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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARA ÍÍBABA Centro de Ciências Exatas e da Natureza Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de QuDepartamento de Qu íímicamica Disciplina: Disciplina: QuQuíímica Analmica Anal íítica IIItica III Ministrante: Ministrante: Prof. Dr. Prof. Dr. EdvanEdvan Cirino da SilvaCirino da Silva PerPerííodo:odo: 08.208.2 João Pessoa João Pessoa -- PBPB EE--mail:mail: edvan@quimica.ufpb.bredvan@quimica.ufpb.br ““ PotenciometriaPotenciometria ”” POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA São baseados em São baseados em medidas do potencial elmedidas do potencial eléétrico de trico de ccéélulas galvânicaslulas galvânicas. Com efeito, a . Com efeito, a pontenciometriapontenciometria éé uma uma ttéécnica que faz aplicacnica que faz aplicaçção direta da equaão direta da equaçção de NERNST.ão de NERNST. A anA anáálise lise potenciompotencioméétricatrica compreende:compreende: IntroduIntrodu ççãoão ♦♦♦♦♦♦♦♦ a a potenciometriapotenciometria direta;direta; ♦♦♦♦♦♦♦♦ a titulaa titula çção ão potenciompotenciom éétricatrica e necessita da seguinte instrumentae necessita da seguinte instrumentaçção:ão: ♦♦♦♦♦♦♦♦ um eletrodo indicador ou de trabalho;um eletrodo indicador ou de trabalho; ♦♦♦♦♦♦♦♦ um eletrodo de referênciaum eletrodo de referência ;; ♦♦♦♦♦♦♦♦ um potenciômetro para medir os potenciaisum potenciômetro para medir os potenciais São eletrodos cujo potencial se mantSão eletrodos cujo potencial se mantéém constante m constante durante as medidas de potencial.durante as medidas de potencial. Eletrodos de referênciaEletrodos de referência AlAléém disso, esses eletrodos devem ser:m disso, esses eletrodos devem ser: ♦♦ insensinsensííveis veis àà composicomposiçção da soluão da soluçção em estudo;ão em estudo; ♦♦ reversreversííveis e obedecer veis e obedecer àà equaequaçção de ão de NernstNernst.. ♦♦ retornar ao seu potencial original apretornar ao seu potencial original apóós ser submetido s ser submetido a pequenas correntesa pequenas correntes Eletrodo de Referência Padrão: o ENH descrito antes.Eletrodo de Referência Padrão: o ENH descrito antes. Contudo, em virtude das dificuldades prContudo, em virtude das dificuldades prááticas ticas encontradas ao se trabalhar com esse eletrodo, utilizamencontradas ao se trabalhar com esse eletrodo, utilizam--se osse os eletrodos de referência secundeletrodos de referência secundááriosrios descritos a seguir.descritos a seguir. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodo de Calomelano SaturadoEletrodo de Calomelano Saturado SemiSemi--reareaçção do eletrodoão do eletrodo:: HgHg22ClCl22 + 2e+ 2e- - ↔↔↔↔↔↔↔↔ 2Hg + 2Cl2Hg + 2Cl -- RepresentaRepresentaçção:ão: Hg | Hg | HgHg22ClCl22, , KClKCl (sat.) || (sat.) || PotencialPotencial--padrão:padrão: EE00 = 0,2676 V (a 25= 0,2676 V (a 2500C)C) EquaEquaçção do potencial:ão do potencial: 1aa , a a.a log 2 0592,0 2676,0E 22 22 ClHgHg ClHg 2 Cl 2 Hg ==−= − ]Cllog[0592,02676,0E −−= POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodo de PrataEletrodo de Prata --Cloreto de PrataCloreto de Prata A sua montagem A sua montagem éé similar similar àà do eletrodo de do eletrodo de calomelano saturado. Porcalomelano saturado. Poréém, o m, o AgAg e o e o AgClAgCl substituem o substituem o HgHg e o e o HgHg22ClCl22.. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA A semiA semi--reareaçção do eletrodo ão do eletrodo éé:: AgClAgCl + e+ e-- ↔↔↔↔↔↔↔↔ AgAg + + ClCl -- EE00 = 0,222 V= 0,222 V A representaA representaçção da meiaão da meia--cela constitucela constituíída do eletrodo de da do eletrodo de AgAg//AgClAgCl éé:: AgAg | | AgClAgCl , , KClKCl ((satsat .) ||.) || O potencial do eletrodo de calomelano saturado, a 25O potencial do eletrodo de calomelano saturado, a 2500C, C, éé de de 0,2444 V0,2444 V e o de prata/cloreto de prata saturado e o de prata/cloreto de prata saturado éé de de 0,199 V0,199 V .. Para calcular o potencial do eletrodo de prata usaPara calcular o potencial do eletrodo de prata usa--se:se: ]log[,, −−−−−−−−==== Cl059202220E Eletrodos Indicadores ou Eletrodos de TrabalhoEletrodos Indicadores ou Eletrodos de Trabalho São aqueles que respondem São aqueles que respondem rapidamente e de forma rapidamente e de forma reprodutreprodutíívelvel ààs varias variaçções na concentraões na concentraçção (ou atividade) do ão (ou atividade) do analito. analito. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA ♦♦ eletrodos meteletrodos metáálicos ou de licos ou de oxioxi--redureduççãoão –– resposta se baseia resposta se baseia em processos REDOX que ocorrem em sua superfem processos REDOX que ocorrem em sua superfíície;cie; OBS.: Embora alguns destes eletrodos não sejam de uso satisfatOBS.: Embora alguns destes eletrodos não sejam de uso satisfatóório na rio na potenciometriapotenciometria direta, são usados na tituladireta, são usados na titulaçção ão potenciompotencioméétricatrica.. ♦♦ eletrodos de membrana ou eletrodos seletivos eletrodos de membrana ou eletrodos seletivos –– resposta resposta baseiabaseia--se no potencial de junse no potencial de junçção formado em uma ão formado em uma membrana semipermemembrana semipermeáável e seletiva ao analito.vel e seletiva ao analito. Tipos de Eletrodos IndicadoresTipos de Eletrodos Indicadores Existem 4 tipos de eletrodos de Existem 4 tipos de eletrodos de oxioxi--redureduççãoão, quais , quais sejam: sejam: 11aa, 2, 2aa e 3e 3aa classes e os inertes. classes e os inertes. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA ♦ Eletrodos de 1 a classe ( tipo ) Esses eletrodos apresentam a semiEsses eletrodos apresentam a semi --reareaçção de reduão de redu çção:ão: MM+n+n + + nene -- ↔↔↔↔↔↔↔↔ MM Classes de Eletrodos MetClasses de Eletrodos Met áálicos licos ] E 0 + −= n[M 1 log n 0,0592 E pME 0 n 0,0592 E −= onde pM = onde pM = -- loglog [M] = [M] = loglog 1/[M]1/[M] ou sejaou seja Formam eletrodos de 1a classe:Formam eletrodos de 1a classe: Cu, Cu, ZnZn, Cd, , Cd, AgAg , , HgHg e Pb.e Pb. Formam eletrodos de 1a classe:Formam eletrodos de 1a classe: FeFe, W, , W, NiNi, Co e Cr., Co e Cr. e potencial dado por :e potencial dado por : POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA ♦ Eletrodos de 2 a classe Consistem de um metal revestido por uma substância Consistem de um metal revestido por uma substância pouco solpouco solúúvel do metal e em contato com uma soluvel do metal e em contato com uma soluçção ão contendo o ânion do sal.contendo o ânion do sal. ou sejaou seja O potencial do eletrodo O potencial do eletrodo éé dado por:dado por: ]Xlog[0592,0EE 0 −−= pX0592,0EE 0 += AgXAgX + e+ e-- ↔↔↔↔↔↔↔↔ AgAg + X+ X-- onde X= onde X= ClCl --, Br, Br --, ou I, ou I -- Como exemplo, destacamos os eletrodos cuja semiComo exemplo, destacamos os eletrodos cuja semi-- reareaçção ão éé descrita como:descrita como: POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA ♦ Eletrodos de 3 a classe Para exemplificar esse tipo de eletrodo considere o Para exemplificar esse tipo de eletrodo considere o Ag|AgAg|Ag22S, S, CuS, CuCuS, Cu2+2+. Esse eletrodo responde aos . Esse eletrodo responde aos ííons do segundo sal (Cuons do segundo sal (Cu2+2+)) + −= Ag a 1 log0592,0799,0E Ag2S 2Ag+ + S2-, KpsAg2S = a2Ag+.aS2-. CuS Cu2+ + S2-, KpsCuS = aACu+.aS2- } 2 1 +2CuCuS S2Ag Ag a x Kps Kps a =+ POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Logo, o o potencial do eletrodo em questãopotencial do eletrodo em questão éé dado dado pela expressão: pela expressão: )C(25 a 1 log 2 0592,0 Kps Kps log 2 0592,0 799,0E o 2CuCuS S2Ag + −+= ♦ Eletrodos inertes Esse eletrodos não participam da reaEsse eletrodos não participam da reaçção de ão de oxioxi--redureduççãoão e e exercem a funexercem a funçção de simples condutor.ão de simples condutor. Ex.: Um eletrodo de Pt mergulhado numa solução do seguinte sistema de oxidação-redução: FeFe+2+2 ↔↔↔↔↔↔↔↔ FeFe+3+3 + e+ e-- ][ ][ log , ++++ ++++ −−−−==== 2 3 0 Fe Fe 1 05920 EE OBS.:OBS.: o eletrodo de platina o eletrodo de platina funcionacomofunciona como eletrodo indicadoreletrodo indicador quando quando FeFe(II) estiver sendo titulado (II) estiver sendo titulado por um agente oxidante.por um agente oxidante. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodos Indicadores de Membrana Seletiva ou Eletr odos Seletivos Sua resposta baseia-se no potencial de junção que se desenvolve através da membrana que separa a solução do analito de uma solução de referência, conforme ilustrado abaixo. Ex.: Ex.: Eletrodo Eletrodo senssensíível a Hvel a H++. . POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodo de Vidro Sensível a Íons H + Sua resposta está baseada no potencial produzido quando se interpõe uma fina membrana de um vidro especial (SiO2 65% em mols, Li2O 28% em mols, Cs2O 3% em mols e La2O3 4% em mols) entre soluções de pH diferentes. Tipos de Eletrodos de Vidro: ♦ eletrodo de vidro simples ou não-combinado ♦ eletrodo de vidro combinado. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodo de vidro não-combinado POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Célula com eletrodo de vidro não-combinado POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodo de vidro combinado POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Cela Eletroquímica Contendo Eletrodo de Vidro A cela eletroquí mica usada para medida do pH pode ser representada como: Eletrodo de vidro Ag ||||AgCl(sat),a Cl- |||||||| aH+(amostra) |||| membrana |||| aH+(sol. interna),a Cl-, AgCl(sat) |||| Ag Eletrodo Ref. externa Eletrodo Ref. interna Ef1 Ef2 Potenciais de fronteira Potenciais desenvolvidos durante uma medida de pH - Potenciais dos eletrodos de referência ( Eref.ext. e Eref.int. ); - Potencial de junção líquida ( Ej); - Potencial de fronteira ( Ef). POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Hidratação da Membrana do Eletrodo de Vidro A membrana do eletrodo de vidro deve estar sempre hidratada para que ele funcione adequadamente como um eletrodo sensível a íons H+. A hidratação envolve o processo de troca iônica descrito pelo equilíbrio: H+ + Na+vidro - ↔↔↔↔ Na+ + H+Vidro - Esse equilíbrio encontra-se normalmente deslocado para a direita, a menos que o meio seja fortemente alcalino e a concentração de íons Na+ elevada. OBS.: Se ocorrer desidratação da membrana, ela pode ser rehidratada mergulhando-a em uma solução de HCl 1,0 mol L-1 durante 24 horas. Depois, a membrana deve ser lavada e mantida em água destilada. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Condutividade Elétrica Através da Membrana de Vidro A membrana necessita também conduzir eletricidade, a qual é realizada de acordo com os mecanismos descritos abaixo. ♦ Interface vidro-solução Por meio da migração de íons H+ entre a solução e a superfície da membrana de vidro hidratada. ♦♦♦♦ Membrana de vidro Por meio da movimentação de íons Na + (transportadores de carga) no interior da membrana seca. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Condutividade Elétrica Através da Membrana de Vidro ♦Interface vidro-solução (1) ⇒⇒⇒⇒ interface vidro-solução externa (amostra) (2) ⇒⇒⇒⇒ interface vidro-solução interna A superfície em que ocorrer uma maior dissociação de H + torna-se negativa enquanto a outra positiva. Assim, origina-se um “ potencial limite ou de fronteira ” através da superfície descrito a seguir. H+ + Vidro - ↔↔↔↔ H+vidro - AMOSTRA VIDRO1 VIDRO1 H+vidro - ↔↔↔↔ H+ + Vidro - VIDRO2 Solução interna VIDR O2 POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Potencial de Fronteira em um Eletrodo de Vidro Pode ser demonstrado a partir de considerações termodinâmicas que Ef 1 e Ef 2 são expressos por: 1 ' 1 11f a a log n 0592,0kE −= 2 ' 2 22f a a log n 0592,0kE −= • k1 e k2 = constantes; • a1 e a2 = atividades do íon H+ na amostra e na solução interna, respectivamente; •• aa11’’ e ae a22’’ = = são as atividades do íon H+ na superfície externa e interna da membrana de vidro, respectivamente. O potencial de fronteira ∆Ef ou simplesmente Ef é dado por: Ef = Ef1 – Ef2 POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Admitindo que k1 = k2 e a1’ = a2’, o que ocorre se as superfícies externa e interna da membrana de vidro possuem mesmo número de sítios carregados negativamente, então o potencial de fronteira global, Ef, é dado por:: Como em um eletrodo de vidro a atividade do íon H+ na solução interna é mantida constante, tem-se que: ou seja, E E E n a af f f= − =1 2 1 2 00592, log 121f alog0592,0Lalog0592,0alog0592,0E ++++====−−−−==== 1f pH0592,0LE −−−−==== onde K = - 0,0592 log a2 POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Potencial Assimétrico em um Eletrodo de Vidro A equação abaixo mostra que se o pHamostra = pHsol. Interna, ou seja, a1 = a2. Neste caso, o Ef deveria ser zero: Entretanto, um potencial diferente de zero, denominado de potencial assimétrico, é normalmente produzido. Esse problema origina-se da: - não-uniformidade nas características físicas e químicas entre as duas interface: amostra-vidro e vidro-solução interna (manufatura); - ataque mecânico e químico da superfície externa durante o uso, produzindo um potencial assimétrico variável; Por isso, o eletrodo de vidro deve ser sempre calibrado para cada análise, usando soluções-tampão de pH conhecido. E E E n a af f f= − =1 2 1 2 00592, log POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Potencial de Um Eletrodo de Vidro Sensível a Íons H + O potencial medido de um eletrodo de vidro não combinado é, portanto, dado por: Evidro = Eref.int. + Eassim + Ef OBS.: Um potencial na cela eletroquímica de um eletrodo de vidro é produzido quando há diferença de pH entre a amostra e a solução interna. Esse potencial é utilizado na determinação potenciométrica do pH da amostra. Como E f = L - 0,0592 pH, então: EEvidrovidro = K = K –– 0,0592 pH0,0592 pH onde onde K = L + K = L + E ref.int. + Eassim POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Convenção de Sinal e Equações da Potenciometria De acordo com a IUPAC: Assim, o potencial da cela galvânica é dado por: • Eletrodo indicador ⇒ catodo • Eletrodo de referência ⇒ anodo Ecela = Eind - Eref + Ej SpXKE pX n 0,0592KE (cation) cela(cation)cela −=⇒−= SpX+KE pX n 0,0592+KE (anion) cela(anion)cela =⇒= Para um cátion X n+ e para uma ânion X n-, tem-se: POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA onde: ♦♦♦♦ pX = - log a x ♦♦♦♦ KK éé uma constante que engloba o potencial:uma constante que engloba o potencial: •• do do eletrodoeletrodo indicadorindicador (K(K’’’’ )) •• do do eletrodoeletrodo de referência externade referência externa •• de junde jun çção e de assimetriaão e de assimetria ♦♦♦♦ S = RT/S = RT/nFnF cujo valor, a 25cujo valor, a 25 00C C éé -- 0,0592 V = 59,2 0,0592 V = 59,2 mVmV para um cpara um c áátion ou ânion tion ou ânion monovalente monovalente -- 29,6 29,6 mVmV para um cpara um c áátion ou ânion tion ou ânion divalentedivalente e e assim por diante. assim por diante. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Exemplo de Eletrodo Seletivo a Ânion Um exemplo típico é o eletrodo seletivo a í ons fluoreto . Ele usa como membrana um monocristal de fluoreto de lantâneo, LaF 3, dopado com fluoreto de európio, EuF 2, para aumentar a condutividade da membrana. A figura a seguir mostra um desenho esquemá tico deste eletrodo. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodos de Membrana Seletiva Mono-Cristalina Pode ser demonstrado que: Eind = K - 0,0592 log[a F-(aq)]ext = K + 0,0592 pF- Esse eletrodo é seletivo ao íon fluoreto, porém o íon OH - interfere quando o pH > 8 . POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Erro Alcalino nas Medidas de pH com um Eletrodo de Vidro Esse erro surge devido ao fato de alguns eletrodos de vidro responderem ao íon hidrogênio e a íons monovalentes como os metais alcalinos. Para explicar o erro alcalino, considere o equilíbrio: H+vidro- + B + ↔↔↔↔ H+ + B+Vidro VIDRO AMOSTRA AMOSTRA VIDRO onde B+ representa um cátion monovalente, tal como o íon sódio. OBS.: Observa-se que este erro é sempre negativo, ou seja, o pH medido é menor do que o pH esperado. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIAErro Ácido nas Medidas de pH com um Eletrodo de Vid ro Os eletrodos de vidro acusam valores de pH mais altos do que os verdadeiros em amostras com pH muito baixo, normalmente menor do que 1 ou negativos (soluções de ácidos fortes entre 0,1 e 10 mols / L). A magnitude do erro positivo na medida do pH, denominado de erro ácido, depende de uma variedade de fatores, não é muito reprodutível e sua causa não é bem entendida. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Resumo dos Erros mais comuns nas Medidas de pH com Resumo dos Erros mais comuns nas Medidas de pH com Eletrodos de VidroEletrodos de Vidro Erro Alcalino - não devem ser realizadas medidas para soluções com pH > 11-12 Erro Ácido - não devem ser realizadas medidas para soluções com pH < 0,5 Erros pela Desidratação da Membrana - produz medidas instáveis de pH. Erros no pH dos Tampões - causados pela: • preparação inadequada das soluções-tampão • deterioração devido à ação de bactérias nas espécies orgânicas dos tampões. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Eletrodos de Vidro SensEletrodos de Vidro Sens ííveis a Cveis a C áátions Monovalentes tions Monovalentes São conhecidos eletrodos de vidro sensíveis a: ♦ Na+, K+, NH4+, Rb+, Cs+, Li+ e Ag+, Contudo, encontram-se disponíveis comercialmente eletrodos de vidro que respondem à concentração total de cátions monovalentes: Na+, Li+ e a NH4+. A cela eletroquímica é semelhante à usada na determinação de pH e o seu potencial é dado por uma equação similar, Evidro = K´ - 0,0592 pB onde, B é a concentração do cátion monovalente. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Os instrumentos usados na potenciometria são conhecidos como potenciômetros . Contudo, podem também serem chamados de: InstrumentaInstrumenta çção para Medidas ão para Medidas PotenciomPotenciom éétricastricas ♦♦♦♦ pH-metro ⇒⇒⇒⇒ se calibrado de fábrica para medidas de pH; ♦♦♦♦ Medidor de pX ⇒⇒⇒⇒ quando calibrado para medidas de pX (X = pCl-, pS=, etc). Resistências ElResistências El éétricas das Membranas de Vidrotricas das Membranas de Vidro Apesar de muito finas (30-100µm), as membranas de vidro possuem resistências elétricas muito altas 50 a 500 MΩ a temperatura ambiente. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Para realizar a calibração dos potenciômetros, utiliza-se quase universalmente a cela de WESTON (figura abaixo) em virtude de sua excelente reprodutibilidade. CalibraCalibra çção dos Potenciômetros Usando a Cela Padrão ão dos Potenciômetros Usando a Cela Padrão de de WestonWeston POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Essa célula galvânica pode ser representada por: Cd(Hg)CdSO4.8/3H2O(sat), Hg2SO4 Hg As reações eletródicas e a reação global é dada por: Cd(Hg) Cd2+ + Hg + 2e- Hg2SO 4 + 2e- 2Hg + SO42- Reação Total: Cd(Hg) + Hg2SO4 Cd2+ + 3Hg + SO42- O potencial dela, em volts, para temperaturas t variando entre 0o e 40oC, é dada por: E(t) = 1,017300 – 0,0000406(t – 20) – 0,00000095(t – 20 )2 POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Métodos de Análise Qualitativa e Quantitativa Embora a potenciometria seja mais útil para análise quantitativa, a reposta de um eletrodo seletivo pode indicar ou não presença de uma dada espécie na amostra. Métodos de Análise Quantitativa ♦♦♦♦ potenciometria direta ou calibração a dois pontos; ♦♦♦♦ curva analítica (potencial x pX); ♦♦♦♦ titulação potenciométrica; POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Método da Potenciometria Direta A implementação desse método é simples e rápida quando o instrumento vem calibrado de fábrica para a medida de pX , ou seja: 10 – Mergulha-se o eletrodo de referência e o indicador na espécie X em uma das soluções-padrão. Ajusta-se a leitura de pX do aparelho ao do padrão ; 20 – Depois, repete-se o procedimento para a segunda solução-padrão até que seja lido o mesmo valor esperado para os dois padrões. 30 – Por fim, mede-se o pX a da amostra e calcula-se o valor de [X a] pela expressão [X] = 10 −−−−pXa POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA PrecauPrecau ççõesões nana AplicaAplica ççãoão do do MMéétodotodo dada PotenciometriaPotenciometria DiretaDireta ♦ Assegurar que as soluções estejam nas mesmas temperatura e força iônica ( usar tampão de força iônica se necessário ); ♦ A amostra pode ser medida em outra temperatura desde que o aparelho disponibilize de um compensador de temperatura ; ♦ É fundamental que a leitura da(s) amostra(s) se enquadrem na faixa dos padrões. OBS.: OBS.: A A determinadeterminaççãoão de pH de pH éé a principal a principal aplicaaplicaççãoão dada potenciometriapotenciometria.. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA MMéétodotodo dada CurvaCurva AnalAnal ííticatica OBS.: A OBS.: A concentraconcentraççãoão dada amostraamostra tambtambéémm podepode ser ser calculadacalculada usandousando a a expressãoexpressão [Xa] = 10−−−−pXa POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA DeterminaDetermina çção da Concentraão da Concentra çção a Partir de Medidas ão a Partir de Medidas PotenciomPotenciom éétricastricas A suposiA suposi çção de que atividade e concentraão de que atividade e concentra çção são ão são idênticas pode levar a erros sidênticas pode levar a erros s éérios como mostram as curvas rios como mostram as curvas da figura abaixo.da figura abaixo. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Atividade versus ConcentraAtividade versus Concentra ççãoão A relaA rela çção entre atividade ão entre atividade aaxx e concentrae concentra çção Cão Cxx éé dada por:dada por: aaxx= = ƒƒƒƒƒƒƒƒxx . C. Cxx onde, onde, ƒƒƒƒƒƒƒƒxx éé o coeficiente de atividade para um dado o coeficiente de atividade para um dado ííon.on. O coeficiente de atividade pode ser calculado pela O coeficiente de atividade pode ser calculado pela Lei de Lei de DebyeDebye --HHüükelkel ampliada, ou seja:ampliada, ou seja: IB1 IAZ x 2 x x αααα++++ ====ƒƒƒƒ−−−− . log POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA -- ZZxx e e ααααααααxx são a carga e o diâmetro efetivo do são a carga e o diâmetro efetivo do ííon on solvatadosolvatado -- A =0,511 e B 0,329 para A =0,511 e B 0,329 para áágua a 25gua a 25 ooC;C; -- I I éé a fora for çça iônica da solua iônica da solu çção que ão que éé dada por:dada por: I c Zx x= ∑ 1 2 2. Tampão ou Tampão ou AjustadorAjustador de Forde For çça Iônicaa Iônica ÉÉ um eletrum eletr óólito inerte que se adiciona em excesso lito inerte que se adiciona em excesso ààs solus solu çções padrão e ões padrão e àà amostra de modo a manter a amostra de modo a manter a forfor çça iônica total constante.a iônica total constante. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Como o Como o ajustadorajustador éé adicionado em excesso:adicionado em excesso: I (I (ajustadorajustador ) >> I (amostra ou solu) >> I (amostra ou solu çção padrão)ão padrão) Então:Então: I(mistura) = I(I(mistura) = I( ajustadorajustador ) + I(amostra ou solu) + I(amostra ou solu çção padrão) ão padrão) ≈≈≈≈≈≈≈≈ ≈≈≈≈≈≈≈≈ I(I(ajustadorajustador )) Tampão ou Tampão ou AjustadorAjustador de Forde For çça Iônicaa Iônica As equaAs equa çções da ões da potenciometriapotenciometria podem ser escritas podem ser escritas como:como: EcelaEcela = K = K ±±±±±±±± SlogSlog ((axax) ) ⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒⇒ EcelaEcela = K = K ±±±±±±±± SlogSlog ((ƒƒƒƒƒƒƒƒx.cx) x.cx) POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Se um Se um ajustadorajustador de forde for çça iônica a iônica éé usado, temusado, tem --se se que que ƒƒƒƒƒƒƒƒxx éé constante. Assim, constante. Assim, EEcelacela = K = K ±±±±±±±± S S loglog ƒƒƒƒƒƒƒƒxx + S + S loglog CCxx e o potencial da cela e o potencial da cela éé diretamente proporcional ao diretamente proporcional ao logaritmo da concentralogaritmo da concentra çção, ou seja, ão, ou seja, EEcelacela = K` = K` ±±±±±±±± S S loglog CCxx EcelaEcela = K` = K` ±±±±±±±± S S pxpx onde Konde K ’é’é uma nova constante dada por: uma nova constante dada por: KK’’ = K = K ±±±±±±±± S S loglog ƒƒƒƒƒƒƒƒxx POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Coeficientes ou RelaCoeficientes ou Rela çções de Seletividadeões de Seletividade Em termos ideais: Em termos ideais: E = K E = K ±±±±±±±± SS loglog aaxx Contudo, alguns eletrodos estão sujeitos a Contudo, alguns eletrodos estão sujeitos a interferências de outros interferências de outros ííons presentes na soluons presentes na solu çção. ão. Assim, o potencial da cela Assim, o potencial da cela éé neste caso dado pela neste caso dado pela equaequa çção de ão de NicolskiNicolski mostrada abaixo: mostrada abaixo: E k 2,303 RT nF log a w ai ij . j i z / z j= ± + ∑ Onde: Onde: -- aaxx éé a atividade do a atividade do ííon em anon em an áálise com carga lise com carga zzii -- aajj éé a atividade do a atividade do jj --éésimosimo ííon interferente com carga on interferente com carga zzjj -- ww ijij éé a relaa rela çção ou o coeficiente de seletividade ão ou o coeficiente de seletividade POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Para um eletrodo de Ca2+ interferido por Mg2+ e H+ Para um eletrodo de Ca2+ interferido por Mg2+ e H+ a equaa equa çção de NICOLSKI pode ser escrita como:ão de NICOLSKI pode ser escrita como: Obs.: Obs.: a)a) A validade dessa equaA validade dessa equa çção de ão de NicolskiNicolski para mais de um para mais de um interferente interferente éé questionquestion áável;vel; b)b) O valores de O valores de ww ijij variam com a variavariam com a varia çção relativa das ão relativa das concentraconcentra çções dos ões dos ííons interferidos e interferentes;ons interferidos e interferentes; c)c) Na prNa pr áática os valores de tica os valores de ww ijij são usados em termos são usados em termos qualitativos para prever se uma interferência qualitativos para prever se uma interferência éé significativa ou não.significativa ou não. [ ]E k S w w aCa Ca= ± + + +2 2log . ., , a aCa+2 +2 Mg+2 Mg+2 H+ H+ POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Efeito da Temperatura nas Medidas de PotenciaisEfeito da Temperatura nas Medidas de Potenciais A temperatura afeta diretamente as medidas dos A temperatura afeta diretamente as medidas dos potenciais, conforme mostra a equapotenciais, conforme mostra a equa çção abaixo:ão abaixo: nF RT3032 sonde pXsKE a nF RT3032 KE cela xcela , log , ==== ±±±±==== ±±±±==== bem como:bem como: -- os potenciais padrão de eletrodo, de junos potenciais padrão de eletrodo, de jun çção lão l ííquida, de quida, de assimetria, do eletrodo de referência ;assimetria, do eletrodo de referência ; -- os coeficientes de atividadeos coeficientes de atividade Logo, afeta o valor de K.Logo, afeta o valor de K. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Assim, Assim, éé importante que durante as medidas as importante que durante as medidas as amostras e as soluamostras e as solu çções estejam na mesma temperaturaões estejam na mesma temperatura . . A tabela a seguir mostra os valores de K a A tabela a seguir mostra os valores de K a diferentes temperaturas para uma cela de pH.diferentes temperaturas para uma cela de pH. 0,13370,11490,10790,10530,100 1 0,0949K (V) 90403020100T (OC) TABELA POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Compensador de TemperaturaCompensador de Temperatura Alguns instrumentos são equipados com Alguns instrumentos são equipados com dispositivos compensadores de temperatura que permi te dispositivos compensadores de temperatura que permi te fazer leituras na fazer leituras na faixa de 0faixa de 0 ooC a 100C a 100ooCC. . A funA fun çção principal deste dispositivo ão principal deste dispositivo éé ajustar a ajustar a escala de medidas para diferentes temperaturas, qua ndo o escala de medidas para diferentes temperaturas, qua ndo o instrumento alinstrumento al éém de apresentar a escala em m de apresentar a escala em milivoltsmilivolts , , apresenta tambapresenta tamb éém um escala em m um escala em pxpx (pH, (pH, ppííonon ).). POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Efeito da Precisão da Medida Efeito da Precisão da Medida PotenciomPotenciom éétricatrica na na DeterminaDetermina çção de Atividade ão de Atividade ∆∆∆∆E E K 0,0592 n log ax(cation ou anion) cela==== −−−− ==== ±±±± A incerteza da determinaA incerteza da determina çção de ão de aaxx decorrente da decorrente da incerteza da medida do potencial (incerteza da medida do potencial ( ∆∆∆∆∆∆∆∆E) pode ser avaliada E) pode ser avaliada partindopartindo --se da equase da equa çção:ão: 0,0592 a log x E∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====±±±± n ou seja,ou seja, POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA DiferenciandoDiferenciando a a equaequa ççãoão anterior, anterior, obtobt éémm--se:se: Substituindo d(Substituindo d( ∆∆∆∆∆∆∆∆E) e E) e dadaxx pelos incrementos finitos e pelos incrementos finitos e multiplicando ambos os lados da equamultiplicando ambos os lados da equa çção por 100 ão por 100 encontramos que:encontramos que: E)nd(9,38da a 1 0,0592 E)nd( da.0,4343 a 1 x x x x ∆∆∆∆====⋅⋅⋅⋅±±±± ∆∆∆∆====⋅⋅⋅⋅±±±± Volt) (em E)(n33,89x10100x xa xa rpE ∆∆∆∆∆∆∆∆==== ∆∆∆∆±±±±==== Ex.: Ex.: PotenciomPotencioméétrostros atuaisatuais:: a)a) ∆∆E = E = ±± 0,1mV 0,1mV ⇒⇒ ErpErp = = ±± 0,4% (0,4% (parapara ííonsons monovalentesmonovalentes, n =1), n =1) b)b) ∆∆E = E = ±± 0,001mV 0,001mV ⇒⇒ ErpErp = = ±± 0,004% (0,004% (ííonsons monovalentesmonovalentes, n =1), n =1) POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Efeito da Queda Ôhmica na Medida do potencial de um a Efeito da Queda Ôhmica na Medida do potencial de um a Cela EletroquCela Eletroqu íímicamica Queda ôhmica Queda ôhmica -- potencial necesspotencial necess áário para vencer a rio para vencer a resistência de um meio eletroquresistência de um meio eletroqu íímico mico àà passagem da passagem da corrente elcorrente el éétrica.trica. O efeito da queda ôhmica O efeito da queda ôhmica éé:: ♦♦ diminuir o potencial medido de uma cela galvânicadiminuir o potencial medido de uma cela galvânica ♦♦ ou aumentar o potencial necessou aumentar o potencial necess áário para operar uma rio para operar uma ccéélula eletrollula eletrol íítica.tica. O efeito no primeiro caso pode ser ilustrado no O efeito no primeiro caso pode ser ilustrado no exemplo discutido a seguir.exemplo discutido a seguir. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Efeito da Queda Ôhmica na Medida do potencial de um a Efeito da Queda Ôhmica na Medida do potencial de um a Cela EletroquCela Eletroqu íímicamica EXEMPLO: o potencial de uma cela galvânica, EXEMPLO: o potencial de uma cela galvânica, eletrodo de vidro/eletrodo de calomelanoeletrodo de vidro/eletrodo de calomelano , medido em uma , medido em uma solusolu çção tampão ão tampão éé teoricamente de teoricamente de 0,800 V0,800 V. . Considerando que a impedância interna da cela Considerando que a impedância interna da cela éé de de 20 20 MegaOhmMegaOhm , qual seria o erro relativo na medida do , qual seria o erro relativo na medida do potencial, se ele fosse medido usando um potenciôme tro potencial, se ele fosse medido usando um potenciôme tro cuja impedância interna cuja impedância interna éé de de 100 100 MegaOhmMegaOhm .. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Efeito da Queda Ôhmica na Medida do potencial de um a Efeito da Queda Ôhmica na Medida do potencial de um a Cela EletroquCela Eletroqu íímicamica O circuito eletrônico da medida pode ilustrado pela O circuito eletrônico da medida pode ilustrado pela figura abaixo figura abaixo POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Pela lei de Ohm, podemos escrever que:Pela lei de Ohm, podemos escrever que: Es = iREs = iR cc + i + i RRpp A corrente do circuito A corrente do circuito éé para o exemplo dada por:para o exemplo dada por: A9-x1067,6 610 x 100) + (20 V 0,800 = i = Ω A queda de potencial no potenciômetro, que A queda de potencial no potenciômetro, que éé o o prpr óóprio potencial medido para a cela, prio potencial medido para a cela, éé: : EEPP = i = i RRpp = 6,67 x 10= 6,67 x 10 --99 x 100 x 10x 100 x 10 66 = 0,667V= 0,667V e o erro relativo da medida e o erro relativo da medida éé:: POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA ÉÉ ffáácil mostrar que o erro pode ser reduzido a:cil mostrar que o erro pode ser reduzido a: menos de 0,1%menos de 0,1% se a impedância interna do potenciômetro se a impedância internado potenciômetro for mil vezes maiorfor mil vezes maior , ou seja, 100GigaOhm (, ou seja, 100GigaOhm ( i = 7,998x10i = 7,998x10 --1212, , EEpp = 0,7998 e Erro = 0.02%= 0,7998 e Erro = 0.02% ).). Erro Relativo = 0,667 - 0,800 0,800 x 100 = -17% POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA MMéétodotodo dada TitulaTitula ççãoão PotenciomPotenciom éétricatrica POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA ProcedimentosProcedimentos parapara localizalocaliza ççãoão do do pontoponto final final Utilizam-se geralmente técnicas gráficas para determinar o ponto final da titulação (P.F.), ou seja: a) Curva de potencial versus volume do titulante; b) Curva da primeira derivada versus volume do titulante; c) Curva da segunda derivada versus volume do titulante; d) Técnica da Curva de Gran. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Curva de Potencial Versus Volume do Curva de Potencial Versus Volume do TitulanteTitulante POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA MMéétodo da Curva da Primeira Derivada Versus Volume do todo da Curva da Primeira Derivada Versus Volume do TitulanteTitulante Nesse método, constrói-se a curva de ∆∆∆∆E/∆∆∆∆V versus Vmédio do titulante, onde: iV)1i(V iE)1i(E −+ −+= ∆ ∆ V E 2 VV i)1i( += +mVe Como resultado, obtém-se a curva mostrada a seguir. POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA MMéétodo da Curva da Segunda Derivada Versus Volume do todo da Curva da Segunda Derivada Versus Volume do TitulanteTitulante Consiste em construir a curva de ∆∆∆∆(∆∆∆∆E/∆∆∆∆V)/∆∆∆∆Vm=∆∆∆∆2E/∆∆∆∆V2 versus MV médio mediante o uso das expressões: ( ) ( ) m 2 im1im i1i m V E VV V E V E V V E ∆ ∆= − ∆ ∆− ∆ ∆ = ∆ ∆ ∆∆ + + ( ) ( ) 2 VV im1im m + = +MV O resultado é mostrado na figura a seguir: POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA MMéétodo da Curva de todo da Curva de GranGran Seja a titulação de um analito A com o titulante T usando um eletrodo indicador de A. O potencial da cela é medido após cada adição de T: + − + ±= TA TT TA AA VV .VC VV .VC KEcela log.s + − + = ±± TA TT T A VV .VC VV .VC 1010 S K S celaE T A Dividindo por “s” e aplicando o “antilog ” chega-se a: POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Se VA >> VT, então, VA+VT ≅≅≅≅ VA. Logo, a equação acima torna-se: Um gráfico de −= ±± A TT V .VC 1010 S K S celaE AC produz uma curva similar à mostrada a seguir: TVversus )S/ cela E(± 10 POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Curva de Curva de linearizalineariza ççãoão de de GranGran POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Extrapolando a linha reta para o eixo das abscissas encontra-se volume final de titulação, ou seja, VT = Vf . e que 010 = )S/ cela E(± A fT A A fT A V V.C C 0 V V.C C =→=− Se o volume adicionado de T é de mesma grandeza que o volume de A, encontramos que: POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Um gráfico de gera uma curva similar à anterior, cuja extrapolação para o eixo das abscissas fornece: ( ) ( )TTTA .VC10.10 VV S K S celaE −=+ ±± AA V.C ( ) T ± Vversus+ S celaE .10 VV TA POTENCIOMETRIAPOTENCIOMETRIA Como: ( ) 0=+ ± S celaE .10 VV TA ( ) 0V.C AA =− TT .VC A fT A V V.C C = Logo:
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