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Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Resumo Curricular Enfermeiro, graduado e licenciado em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba–UFPB. Pós-graduado em Terapia Intensiva pelo Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento CESED/FACISA. Pós-graduado em Auditoria em Serviços de Saúde pelo Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa–CINTEP. Atuação anterior: Enfermeiro Assistencial no Instituto Walfredo Guedes Pereira. Enfermeiro Intensivista nas UTI’S pós- Operatória e Geral da do Hospital da UNIMED-JP. Enfermeiro Fiscal no COREN-PB. Atualmente, Enfermeiro Assistencial Concursado pela EBSERH no Hospital Universitário Lauro Wanderley – HULW - Lotado no Setor de Gestão de Qualidade e Vigilância em Saúde. Professor de Legislação de Enfermagem e Legislação Aplicada à EBSERH em cursos preparatórios para concursos. Dimensionamento do pessoal de enfermagem A Resolução do COFEN nº 543/2017 atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Art. 2º O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em características relativas: I - ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde; Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e assistencial; III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem (sistema de classificação de pacientes – SCP) e realidade sociocultural. Dimensionamento do pessoal de enfermagem Em síntese, o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em características relativas ao: Serviço de Saúde Serviço de Enfermagem Paciente Dimensionamento do pessoal de enfermagem Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 1. (Editora Brasileiro & Passos/EQUIPE RP/2020) Com relação a Resolução do COFEN nº 543/2017, para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem, quanto as características relativas ao serviço de enfermagem, dentre as assertivas abaixo, qual não se refere ao serviço de enfermagem: a) aspectos técnico-científicos e administrativos. b) dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos. c) atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços. d) padrões de desempenho dos profissionais. e) indicadores de qualidade gerencial e assistencial. H o ra s d e E n fe rm ag e m , p o r le it o , n as 2 4 h o ra s Na assistência mínima ou no autocuidado Na assistência intensiva Semi-intensiva Cuidado ↑ dependência* Na assistência intermediária 4 h 6 h 10 h 18 h *O tipo de assistência cuidado de alta dependência foi criado pela Resolução do COFEN nº 527/2016 e, posteriormente, incorporado na Resolução do COFEN nº 543/2017. Atualizações Segundo o art. 3º da Resolução do COFEN nº 543/2017, veja a relação de horas de Enfermagem, por leito, durante as 24 h: Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 2. (Editora Brasileiro & Passos/EQUIPE RP/2020) Segundo a Resolução do COFEN nº 543/2017, para efeito de cálculo do referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, devem ser consideradas como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas, seguindo o critério de acordo com o tipo de assistência prestada e horas trabalhadas em a) 18 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva. b) 10,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva. c) 9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência alta dependência. d) 10 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intermediária. e) 3,8 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima. 3. (AL-RR/FUNRIO/2018) A Resolução nº 543/2017 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) atualiza e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de Enfermagem. O referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação (UI), considera o sistema de classificação de pacientes (SCP), as horas de assistência de enfermagem, a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem e a proporção profissional/paciente. Para efeito desse cálculo, devem ser consideradas, no período das 24 horas, como horas de enfermagem por paciente a) 4 horas, no cuidado mínimo; 6 horas, no cuidado intermediário; 10 horas, no cuidado semi-intensivo; e 18 horas, no cuidado intensivo. b) 3,8 horas, no cuidado mínimo; 5,6 horas, no cuidado intermediário; 9,4 horas, no cuidado semi-intensivo; e 17,9 horas, no cuidado intensivo. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 3. (AL-RR/FUNRIO/2018) c) 4,2 horas, no cuidado mínimo; 5,8 horas, no cuidado intermediário; 9 horas, no cuidado semiintensivo; e 17,9 horas, no cuidado intensivo. d) 4,4 horas, no cuidado mínimo; 5,6 horas, no cuidado intermediário; 10 horas, no cuidado semi-intensivo; e 18 horas, no cuidado intensivo. Art. 3º. Percentual do total de profissionais de enfermagem Assistência mínima e intermediária 33% de enfermeiros (mínimo de seis) e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. Cuidado de alta dependência 36% de enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. Assistência semi-intensiva 42% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. Assitência intensiva 52% de enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 4. (Editora Brasileiro & Passos/EQUIPE RP/2020) de acordo com a Resolução do COFEN nº 543/2017, quanto a distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, observado o SCP e as proporções mínimas para o cuidado, considerando esses percentuais, vejamos em qual das alternativas abaixo não se refere ao percentual correto: a) Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os demais auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. b) Para cuidado de alta dependência: 38% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. c) Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. d) Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem. Dica de estudo! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Dimensionamento dos Profissionais de Enfermagem - Parte 2 Para efeito de cálculo, devem ser consideradas: o Sistema de Classificação do Paciente (SCP) e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho: 1 - cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes; 2 - cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes; 3 - cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 4 - cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4; 5 - cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33. Sistema de Classificação do Paciente (SCP) Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 1 - cuidado mínimo: Paciente estável clinicamente e autossuficiente; 2 - cuidado intermediário: Paciente estável clinicamente, com parcial dependência; 3 - cuidado de alta dependência: Paciente crônico, incluindo o de cuidado paliativo, estável clinicamente, porém com total dependência da enfermagem; 4 - cuidado semi-intensivo:Paciente passível de instabilidade das função vitais, recuperável, sem risco iminente de morte, requer cuidados de enfermagem e médica permanente e especializada. 5 - cuidado intensivo: Paciente grave e recuperável, com risco iminente de morte, sujeito a instabilidade das funções vitais, requer assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. Sistema de Classificação do Paciente (SCP) 5. (Editora Brasileiro & Passos/EQUIPE RP/2020) de acordo com a Resolução do COFEN nº 543/2017, utilizando o SCP e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho respeitando os percentuais mínimos para prestar os cuidados de enfermagem, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta: I - cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes. II - cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 3 pacientes. III - cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4 pacientes. IV - cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2 pacientes. V - cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 5. (Editora Brasileiro & Passos/EQUIPE RP/2020) a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas II, III e V estão corretas. d) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas. e) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. Ao quantitativo de profissionais estabelecidos, deverá ser acrescido o Índice de Segurança Técnica (IST) de, no mínimo, 15% do total, dos quais 8,3% são referentes a férias e 6,7% a ausências não previstas. O quantitativo de enfermeiros para o exercício de atividades gerenciais, educacionais, pesquisa e comissões permanentes deverá ser dimensionado, à parte, de acordo com a estrutura do serviço de saúde. Índice de Segurança Técnica (IST) Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 6. (Editora Brasileiro & Passos/EQUIPE RP/2020) O Conselho Federal de Enfermagem por meio da Resolução nº 543/2017, fixa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais de Saúde. Assinale a alternativa que representa a porcentagem mínima do Índice de Segurança Técnico a ser aplicado no cálculo do dimensionamento, segundo essa resolução. a) 30% b) 15% c) 35% d) 40% e) 50% O quadro de profissionais de enfermagem de unidades assistenciais, composto por 50% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos ou 20% ou mais de profissionais com limitação/restrição para o exercício das atividades, deve ser acrescido 10% ao quadro de profissionais do setor. Para berçário e unidade de internação em pediatria, todo recém-nascido e criança menor de 6 anos deve ser classificado, no mínimo, como cuidado intermediário, independente da presença do acompanhante. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 7. (Pref. de Pará de Minas-MG/FUNDEP/2018) O objetivo do dimensionamento de pessoal de enfermagem é fixar e estabelecer parâmetros no quadro de profissionais de enfermagem para as unidades assistenciais nas instituições de saúde e similares. Considerando o dimensionamento de pessoal de enfermagem, é incorreto afirmar: a) O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 3% a 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem para cobertura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e participação de programas de educação continuada. b) O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos deve ser acrescido de 10% ao índice de segurança técnica (IST). c) Compete ao enfermeiro estabelecer o quadro quantitativo / qualitativo de profissionais, necessário para a prestação da assistência de enfermagem. 7. (Pref. de Pará de Minas-MG/FUNDEP/2018) d) O dimensionamento e a adequação quanti-qualitativa do quadro de profissionais de enfermagem devem se basear na quantidade de pacientes internados. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 8. (TJ-SP/VUNESP/2019) Ao utilizar o método de dimensionamento de pessoal para unidades assistenciais especiais (UAE), o responsável técnico de enfermagem deve dispor para a cobertura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e participação em programas de educação permanente, o mínimo de a) 2% do quadro geral de profissionais de enfermagem da instituição. b) 5% do total de pessoal de nível técnico e 2% do total de enfermeiros. c) 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem da instituição. d) 10% do quadro geral de profissionais de enfermagem da instituição. e) 15% do total de pessoal de nível técnico e 10% do total de enfermeiros. 9. (COREN-RS/QUADRIX/2019) Segundo a Resolução do Cofen nº 543/2017, o referencial mínimo para o quadro dos profissionais de enfermagem em centro cirúrgico considera a classificação da cirurgia, as horas de assistência segundo o porte cirúrgico, o tempo de limpeza das salas e o tempo de espera das cirurgias. Para efeito de cálculo, deve ser considerada como proporção profissional/categoria, nas 24 horas, a relação de a) um enfermeiro para cada três salas cirúrgicas (eletivas). b) um profissional de enfermagem (técnico/auxiliar) para cada três salas, para a instrumentação. c) dois enfermeiros para cada sala cirúrgica (eletiva). d) dois profissionais de enfermagem (técnico/auxiliar) para cada sala, para a instrumentação. e) dois enfermeiros para cada três salas cirúrgicas (eletivas). Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 10. (UFSC/COPERVE/2018) A Resolução Cofen nº 543/2017 atualiza e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Considerando essa resolução, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. O(A) Enfermeiro(a) Responsável Técnico (RT) deve dispor de, no mínimo, 5% do quadro geral de profissionais de enfermagem da instituição para a cobertura de situações relacionadas à rotatividade de pessoal e à participação em programas de educação permanente. II. Cabe ao(à) enfermeiro(a) o registro diário da classificação dos pacientes segundo o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP), para subsidiar a composição do quadro de enfermagem para as unidades de internação. 10. (UFSC/COPERVE/2018) III. Para efeito de cálculo do referencial mínimo para o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada Unidade de Internação (UI), considera-se 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intensivo, e 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado intermediário. IV. A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem para cuidado intensivo deve observar o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) e a proporção mínima de 52% de enfermeiros e demais técnicos de enfermagem. V. Ao quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido o Índice de Segurança Técnica (IST) de, no mínimo, 21% do total, dos quais 11% são referentes a férias e 10%, a ausências não previstas. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 10. (UFSC/COPERVE/2018) a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. b) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. d) Somente as afirmativas III, IV e V estão corretas. e) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas. 1 - C 2 - A 3 - A 4 - B 5 - D Gabarito 6 - B 7 - D 8 - C 9 - A 10 - C Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Referências CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (Brasília). Resolução COFEN nº 543/2017. Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem. Diário oficial da União, Secção 1., p. 55-57, Brasília, DF, 16 maio. 2017. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
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