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Anatomia Hipotálamo e Hipófise (Glândula Pituitária)

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HIPOTÁLAMO
funções
● termorregulação - resfriamento experimental do hipotálamo anterior pré óptico causa calafrios e o
aquecimento causa hiperventilação, vasodilatação, salivação e secreção de glândulas sudoríparas
● regulação da sede
● regulação da ingestão de alimentos
● relógio biológico (dia e noite) - núcleo supraquiasmático da região quiasmática
● controle de emoções
● comportamento sexual
● reprodução
● centro de controle do SNA
● pequena região do encéfalo
● abaixo do tálamo (hipo)
● logo acima da glândula hipófise
● forma parte das paredes laterais e o assoalho do terceiro ventrículo
● está situado ventralmente ao sulco hipotalâmico do diencéfalo
● junto ao tálamo, epitálamo e subtálamo formam o diencéfalo
● possui 4 a 5g
● limitações: anteriormente quiasma óptico: estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois
nervos ópticos, posteriormente borda posterior dos corpos mamilares e lateralmente tratos ópticos
● a região entre o quiasma óptico e os corpos mamilares é o túber cinéreo, com duas eminências
laterais e uma eminência média
● na eminência média há o infundíbulo hipofisário circundado pela pars tuberalis, representando a
conexão anatômica entre o SNC e o sistema endócrino-hipofisário
● no eixo transversal, 2 planos sagitais que passam pelas colunas do fórnix dividem o hipotálamo em 3
regiões: 2 laterais e 1 medial
● dividido pelo fórnix em zona medial e zona lateral
regiões hipotalâmicas no eixo craniocaudal
região quiasmática
● núcleos supraóptico, paraventricular, supraquiasmático, anterior e a área pré-óptica
● supraóptico: células que produzem ocitocina e ADH, facilita a secreção de ADH pela osmorregulação
● paraventricular: células que produzem ocitocina e ADH, importante centro do controle autonômico
● supraquiasmático: acima do quiasma óptico, recebe fibras diretamente da retina, responsável pelo
relógio biológico dia-noite, controle do ritmo circadiano
● anterior: pequenos e mal definidos grupos celulares, parte do sistema de memória episódica: coleção
de experiências pessoais passadas que ocorreram em um determinado momento e local
● área pré-óptica: pequenos e mal definidos grupos celulares, envolvida na regulação da temperatura
região tuberal
● maior região do hipotálamo
● núcleos dorsomedial, ventromedial, arqueado/infundibular e hipotalâmico lateral
● dorsomedial: auxilia na regulação do ritmo circadiano: período de aproximadamente 24 horas sobre o
qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos, sendo influenciado principalmente pela
variação de luz, temperatura, marés e ventos entre o dia e a noite
● ventromedial: centro de saciedade, regulação do comportamento relacionado a alimentação e peso
corporal
● arqueado/infundibular: íntima relação com o terceiro ventrículo e com a região hipofisária, células
produtoras de dopamina, ACTH, betaendorfina: análogo a morfina, inibição da secreção de prolactina
para a glândula hipófise, envolvido no controle da fome
● hipotalâmico lateral: auxilia na regulação da deglutição
região mamilar
● núcleos mamilares e hipotalâmico posterior
● mamilares: formados pelos corpos mamilares: esféricos, mediais e grandes, compostos de células
pequenas, revestidos por fibras mielinizadas, auxiliam na memória e cognição
● hipotalâmico posterior: dorsalmente ao núcleo mamilar, envolvido na regulação da temperatura
● tuberomamilar: única fonte de neurônios histamínicos (histamina)
● intermédio: núcleo pequeno e pouco definido, regula o sono
conexões com a hipófise
● trato hipotálamo-hipofisário: fibras ricas em neurossecreção que se originam nos neurônios grandes
dos núcleos supra-óptico e paraventricular e terminam na neuro-hipófise
● trato túbero-infundibular/túbero-hipofisário: fibras neurossecretoras que se originam em neurônios
pequenos do núcleo arqueado e áreas vizinhas do hipotálamo tuberal e terminam na eminência
mediana
HIPÓFISE
● arredondada, tamanho e forma de uma ervilha
● pesa 0,5 g nos homens e 1,5 g nas mulheres que tiveram dois ou mais partos
● envolvida pela dura-máter
● está fixada ao hipotálamo por meio do infundíbulo: pedículo curto + uma rede vascular
● se localiza na base do cérebro, na sela turca: uma depressão em formato de sela do osso esfenóide
● cruzada superiormente pelo quiasma óptico
● duas partes anatômicas e funcionalmente separadas: a adeno-hipófise (lobo anterior) e a
neuro-hipófise (lobo posterior)
adeno-hipófise
● cerca de 75% do peso total da glândula
● sem conexão anatômica com o sistema nervoso
● deriva de uma evaginação do ectoderma da orofaringe em direção ao cérebro (bolsa de Rathke:
depressão no topo da boca em desenvolvimento)
● pars distalis: maior porção; se origina da parede anterior da bolsa de Rathke
● pars tuberalis: prolongamento fino que forma uma bainha ao redor do infundíbulo; se forma a partir
das paredes laterais da bolsa
● pars intermedia: tira de tecido entre os lobos anterior e posterior; existe no feto; durante o
desenvolvimento fetal, suas células se misturam com as do lobo anterior, e em adultos elas já não
constituem uma estrutura separada; remanescente da parede posterior da bolsa
neuro-hipófise
● lobo nervoso bulbar
● origina- se de uma invaginação do neuroectoderma do assoalho do terceiro ventrículo do cérebro em
desenvolvimento
● pars nervosa: axônios neurossecretores e suas terminações
● infundíbulo: em forma de funil, um pedúnculo de tecido que conecta a hipófise com a base do
hipotálamo; fibras nervosas se estendem através do infundíbulo junto aos pituícitos; contínuo com a
eminência mediana; contém os axônios que formam o trato hipotálamo-hipofisário
irrigação arterial e drenagem venosa
● artérias hipofisárias superiores suprem a pars tuberalis, a eminência mediana e o infundíbulo;
se-originam das artérias carótidas internas e artéria comunicante posterior do círculo arterial do
cérebro
● artérias hipofisárias inferiores suprem principalmente a pars nervosa; se originam exclusivamente
das artérias carótidas internas
● a maior parte da adeno-hipófise não tem suprimento arterial direto
● as artérias hipofisárias superiores dão origem a capilares fenestrados (plexo capilar primário)
● esses capilares drenam para as veias-porta hipofisárias, que seguem percurso ao longo da pars
tuberalis e dão origem a uma segunda rede de capilares sinusoidais fenestrados (plexo capilar
secundário)
● a maior parte do sangue proveniente da hipófise drena no seio cavernoso, na base do diencéfalo, e,
em seguida, para a circulação sistêmica
● algumas evidências sugerem que o sangue pode fluir através de veias porta curtas da pars distalis
até a pars nervosa, e que o sangue da pars nervosa pode fluir em direção ao hipotálamo
● essas vias curtas fornecem um trajeto pelo qual os hormônios da adeno-hipófise podem oferecer
retroalimentação diretamente ao cérebro, sem realizar o circuito completo da circulação sistêmica

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