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Tutorial 2 – Dissecação do Sistema Nervoso Central: O encéfalo 1. Anatomia macroscópica do telencéfalo e do diencéfalo. • ANATOMIA MACROSCÓPICA DO DIENCÉFALO ENCÉFALO: Prosencéfalo -> Cérebro -> Telencéfalo e Diencéfalo (tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo) : Mesencéfalo : Rombencéfalo -> Metencéfalo -> Ponte e Cerebelo -> Mielencéfalo -> Bulbo O cérebro é a parte mais desenvolvida e importante do encéfalo e ocupa cerca de 80% da cavidade craniana. O DIENCÉFALO (quase completamente encoberto pelo telencéfalo, permanecendo em situação impar e mediana, podendo ser visto apenas na face inferior do cérebro. Todas as suas partes – tálamo, hipot, epit e subt possuem relação com III ventrículo) e o TELENCÉFALO (se desenvolve enormemente em sentido posterior e lateral para constituir os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS), embora intimamente unidos, apresentam características próprias. ➢ III VENTRÍCULO É a cavidade do diencéfalo como uma fenda ímpar e mediana, que se comunica com o IV ventrículo pelo AQUEDUTO CEREBRAL e se conectam com os VENTRÍCULOS LATERAIS através do FORAME INTERVENTRICULAR (forame de Monro). Quando o cérebro é seccionado no plano sagital mediano, as paredes laterais do III ventrículo são expostas amplamente. Verifica-se então a existência de uma depressão, o SULCO HIPOTALÂMICO. As porções da parede situadas acima deste sulco pertencem ao TÁLAMO, e as situadas abaixo, ao HIPOTÁLAMO. Unindo os dois tálamos, observa-se uma trave de subst. cinzenta, a ADERÊNCIA INTERTALÂMICA (pode estar ausente em 30% dos indivíduos). No ASSOALHO do III ventrículo, encontram-se as seguintes formações: QUIASMA ÓPTICO, INFUNDÍBULO, TÚBER CINÉRIO e CORPOS MAMILARES, pertencentes ao hipotálamo. A parede posterior do ventrículo é muito pequena e formada pelo EPITÁLAMO, que se localiza acima do sulco hipotalâmico. Saindo de cada lado do epitálamo há um feixe de fibras nervosas, as ESTRIAS MEDULARES DO TÁLAMO, onde se insere a TELA CORIOIDE, que forma o TETO do III ventrículo. A partir da tela, invaginam-se na luz ventricular os PLEXOS CORIOIDES DO III VENTRÍCULO (que se dispõem em duas linhas paralelas e são contínuos, através dos respectivos forames interventriculares, com os plexos corioides dos ventrículos laterais). A parede anterior do ventrículo é formada pela LÂMINA TERMINAL (fina lâmina de tecido nervoso que une os dois hemisférios e se dispõem entre o quiasma óptico e a comissura anterior. A comissura anterior, a lâmina terminal e as partes adjacentes das paredes laterais pertencem ao telencéfalo). ➢ TÁLAMO Duas massas volumosas de subst. cinzenta, de forma ovoide, dispostas uma de cada lado na porção laterodorsal do diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico. Área muito importante do cérebro, relacionada sobretudo com a sensibilidade. A extremidade anterior apresenta uma eminência, o TUBÉRCULO ANTERIOR DO TÁLAMO (participa na delimitação do forame interventricular). A extremidade posterior apresenta uma grande eminência, o PULVINAR (que se projeta sobre os corpos geniculados lateral – faz parte da via óptica – e medial – faz parte da via auditiva; esses corpos são considerados por alguns autores como o MATATÁLAMO). Sua superfície dorsal é revestida por uma lâmina de subst. branca, o EXTRATO ZONAL DO TÁLAMO, que se estende à sua face lateral onde recebe o nome de LÂMINA MEDULAR EXTERNA. O extrato zonal penetra no tálamo formando um septo, a LÂMINA MEDULAR INTERNA. A porção lateral da FACE SUPERIOR DO TÁLAMO faz parte do assoalho do ventrículo lateral e a FACE MEDIAL DO TÁLAMO forma a maior parte das paredes laterais do III ventrículo. A FACE LATERAL DO TÁLAMO é separada do telencéfalo pela CÁPSULA INTERNA (compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos subcorticais). A FACE INFERIOR DO TÁLAMO continua com o hipotálamo e o subtálamo. Os núcleos do tálamo são muito numerosos, em mais de 50. O tálamo é um elo essencial entre os receptores sensoriais e o córtex cerebral para todas as modalidades sensoriais, exceto a olfação; ele facilita ou impede a passagem dessas informações. Além de funções relacionadas com a sensibilidade, motricidade e comportamento emocional. ➢ HIPOTÁLAMO É constituído fundamentalmente de subst. cinzenta que se agrupa em núcleos. Compreende estruturas situadas nas PAREDES LATERAIS DO III VENTRICULO, abaixo do sulco hipotalâmico, além das seguintes formações do assoalho do ventrículo: CORPOS MAMILARES, QUIASMA ÓPTICO (recebe fibras dos nervos ópticos, que aí cruzam em parte e continuam nos tratos ópticos que se dirigem aos corpos geniculados laterais), TÚBER CINÉRIO (aqui prende-se a hipófise, por meio do infundíbulo) e INFUNDÍBULO (formação nervosa que se prende ao túber. A extremidade superior dilata-se para formar a eminência mediana do túber-cinério, e a extremidade inferior continua com o processo infundibular, ou lobo nervoso da neuro-hipófise). O fórnix permite dividir o hipotálamo em ÁREAS MEDIAL (situada entre o fórnix e as paredes do III ventrículo, é rica em subst. cinzenta e nela se localizam os princ. núcleos do hipotálamo) E LATERAL (é percorrida pelo feixe prosencéfalico medial, um complexo sistema de fibras que estabelecem conexões nos dois sentidos, entre a área septal, pertencente ao sist. Límbico, e a formação reticular do mesencéfalo; muitas dessas fibras terminam no hipotálamo). Além de poder ser dividida de outra forma: HIPOTÁLAMOS SUPRAÓPTICO (compreende o quiasma óptico e toda a área situada acima dele), TUBERAL (compreende o túber cinéreo e toda a área acima dele) e MAMILAR (compreende os corpos mamilares com seus núcleos e as áreas acima deles). Na parte mais anterior do III ventrículo, prox. da lâmina terminal, existe a área PRÉ-ÓPTICA (aqui, localiza-se o órgão vascular da lâmina terminal, no qual não existe barreira hematoencefálica, e que funciona como um sensor de sinais químicos para termorregulação e metabolismo salino). Área relativamente pequena, situada abaixo do tálamo com funções de controle da atividade visceral (com conexões aferentes com o núcleo do trato solitário e conexões eferentes através do controle do SNA). É uma das áreas mais importantes já que regula o SNA e as glândulas endócrinas; recebe sinais das vias sensoriais (ex. áreas erógenas, como os mamilos e órgãos genitais), das várias áreas do SNC e tem eferências que contribuirão para a regulação da homeostasia (equilíbrio hidrossalino, através de mecanismos para liberação do ADH, e da PA). Além de possuir conexões com o sistema límbico, área pré-frontal (emoção). Controla também processos importantes para a sobrevivência como fome, sede, sexo, temperatura corporal, ritmo circadiano. ➢ EPITÁLAMO Seu elemento mais evidente é a GLÂNDULA PINEAL OU EPÍFISE, que repousa sobre o teto mesencefálico (essa glândula que é ativada no escuro e inativada pela luz, secreta melatonina, envolvida na reprodução com efeito inibidor sobre as gônadas via hopotálamo; nos ritmos circadianos; na regulação da glicemia; na regulação da apoptose; na regulação do sistema imunitário; e ação antioxidante). A base do corpo pineal prende-se anteriormente a dois feixes de fibras transversais que cruzam o plano mediano, a COMISSURA POSTERIOR (é o limite do mesencéfalo e do diencéfalo) e a COMISSURA DAS HABÊNULAS (interpõe-se entre os TRÍGONOS DA HABÊNULA e continua, anteriormente, de cada lado, com as ESTRIAS MEDULARES DO TÁLAMO. A habênula está localizada em cada lado do seu trígono e participa da regulação dos níveis de dopamina na via mesolímbica, principal área de prazer do cérebro). A tela corioide insere-se lateralmente nas estrias medulares e posteriormente na comissura das habênulas, fechando o TETO DO III VENTRÍCULO. ➢ SUBTÁLAMO Compreende a zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento domesencéfalo. Não se relaciona com a parede do III ventrículo. Se localiza abaixo do tálamo e apresenta algumas formações cinzentas e brancas que lhes são próprias, sendo a mais importante o NÚCLEO SUBTALÂMICO relacionado com a regulação da motricidade somática. Lesões nesse núcleo levam à síndrome hemibalismo, carcaterizada por movimentos anormais das extremidades que podem ser muito violentos e não cessarem com o sono, levando o paciente à exaustão. • ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TELENCÉFALO Compreende os DOIS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS (são unidos por uma larga faixa de fibras comissurais, o CORPO CALORO; os hemisférios possuem cavidades, os VENTRÍCULOS LATERAIS DIREITO E ESQUERDO que se comunicam com III ventrículo pelos FORAMES INTERVENTRICULARES. Além de cada um possuir três faces: FACE DORSOLATERAL, convexa; FACE MEDIAL, plana; e FACE INFERIOR ou BASE DO CÉREBRO, muito irregular.) e a LÂMINA TERMINAL situada na porção anterior do III ventrículo. ➢ SULCOS E GIROS As depressões, que são os SULCOS, delimitam os GIROS CEREBRAIS. Os sulcos aumentam a superfície sem grande aumento do volume cerebral. Em cada hemisfério, os dois sulcos mais importantes são o SULCO LATERAL (DE SYLVIUS. Inicia-se na base do cérebro que separa o lobo frontal do lobo temporal e dirige-se para a face dorsolateral do cérebro, onde termina se dividindo em três ramos: ASCENDENTE, ANTERIOR E POSTERIOR – este último é o mais longo e separa o lobo temporal do lobo frontal e parietal) e o SULCO CENTRAL (DE ROLANDO. Sulco profundo que percorre a face dorsolateral do hemisfério, separando os lobos frontal e parietal. É ladeado por dois giros paralelos, um anterior, GIRO PRÉ-CENTRAL – relaciona-se com a motricidade –, e outro posterior, GIRO PÓS- CENTRAL – relaciona-se com a sensibilidade). Os sulcos ajudam a delimitar os LOBOS CEREBRAIS que são chamados de LOBOS FRONTAL, PARIETAL. OCCIPITAL E TEMPORAL. Além destes, existe a ÍNSULA, situada profundamente no sulco lateral. ➢ MORFOLOGIA DAS FACES DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS ✓ FACE DORSOLATERAL: 1. LOBO FRONTAL: identificam-se três sulcos princ., os sulcos pré-central, frontal superior e frontal inferior. Entre o central e o pré-central está o GIRO PRÉ-CENTRAL, onde se localiza a principal área motora do cérebro. Acima do sulco frontal superior está o GIRO FRONTAL SUPERIOR; entre os sulcos frontal superior e frontal inferior, está o GIRO FRONTAL MÉDIO; abaixo do sulco frontal inferior, está o GIRO FRONTAL INFERIOR, que é subdividido em ORBITAL, TRIANGULAR E APERCULAR; esse giro é denominado GIRO DE BROCA, e aí se localiza, na maioria dos indivíduos, uma das áreas de linguagem do cérebro. 2. LOBO TEMPORAL: tem dois sulcos princ., os sulcos temporais superior e inferior. Entre os sulcos lateral e temporal superior está o GIRO TEMPORAL SUPERIOR; entre os sulcos temporais superior e inferior, o GIRO TEMPORAL MÉDIO; e abaixo do sulco temporal inferior está o GIRO TEMPORAL INFERIOR. Existem ainda pequenos giros temporais transversais, dos quais o mais evidente, o GIRO TRANSVERSO ANTERIOR é importante pois aí se localiza a área da audição. 3. LOBO PARIETAL: apresenta dois sulcos princ., os sulcos pós-central e intraparietal. Entre os sulcos central e pós-central, está o GIRO PÓS-CENTRAL, onde se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica. O sulco parietal divide o lobo em LOBO PARIETAL SUPERIOR E LOBO PARIETAL INFERIOR; nesse último, descrevem-se dois giros, o GIRO SUPRAMARGINAL e o GIRO ANGULAR. 4. LOBO OCCIPITAL: possui giros e sulcos irregulares. 5. ÍNSULA: cresce menos que os demais e possui os sulcos circular da ínsula, central da ínsula e GIROS CURTOS E LONGA DA ÍNSULA. ✓ FACE MEDIAL 1. CORPO CALOSO, FÓRNIX E SEPTO PELÚCIDO: o CORPO CALOSO é formado por grande número de fibras mielínicas que unem áreas simétricas do córtex cerebral de cada hemisfério. No corte sagital, aparece como uma lâmina branca arqueada dorsalmente, e possui as partes tronco do corpo caloso, esplênio do corpo caloso, joelho do corpo caloso e rostro do corpo caloso (a região abaixo do rostro e adiante da lâmina terminal chama-se ÁREA SEPTAL, considerada uma das áreas do prazer do cérebro). O FÓRNIX que emerge do esplênio indo em direção à comissura anterior é um feixe complexo de fibras e possui as partes corpo do fórnix, colunas do fórnix e pernas do fórnix (que se liga ao hipocampo, uma estrutura do lobo temporal). Entre o corpo caloso e o fórnix estende-se o SEPTO PELÚCIDO, constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso e separa os dois ventrículos laterais. 2. LOBO OCCIPITAL: apresenta dois sulcos importantes, os sulcos calcarino (nos lábios desse sulco localiza-se a área visual, também chamada área estriada, pois o córtex apresenta uma estria branca visível a olho nu) e parietooccipital. Entre esses sulcos está o CÚNEO, um giro complexo. Abaixo do sulco calcarino situa-se o GIRO OCCIPITO-TEMPORAL MEDIAL que continua anteriormente com o giro para-hipocampal, já no lobo temporal. 3. LOBO FRONTAL E PARIETAL: existem dois sulcos que passam do lobo frontal para o parietal, os sulcos do corpo caloso e do cíngulo – termina dividindo-se em dois ramos, o RAMO MARGINAL e o SULCO SUBPARIETAL. Destacando-se do sulco do cíngulo, em direção à margem superior do hemisfério, existe quase sempre o SULCO PARACENTRAL que delimita o LÓBULO PARACENTRAL (na parte anterior e posterior desse lóbulo localizam-se, respect., as áreas motora e sensitiva, relacionadas com a perna e o pé). ✓ FACE INFERIOR 1. LOBO TEMPORAL: apresenta três sulcos princ., sulco occipito-temporal, sulco colateral e sulco do hipocampo. Entre o sulco occipito-temporal e o temporal inferior está o GIRO TEMPORAL INFERIOR e entre ele e o sulco colateral está o GIRO OCCIPITO-TEMPORAL LATERAL. Entre o sulco colateral e o sulco calcarino, está o GIRO OCCIPITO-TEMPORAL MÉDIO, e entre ele e o sulco do hipocampo, está o GIRO PARA-HIPOCAMPAL (sua parte anterior é chamada de área entorrinal, importante para a memória e uma das primeiras a serem lesadas no Alzheimer), cuja porção anterior se curva para formar o ÚNCUS. O sulco colateral pode ser contínuo com o SULCO RINAL. 2. LOBO FRONTAL: possui um suco importante, o sulco olfatório. Medialmente a ele está o GIRO RETO. O resto da face inferior desse lobo é ocupado por sulcos e giros muito irregulares, os sulcos e giros orbitários. Nesse lobo podemos encontrar algumas formações relacionadas com a olfação. O BULBO OLFATÓRIO é uma dilatação ovoide de subst. cinzenta que recebe os filamentos do nervo olfatório e que continua posteriormente com o TRATO OLFATÓRIO, ambos alojados no sulco olfatório. Posteriormente, o trato se bifurca, formando as ESTRIAS OLFATÓRIAS LATERAL E MEDIAL que delimitam o TRÍGONO OLFATÓRIO. Atrás do trígono localiza-se uma área contendo uma série de pequenos orifícios para a passagem de vasos, a SUBSTÂNCIA PERFURADA ANTERIOR. ➢ MORFOLOGIA DOS VENTRÍCULOS LATERAIS Cavidades revestidas de epêndima (membrana fina) contendo líquor, divididos em laterais direito e esquerdo e que se comunicam com o III ventrículo pelo forame interventricular. Exceto por esse forame, essa cavidade está completamente fechada e apresenta uma PARTE CENTRAL (possui as seguintes formações: fórnix, plexo corioide, parte lateral da face dorsal do tálamo, estria terminal e núcleo caudado), CORNOS ANTERIOR (FRONTAL. Sua parede medial é vertical e constituída pelo septo pelúcido que separa o corno anterior dos dois ventrículos laterais), POSTERIOR (OCCIPITAL) E INFERIOR (TEMPORAL. Na extremidade da cauda do núcleo caudado, observa-se o corpo amigdaloide, uma discreta eminência que tem relação com as emoções, em especial com o medo. O assoalho apresenta duas eminências alongadas, a eminência colateral e o hipocampo – é constituído de um tipo de córtex muito antigo,o arquicórtex; e tem função relacionada à memória); com exceção do inferior, todas as partes têm o teto formado pelo corpo caloso, cuja remoção expõe amplamente a cavidade ventricular. O PLEXO CORIOIDE DOS VENTRÍCULOS LATERAIS situados na parte central continua com o do III ventrículo através do forame interventricular. ➢ ORGANIZAÇÃO INTERNA DOS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS Cada hemisfério possui uma camada superficial de subst. cinzenta, o CÓRTEX CEREBRAL, que reveste um centro de subst. branca, o CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO, no interior do qual existem massas de subst. cinzenta, os NÚCLEOS DA BASE do cérebro. ✓ CÓRTEX CEREBRAL Trata-se de uma das partes mais importantes do SN. Ao córtex chegam impulsos de todas as vias de sensibilidade, que aí se tornam conscientes e são interpretadas; assim, lesões corticais podem levar à cegueira mesmo com as vias visuais intactas. Além de ser o local de onde saem os impulsos nervosos que iniciam e comandam movimentos voluntários e que estão relacionados também com os fenômenos psíquicos. 1. Citoarquitetura do córtex: existem neurônios, células neurogliais e fibras. É dividido em ISOCÓRTEX (corresponde a 90% da área cortical; existem seis camadas, camadas molecular, granular externa, piramidal externa, granular interna, piramidal interna e fusiforme) e ALOCÓRTEX (o número varia, mas é menor que seis). São três os principais neurônios do córtex: CÉLULAS GRANULARES (ESTRELADAS. São as principais do tipo interneurônio cortical, ou seja, estabelecem conexão com os demais neurônios do córtex; aumentou consideravelmente durante a filogênese, possibilitando a existência de circuitos corticais mais complexos), CÉLULAS PIRAMIDAIS e CÉLULAS FUSIFORMES (possuem um axônio descendente que penetra no centro branco medular, sendo então células efetuadoras). 2. Classificação funcional: aqui, as áreas corticais podem ser divididas em: ÁREAS DE PROJEÇÃO (são as que recebem ou dão origem a fibras relacionadas diretamente com a sensibilidade e com a motricidade) e DE ASSOCIAÇÃO (as demais áreas e, de modo geral, estão relacionadas ao processamento mais complexo de informações). ✓ CENTRO BRANCO MEDULAR Formado por fibras mielínicas divididas em dois grupos: DE PROJEÇÃO (ligam o córtex cerebral a centros subcorticais; se dispõem em dois feixes: o fórnix – une o córtex do hipocampo ao corpo mamilar – e a cápsula interna – que é muito importante, pois contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral; formam um feixe compacto que separa o núcleo lentiforme do núcleo caudado e do tálamo. Lesões da cápsula interna, decorrentes de hemorragias ou obstruções de seus vasos, constituem os chamados Acidentes Vasculares Cerebrais que geralmente causam hemiplegia e diminuição da sensibilidade da metade oposta do corpo. Acima do nível desses núcleos, as fibras da capsula interna passam a constituir a coroa radiada) e de ASSOCIAÇÃO (unem áreas corticais situadas em pontos diferentes do cérebro; constituem o corpo caloso, a comissura anterior e a comissura do fórnix. Podem ser subdivididas em INTRA-HEMISFÉRICAS, associam áreas dentro de um mesmo hemisfério, e INTER- HEMISFÉRICAS, entre dois hemisférios). ✓ NÚCLEOS DA BASE São os aglomerados de neurônios existentes na porção basal do cérebro. 1. NÚCLEO CAUDADO: relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos laterais; é dividida em cabeça, corpo e cauda do núcleo caudado. Possui funções relacionadas sobretudo com a motricidade. 2. NÚCLEO LENTIFORME: não aparece na superfície ventricular, situando-se profundamente no interior do hemisfério; é dividido em putâmen e globo pálido por uma fina lâmina de subst. branca. O GLOBO PÁLIDO é atravessado por fibras mielínicas, é subdividido em porção lateral e medial, e tem função sobretudo motora. Esse núcleo e o caudado constituem o chamado CORPO ESTRIADO DORSAL (esse corpo pode ser dividido em neoestriado – putâmen e núcleo caudado – e paleoestriado – globo pálido). 3. CLASTRUM: calota de subst. cinzenta situada entre o córtex da ínsula e o núcleo lentiforme. Entre o clastrum e o núcleo lent existe outra lâmina branca, a CÁPSULA EXTERNA. 4. CORPO AMIGDALOIDE: massa de subst. cinzenta de 2 cm de diâmetro e tem função relacionado com as emoções, em especial o medo. 5. NÚCLEO ACCUMBENS: massa de subst. cinzenta situada na zona de união entre o putâmen e a cabeça do núcleo caudado. É uma importante área do prazer. Faz parte do CORPO ESTRIADO VENTRAL. O corpo estriado não tem conexões aferentes ou eferentes diretas com a medula; suas funções são exercidas por circuitos nos quais áreas corticais de funções diferentes projetam-se para áreas especificas do corpo estriado que, por sua vez, liga-se ao tálamo e, através deste, às áreas corticais de origem. Fecham-se os circuitos em alça corticoestriado-talamocorticais: CIRCUITOS MOTOR, OCULOMOTOR (relacionado aos movimentos oculares), PRÉ-FRONTAL DORSOLATERAL, PRE- FRONTAL ORBITOFRONTAL (manutenção da atenção e supressão de comportamentos socialmente indesejáveis) E LÍMBICO (emoções). Disfunções do corpo estriado leva à perda do equilíbrio entre as vias direta e indireta controladas pela dopamina e pode causar, por ex., hemibalismo, doença de Parkinson, TOC. 2. Meninges e líquor. • DURA-MÁTER Formada por tecido conj. muito rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos. A dura-máter craniana difere da espinhal por conter dois folhetos, EXTERNO (adere intimamente aos ossos do crânio e comporta-se como periósteo; porém, ao contrário deste, o folheto externo não tem capacidade osteogênica, o que dificulta a consolidação de fraturas no crânio e torna impossível a regeneração de perdas ósseas na abóboda craniana) e INTERNO, do qual só a interna continua com a espinhal. Em virtude da aderência aos ossos, não existe um espaço epidural, como na medula; porém, em casos de traumas, os dois folhetos podem se deslocar e formar hematomas epidurais. Essa membrana é muito vascularizada, principalmente o folheto externo (a princ. artéria que irriga a dura-máter é a ARTÉRIA MENÍNGEA MÉDIA, ramo da artéria maxilar interna) e também ricamente inervada (como não existe terminações nervosas sensitivas no encéfalo, toda a sensibilidade intracraniana se localiza nessa membrana e nos vasos sanguíneos, responsáveis pela maioria das dores de cabeça). ➢ PREGAS DA DURA MÁTER Em algumas áreas, o folheto interno destaca-se do externo para formar pregas que dividem a cavidade craniana em compartimentos que se comunicam amplamente. As princ. são: FOICE DO CÉREBRO (separa os dois hemisférios cerebrais), TENDA DO CEREBELO (separa a fossa posterior da fossa média do crânio, dividindo a cavidade craniana em um compartimento superior ou supratentorial, e outro inferior ou infratentorial. A borda anterior livre dessa tenda, chamada incisura da tenda ajusta-se ao mesencéfalo e incisuras aí podem lesar o mesencéfalo e os nervos troclear e oculomotor), FOICE DO CEREBELO, DIAFRAGMA DA SELA (isola e protege a hipófise, mas dificulta consideravelmente a cirurgia desta glândula). ➢ CAVIDADES DA DURA-MÁTER Em determinadas áreas, os dois folhetos se separam, delimitando cavidades: CAVO TRIGEMINAL (DE MECKEL. Contém o gânglio trigeminal); outras cavidades são revestidas de endotélio e contêm sangue, constituindo os SEIOS DA DURA-MÁTER (canais venosos mais rígidas que as veias. O sangue proveniente das veias do encéfalo e do globo ocular é drenado para os seios e destes para as veias jugulares internas. Os seios comunicam-se com veias da superfície externa do crânio através das veias emissárias, que percorrem forames ou canalículos que lhes são próprios, nos ossos do crânio. São subdivididos em seios da abóbada: seios sagitais superior e inferior, seio reto, seio transverso, seio sigmoide e seio occipital; e seios da base: seiocavernoso – um dos mais importantes, drena o sangue das veias oftálmica superior e central da retina, além de algumas do cérebro; é atravessado pela artéria carótida interna, pelo nervo abducente e pelos nervos troclear, oculomotor e pelo ramo oftálmico do trigêmeo. Assim, aneurismas na carótida interna comprimem o nervo abducente, levando à distúrbios dos movimentos do globo ocular -, seios intracavernosos, seios esfenoparietal, seios petrosos superior e inferior e plexo basilar. • ARACNOIDE Justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o SUBDURAL, contendo pequena quantidade de líquido necessário à lubrificação. Separa-se da pia-máter pelo espaço SUBARACNOIDEO, que contém o líquor. Existem ainda delicadas trabéculas que atravessam o espaço para se ligar à pia-máter, as TRABÉCULAS ARACNÓIDEAS. A distância entre a aracnoide e a pia-máter varia bastante, sendo pequena no cume dos giros e grande nas áreas onde parte do encéfalo se afasta da parede craniana. Formam-se nessas áreas, dilatações do espaço subaracnóideo, as CISTERNAS SUBARACNOIDEAS, que contém grande quantidade de líquor. As mais importantes são: CISTERNAS CEREBELO – MEDULAR (é a mais importante, sendo às vezes utilizada para obtenção de líquor através das punções suboccipitais, em que a agulha é introduzida entre o occipital e a primeira vértebra cervical), PONTINA, INTERPEDUNCULAR, QUIASMÁTICA, SUPERIOR e DA FOSSA LATERAL DO CÉREBRO. Em alguns pontos, a aracnoide forma pequenos tufos que penetram no interior dos seios, constituindo as GRAULAÇÕES ARACNOIDEAS que são estruturas adaptadas à absorção do líquor que, neste ponto, cai no sangue. A passagem do líquor através das paredes das granulações se faz por meio de grandes vacúolos, que o transportam de dentro para fora. • PIA-MÁTER Adere intimamente à superfície do encéfalo e da medula, acompanhando até o fundo todos os sulcos cerebrais; dá resistência aos órgãos nervosos, uma vez que o tecido nervoso é de consistência muito mole. Além de acompanhar os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos ESPAÇOS PERIVASCULARES (nesses espaços existem prolongamentos do subaracnóideo, contendo líquor, que forma um manguito protetor em torno dos vasos, muito importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias ou picos de pressão sobre o tecido circunvizinho). • LÍQUOR Fluido aquoso e incolor que ocupa o subaracnóideo e as cavidades ventriculares. Tem função de proteção mecânica do SNC, qualquer pressão que se exerça é distribuído igualmente em todos os pontos (princípio de Pascal); função de manutenção de um meio químico estável no sistema ventricular; excreção de produtos tóxicos do metabolismo das células do tecido nervoso; e veiculo de comunicação entre as diferentes áreas do SNC. O encéfalo está totalmente submerso no líquor, o que o torna muito mais leve (principio de Arquimedes. De 1500g passa para 50g) o que reduz risco de traumatismos resultantes do contato com os ossos do crânio. ➢ CARACTERISTICAS CITOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS DO LÍQUOR Através de punções lombares, suboccipitais ou ventriculares, pode-se medir a pressão do líquor. O normal é incolor, apresenta de 0 a 4 leucócitos por mm³ e pressão de 5 a 20 cm de água (3,6 a 14,7 mmHg), apresenta mais cloretos que o sangue e menor quant. de proteínas. O volume total é de 100 a 150 ml, renovando-se completamente a cada 8hrs. Os plexos corioides produzem cerca de 500 ml por dia através da filtração seletiva do plasma e da secreção de elementos específicos. ➢ FORMAÇÃO, CIRCULAÇÃO E ABSORÇÃO DO LÍQUOR Além dos plexos corioides (presentes nos ventrículos lateais, III e IV ventrículos), o epêndima das paredes ventriculares é responsável por 40% do total do líquor formado. Sua formação envolve transporte ativo de NaCl, através das células ependimárias dos plexos corioides, acompanhado de certa quant. de água, necessária à manutenção do equilíbrio osmótico. A circulação do líquor no espaço subaracnóideo é extremamente lenta e se faz de baixo para cima, devendo atravessar o espaço entre a incisura da tenda e o mesencéfalo; no espaço, desce em direção caudal, mas apenas uma parte volta através da reabsorção nos prolongamentos da dura-máter. ➢ CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 1. HIDROCEFALIA: processos patológicos que interferem na produção, circulação e absorção do líquor. Isso causa dilatação dos ventrículos e compressão do tecido nervoso de encontro ao estojo ósseo. 2. HIPERTENSÃO CRANIANA: a cavidade crânio-vertebral é uma cavidade completamente fechada que não permite a expansão do seu conteúdo e o aumento de volume de qualquer componente reflete-se sobre os demais, levando ao aumento da pressão intracra. 3. HÉRNIAS INTRACRANIANAS: tumores ou hematomas podem se desenvolver nos septos e aumentar a pressão, podendo causar a protrusão de tecido nervoso para o compartimento vizinho. 4. HEMATOMAS EXTRTADURAIS E SUBDURAIS: traumas podem levar ao rompimento dos vasos que levam ao acúmulo nas meninges. 3. Barreiras encefálicas. São dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias entre o sangue e o tecido nervoso (BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA) ou entre o sangue e o líquor (BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA). A LOCALIZAÇÃO da BHE é o capilar do SNC, mais precisamente no endotélio (com características próprias, como células endoteliais unidas por junções oclusivas, ausência de fenestrações e raras vesículas pinocitóticas); e a da BHL nos plexos corioides, pelo epitélio ependimário (com características de possuir junções oclusivas); no entanto, seus capilares não participam do fenômeno. Impede a passagem de agente tóxicos para o SNC, neurotransmissores encontrados no sangue como a adrenalina, e permite a passagem de substâncias como aminoácidos e glicose, através de transportadores específicos. Lembrando que a permeabilidade não é a mesma em todas as áreas. • ÓRGÃOS CIRCUNVENTRICULARES Em algumas áreas do cérebro, a barreira não existe, já que os endotélios são fenestrados e desprovidos de junções oclusivas. Elas se distribuem em volta do III e IV ventrículos e podem ser RECEPTORES DE SINAIS QUÍMICOS DO SANGUE (Órgão subfornicial – pequena estrutura neuronal situado no forame de Monro, seus neurônios são sensíveis a baixas concentrações de angiotensina 2, Órgão vascular da lâmina terminal – seus neurônios são sensíveis ao aumento da pressão osmótica do sangue, e Área postrema – sensível a sinais químicos veiculados no sangue, como a colecistocinina que pode desencadear o reflexo do vômito) ou RELACIONADOS DIRETA OU INDIRETAMENTE COM A SECREÇÃO DE HORMÔNIOS (Glândula pineal – secreta melatonina, Eminência média – pertence ao hipotálamo e está envolvida no transporte de hormônios do hipotálamo para a adeno-hipófise, e Neuro-hipófise – liberação de hormônios hopotalâmicos). 4. Vascularização do encéfalo. A atividade funcional do encéfalo depende de um processo de oxidação de carboidratos e não pode, mesmo temporariamente, ser sustentada por metabolismo anaeróbio. Assim, o consumo de oxigênio e glicose é muito elevado, o que requer um fluxo sanguíneo contínuo e intenso. A parada por mais de dez segundos leva à perda de consciência; após cinco minutos, começam a aparecer lesões irreversíveis (a área lesada em ultimo lugar é o centro respiratório situado no bulbo). Há poucas anastomoses, o que torna uma área bastante dependente de determinada artéria; e no SNC não existe circulação linfática. • VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO ➢ FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL: é muito elevado, sendo superado apenas pelo rim e coração. Consome 20% do oxigênio disponível e recebe 15% do fluxo sanguíneo. O fluxo é diretamente proporcional à PA e indiret. à RESISTÊNCIA CEREBROVASCULAR (depende da pressão intracraniana, condição da parede vascular, viscosidade do sangue e calibre dos vasos cerebrais).O fluxo é maior nas áreas mais ricas em sinapses, sendo maior na subst. cinzenta do que na branca e varia a depender do seu estado funcional (a atividade celular causa liberação de CO2 e este aumenta o calibre vascular e o fluxo em áreas de maior solicitação funcional; além de também ser mediado pela liberação de oxido nítrico pelos neurônios que atua sobre o calibre dos vasos). ➢ VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL: o encéfalo é irrigado pelas ARTÉRIAS CARÓTIDAS INTERNAS (ramo de bifurcação da carótida comum, penetra no crânio pelo canal carotídeo do osso temporal, atravessa o seio cavernoso, no interior do qual descreve uma dupla curva, formando um S, o sifão carotídeo, em seguida perfura a dura-máter e a aracnoide e divide-se em dois ramos terminais, as ARTÉRIAS CEREBRAIS MÉDIA – lesões aqui causam paralisia e diminuição da sensibilidade do lado oposto do corpo E ANTERIOR – lesões aqui causa diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto. Além de outros ramos da artéria carótida interna, como ARTÉRIAS OFTÁLMICA, COMUNICANTE POSTERIOR E CARIÓIDEA ANTERIOR) E VERTEBRAIS ESQUERDA E DIREITA (ramo das artérias subclávias direita e esquerda, sobem no pescoço dentro dos forames transversos das vértebras cervicais, perfuram a dura-máter e a aracnoide, e penetram no crânio pelo forame magno. Ao nível do sulco bulbo-pontino, se unem para formar a ARTÉRIA BASILAR. Originam ainda as ARTÉRIAS CEREBELARES INFERIORES ANTERIOR E POSTERIORES, ARTÉRIAS CEREBRAIS POSTERIORES DIREITA E ESQUERDA – lesões aqui causam cegueira em uma parte do campo visual, ARTÉRIA CEREBELAR SUPERIOR, ARTÉRIA DO LABIRINTO E RAMOS PONTINOS) originadas no pescoço. Na base do crânio, essas artérias formam um polígono anastomósico, o polígono de Willis (formado pelas porções proximais das artérias cerebrais ant, med e post, pela artéria comunicante ant e post dir e esq), de onde saem as princ. artérias para a vascularização cerebral. As artérias, em geral, possuem paredes finas, túnica media com menos fibras musculares e túnica elástica interna mais espessa e tortuosa. ➢ VASCULARIZAÇÃO VENOSA: as veias geralmente não acompanham as artérias e drenam para os seios da dura-máter. As veias são muito finas e praticamente desprovidas de musculatura. A circulação venosa é muito mais lenta e divida em dois sistemas: SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL (drenam o córtex e a subst. branca subadjacente, onde formam grandes troncos venosos, as VEIAS CEREBRAIS SUPERFICIAIS SUPERIOR E INFERIOR – a principal inferior é a VEIA CEREBRAL MÉDIA SUPERFICIAL) e SISTEMA VENOSO PROFUNDO (drena regiões situadas profundamente e a mais importante é a VEIA CEREBRAL MAGNA OU DE GALENO.
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