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ANAMNESE OBSTÉTRICA A história clínica da paciente inclui: • Informações demográficas e pessoais. • Antecedentes clínicos pessoais e familiares. •Antecedentes ginecológicos e menstruais. •Antecedentes obstétricos. • História obstétrica atual. • Informações e riscos psicossociais. Informações demográficas e pessoais: Nesta fase, obtêm-se as seguintes informações: ● Nome ● idade materna - ideal de 20 a 29 ministério abaixo de 15 ● etnia ● estado civil ● profissão ● religião ● nacionalidade ● naturalidade e procedência. A adolescência é definida pela OMS como a fase da vida compreendida entre 10 e 19 anos. As gestantes ado- lescentes têm maior incidência de anemias, doença hiper- tensiva específica da gestação, prematuridade, baixo peso ao nascer e desproporção cefalopélvica. A idade materna acima dos 35 anos está associada à maior incidência de malformações fetais e aneuploidias. Antecedentes clínicos pessoais e familiares Doenças familiares e pessoais, como hipertensão, endocrinopatias, anemias, cardiopatias, pneumopatias, colagenoses, doenças gastrointestinais, oncológicas, psiquiátricas. gemelaridades, diabetes Habitos de vida (vicios e alimentação), cirurgias e internações, atopias, vacinações, hemotransfusões, Antecedentes ginecológicos e menstruais A história ginecológica e menstrual inclui ● Menarca, ● Características dos últimos ciclos menstruais, como periodicidade e duração, ● tratamentos ginecológicos clínicos e cirúrgicos, ● Métodos de anticoncepção e data do último exame colpocitológico. História obstétrica atual e pregressa A história obstétrica atual inclui ● idade gestacional, ● data provável do parto ● intercorrências na gestação. ● peso prévio e altura ● habitos alimentares ● medicamentos ● internações ● aceitação ou nao da gravidez ● A pregressa: ● número de gestações, a via de parto (abdominal ou vaginal), a idade gestacional no parto, o peso do recém-nascido, idade na 1ª gest., RN c/ icterícia, transfusões, hipoglicemia, intervalo entre gestações, intercorrencias ou complicações, história de aleitamento anteriores, depressao pos parto, O cálculo da data provável do parto é feito com base no conhe- cimento da data da última menstruação (DUM). Adicionam-se 7 dias ao primeiro dia da última menstruação e subtraem-se 3 meses do mês, segundo a regra de Näegele. Por exemplo, se a data da última menstruação foi 16 de julho, a data provável do parto será 23 de abril; a data da última menstruação de 5 de novembro dá uma data pro- vável do parto em 12 de agosto do ano seguinte. Idade gestacional Medida da altura uterina • até 6 sem.: sem alteração do volume • 12ª sem.: palpável na sínfise púbica • 16ª sem: entre SP e CU • 20-22ª sem.: a nível da CU Cálculo pela DUM – Conta-se o número de dias transcorridos após a DUM e divide-se o total por 7 DPP: Ausculta dos batimentos cardíacos – Sonar doppler: a partir da 10ª - 12ª semana – Estetoscópio de Pinard: a partir da 17ª - 20ª semana presença, ritmo e frequência Normal: 110-160 Alteração: febre, uso de medicamentos, Sofrimento fetal Medida da Altura Uterina Objetivos: Identificar o crescimento normal do feto, Detectar desvios do crescimento fetal, Diagnosticar causas do desvio, Orientar e tomar condutas adequadas para cada caso a partir da vigesima semana faz , ve os cm pede pra abaixar as calças a pcte., pra ver a borda sperior da sinfise, bota a fita na sinfise e coloca até o fundo do útero que já palpei Manobras de Leopold Após 30 semanas a partir de 28 de gestação, o palpar uterino permite reconhecer o concepto nele contido e identificar sua: – Situação: longitudinal, transversa ou oblíqua; – Posição: dorso à esquerda, à direita, anterior ou posterior; – Apresentação: cefálica, pélvica ou córmica; Um método de se determinar a posição de um feto dentro do útero de uma mulher a posição e apresentação do feto (região fetal que ocupa a area do estreito superior e nela se vai insinuar), que, em conjunto com a avaliação correta da forma da pelve materna, podem indicar se o parto será complicado ou se uma cesareana será necessária. As manobras de Leopold são difíceis de serem realizadas em mulheres obesas e em mulheres que tem polidrâmnio. A palpação pode às vezes ser desconfortável para a mulher se não é tomada o cuidado para garantir que ela está relaxada e numa posição adequada. Para ajudar isso, o profissional primeiro deve certificar-se que a mulher esvaziou sua bexiga urinária previamente. Se ela ainda não esvaziou, ela pode necessitar de um catéter para esvaziá-la, caso a mulher não consiga fazer por conta própria. A mulher deve deitar de costas com os seus ombros levemente elevados com um travesseiro. O seu abdômen deve ser descoberto, e como ato de humanização é importante que o profissional aqueça as mãos antes da palpação. As manobras de Leopold-Zweifel sistematizam o palpar obstétrico em fases: 1. Delimitação do fundo do útero usando ambas as mãos para deprimir a parede abdominal com as bordas cubitais. As mãos ficam encurvadas, para melhor reconhecer o contorno do fundo do útero e a parte fetal que o ocupa. Com uma das mãos imprimindo súbito impulso ao pólo fetal, esse sofre um deslocamento, chamado "rechaço fetal"realizado com a mulher em decubito dorsal . Permite a identificação do pólo que ocupa o fundo uterino. Define a situação fetal (longitudinal, transversa, oblíqua) faz com as 2 mãos no fundo do útero, a. “avaliar o polo que ocupa o fundo uterino 2. Ao deslizar as mãos do fundo uterino para o pólo inferior, tenta-se palpar o dorso fetal e os membros, de um ou outro lado do útero. Procura identificar o dorso fetal e a região das pequenas partes fetais (braços e pernas). Determina a posição fetal. (dorso à esquerda, dorso à direita) o dorso é mais regular, liso, firme. 3. serve para explorar a mobilidade do pólo fetal que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. Tenta-se apreender esse pólo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita, imprimindo movimentos laterais para procurar precisar o grau de penetração da apresentação na bacia. Procura identificar o pólo fetal que se coloca em direção ao canal de parto. Determina a apresentação fetal e sua mobilidade. (céfálica, pélvica, córmica) 4. Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar reconhecer o pólo cefálico ou o pélvico, e,assim, determinar o tipo de apresentação do concepto. Procura determinar o grau de penetração da apresentação na pelve e seu grau de flexão. Confirmar a terceira https://pt.wikipedia.org/wiki/Feto https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Atero https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Bexiga_urin%C3%A1ria https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Obst%C3%A9trico&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Atero https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Atero https://pt.wikipedia.org/wiki/Pelve a. polo pelvico = irregular, amolecido b. polo cefalico = regular, rigido PRÉ NATAL NO SUS ● Abordar a história de vida dessa mulher, seus sentimentos, medos, ansiedades e desejos ● Precisa ser orientada sobre questões referentes a seus direitos sexuais, sociais e trabalhistas ○ ○ TODO FLUXO RESUMIDO:
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