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História da arte II RESUMO P1

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RESUMO DE HISTÓRIA DA ARTE II, P1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SLIDE 1 II – DO NEOCLASSICO AO REALISMO: 
RETRATO DE FRANÇOIS BURON e RETRATO DE MARIE FRANÇOISE BURON. 
• Jacque-Louis David 
• (1748 – 1825), 1769 
• Óleo sobre tela, 65 x 54 cm. 
• Coleção particular 
o Sore JACQUES-LOUIS DAVID: 
▪ Começa a sua carreira fazendo retratos do pessoal da corte francesa; 
▪ Técnica tradicional; 
▪ Ganha prêmio das Belas artes e vai ver Caravadio na Itália; 
▪ TRABALHA E OPERA NA TRADIÇÃO; 
▪ Vive no meio da crise econômica que a França estava passando por não 
conseguir produzir o suficiente para alimentar toda a população; 
▪ ACONTECE UM FENÔMENO INÉDIO: LUIS XVI ABRE UMA ASSEMBLÉIA 
NACIONAL: 
• Pela legislação vigente na época o 1º Estado era a Nobreza. O 2º 
Estado era a Igreja e o 3º Estado eram os burgueses e camponeses. 
o O 1º e 2º Estados não pagavam impostos; 
o O 3º Estado pagava imposto; 
o PESSOAL QUE ESTÁ PAGANDO IMPOSTO TÁ PASSANDO 
FOME!! 
o Mostrar que antes de atingir a fama suprema, ele pintava retratos igual ao tio. 
 
 
 
 
 
 
JURAMENTO DOS HORÁCIOS, DAVID, 1784: 
O juramento dos Horácios é um quadro muito marcante na história da Arte francesa. Feita por David, 
esse quadro se torna um dos marcos da Revolução. Em 1984, David conversa com seus alunos e acaba 
apresentando esse quadro. Ele fez esse quadro a partir de uma releitura de um episódio de um livro 
sobre a história romana de Tito Lívio: “em um certo momento da história italiana, houve uma crise 
agrícola – tal como estava ocorrendo na França – e Roma passa a ser divida entre Patrícios e Plebeus. 
Essa divisão acaba gerando uma guerra civil no local – tal como estava acontecendo na França 
revolucionária. Os Horácios, família romana, que participavam da base militar romana acabam por se 
contrariar ao exército, e decidem lutar PELO BEM COMUM DO POVO, o pai e os filhos”. 
David cria um cenário severo e uma reconstrução fiel daquela época, e aqui nasce o NOVO CLÁSSICO, 
NEOCLÁSSICO. Além disso, a tela cria uma hecatombe em Paris. As pessoas acabam entendendo a 
mensagem proposta por David na tela – que aliás tinha demonstrado apoio a população (ELE ERA 
JACOBINO) – que é: “VAMOS LUTAR PELA PÁTRIA, MESMO QUE OS INIMIGOS DA PÁTRIA SEJAM 
NOSSOS CONCIDADÃOS”. É um chamado a luta, tanto é que o próprio exército vai parar de obedecer 
ao rei. ESSA TELA VAI TRAZER À TONA O PROCESSO DE GUERRA CÍVIL NA FRANÇA. CHEGA UM 
MOMENTO QUE O PRÓPRIO EXERCÍTO VAI PRENDER O REI E A CORTE”. Nobres são guilhotinados. É O 
ÍNICIO DE UM NOVO MUNDO. 
SOBRE O QUADRO NOTAR QUE: 
• A pela representação da anatomia das pessoas que o compõe; 
• A representação clássica do uso de luz e sombra – LIÇÃO DE CARAVADIO; 
• Os homens representando a coragem e o morrer por uma pátria melhor; 
• AS MULHERES CHORANDO PELA PARTIDA DOS MARIDOS, IRMÃOS E PAI A GUERRA. 
 
 
 
 
 
MARRAT ASSASSINADO, DAVID, 1793. 
Um dos maiores quadros de David. Marrat, além de ser um grande amigo dele, era também um 
jornalista jacobino que vivia escrevendo sobre as atrocidades da corte etc. Contudo, Marrat uma vez 
foi diagnosticado com dermatite crônica e o médico receitou longas horas de banho para ele. Dado 
isso, em seus momentos de banho, Marrat também aproveitava para ler. Contudo, um dia, uma moça 
chega desesperada na casa de Marrat e a esposa dele acaba atendendo-a. Era Charlotte Corday, uma 
moça aos prantos dizendo que o irmão dela estava preso e que ele precisava de ajuda, de uma carta 
de recomendação para salvá-lo. A esposa de Marrat, comovida, acaba aceitando, e pede para Charlotte 
Corday ir a banheira pedir a carta de recomendação a Marrat. Marrat, também comovido com a 
história, escreve a carta de recomendação. CONTUDO, A MOÇA ACABA ESFAQUEANDO MARRAT E O 
MATA. 
Esse fatídico caso aconteceu porque Marrat era um jornalista dos jacobinos e criticava muito os 
Girondinos (PARTIDO DE CHARLOTTE CORDAY). 
David fica sabendo desse fato e vai acompanhando o amigo até o necrotério. A população de Paris se 
revolta contra esse ato dos girondinos e contra os próprios girondinos – o que leva a ascensão 
JACOBINA –. Para homenagear o amigo, Marrat acaba fazendo uma tela sofre essa cena. CONTUDO, 
A TELA TEM UM DIFERENCIAL: O BRAÇO PENDENTE DO CRISTO MORTO DA OBRA PIETÁ DE 
MICHELANGÊLO. Isso se torna uma citação de uma iconografia também que é o SEPULTAMENTO DE 
CRISTO DE CARAVADIO. 
Dessa maneira, David pega uma cena sacra e faz uma ressignificação herege. David começa a rever a 
história da arte, ao se remeter a obras já conhecidas, mas ressignificando-as para o cenário atual 
vigente em sua época. 
Alguns autores dizem que David é o primeiro artista contemporâneo por ressignificar obras de arte 
com acontecimentos presentes e pelo seu posicionamento político de enfrentamento. 
 
 
AUTO-RETRATO, DAVID, 1794. 
 
 SOBRE ESSE QUADRO FALAR: 
• Vida do DAVID: 
o O pai morreu e a mãe entregou ele para 
o tio; 
o O tio era um grande pintor; 
o Ele aprendeu a pintar etc. 
• Sobre o quadro: 
o Ele é de 1794 – pós revolução francesa; 
o Notar as roupas dele: 
▪ Roupas sem frufru; 
▪ Roupas jacobinas; 
▪ Demonstração do seu apoio ao 
partido Jacobino; 
o É uma pintura que segue a tradição, ao 
clássico, o neoclássico. 
 
 
 
MARIA ANTONIETA A CAMINHO DA GUILHOTINA, DAVID, 1973. 
SOBRE ESSE DESENHO, FALAR: 
• Que David estava no dia da guilhotinada de 
Maria Antonieta; 
• Que ele escreveu que todos os nobres, ela 
era que merecia mais respeito, porque estava sem 
medo e entendia que ela estava ali para morrer pela 
pátria; 
• Que ela não pediu nenhuma clemência; 
• Falar da carta que ela deixou aos filhos: PARA 
QUE ELES NÃO VINGASSEM SUA MORTE, PORQUE 
ELA SABIA O PORQUÊ DE ESTAR MORRENDO. 
 
 
 
 
 
 
 
MADAME RECAMIER, DAVID, 1800. 
Foi a primeira mulher a ser retratada sem maquiagem, sem espartilho. Usa um vestido mais reto e ao 
redor dela estão os objetos que David tira de catálogos de Pompéia. 
Sobre os Catálogos de Pompeia: até tal momento, Pompéia, após anos, tinha sido encontrada. Os 
objetos da cidade encontrados vão entrar numa fase de longa reprodução (CÓPIAS) etc. De cerâmicas 
até ornamentações de paredes. 
Mais do que um retrato, David propõe um estilo de vida. Um novo jeito de viver que faz referência ao 
antigo. Embora fosse uma tentativa de trazer o estilo clássico, ele pouco dura. O que acaba sendo 
trazido de volta é o ESTILO DO ANTIGO REGIME, devido a classe burguesa em ascensão (MARCADAS 
POR ASCENÇÃO). É nesse momento também que há uma forte tendência ao individualismo. 
O Retrato de Madame Récamier por Jacques-Louis David, mostra a socialite de Paris, Juliette Récamier, 
no auge da moda neoclássica, reclinada sobre um sofá estilo Diretório em um vestido de linha Império, 
com braços quase nus, e cabelo curto "à la Titus", tudo isso sendo muito avant-garde para a época. 
Récamier é um tipo de sofá ou chaise longue em que ela gostava de se reclinar e foi assim nomeado 
em sua homenagem. Esse é menos do que um retrato de uma pessoa mas sim, um ideal de elegância 
feminina. Madame Récamier (1777-1849), embora com apenas vinte e três anos, já era uma das 
mulheres mais admiradas do seu tempo. 
 
 
 
 
NAPOLEÃO CRUZANDO OS ALPES, DAVID, 1801. 
Sobre a origem de Napoleão: ele é uma pessoa de origem humilde e faz carreira no exército e toma 
como seu princípio fundamental AJUDAR OS CAMPONESES. Torna-se um general brilhante e ganha a 
guerra para os Jacobinos. As tropas napoleônicas são tão fortes que além de proteger as fronteiras, 
também atacam os outros países até chegar na Rússia. 
Há uma ressignificancia nessa obra. Segundo a história, “Anibal” (PERCEBER QUE NO CANTO DA OBRA 
TEM O NOME DE ANNIBAL PERTO DO DE NAPOLEÃO), o rei dos Godos (que também deu origem aos 
franceses) vai a Itália e derrota Roma. Napoleão, no quadro está cruzando os alpes paraconquistar a 
Itália. Além disso, é Napoleão que faz a reforma agrária na França (que é composta por minifúndios), 
mas também é ele o responsável pelo reaparecimento de alguns quesitos que fazem menção ao antigo 
regime. 
Pintura que segue os padrões clássicos. 
 
O ATELIÊ DO ARTISTA, GUSTAVE COURBET (1819 – 1877), 1855. 
A obra tem como título “O Atelier do Pintor”, seguido de um subtítulo muito sugestivo: “Alegoria Real 
que define uma fase de sete anos da minha vida artística e moral”. 
Nela vemos o artista pintando uma paisagem sob o olhar atento de uma jovem seminua e de um 
menino acompanhado de um cão branco adormecido no chão. 
O pintor é o eixo que separa ambos os lados do quadro, onde se desenvolve a cena enquadrada num 
fundo. 
À esquerda da composição, mostram-se os dois lados da sociedade, ilustrada através de personagens 
como o caçador com o cão, representante da classe burguesa, ou a mulher de cócoras, que simbolizaria 
a classe mais desfavorecida. 
Estão também membros das classes religiosas, representados pelas figuras de um homem judeu e de 
um sacerdote cristão. 
No entanto, à direita do quadro estão os amigos do pintor pertencentes todos eles a classes altas e 
representantes da cultura como, por exemplo, o músico A. Promayet que aparece em primeiro plano, 
ou o filósofo e sociólogo Pierre-Joseph Proudhon. 
Por sua vez o poeta Boudelaire, grande amigo do pintor aparece sentado à direita da composição, 
lendo um livro, e mostrando-se alheio à cena que decorre à sua volta. 
A mulher seminua que está atenta ao quadro cobre-se com uma parte do pano branco que cai para o 
chão, e contempla, concentrada, o artista enquanto ele pinta. 
É interessante observar que Courbet preferiu uma mulher aos críticos habituais dos salões, 
demonstrando com este fato o desagrado que estes lhe causavam. 
Uma obra estranha e que foge aos cânones habituais. 
Além disso, é uma obra que não representa o ateliê do artista, mas sim os princípios que estavam 
circundando Courbet durante 7 anos em sua vida de pintor/ paisagista. 
 
PIERRE-JOSEPH PROUDHON E SEUS FILHOS, COURBET, 1865. 
Foi um filósofo político e econômico francês, foi membro do Parlamento Francês e primeiro grande 
ideólogo anarquista da história para o anarquismo do Século XIX. É considerado um dos mais influentes 
teóricos e escritores do anarquismo, sendo também o primeiro a se autoproclamar anarquista, até 
então um termo considerado pejorativo entre os revolucionários e foi o líder intelectual dos 
anarquistas norte-americanos naquele século, além de ser o primeiro assumidamente anarquista da 
história. Foi ainda em vida chamado de socialista utópico por Marx e seus seguidores, rótulo sobre o 
qual jamais se reconheceu. Após a revolução de 1848 passou a se denominar federalista. Proudhon foi 
também tipógrafo aprendendo por conta própria o idioma latino para imprimir melhor livros nesta 
língua. 
Sobre o quadro notar que: 
• É um homem que está cuidando de suas filhas; 
• Homem estudado, notar os livros próximos; 
• Aparenta ser humilde. 
 
 
 
 
 
 
O MAR CALMO, COURBET, 1869. 
Essa tela de Courbet é uma das muitas em que ele pintou o mar, estudando mais afundo o pintor, vê-
se que era de seu feito mostrar em suas pinturas o cotidiano dos camponeses e a paisagem de sua 
região. Essa tela não é diferente. Como Gustave buscava fazer com que, quem visse suas obras 
pensasse no dia-a-dia, ao olharmos essa tela vemos que ela demonstra mais um dia de mar calmo e 
que esses barcos pertencem a pescadores dessa região. Observamos no quadro um céu bem azulado, 
com nuvens brancas e com um sombreamento colocado na tela em leves pinceladas de uma 
tonalidade meio rosada. Aparentemente um céu claro, calmo e limpo. No mar, vemos ao longe como 
leves borrões, algo que remete a uma embarcação, um horizonte claro e levemente marcado. A cor 
em que ele pintou o mar é bem clara como um azul com pinceladas de uma cor secundária meio 
esverdeada para demonstrar ondas clamas e baixas com um pouco de tinta com uma cor mais 
esbranquiçada. A maré está baixa, e barcos lançados a alto mar agora parecem ficar presos na areia. 
 
 
 
 
 
 
 
A ORIGEM DO MUNDO, COURBET, 1866. 
Nesse quadro, a mulher não está depilada. Courbet achava curioso que os homens que gostavam de 
mulheres tinham horror aos pelos. Dessa maneira, ele tenta desmascarar a HIPOCRISIA: mulher é o 
centro da família, mas ela não pode falar coisas deselegantes. Portanto, ele pensou em pintar a pior 
das hipocrisias, a VAGINA, UMA COISA NÃO IDEALIZADA, FEIA, PELUDA E QUE FEDE. Ele tentou retratar 
também a hipocrisia da burguesia que fazia a mercantilização da mulher, depilada, bonita e indefesa 
(SOCIEDADE DA PORNOGRAFIA, REINO DA PORNEIA). E também quis mostrar que todo mundo veio de 
uma BUCETA, então, por que ter tanto nojo dela? 
Acontece que a sociedade burguesa é muito hipócrita, dessa maneira, o realismo surge para fazer uma 
crítica a isso. 
 
 
 
 
 
 
 
AULA MASTO ARTISTA. RETRATO DE MARCELLIN DESBOUTIN, ÉDOUARD 
MANET, 1875. 
O artista é pintado numa gama cromática restrita, 
que se alia à pouca quantidade de elementos 
discretos e determinados que compõem o quadro. AS 
roupas do personagem são tratadas como uma única 
mancha negra e lustrosa, que caminha dos sapatos ao 
chapéu, de que se sobressai o lenço branco usado na 
gravata. Suas mãos calosas são apanhadas numa 
atividade que denuncia a destreza e o automatismo 
profissional do gravador, e o rosto sanguíneo recebe 
uma iluminação dramática. 
O cachorro, elemento anedótico ao quadro (ou 
falsamente anedótico), que desvia um pouco do peso 
excessivo do personagem, recebe um tratamento 
rembrandtiano, visto sob uma luz espectral, em que a 
profusão de pinceladas inquietas se comunica com o 
tratamento revolvido do fundo. 
O artista pode talvez ser interrogado no sentido de 
sua relação com o público enquanto pintura que 
reflete a condição social do artista Desboutin, 
expressa na atitude em que ele é retratado. O personagem não olha diretamente para quem o vê, 
mas para lém da posição do expectador, numa atitude independente. A figura do artista é tratada 
por Manet naquela época como a de um ser islado, numa posição de confronto com o resto da 
sociedade. O personagem é bem diferente a expressão do individualismo que passa a conviver com o 
caráter prosaico e pitoresco do homem. O personagem – artista – mantem-se no nível de alguém 
com quem o pintor dialoga. 
 
A CANOA SOBRE O EPTE, CLAUDE MONET (1840-1927), 1890. 
Monet teve um grande impacto cultural, 
acabou sendo o precursor na mudança da 
técnica para a representação. Ele não pinta o 
objeto em si, mas o efeito da luz nesse objeto. 
Ele pinta as manchas das coisas. Ele não inova 
nos temas, ELE INOVA NA TÉCNICA. 
Monet também foi casado duas vezes, e após a 
morte da sua primeira esposa, ele jura nunca 
mais pintar retratos. Durante a morte dela, ele 
pinta apenas o retrato dela. 
Após a morte da primeira esposa, ele se casa 
novamente e decide construir uma casa em 
Giverny. A casa de Giverny é interessante 
porque cada cômodo possui uma cor somente 
dele. Além de ser considerado patrimônio da humanidade, o jardim da casa foi todo plantado por 
MONET. 
O motivo da mudança da técnica por Monet ocorre pelo seguinte: “a vida das pessoas mudou depois 
da revolução industrial, tudo é mais rápido, não há como ficar utilizando a mesma técnica”. 
Sobre o quadro: ele retrata suas afilhadas (segundo casamento) numa canoa no rio Epte que corta sua 
residência em Giverny. Entretanto, note que o foco do quadro se dá mais ao rio Epte do que as próprias 
garotas. Perceba a pincelada que ele usa, e o efeito das flores refletidas no rio. 
 
A PONTE JAPONESA SOBREA A LAGOA DAS NINFÉIAS EM GIVERNY. MONET. 
1920-1924. 
Ele pinta um dos locais favoritos dele. Note a técnica. Perceba que só não é abstrata porque ainda háuma relação 3d, embora ainda sejam manchas. 
 
 
 
 
QUATRO BAILARINA EM CENA. HILAIRE-GERMAN EDGAR DE GAS, DEGAS. 
(1885-1890). 
Sobre Degas é importante realçar os seguintes quesitos: 
Degas também participou do Salon des Refuseés. Foi um dos primeiros pintores a montar m estúdio 
de fotografia (mas ainda demora algumas décadas para a fotografia ficar famosa – não se reconhecia 
o fotografo como um artista). Primeiro grande nome que vai tratar da fotografia. Fotos 
superacadêmicas. Como pintor, ele acaba fazendo o oposto. Ele tem obsessão pelas bailarinas. 
Representar na pintura o movimento. Vai ao teatro de dança e fica pintando. AS BAILARINAS ESTÃO 
SEMPRE EM POSIÇÃO INTERMEDIÁRIA. Exatamente a posição que a fotografia não capta. O pintor é 
aquele que mostra pra você o que a fotografia não mostra. Não há um enquadramento da pintura 
tradicional. Há uma sensação de MOVIMENTO (DADO PELAS MANCHAS E PELA COR). 
DEGAS ASSUME AS TÉCNICAS DE MONET, MAS DEU SUA PRÓPRIA CARA PARA ELA. 
Sobre o quadro, observar que: 
• A pintura não está enquadrada; 
• Uso de manchas; 
• Sensação de movimento; 
• Uso de uma nova técnica. 
 
 
ROSA E AZUL, PIERRE-AUGUSTE RENOIR (1841-
1919), 1881. 
Sobre Renoir, sabe-se que ele também utilizava a técnica do 
Monet nos retratos. Contudo, percebe-se que o rosto produzido 
por ele seguia uma regra mais academista. Renoir se especializou 
em fazer retratos infantis. Ele tinha empatia com as crianças. 
Rosa e Azul são filhas de banqueiros judeus que estavam na 
França. Perceba que a filha mais velha é a mais confiante e, a 
mais nova é a mais tímida. Um fato triste é que a filha mais velha 
morreu no campo de concentração de Auschwitz. 
 
 
 
 
 
MENINA COM ESPICA DE FLORES, RENOIR, 
1888. 
Não possui o rosto tão definido como os de Rosa e Azul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTO-RETRATO PERTO DO GÓLGOTA, PAUL GAUGUIN (1848-1903), 1896. 
PAUL GAUGUIN teve uma vida cheia de confusões e um quanto que conturbada. Foi amigo de Van 
Gogh, chegando a morar com ele alguns anos. Mas após um surto de Van Gogh, acaba indo embora e 
pega o primeiro navio até a Taiti. Bem, no Taiti, também arruma confusão e vai morar com os nativos 
na floresta. 
A composição denominada Autorretrato (Perto do Gólgota) é uma obra do artista, encontrada entre 
seus objetos após a sua morte, o que mostra o quanto tinha apreço por ela, como se fosse uma 
prova de sua difícil existência. Foi executada alguns anos antes de morrer. Gauguin, usando uma 
túnica branca, pinta-se como se fosse um Cristo, como mostra a fina auréola em volta de sua cabeça, 
iluminando-a. 
Sua figura mostra-se carregada de dor e desespero, simbolizados pelos dois espíritos ancestrais que 
aparecem no fundo escuro, atrás de sua imagem. À direita vê-se uma taitiana de frente (a sua Maria 
Madalena) e à esquerda um vulto de perfil, aparentemente um ídolo. 
Esta obra faz parte do acervo do MASP desde 1952. ALÉM DISSO, GAUGUIN QUEBRA A BARREIRA DO 
OCIDENTE E CONSEGUE FAZER UMA MISTURA DA CULTURA OCIDENTAL E ORIENTAL. 
 
 
 
 
 
VAN GOGH 
Antes de retratar sobre essa obra, eu acho necessário falar sobre o Vang Gogh. Bem Vincent desiste 
de ser pastor e vai trabalhar na casa Goupil, emprega seu irmão mais novo Téo, em Montmartre (lar 
dos artistas na Paris). Eles tem uma amizade muito grande. Ele sai do emprego e começa a se dedicar 
a pintura. Ele vai circular por entre os artistas. (UMA COISA NOTÓRIA A SER RETRATADA É QUE TODA 
A OBRA QUE VAN GOGH FEZ, ELE FEZ EM 4 ANOS). 
Van Gogh a partir de Monet vai criando o seu próprio traço, sua técnica. 
Ele convence o irmão para que ele – Van Gogh – se mude para um lugar mais barato (sul da França – 
Provença), junto a um amigo GAUGUIN, com quem possuiu uma relação extremamente complicada 
que com o tempo foi se agravando. 
Ele gosta de pintar ao ar livre (plen air). 
Uma coisa importante é que ele pinta aquilo que ele sente, não apenas aquilo que vê. 
Ele morreu e apenas na segunda após duas grandes guerras mundiais, notam a sua importância a 
arte (AQUI CITAR COMO O MERCADO DA ARTE É CRUEL E COMO ELE SÓ VALORIZA O ARTISTA 
DEPOIS DE MORTO – LEMBRAR DA FALA DE PICASSO: “VOCÊS SÓ VALORIZARAM A MINHA FASE POR 
CAUSA DA MINHA DOR DO MEU SOFRIMENTO”). 
Vincent deixou inúmeras obras, dentre as quais o Escolar (filho do carteiro) e o Passeio ao 
Crepúsculo estão no Masp. 
Sobre o Escolar: 
• Notar as cores; 
• A distorção na forma; 
• O fundo – feito daquele jeito porque ele não tinha muito tempo para desenhar; 
• O traçado Van Gogh, que é característico dele; 
• O uso de azul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre o Passeio ao Crepúsculo: 
• O uso de laranja e amarelos Van Gogh; 
• A moça gravida ao seu lado; 
• As montanhas em azul – lembrar das lições de Leonardo da Vinci; 
• O verde do campo; 
• O traçado único de Van Gogh. 
 
 
 
 
 
PAUL CÉZANNE. 
Não entra para academia após muitas tentativas e também não entra para os artistas de vanguarda. 
Sua pintura parte para a geometrização das coisas. Ele odiava fazer Plen Air. Pinta séries imensas sobre 
temas tradicionais do cotidiano. 
Após essas inúmeras repetições ele começa a partir para abstração. Ele faz todas as pinturas para si 
mesmo (burguês). Abstração no final da vida. 
Torna-se referência para artistas de uma nova geração, como Picasso. 
A ARTE DE VANGUARDA QUEBRA A MÍMESES PARA SEMPRE. 
 
 
ROCHEDOS EM L’ESTAQUE. PAUL CÉZANE, 1882-1885. 
 
 
MADAME CÉZANNE EM VERMELHO, 1890-1894.

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