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Eritropoetina e Anemia Renal

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Mariana Marques – T29 
Eritropoetina 
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INTRODUÇÃO 
 Definição: 
 É um hormônio de glicoproteína produzido nos rins que controla 
a eritropoiese (produção de células vermelhas do sangue) 
 Atua através de estímulo à proliferação e divisão das células 
progenitoras das hemácias na medula óssea, transformando a 
unidade formadora de colônias de eritrócitos em pró-eritroblasto 
 Em adultos a produção de eritropoietina se dá principalmente nos 
rins (interstício do córtex renal - células intersticiais ou 
fibroblasto), enquanto no feto, a maior produção ocorre no fígado 
 
MECANISMO DA ERITROPOETINA 
 O principal estimulo 
para a produção de 
eritropoetina é a queda 
dos níveis de oxigênio 
nos tecidos, ou seja, 
quando o número de 
hemácias circulantes 
diminui ou quando o 
oxigênio transportado 
pelo sangue diminui, é 
estimulada a produção 
de eritropoetina 
 Fatores que 
reduzem a oxigenação: 
hipovolemia, anemia, 
hemoglobina ↓, fluxo 
sanguíneo deficiente e 
doenças pulmonares 
 
REDUÇÃO DE OXIGÊNIO 
 Quando há redução do O2, as células intersticiais peritubulares, localizadas entre os capilares e o 
túbulo do néfron, percebem a redução do gás no interstício renal, ativando o HIF1 (fator induzido 
por hipóxia), o qual é responsável por estimular a produção de eritropoetina, agindo como um fator 
de transcrição para o gene da eritropoetina 
 O gene EPO será transcrita, traduzida e liberada na circulação, ao chegar à medula ela estimula a 
unidade formadora de colônia para eritrócito, que é estimulada a se proliferar e diferenciar em 
eritrócito, aumentando a oxigenação 
 Ao alcançar o equilíbrio de oxigênio no sangue, a célula intersticial ativa enzima prolil hidroliase, que 
irá degradar o HIF, fazendo com que cesse a produção de eritropoetina 
Mariana Marques – T29 
FUNÇÕES DA ERITROPOETINA 
 Protege contra a isquemia 
de células nervosas e do 
tecido cardíaco 
 Auxilia na queima de 
gordura 
 Protege a célula muscular e 
auxilia em sua regeneração 
 Trabalha juntamente ao 
endotélio para estimular o 
oxido nítrico à realizar 
vasodilatação (garantindo 
um maior aporte de 
oxigênio) 
 Estimula a medula óssea a 
produzir mais eritrócito 
 
EXCESSO DE FERRO 
 O ciclo de reaproveitamento do 
ferro impede a sua degradação, o ferro 
reaproveitado do ciclo somado à 
quantidade ingerida pela dieta, pode 
gerar um excesso da quantidade de ferro 
 O excesso de ferro é hepatotóxico 
para o organismo, devido ao estimulo na 
liberação de radicais livres, gerando 
assim, estresse oxidativo e inflamação 
 Quando os níveis de ferro 
circulante estão elevados, o fígado passa 
a produzir o hormônio hepcidina, esse 
hormônio agirá no duodeno, bloqueando 
a absorção do ferro obtido pela dieta e 
nos macrófagos e eritrócitos, bloqueando 
a ferroportina (transportador de ferro) 
 
Caso Clínico 
FISIOPATOLOGIA DO PRINCIPAL MECANISMO DA ANEMIA NA DOENÇA RENAL CRÔNICA 
 Em pacientes que possuem doença renal crônica, há uma queda na produção de eritropoetina, gerando 
como consequência a diminuição da eritropoiese e de células vermelhas 
 Há um aumento na concentração de ferro devido à degradação de eritrócitos pelos macrófagos 
 O aumento do ferro circulante estimula o fígado à produzir e liberar hepcidina, fazendo com que ocorra 
bloqueio dos macrófagos e impedimento de absorção de ferro pela dieta, causando anemia 
 Paciente anêmico: não tem ferro e não tem EPO pela falência renal 
 Tratamento: injeção de EPO e suplementação de ferro

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