necessário para recolherem suas coisas. Em 
poucas horas, foi demolida. Não tardou para que a expressão “cabeça de porco” se impusesse como 
sinônimo de cortiço. 
 
Adaptado de projetomemoria.art.br. 
 
 
A ordem de desocupação e demolição do famoso cortiço em 1893, ironizada em capa de revista da 
época, representou mudanças na ação do então prefeito com relação aos problemas sociais da cidade 
do Rio de Janeiro. 
 
Um desses problemas sociais e o objetivo dessa demolição estão indicados, respectivamente, em: 
a) deficit escolar – planificação da expansão urbana 
b) fluxo migratório – integração de novos logradouros 
c) criminalidade elevada – reordenação da ação repressora 
d) crescimento demográfico – erradicação de habitações populares 
 
3. (Uerj 2018) O Monumento à Independência, localizado em São Paulo, foi criado em 1922 para as 
comemorações do centenário da emancipação política brasileira. O projeto vencedor, sem a aprovação 
unânime da comissão julgadora, foi alterado e teve de incluir episódios e personalidades vinculados ao 
processo da independência, tais como: na lateral esquerda do monumento, passaram a figurar os 
inconfidentes mineiros (1789); na lateral direita, os revolucionários pernambucanos (1817). Na face 
frontal, permaneceram as esculturas “Independência ou Morte” e “Marcha Triunfal da Nação 
Brasileira”. 
 
 
 
 
Os contextos políticos nos quais são criados os monumentos interferem na valorização de determinadas 
interpretações sobre as experiências históricas por eles representadas. 
 
As mudanças realizadas no projeto original do Monumento à Independência expressam o seguinte 
interesse das autoridades governamentais da época: 
a) reconhecimento da liderança de D. Pedro nas lutas pela autonomia 
b) culto à identidade nacional instituída pela centralização monárquica 
c) alusão ao ideário republicano presente em episódios anteriores ao grito do Ipiranga 
d) valorização da participação popular no processo de separação entre Brasil e Portugal 
 
4. (Uerj 2018) Miséria em revolta. Movimento grevista assume cada vez maiores proporções. 
 
Apresenta-se com aspecto cada vez mais alarmante o movimento que começou no Cotonifício Crespi e 
se propagou a outras fábricas em número avultado. Não há como negar a justiça do movimento 
grevista. São suas causas inegáveis: salários baixos e vida caríssima. Com elas coincide a época de ouro 
da indústria, que trabalha como nunca e tem lucros como jamais. Censuram-se as violências dos 
grevistas. Entretanto, no fundo, não se encontraria uma justificação para essa atitude? Pais de família 
que vivem sendo explorados pelos patrões, que veem os industriais fazendo-se milionários à custa de 
seu suor e de sua miséria. Esses pais não podem ter a calma precisa para reclamar dentro de uma lei 
que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis. 
 
O Combate, 12/07/1917. Adaptado de memoria.bn.br. 
 
 
De greve em greve 
 
Ao longo da história republicana, vários movimentos sociais preferiram interpretação própria da 
modernização, como expansão de direitos. E agiram para converter ideia em fato. São Paulo viu isso em 
1917, quando assistiu a sua primeira greve geral. A cidade parou. Aderiram categorias em cascata, 
demandantes de melhoras salariais e de condições de trabalho. Manifestantes daquele tempo se 
parecem mais com os de hoje do que se possa imaginar. A resposta das autoridades de então também 
segue a moda. Em 1917, um jovem sapateiro espanhol foi baleado no estômago. Em 2017, um 
estudante teve a cabeça golpeada com um cassetete. O enterro do sapateiro virou a maior manifestação 
de protesto que os paulistanos tinham visto até então. Já na greve geral de abril de 2017, 35 milhões de 
pessoas pararam, segundo os sindicatos. 
 
Angela Alonso 
Adaptado de Folha de São Paulo, 07/05/2017. 
 
 
As matérias jornalísticas referem-se a movimentos grevistas ocorridos no Brasil nos anos de 1917 e 
 
2017, apresentando contextos diretamente associados aos conflitos entre capital e trabalho em área 
urbana. 
 
Tendo como base essas matérias, as principais semelhanças entre os dois contextos mencionados se 
relacionam aos seguintes fatores: 
a) precarização salarial e ampliação da regulação estatal 
b) aumento do desemprego e revisão de leis trabalhistas 
c) repressão policial e relevância das reivindicações populares 
d) ilegalidade da ação sindical e desqualificação da mão de obra 
 
5. (Uerj 2018) 
 
 
 
 
BRASÃO 1: 1625 A 1917 
 
No século XVII, o brasão de armas assumiu a forma 
completa da águia bicéfala com o brasão moscovita ao 
centro, cujo cavaleiro seria São Jorge, matando o dragão. 
As três coroas simbolizam os Reinos de Kazan, Astrakhan e 
Sibéria, integrados no Estado de Moscou. No brasão, estão 
também representados o cetro, símbolo de defesa e de 
soberania, e o orbe, símbolo de unidade e integridade do 
Estado. 
 
Adaptado de uc.pt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÃO 2: 1918 A 1991 
 
A Constituição de 1918 também formalizou um brasão com 
componentes simbólicos significativos: a unidade dos trabalhadores 
e dos camponeses se refletiu na foice e no martelo cruzados; a base 
agrícola do Estado era clara nas grinaldas de trigo; o novo começo 
estava marcado por raios do sol. Duas inscrições também foram 
importantes: o novo nome do país e “Proletariado de todo mundo, 
uni-vos”. 
 
Adaptado de Gill, G. Symbols and legitimacy in soviet politics. 
Cambridge: Cambridge University. 
 
 
 
 
 
 
 
Nas imagens estão reproduzidos dois brasões adotados pela Rússia em diferentes momentos de sua 
história. Cada um contém elementos simbólicos associados aos regimes políticos que os adotaram. 
 
Identifique o regime representado, respectivamente, pelos brasões 1 e 2. Em seguida, indique um 
movimento político ou episódio no Brasil que tenha sido influenciado de forma significativa pelas ideias 
simbolizadas no brasão 2. 
 
6. (Uerj 2017) 
 
 
 
A capital da República não pode continuar a ser apontada como sede de vida difícil, quando tem fartos 
elementos para constituir o mais notável centro de atração de braços, de atividade e de capitais nesta 
parte do mundo. 
RODRIGUES ALVES, presidente da República, 1902-1906. 
 
 
Adaptado de FIDÉLIS, C.; FALLEIROS, I. (Org.).Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. 
Rio de Janeiro: Fiocruz/COC; Fiocruz/EPSJV, 2010. 
 
 
No início do século XX, enquanto a charge ironizava um dos graves problemas que afetava a população 
da cidade do Rio de Janeiro, o pronunciamento do então presidente Rodrigues Alves enfatizava a 
preocupação com o que poderia comprometer o desenvolvimento da capital da República. 
Naquele contexto, uma ação governamental para promover tal desenvolvimento e um resultado obtido, 
foram, respectivamente: 
a) reforma urbana – qualificação da mão de obra 
b) combate à insalubridade – incremento da imigração 
c) ampliação da rede hospitalar – controle da natalidade 
d) expansão do saneamento básico – erradicação da pobreza 
 
7. (Uerj 2017) 
 
 
 
Os monumentos históricos promovem o destaque de acontecimentos, personagens, feitos e valores a 
serem reverenciados por uma sociedade. Exemplos desses monumentos são as estátuas de João 
Cândido, líder da Revolta da Chibata no início do século XX, e do Barão de Mauá, empresário e 
empreendedor no século XIX. 
As estátuas desses personagens indicam, respectivamente, o enaltecimento das seguintes ideias: 
a) revisão das hierarquias militares – progresso financeiro 
b) defesa dos direitos trabalhistas – dinamização comercial 
c) redimensionamento do preconceito racial – integração nacional 
d) diversidade das contribuições étnicas – modernização econômica 
 
8. (Uerj 2016) 
 
 
O cartão-postal é o melhor veículo de propaganda e reclame de que podem dispor os homens, as 
empresas, a indústria, o comércio e as nações. 
Olavo Bilac 
A cartophilia, 15/06/1904. 
 
 
A frase de Olavo Bilac assinala a ampliação da produção de cartões-postais no início do século XX, que 
animou colecionadores e o trabalho de editores, fotógrafos e gravuristas. 
As imagens dos cartões do Rio de Janeiro, capital brasileira naquele momento, associaram-se à 
propaganda das ações governamentais indicadas em 
a) modernização e progresso material de espaços públicos 
 
b) planejamento e racionalização do crescimento urbano 
c) valorização e preservação dos monumentos arquitetônicos 
d) remodelamento e expansão das vias de transportes coletivos 
 
9. (Uerj 2016) O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas. Esse 
não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores 
foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-
se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua 
superação. Essa fé no “país do futuro” tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto 
explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto 
transformaram a face de diversas cidades brasileiras. 
 
Adaptado de ABREU, M. Sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.). Escritos sobre 
espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014. 
 
 
Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de 
modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela. 
a) ocupação da Barra da Tijuca 
b) construção da Avenida Brasil 
c) derrubada do Morro do Castelo 
d) urbanização do Aterro do Flamengo 
 
10. (Uerj 2015) 
 
 
A partir de meados do século XIX, a expansão urbana passou a ser guiada por um modelo de 
modernização cujas reformas modificaram profundamente as grandes cidades e a vida de seus 
habitantes. No início do século XX, o Brasil, apesar de encontrar-se em um contexto diverso do europeu, 
inspirou-se na reforma efetuada em Paris pelo Barão Haussman. A Reforma Pereira Passos (1902-1906) 
deu início a um processo de transformação do Rio de Janeiro na “Paris dos Trópicos”. 
 
Cite dois objetivos da reforma urbana de Pereira Passos e um efeito dessa reforma para o processo de 
urbanização da cidade do Rio de Janeiro. 
 
 
Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
 A questão aponta para os aspectos do processo de emancipação política no Brasil em 1822, 
identificando movimentos de crítica ao governo republicano no Brasil, por ocasião das comemorações 
do centenário da independência, na década de 1920. As datas comemorativas servem para enaltecer ou 
criticar determinados contextos ou situações do tempo presente no local em que se realiza a 
comemoração. Assim ocorreu nas comemorações do centenário da independência do Brasil em 1922. 
Epitácio Pessoa, presidente do Brasil entre 1919-1922, não mediu esforços para celebrar tanto a 
independência quanto os feitos de seu governo. Foi então organizada exposição internacional, a 
primeira após a Primeira Guerra Mundial, inaugurada pelo presidente, simbolizando, anseios de 
renovação e progresso. Houve a cunhagem de moedas comemorativas. A imagem de uma delas, 
reproduzida no enunciado da questão, apresenta numa face os perfis de D. Pedro I e do Presidente 
Epitácio Pessoa, e na outra, os símbolos superpostos da monarquia e da república brasileiras. Tais 
representações não só buscavam apresentar uma continuidade entre os regimes políticos brasileiros no 
que se referia à conquista e preservação da soberania nacional, como também indicavam igualmente a 
valorização das lideranças políticas de D. Pedro I e de Epitácio Pessoa. No caso do primeiro, seu 
protagonismo na realização da independência é exaltado, confirmando, assim, a versão de seu 
protagonismo no grito “independência ou morte”, estando como aliado do Partido Brasileiro no 
processo pacífico do rompimento com Portugal. Tal versão valorizadora do protagonismo de D. Pedro I, 
por outro lado, não apresentava a dimensão conflituosa da emancipação, aspecto importante para a 
conjuntura da década de 1920 na sociedade brasileira, marcada por um conjunto de movimentos 
políticos e sociais que desestabilizaram os governos vigentes. A década de 1920 foi caracterizada pela 
contestação aos valores vigentes. Entre esses movimentos e acontecimentos, destacaram-se: os 
protestos e greves do movimento operário fabril; a criação do Partido Comunista; as dissidências entre 
as oligarquias governantes; as revoltas de jovens oficiais do Exército (tenentes); a realização da Semana 
de Arte Moderna; as críticas de intelectuais às contradições da modernidade no Brasil. 
 
Resposta da questão 2: 
 [D] 
 
Somente a proposição [D] está correta. No final do século XIX, a Europa era caracterizada pelo 
Positivismo, culto ao progresso e o avanço científico. Esse contexto modernizante gerou uma 
necessidade da elite brasileira de fazer reformas urbanas na capital do país, a cidade do Rio de Janeiro, 
no início da República brasileira. Assim, cortiços foram demolidos de maneira truculenta pelos agentes 
públicos visando reestruturar a cidade em função do crescimento demográfico. 
 
Resposta da questão 3: 
 [C] 
 
O recente governo republicano brasileiro, naquela data (1922), buscava construir uma nova memória de 
identidade nacional através da supressão do passado imperial e da valorização de ícones e personagens 
republicanos. Por isso a referência à Inconfidência Mineira e à Revolução Pernambucana no Memorial 
da Independência. 
 
Resposta da questão 4: 
 [C] 
 
Tanto em 1917 quanto em 2017, os grevistas brasileiros demonstraram a importância da população se 
manifestar quando se sentir prejudicada ou oprimida. Tanto que as greves levaram a negociações entre 
empregados e empregadores. 
Além disso, em ambos os movimentos, houve repressão policial significativa a partir da resposta do 
Estado às greves. 
 
Resposta da questão 5: 
 Brasão 1: Império Russo / Monarquia Absolutista / Czarismo. 
 
Brasão 2: República Socialista / Comunismo / União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. 
 
Um dos movimentos ou episódios no Brasil: 
- fundação do PCB 
- Levante Comunista de 1935 
- criação de partidos comunistas 
- luta armada contra a Ditadura MilitarResposta da questão 6: 
 [B] 
 
A questão faz referência ao Rio de Janeiro, capital do Brasil no contexto da República Velha. Dentro de 
uma perspectiva Positivista, a jovem república brasileira tinha alguns desafios a serem vencidos, tais 
como, as péssimas condições de higiene do Rio de janeiro que culminavam em doenças como varíola, 
peste negra e febre amarela, entre outras. Desta forma, o presidente Rodrigues Alves, 1902-1904, o 
prefeito do Rio de Janeiro Pereira Passos e o médico sanitarista Oswaldo Cruz atuaram juntos para fazer 
uma reforma urbana na capital do Brasil, demolindo cortiços e introduzindo a vacina obrigatória. Para 
suprir a necessidade de mão de obra na lavoura cafeeira, era incentivada a imigração, basta lembrar que 
o lema do governo de Afonso Pena, 1909-1910, era “governar é povoar”. 
 
Resposta da questão 7: 
 [D] 
 
O presente e suas demandas estão sempre revisitando o passado, a memória, para enaltecer alguns 
personagens, valores ou feitos históricos. O passado é interpretado à luz do presente. As referidas 
estátuas buscam enaltecer valores importantes para a contemporaneidade. A estátua inaugurada em 
2008 de João Cândido, líder negro da revolta da Chibata em 1910, pode ser lembrada no sentido de 
mostrar a diversidade étnica no processo histórico brasileiro. Da mesma forma, Irineu Evangelista de 
Souza, conhecido como Barão de Mauá, foi um grande empresário durante o Segundo Reinado, 1840-
1889, que investiu em diversas regiões do Brasil e, em 1910, ganhou uma estátua como referência a 
modernização econômica. 
 
Resposta da questão 8: 
 [A] 
 
A questão remete à modernização do Rio de Janeiro no início do século XX. Inspiradas em novos 
modelos arquitetônicos e políticas de higienização, o presidente do Brasil Rodrigues Alves, o prefeito do 
Rio de Janeiro Pereira Passos, e o médico sanitarista Oswaldo Cruz atuam na modernização da cidade do 
Rio de Janeiro. A ideia era fazer da capital do Brasil uma Paris tropical, eliminar doenças, criar grandes 
avenidas e melhores espaços públicos. 
 
Resposta da questão 9: 
 [C] 
 
O Morro do Castelo era um acidente geográfico presente na cidade do Rio desde a sua fundação. Desde 
a vinda de D. João VI para o Brasil, a existência do Morro foi posta em xeque devido ao fato de que 
dificultava a circulação dos ventos e o livre escoamento de água para a cidade. Em 1921, o prefeito 
Carlos Sampaio promoveu uma reforma urbanística que derrubou o Morro para a construção da 
Exposição Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil. 
 
Resposta da questão 10: 
 Dentro de uma perspectiva Positivista que valorizava o progresso, muitas reformas urbanas foram 
realizadas na Europa bem como no Brasil. Na presidência de Rodrigues Alves, 1902-1906, a cidade do 
Rio de janeiro sofreu um processo de modernização para ser a “Paris Tropical”. Entre os objetivos da 
reforma do prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, podemos citar a construção de grandes avenidas, 
símbolos de modernidade, resolver problemas de insalubridade das áreas urbanas, sanar deficiências de 
 
infraestrutura tendo em vista o aumento da população, derrubar os cortiços e outros tipos de moradias 
populares existentes no Centro e remodelar ruas e prédios identificados com o cenário colonial do Rio 
de Janeiro. Entre os efeitos desta reforma urbana podemos citar: facilitação da mobilidade urbana, 
deflagração do processo de favelização, controle da população mais pobre, considerada perigosa, 
facilitação do escoamento das importações/exportações e o deslocamento das moradias populares para 
áreas periféricas ao centro da cidade.

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