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Portifolio 1 Bioquimica e farmacologia

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ITAJANY CORDEIRO COSTA – RA 8130536
Curso de Graduação em Educação Física
PORTFOLIO BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA
Tutor a Distância: Prof. Virgínia Campos Silvestrini
Centro Universitário Claretiano
          		
GOVERNADOR VALADARES
2021
		
		
Atividade referente à disciplina Bioquímica e Farmacologia, do curso de Educação Física Bacharelado, sob orientação da Professora: Virgínia Campos Silvestrini, para a obtenção da nota da atividade.
, para a obtenção da nota da atividade.
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR VALADARES
2021
1. INTRODUÇÃO 
Síndrome metabólica (SM) é um conjunto de doenças que, em suma, são resistentes à insulina, que é o hormônio responsável por fazer a retirada da glicose do sangue e leva-las para as células. A síndrome metabólica inclui hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal em torno da cintura e níveis de colesterol anormais. A síndrome aumenta o risco de uma pessoa ter ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
Gottlieb, Cruz, Bodanese (2008, p. 35) afirmam que
A SM é um distúrbio que consiste em alterações do metabolismo dos glicídios (hiperinsulinemia, resistência à insulina, intolerância à glicose, ou diabetes do tipo II) e lipídios (aumento de triglicerídios e HDL-colesterol diminuído), obesidade abdominal, hipertensão arterial e distúrbios da coagulação (aumento da adesão plaquetária e do inibidor do ativador do plasminogênio-PAI-1). Também é caracterizada por um estado pró-inflamatório, apresentando aumento dos níveis circulantes de citocinas, tais como proteína C reativa (PCR), fator de necrose tumoral (TNF-alfa) e interleucina 6 (IL-6).
Entende-se que esse assunto é muito importante pois a SM está ligada tanto a uma predisposição genética quanto a alimentação inadequada e sedentarismo.
 
0. OBJETIVO
Analisar e descrever a Síndrome Metabólica (SM) no organismo bem como os seus parâmetros e alterações, identificar os medicamentos indicados para o controle das doenças crônicas não transmissíveis que constituem a síndrome metabólica e dar ênfase ao tratamento dessa síndrome através da aquisição de hábitos saudáveis bem como a prática da atividade física e alimentação equilibrada. 
 
0. DESENVOLVIMENTO
 
A síndrome metabólica (SM) é uma disfunção complexa, representada por um grupo de anormalidades metabólicas pró-aterogênicas, geralmente associadas com obesidade abdominal e resistência à insulina, como disglicemia, redução de HDL-colesterol (HDL-c), aumento dos triglicérides, hipertensão e presença de estado pró-inflamatório. Esses fatores predispõem os pacientes a alto risco de desenvolvimento doença aterosclerótica com aumento significativo na morbimortalidade. Sendo ela não propriamente uma doença, mas sim um grupo de alterações que, quando presentes em conjunto, aumentam o risco a saúde. Dentre os muitos malefícios da SM o maior e mais perigoso é o aumento da probabilidade de adquirir doenças cardiovasculares. 
Os critérios mais atuais dizem que um paciente tem síndrome metabólica se ele tiver pelo menos 3 das 5 alterações listadas abaixo:
· Grande quantidade de gordura abdominal: em homens, cintura com mais de 102 cm e nas mulheres, maior que 88 cm;
· Baixo HDL ("bom colesterol"): em homens, menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl; 
· Triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue): 150mg/dl ou superior;
· Pressão sanguínea alta: 135/85 mmHg ou superior ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão;
· Glicose elevada: 110mg/dl ou superior.
O diagnóstico da síndrome metabólica é relevante porque a presença de cada uma dessas alterações potencializa os danos das outras. Por exemplo, ter pressão alta é um conhecido fator de risco para doenças cardiovasculares. Porém, quando um paciente tem pressão alta, obesidade e glicemia acima de 100 mg/dL, os malefícios das três alterações são potencializados e risco de doença cardiovascular eleva-se mais do que o esperado pela simples soma do risco individual de cada uma das 3 alterações.
As recomendações para o tratamento medicamentoso devem seguir os guidelines estabelecidos para cada fator de risco. O uso das estatinas no tratamento da dislipidemia aterogênica reduz o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com SM. Os fibratos também melhoram o perfil lipídico desses pacientes, com capacidade de reduzir a aterogênese. O mesmo é válido para o tratamento da hipertensão arterial e da hiperglicemia. (PENALVA 2008 citando GRUNDY 2004).
O uso de farmacológicos com prescrição médica são extremamente importantes para o tratamento da SM, porém, não são os únicos que devem ser utilizados, a mudança nos hábitos é fundamental, o paciente com SM deve adotar hábitos de vida saudável com uma boa alimentação e uma prática regular de atividade física.
O sedentarismo é um fator de risco para a obesidade tão importante quanto o consumo de dieta inadequada, e possui uma relação direta e positiva com o aumento da incidência da síndrome metabólica, independentemente de história familiar a respeito do conjunto de doenças. Vários estudos têm verificado os efeitos de intervenções na SM alguns estudos utilizaram, como estratégias de intervenção, medicamentos e dieta hipocalórica e balanceada e/ou exercício físico controlado, ou a combinação de dieta hipocalórica e balanceada e exercício físico controlado, geralmente, referida como mudança no estilo de vida
Segundo Colombo et al. (2013) os benefícios do exercício físico regular para saúde global são largamente conhecidos. Em homens, a melhora da capacidade física em um equivalente metabólico é associada à redução da mortalidade total em 13%. Além da dieta e da perda de peso, os exercícios físicos devem ser o pilar na administração da SM.
O autor reforça ainda que a inatividade física é uma característica altamente prevalente em indivíduos com sobrepeso e obesos. A atividade física regular pode reduzir a pressão sanguínea sistêmica, a necessidade de insulina, as gorduras corporais totais, aderência e agregação plaquetária, níveis serológicos de triglicérides e aumento dos níveis de HDL. 
 
0. CONCLUSÃO
 
A síndrome metabólica representa um conjunto de fatores de risco de origem metabólica envolvidos no desenvolvimento da doença cardiovascular aterosclerótica. Não se conhece os mecanismos pelo qual ela aparece. Envolve uma predisposição genética, influência de fatores ambientais e hormonais, hábitos não saudáveis, sedentarismo.
O tratamento medicamentoso deverá ser indicado sempre que não se consiga resultado satisfatório com as medidas de mudança do estilo de vida. A melhor maneira de prevenir a síndrome metabólica é manter hábitos saudáveis, o que inclui praticar atividades físicas de forma regular e ter uma alimentação equilibrada. A modificação no estilo de vida inadequado, o consumo de dieta equilibrada, associado à prática regular de atividade física, contribuem para o controle metabólico e a redução dos fatores de risco para a síndrome metabólica.
 
 
0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COLOMBO, Caroline Macoris et al. Efeitos de curto prazo de um programa de atividade física moderada em pacientes com síndrome metabólica. Einstein (São Paulo) [online]. 2013, vol.11, n.3, pp.324-330. ISSN 1679-4508.  https://doi.org/10.1590/S1679-45082013000300011. Acesso em Março de 2021
GOTTLIEB M. G. V, CRUZ I. B. M. D, BODANESE L. C. Origem da síndrome metabólica: aspectos genético-evolutivos e nutricionais Origin of the metabolic syndrome: genetic, evolutionary and nutritional aspects. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/download/2228/7852/0#:~:text=Por%20se%20tratar%20de%20um,%C3%A9%20o%20foco%20deste%20artigo.&text=vida%20sedent%C3%A1ria%2C%20aliada%20a%20alta,pode%20desencadear%20a%20S%C3%ADndrome%20Metab%C3%B3lica. Acesso em Março de 2021.
PENALVA, D. Q. F. Síndrome metabólica: diagnóstico e tratamento. Rev Med (São Paulo). 2008 out.-dez.;87(4):245-50. Disponível em: http://www.periodicos.usp.br/revistadc/article/view/59086/62072. Acessoem Março de 2021

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