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Produção Audiovisual - Projeto Multidisciplinar

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CAMPUS TATUAPÉ
Produção audiovisual – PA1A33 – Manhã
Bruno da Silva Pacheco – N610FA7
Bruno Fernandes dos Santos – F32ADJ6
Felipe Gomes Pereira – F1618J0
Lucas Eduardo da Silva Ramos – N619040
Mariany Victoria Santos Pereira – N6555A7
Melissa Cocci Prado – F2882F4
Samuel Amador – F181065
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR (PIM):
OBJETO EXPRESSIVO FUNCIONAL
SÃO PAULO
2020/1
Bruno da Silva Pacheco – N610FA7
Bruno Fernandes dos Santos – F32ADJ6
Felipe Gomes Pereira – F1618J0
Lucas Eduardo da Silva Ramos – N619040
Mariany Victoria Santos Pereira – N6555A7
Melissa Cocci Prado – F2882F4
Samuel Amador – F181065
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR (PIM):
ARTISTA - MOVIMENTO
	
	Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), para o curso de Comunicação Digital: Produção audiovisual, apresentado para a Universidade Paulista - UNIP
SÃO PAULO
2020/1
Bruno da Silva Pacheco – N610FA7
Bruno Fernandes dos Santos – F32ADJ6
Felipe Gomes Pereira – F1618J0
Lucas Eduardo da Silva Ramos – N619040
Mariany Victoria Santos Pereira – N6555A7
Melissa Cocci Prado – F2882F4
Samuel Amador – F181065
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR (PIM):
ARTISTA – MOVIMENTO
	
	Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), para o curso de Comunicação Digital: Produção audiovisual, apresentado para a Universidade Paulista - UNIP
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Profa. Ma. Eliana Aparecida Alves
Universidade Paulista – UNIP
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Me Flávio Shimoda
Universidade Paulista – UNIP
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Prof. Me Guilherme Godoy
Universidade Paulista – UNIP
BANCA EXAMINADORA
_______________________/__/___
Profa. Ma. Janaína Santiago
Universidade Paulista – UNIP
AGRADECIMENTO 
EPÍGRAFE
“Há algo mais importante que a lógica; a imaginação"
Alfred Hitchcock
RESUMO 
RESUMO LINGUA ESTRANGEIRA 
SUMÁRIO
1. CARÔMETRO
2. NOSSA IDEIA 
3. HISTÓRIA DA ARTE 
 3.1. Fundamentação Teórica do movimento artístico 
 3.2. Ressignificando 
4. COMPOSIÇÃO E PROJETO VISUAL 
 4.1. 
 4.2. 
5. REGISTRO VISUAL E SONORO 
 5.1.
 5.2.
6. INOVAÇÕES DIGITAIS 
 6.1. Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) 
 6.2. Pré- textual, Textual, Pós Textual 
 6.3. Formatação 
ANEXOS 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. CARÔMETRO
2. NOSSA IDEIA 
Com o desafio de criar um objeto funcional inspirado num movimento artístico e/ou artista decidimos inserir as pessoas ao tema da esquizofrenia, para que o indivíduo possa entender e se colocar no lugar de pessoas que sofrem com esta doença. Com esse intuito escolhemos o artista Vicent Van Gogh, pois o mesmo tinha algum transtorno mental, mas na época não se sabia qual.
Ao final do projeto traremos elementos do audiovisual para podermos experenciar razoavelmente como um esquizofrênico se relaciona com a sociedade e o mundo.
3. HISTÓRIA DA ARTE
3.1 Pós-Impressionismo
O pós-impressionismo foi um período artístico europeu que ocorreu na França no final do século XIX e início do XX, período que se seguiu à Revolução Francesa e, como seu próprio nome diz, ela se segue da época seguinte ao auge do Impressionismo (século XIX), esse período foi conhecido como Belle Époque ou Bela Época em tradução. 
Esse movimento iniciou em 1886, um ano fundamental para França, pois, foi marcado pelo início de importantes mudanças na cidade de Paris. A construção do monumento em homenagem ao centenário da Revolução Francesa (1789-1799), a Torre Eiffel, que foi inaugurada em 31 de março, alterou a estrutura política e social da França, com decoração pesada e simples e seu material industrial, foi acolhida por diversos pintores pós-impressionistas.
O pós-impressionismo permanece até o surgimento do Cubismo, em 1907. Apesar de uma rigorosa restrição cronológica definida existem obras consideradas pós-impressionistas fora desse período. Isso ocorre porque a era pós-impressionista, foi um momento de grande inovação artística e de surgimento de respeitáveis e grandes mentes criativas, esse prazo de tempo ocorreu de uma maneira espontânea, se inspirando e ao mesmo tempo confrontando o impressionismo.
O termo pós-impressionismo foi utilizado pela primeira vez por um crítico de arte, Roger Eliot Fry (1866-1934), para definir as obras expostas na Grafton Galleries, em Londres 1910. Roger passou a se interessar pelas vanguardas (diversas tendências artísticas que se desenvolviam no continente europeu e que acabaram influenciando todo o mundo ocidental) da pintura francesa, para a qual ele nomeou de Pós-impressionismo. Seu trabalho de crítica era considerado o mais influente da época.
O termo Pós-Impressionismo só surgiu em 1910 quando o crítico e artista Roger Fry organizou uma exposição intitulada “Manet e os Pós-Impressionistas”, onde os principais artistas eram Cézanne, Gauguin e Van Gogh.
Os pintores pós-impressionistas valorizavam a expressão do lado humano, emocional e sentimental, esse novo estilo de pintura que surgia se distanciava muito do impressionismo, na medida em que não buscava somente elementos técnicos, estudos da luz natural nos objetos e reprodução da realidade, como faziam antes. 
O Impressionismo não tratava de temas históricos, perspectivas de vida e etc., ele usava de uma técnica com pinceladas curtas, cortadas e irregulares, sensações visuais imediatas através do uso de cor e luz e com a descoberta da influência do efeito da luz sobre a cor dos objetos, os pós-impressionistas usavam a lei das cores complementares (aquelas que mais oferecem contraste entre si) para reproduzir de forma realista esse jogo de contrastes de luz e sombra na composição das pinturas, que eram o ponto principal nessas obras.
Mesmo tendo criado uma tendência, muitos dos artistas do impressionismo ainda fizeram parte do pós-impressionismo, porque esse movimento é considerado uma extensão ou um maior desenvolvimento impressionista. Os artistas que fizeram parte do pós-impressionismo buscavam novos estilos de arte, com novos conceitos e formas, mas ainda utilizando elementos como a luz e a cor em suas obras, os artistas raramente se reuniam e não compartilhavam de uma mesma opinião, por isso todos os pintores pós-impressionistas são considerados "solitários".
A corrente pós-impressionista não foi igual a nenhuma outra arte produzida nesse período e por isso tem diversas características, como o uso da técnica do pontilhismo por alguns pintores, que consistia em pequenos pontos ou manchas de diferentes cores que, juntas provocam uma mistura óptica aos olhos do observador, a retratação de temas da vida real, uma visão subjetiva do mundo que é entendida como um espaço pessoal do pintor, ou seja, como ele mostra a sua opinião ao que é dito e com o qual ele se relaciona com o mundo social, que resulta na construção de crenças e valores compartilhados na vida pessoal. 
Com isso, podemos listar algumas obras que tem algumas particularidades dos artistas que se encaixam nesses aspectos, como:
•	Veneza - Claude Monet;
•	Café noturno - Van Gogh;
•	O Circo de Georges - Seurat;
•	Jogadores de Cartas - Paul Cézanne;
•	O Mar de Saint-Marie - Van Gogh.
O pós-impressionismo teve a sua origem no impressionismo, mas se põe contra ele devido a sua superficialidade ilusionista da análise com a realidade. Na pintura pós-impressionista, um dos principais representantes foi o francês Paul Cézanne. Ele produziu obras bem estruturadas, utilizando formas geométricas simples, ignorando a natureza e a realidade. Outro nome de grande destaque no pós-impressionismo foi Vincent Van Gogh, ele participou também do movimento impressionista.
Como em todos movimentos artísticos, há sempre nomes que se destacam acerca de outros, e mais marcantes desse período foram:
•	Paul Cézanne (1839-1906)
Foi um pintor francês influenteno movimento, suas representações do mundo natural, eram baseadas em planos geométricos, ele foi o pivô para começar a se traçar o caminho para o Cubismo e outros movimentos artísticos, modernos. Inicialmente ele utilizava a pintura de paisagens, pintou a partir de sua imaginação em seus primeiros trabalhos que eram figuras grandes e pesadas. Depois, ele adotou um estilo de pintura mais leve e arejada, trabalhando a partir da observação direta, ordenando as coisas em formas e planos de cor simples.
Dono de um espírito inovador, e de uma mente brilhante, Cézane se destacou na pintura e ainda, influenciou grandes artistas como Matisse e Pablo Picasso. As obras de Cézanne transpõem o impressionismo e o cubismo e com isso é fácil identificar elementos bem próximos desses dois movimentos como a busca pela luz e cores, uma característica típica dos impressionistas, que pintavam suas obras ao ar livre, e, o uso de formas geométricas, característica mais marcante do movimento cubista. Ele produziu paisagens, retratos da natureza morta e suas obras se destacam, porque o pintor foi inovador nas técnicas que utilizava desde a mudança da perspectiva, ressaltando a forma, o volume e o peso dos objetos.
•	Eugène Henri Paul Gauguin (1848-1903)
Conhecido como Paul Gauguin, ele era um artista francês que considerava a sua arte sintética: usava cor, linha, forma e o sentimento para criar uma imagem sintética da pessoa da sua pintura. 
Aos 35 anos, após a quebra da Bolsa de Paris, Paul Gauguin tomou a decisão mais importante da sua vida, ele decidiu dedicar-se totalmente à pintura. Começou uma vida de muitas viagens e boémia, uma prática de estilo de vida que não é convencional, alegre, simples e despreocupada, com poucos laços permanentes, o que resultou numa produção artística singular e determinante das vanguardas do século XX. Contrariando muitos pintores, ele não se incorporou ao movimento impressionista da época. Expôs sua primeira obra pela primeira vez em 1876. 
Suas obras são difíceis de poder ser enquadrada em algum movimento específico, foi tão singular como as de Van Gogh ou Paul Cézanne. Apesar disso, Gauguin teve seguidores e pode ser considerado o fundador do grupo Les Nabis, um grupo de jovens artistas pós-impressionistas vanguardistas que era mais do que um conceito artístico, representava uma forma de pensar a pintura como uma nova filosofia de vida.
A pintura de Paul Gauguin tinha um estilo diferente, ele tinha o desejo de ir além do naturalismo puro e dar mais ênfase às cores determinantes, as emoções e a imaginação, e isso significou uma ruptura absoluta do ponto de vista conceitual, com o Impressionismo e por isso Paul passou a ser considerado um pintor pós-impressionista.
Paul Gauguin faleceu em Atuona, uma ilha localizada na Polinésia Francesa, no dia 8 de maio de 1903.
3.1.1 Vicent Van Gogh – Biografia 
Vincent Willem Van Gogh nasceu no dia 30 de março 1853 em Groot-Zundert, Holanda. Tinha quatro irmãos e era o mais velho entre eles. Seu pai era pastor, por isso a religião foi muito importante em sua vida, até chegou a estudar para concursos de teologia, porém não passou em nenhum. Decidiu então trabalhar como missionário na Bélgica. Quando saiu do distrito minerador em que trabalhava, tentou estudar em duas escolas de arte, a Escola de Belas Artes de Bruxela e a Haia, porém não ficou por muito tempo, pois não gostava dos métodos de ensino.
Na vila holandesa de Nuenen, onde seus pais moravam, Van Gogh encontrou inspiração na vida dos camponeses que lá viviam. O quadro “Os Comedores de Batata”, foi inspirado no que ele via em Nuenen.
Logo após a morte de seu pai, ele foi estudar na Academia de Artes da Antuérpia, porém decidiu ir embora e foi morar em Paris com seu irmão Theo. Nessa época ele se encantou pelas obras dos impressionistas da época. Conheceu Émile Bernard, Toulouse-Lautrec e Paul Gauguin, e, com eles, frequentava cabarés. Logo começou a pintar cenas do bairro em que morava, Montmartre, e também autorretratos.
Depois de um tempo, Van Gogh se mudou para Arles, pois achava mais quente. Nesse lugar ele pintou quadros famosos como “O Quarto em Arles”, “Noite Estrelada Sobre o Ródano” e “Natureza Morta Vazo Com Dose Girassóis”. Com a medicina da época, não era possível saber qual era o diagnóstico de Van Gogh, mas atualmente acham provável que tivesse transtorno bipolar ou borderline.
Van Gogh dizia que lugares fechados o incomodava, e, como não tinha muitos amigos, pois o achavam louco, costumava pintar na natureza, pois a arte e a natureza eram formas de fugir de sua angustia. 
Gauguin foi para Arles visitar Van Gogh, mas, acabaram se desentendendo quando Gauguin disse então que iria voltar para Paris e Van Gogh o ameaçou com uma navalha. É possível que na mesma noite Van Gogh tenha tido uma crise de esquizofrenia, assim, cortou sua própria orelha, imaginando que as vozes que estava ouvindo iriam parar. Existem várias versões sobre o que ele possa ter feito com sua orelha, uma delas é que entregou para uma prostituta, pois imaginou que ela teria contato com Gauguin, mas ela acabou se assustando e Van Gogh foi para um médico. 
Alguns dias depois, Van Gogh escreveu para o Theo:
“Meu caro Théo,
A fim de tranquilizá-lo totalmente quanto a mim escrevo-lhe estas breves palavras no gabinete do médico interno sr. Rey, que você mesmo conheceu. Ficarei ainda alguns dias aqui no hospital, e depois posso esperar voltar para casa muito tranquilamente.
Agora eu lhe peço só uma coisa, não se preocupe, pois isto me causaria uma preocupação a mais.
Falemos agora de nosso amigo Gauguin, eu o assustei? Afinal por que ele não me dá nenhum sinal de vida? Ele deve ter ido embora contigo. Aliás ele precisava rever Paris, e em Paris talvez ele se sinta mais em casa do que aqui. Diga a Gauguin que me escreva, e que sempre penso nele.
Um bom aperto de mão, li e reli sua carta contando o reencontro com os Bonger. Perfeito. Quanto a mim estou contente em continuar como estou. Ainda uma vez um bom aperto de mão para você e Gauguin.
Sempre seu, VINCENT”.
Para tentar se recuperar e encontrar um equilíbrio emocional, Dr. Rey decidiu internar Van Gogh no Saint-Rémy-De-Provence, o médico achou que continuar pintando ajudaria no processo de recuperação. “A noite estrelada” foi pintada nesse asilo, era a vista de sua janela. Por mais que o quadro tenha sido inspirado em uma vista real, o vilarejo e a igreja remetem a Holanda em que vivia quando jovem e sua antiga fé.
Van Gogh foi para Auver-Sur-Oise, onde ficou sob os cuidados do Dr. Gachet, Van Gogh gostou tanto dele que se tornaram amigos, Van Gogh fez um retrato seu chamado “Retrato do Dr. Gachet”. Van Gogh estava relativamente bem nas primeiras semanas, até seu irmão Theo dizer que ia para a Holanda visitar a mãe e não para Auver visitar o visitar, Van Gogh ficou muito abalado e suas últimas pinturas, como “Campo de Trigo com Corvos”, retratou esse sentimento. 
No dia 27 de julho de 1890, Van Gogh apareceu com um tiro em seu corpo. Theo chegou na cidade no dia 28 de julho, na esperança de que Van Gogh continuaria vivo, mas a infecção evoluiu rapidamente, e, no dia 29 de julho morreu durante a madrugada. A princípio sua morte foi dada como suicídio, mas hoje acreditasse que alguém pode ter atirado nele.
3.1.2 Van Gogh - Obra
Entre os anos de 1881 e 1885, quando Van Gogh começou a pintar, seu estilo era baseado na vida dos camponeses. Em suas pinturas tinha uma tendência realista social, representada por cores escuras. 
Em 1886, quando se mudou para Paris, demonstrou seu interesse pelos pintores impressionistas da época. Nessa época, e quando se mudou para Arles, deixou de usar cores escuras, a partir desse momento a cor amarela se tornou muito comum e cada vez mais presente em suas obras. Além dos diversos autorretratos que também pintou em Paris, onde costumava pintar olhares muito expressivos e intensos.
Van Gogh viu a possibilidade melhor de expor suas emoções no pós-impressionismo, porque essa nova tendência oferecia uma liberdade artística maior que ele nãoteve no Impressionismo, por isso ele decidiu migrar de centro artístico. Nessa época, Van Gogh pinta suas obras mais importantes, que foram mais de 100 quadros, e entre eles: Vista de Arles com Lírios, Girassóis, onde uma única tonalidade é valorizada através das modulações de luz, e Quarto em Arles. Todas do mesmo ano.
Van Gogh dizia que gostava de mostrar sentimentos em suas obras, tinha profundidade, e, com suas pinceladas, caracterizada como pontilhismo, acentuou ainda mais o expressivo de suas ideias. 
Atualmente Van Gogh é um pintor muito admirado e conhecido por quase todos, mas, na época em que viveu, suas obras eram muito criticadas de uma forma negativa. 
Em 1890, em um artigo publicado na Mercure de France (revista francesa da época), Albert Aurier foi o primeiro crítico a reconhecer o talento de Van Gogh, onde disse: “uma estranha natureza, ao mesmo tempo verdadeiramente verdadeira e quase sobrenatural, uma natureza excessiva em que tudo, seres e coisas, sombras e luzes, formas e cores, se subleva, se levanta numa vontade raivosa de gritar sua própria e essencial canção, no timbre mais intenso, mais ferozmente agudo… é a matéria, a natureza inteira retorcida de maneira frenética, elevada ao paroxismo, erguida aos ápices da exacerbação; é a forma se tornando o pesadelo, a cor se tornando labaredas, lavas e pedras preciosas, a luz se fazendo incêndio, a vida febre ardente…”. Mesmo assim, muitos continuaram não gostando de seu trabalho.
Ele criou mais de dois mil trabalhos em pouco mais de dez anos, e por volta de 860 pinturas a óleo, a maioria feitas durante seus dois últimos anos de vida. Uma de suas pinturas a óleo mais famosa é “The Starry Night” (Noite Estrelada), ela é uma pintura de Vincent van Gogh de 1889. Essa obra retrata a vista da janela de um quarto em Saint-Rémy-de-Provence, por mais que o quadro tenha sido inspirado em uma vista real, há a adição de um vilarejo idealizado por ele, o vilarejo e a igreja remetem a Holanda em que vivia quando jovem e sua antiga fé.
Seu único quadro vendido em vida foi “O Vinhedo Vermelho” ou “A Vida Encarnada”.
Sua fama só veio após a morte. Toda sua história só pode ser contada pelas 750 cartas que escreveu para seu irmão Theo.
Como suas obras tinham muita expressão, se tornou um pioneiro do expressionismo, Van Gogh se tornou referência para o expressionismo alemão. 
3.2 Principais artistas e obras do Pós-Impressionismo 
Paul Gauguin (1848-1903)
Paul Gauguin nascido em Paris, foi um pintor de extrema importância para a arte pós-impressionista. Não queria seguir um método específico de se expressar, então lutou para que tivesse o direito de se expressar do seu jeito.
Fez diversas viagens durante sua vida, em 1886 foi para Pont-Aven, um local em que os artistas buscavam escapar da pintura acadêmica, onde fica 3 meses. No ano seguinte, Gauguin vai para Martinica onde conhece nativos do local, conhece o colorido das paisagens e entra em contato também com a natureza viva. Em outubro de 1888 vai para Arles onde passa a dividir estúdio com Van Gogh, não foi uma convivência agradável e Gauguin acaba voltando para Paris. Em 1891 Gauguin vai para o Taiti e para as ilhas Marquesas. O convívio com os habitantes de lá possibilitou ao pintor mostrar radicalmente a visão que já havia inaugurado na França.
Sua última obra chama-se “Cavaleiros na Praia”, foi feita após sofrer de sífilis e de um eczema e estar lutando contra elas. Essa obra criou uma ruptura do ponto de vista conceitual, pois tinha o objetivo de ir além do naturalismo e dar mais ênfase à imaginação, cores e emoções. Por esse motivo ele é considerado um pós-impressionista. 
Uma de suas obras chama-se “Visão depois do sermão”, foi uma obra em que simbolizava a briga entre Jacó com um anjo de Deus que foi tirada de uma cena bíblica. Feita no ano de 1888, na época eu que Gauguin retorna a Paris. (Figura 1)
Toulouse-Lautrec (1864-1901)
Toulouse-Lautrec nasceu na França e foi um grande pintor do período pós-impressionista. Ele foi um artista de vanguarda do Modernismo e da Art Nouveau. Aristocrata de nascimento e seriamente aleijado por ter uma doença óssea que acabou atrapalhando o desenvolvimento de suas pernas desde a infância. Toulouse-Lautrec, sempre se sentiu afastado da sociedade por sua deformidade. Preferia a companhia dos marginalizados e cercava-se de atrizes, comediantes, dançarinas e prostitutas, que acabaram se tornando temas das suas pinturas. Ficou famoso por suas litografias e pôsteres dos salões de dança e cabarés do final do século XIX em Paris. Durante sua vida, Toulouse acabou se viciando em consumir bebidas alcoólicas e de sair com muitas mulheres, com essas atitudes acabou contraindo sífilis e morrendo relativamente jovem.
As obras de Toulouse tinham algumas características, como o uso como temática principal de suas obras a vida Noêmia de Paris, um certo tom satírico em suas obras, destacava a individualidade dentro dos grupos de pessoas, tinha preferência por cores quentes e fortes (vermelho, laranja e amarelo), a composição de suas obras era dinâmica, tinha preferência em retratar pessoas.
Toulouse passava com uma certa frequência as noites no Moulin Rouge, se divertindo, bebendo e desenhando estrelas do music-hall e membro da corte que acabavam estando por lá naquele local considerado obscuro e um tanto decadente, isso acabou inspirando a obra Baile no Moulin Rouge (1890), que segundo relatos e pelo jeito de suas pinceladas sobre a tela foi pintada no próprio baile. (Figura 2)
Georges Seurat (1859-1891)
Georges-Pierre Seurat é um pintor que nasceu na França e é conhecido como o homem que fundou o pós-impressionismo e um dos primeiros a usar a técnica do pontilhismo se encaixando no movimento pontilhista. Uma característica muito forte de George era o uso das cores com abordagem científica, ainda assim mantendo a emoção das obras, buscando efeitos visuais e a forma com que as cores eram captadas pelo espectador. Também utilizava de linhas voltadas para cima para transmitir o sentimento de positividade e alegria, usava luz e escuridão de forma equilibrada e harmoniosa em suas obras e em sua fase artística inicial, fez várias obras utilizando lápis pastel.
Uma de suas obras chama-se “Uma tarde de Domingo na ilha de Grande Jatte” foi um quadro criado em 1884 feito em 2 fases, a primeira usando técnicas impressionistas e a outra fase foi utilizada a técnica do pontilhismo. Naquela época, a ilha de Grande Jatte era bastante frequentada por ser um local onde muitas pessoas de diversos locais do mundo e estilos de vida tiravam seu momento de lazer e desfrutavam a vista da ilha. As grandes dimensões da obra e as poses rígidas das figuras humanas dão um ar monumental a uma cena do cotidiano burguês (bem comum no impressionismo que ainda era forte). (Figura 3)
Henri Rousseau (1844-1910)
Henri-Julien-Félix Rousseau, trabalhou quase sua vida toda como inspetor de alfândega de Paris, onde ganhou o apelido de Aduaneiro. Conseguiu ter sucesso na arte embora suas obras fossem consideradas infantis por não ser sofisticado, não ter noção de perspectiva e por ele não ter tido instrução acadêmica. As primeiras críticas negativas não o impediram de se tornar uma referência na arte francesa. Porém só pôde se dedicar inteiramente à arte quando se aposentou em 1893.
Por volta de 1890, começou a pintar quadros com pequenas flores, destacando as cores de cada uma delas em composições corajosas para os padrões da época. Este foi um ótimo exercício para melhorar suas paisagens, nas quais costumava ampliar as plantas que conhecia em suas visitas ao Jardim Botânico.
Uma de suas obras se chama “a cigana adormecida”. É uma obra que foi criada em meados de 1897. Representa um leão que acaba encontrando uma mulher que aparentemente está dormindo no chão, porém o leão não à devora. É uma representação que se assemelha bastante com o surrealismo (traz um pouco o que está no inconsciente, que não é real).
Uma breve descrição de Rousseau sobre sua obra:
“Uma negra errante, uma bandolinista, jaz em sono profundo,vencida pelo cansaço, com o seu bandolim e um jarro de água ao seu lado. Um leão que a encontrou cheirou-a, mas não a devora. Há um efeito do luar, muito poético. ” (Figura 4)
3.3. Ressignificando
Aqui é necessário escrever pelo menos 1 página explicando o seu trabalho
(Como será feita a ressignificação, aproximação com a atualidade, justificativa da
escolha do movimento, como será o objeto e instalação interativa e a escolha das
imagens e cores das peças)
4. COMPOSIÇÃO E PROJETO VISUAL
4.1.
Este espaço é reservado para o Desenvolvimento do trabalho. Texto deve
estar justificado.
4.2.
Este espaço é reservado para o Desenvolvimento do trabalho. Texto deve
estar justificado.
5. REGISTRO VISUAL E SONORO
5.1.
Este espaço é reservado para o Desenvolvimento do trabalho. Texto deve
estar justificado.
5.2.
Este espaço é reservado para o Desenvolvimento do trabalho. Texto deve
estar justificado.
6. INOVAÇÕES DIGITAIS
6.1. Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT)
A sigla ABNT é a abreviação de Associação Brasileira de Normas Técnicas, que é o órgão responsável pela normatização técnica dos trabalhos científicos, ou seja, sua função é uniformizar os trabalhos de uma maneira em que se torne mais fácil de ler, com um aspecto visual melhor.
Claramente percebemos que há algumas mudanças de uma instituição para outra, mas isso não muda o principal objetivo da ABNT, cabe a pessoa que está executando o trabalho se informar para seguir as normas da instituição.
As normas ABNT são de extrema consideração para a comunicação, segurança e benefício para a sociedade, é de muita importância segui-la pois o papel da mesma é esclarecer as coisas.
Dito isso, as normas ABNT são de padrões internacionais, para que a compreensão do tema seja ampla e atinja variados tipos de público.
6.2. Pré- textual, Textual, Pós Textual
Para a formatação de um trabalho em ABNT existe uma estrutura monográfica que deverá ser seguida, terá que apresentar padrões severamente exigidos. A ABNT é composta por três elementos que contém sessões essenciais e opcionais de toda a monografia, incluindo a sequência que devem seguir.
6.2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
Participam da contagem do número de páginas, mas não são paginados. Nele está presente tudo que se refere antes mesmo do assunto principal do descritivo, como as informações acadêmicas, e inspirações. Neste elemento contém as seguintes sessões:
6.2.2	CAPA
Contém informações indispensáveis de identificação onde se encontra o nome da instituição, nome do curso, titulo do trabalho, nome da disciplina, o nome do(a) acadêmico(a), nome da cidade, o mês e o ano.
6.2.3 FOLHA DE ROSTO
Assim como na capa, a folha de rosto contém identificações essenciais do trabalho, e também está presente título do trabalho, cidade e ano de publicação. Entretanto, são incluídas também a finalidade do trabalho, nome do curso, e para a universidade que será entregue.
6.2.4 FOLHA DE APROVAÇÃO
A folha de aprovação é uma página onde se tem como principal função a assinatura da banca examinadora.
6.2. AGRADECIMENTOS
Os agradecimentos é uma sessão opcional, são apresentados em ordem decrescente de importância e é escrito de forma livre, descrevendo ou não problemas ao longo do desenvolvimento do trabalho, para quem ou oque o autor quiser. 
6.2.5 EPÍGRAFE 
A epígrafe é uma frase que é escolhida como citação de um autor ou livro, dando sentimento, motivação ou ideia quanto a realização do trabalho. É uma sessão opcional que se pode ou não inserir em um descritivo das normas ABNT.
6.2.6 RESUMO DA LÍNGUA VERNÁCULA
Nesta sessão o descritivo deve conter um resumo em Língua Portuguesa onde apresente uma sequência de informações objetivas e coerentes que relatarão sobre o que o trabalho se trata, com objetivo de que o leitor possa decidir se o estudo lhe é conveniente ou não, e logo abaixo do resumo deve haver palavras-chave, palavras representativas do conteúdo. 
6.2.7 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA 
Assim como a sessão anterior, deverá conter um resumo com as mesmas características da língua vernácula, os idiomas mais usados são inglês, espanhol e francês. Também deve conter palavras-chave.
6.2.8 SUMÁRIO
O sumário é a última sessão do elemento pré-textual do trabalho, ele consiste em identificar os títulos, subtítulos, e as páginas em que serão encontradas, e segue a mesma ordem e sequência do conteúdo do trabalho, no sumário os elementos pré-textuais não são listados.
6.2.9 ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais consistem em apresentar o desenvolvimento do conteúdo do trabalho, tendo como partes fundamentais a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
6.2.10 INTRODUÇÃO
A introdução é responsável por dar ao leitor a pré interpretação de forma clara e coesiva do assunto que será discutido, juntamente com o dever de causar interesse ao leitor para que haja o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado, exalta a importância do tema a ser estudado.
6.2.11 DESENVOLVIMENTO
O Desenvolvimento determina o que o pesquisador pretende atingir com a realização do seu trabalho de pesquisa. O objetivo é apresentar as principais ideais, com a intenção de esclarecer, definir, procurar, permitir, demonstrar o tal assunto proposto. Explica o assunto minuciosamente e rigorosamente exaltando a interpretação e proposta do assunto.
6.2.12 CONCLUSÃO 
A conclusão consiste na parte final do texto, onde é apresentado as considerações finais do assunto e se os objetivos foram alcançados.
6.2.13 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Os elementos pós-textuais é composto por referências, o glossário e apêndices. 
6.2.14 REFERÊNCIAS 
As referências são a listagem dos matérias usados para o desenvolvimento do trabalho, como livros, jornais, vídeos, site, etc.
6.2.15 GLOSSÁRIO 
O glossário tem a função de esclarecer o significado e o uso das palavras com expressões técnicas ou sentido obscuro, cada palavra deve ser listada em ordem alfabética com suas respectivas definições, porém o glossário é um elemento opcional. 
6.2.16 APÊNDICE(S)
O apêndice sendo um elemento opcional, tem a função de complementar a argumentação do autor com um texto ou documento elaborado por ele mesmo, e são identificados por letras maiúsculas ordenadas alfabeticamente, travessão e pelo respectivo título. 
6.2.17 ANEXO(S)
Nesta sessão é incluso o anexo de um texto ou documento que não foi feito pelo autor, serve como comprovação e fundamentação do conteúdo tratado no trabalho, assim como os apêndices é uma sessão opcional e os anexos são identificados por letras maiúsculas ordenadas alfabeticamente, travessão e pelo respectivo título. 
6.3. Formatação
Configurar página: 3cm superior e direita, 2 cm inferior e esquerda
Formatar texto: Parágrafo, Arial ou Times New Roman, tamanho 12,
alinhamento justificado e espaçamento 1,5 entre linhas.
Citação direta até 3 linhas, com aspas.
Citação direta com 4 linhas ou mais (Arial ou Times New Roman, tamanho 10,
alinhamento justificado e espaçamento simples linhas, recuo do lado esquerdo de
4cm, sem paragrafo e sem aspas.
Referências em ordem alfabética
12
ANEXOS
Anexo 1
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Historia da arte:

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