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Mecanismos Gerais de Lesão Celular

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Mariana Marques – T29 
 
Mecanismos Gerais de Lesão Celular 
....................................................................................................................................................................... 
TIPOS DE AGRESSORES QUE CAUSAM O DESEQUILÍBRIO HOMEOSTÁTICO DA CÉLULA 
 Hipóxia: diminuição de oxigênio, reduzindo a respiração oxidativa da célula (pode ser parcial ou 
completa, nesse caso é chamado de anóxia) 
 Isquemia – redução do fluxo sanguíneo (obstrução de um vaso sanguíneo) 
 Insuficiência cardiorrespiratória 
 Redução da capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue (anemia) 
 Perda de sangue 
 
 Agentes físicos: 
 Traumas mecânicos (facada, fratura, tiro) 
 Extremos de temperatura (queimaduras e frio intenso) 
 Alteração bruscas de pressão atmosférica 
 Radiação 
 Choque elétrico 
 
 Agentes químicos e ambientais: 
 Poluentes ambientais 
 Drogas sociais (ilícitas e licitas) e terapêuticas (medicamentosas) 
 Inseticidas e herbicidas 
 Perturbações do equilíbrio eletrolítico da célula (excesso ou escassez glicose e sal) 
 
 Agentes biológicos: 
 Vírus, bactérias, fungos e parasitas 
 
 Reações imunológicas: lesivas aos autoantígenos endógenos – responsáveis por doenças autoimunes 
 Alterações genéticas – doenças congênitas: lesão celular devido a deficiência de proteinas funcionais 
 Desequilíbrios nutricionais: deficiência ou excesso de nutrientes 
 
MECANISMOS CAUSADORES DE LESÃO CELULAR: 
Hipóxia e depleção de ATP 
 A redução do oxigênio no sangue gera hipóxia, reduzindo a 
fosforilação oxidativa e alterando a produção de ATP, 
alterando assim, todas as bombas e canais iônicos 
dependentes de ATP para controlar seu funcionamento, causa 
um desequilíbrio iônico. 
 Diminuição do controle da bomba de sódio e potássio: há um 
aumento de influxo de sódio para a célula e consequentemente 
um efluxo de potássio, no entanto, juntamente com o sódio, há 
entrada de água (devido à afinidade), isso causa tumefação 
celular (inchaço), formação de bolhas para armazenamento de 
agua, perda de microvilosidades, podendo causar a morte 
celular. 
→ Deslocamento de ribossomos: se desprendem do reticulo 
endoplasmático rugoso devido à entrada de água que gera 
uma menor síntese de proteinas 
Mariana Marques – T29 
 
 Aumento da glicólise anaeróbica: há uma diminuição da concentração de glicogênio, gerando a 
liberação de ácido lático e diminuição do pH, fazendo com que ocorra condensação da cromatina, que 
se adere à membrana do núcleo 
 
Influxo e perda da homeostase do cálcio 
 O cálcio, normalmente armazena-se na célula em mitocôndrias e retículos 
endoplasmáticos lisos, quando há aumento de cálcio cistosólico, ocorre a 
ativação de enzimas, podendo causar danos, que podem ou não causar a 
morte celular, dependendo da intensidade do agressor, da duração e da 
célula afetada. 
 Fosfolipases: rompe ligações entre fosfolipídios causando danos a 
membrana 
 Proteases: causa destruição de proteinas de membrana e do citoesqueleto 
causando danos 
 Endonucleases: causa dano nuclear 
 ATPase: causa a diminuição de ATP 
Acúmulos de radicais livres 
 Radicais livres são moléculas muito reativas, que, normalmente atingem as macromoléculas vitais para 
o funcionamento da célula 
 ERO – espécie reativa de oxigênio: gera estresse oxidativo quando a geração de ERO excede sua 
produção, causando um desequilíbrio e não permitindo 
a neutralização desses radicais livres 
 Efeitos patológicos: 
- Lipídios: peroxidação lipídica causa dano a membrana, 
mudando sua permeabilidade 
- Proteinas: modificações proteicas podem danificar os 
sítios ativos das enzimas, romper a conformação 
proteica e intensificar da degradação 
- DNA: danos podem causar mutações prejudiciais 
Aumento da permeabilidade da membrana 
 Causa a perda da permeabilidade seletiva (entram substancias na 
célula que podem causar danos a célula) 
 Abertura dos poros de transição: diminuição do ATP e liberação de 
proteinas que podem estimular a morte por apoptose 
 Perda do equilíbrio e de conteúdo celular 
 Lesão as membranas de lisossomos: libera enzimas digestivas que 
promovem lesões enzimáticas 
Lesão mitocondrial 
 Aumento dos poros de permeabilidade liberam enzimas 
indutoras de morte por apoptose 
 
 
 
 
 
Mariana Marques – T29 
 
MECANISMOS DE LESÃO CELULAR – CLÍNICO PATOLÓGICAS 
 Lesão isquêmica – repercusão: 
 Ocorre no reestabelecimento do fluxo de sanguíneo (oxigênio) para os tecidos isquêmicos 
 As funções metabólicas do tecido lesado tentam recuperar as células de forma muita rápida, 
causando novas lesões, pela liberação de radicais livres (causa estresse oxidativo), que irão alterar 
as membranas, fragilizando-as. 
 Como consequência da fragilização da permeabilidade membranosa, haverá uma sobrecarga de 
cálcio dentro da célula, que ativará as enzimas que danificam membranas, afetando assim, as 
mitocôndrias. 
 Ao afetar as mitocôndrias, produção de ATP fica prejudicada, e, além disso, as mitocôndrias tendem 
abrir seus poros e induzir à cascata de apoptose. 
 Todo esse processo gera uma inflamação que causa uma lesão tecidual adicional. 
 
 Toxidade direta: 
 Lesão tóxica, onde os compostos interagem diretamente com as macromoléculas do corpo (como 
o cloreto de mercúrio e o cianeto, que são compostos que atuam no envenenamento). 
 No caso do tetracloreto de carbono (CCl4) e o acetaminofeno (analgésico), há uma conversão 
dessas substancias em metabólicos tóxicos, pois estimulam a produção de radicais livres.

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