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Relações ecumênicas e inter-religiosas
Amanda Ellen Silva Fernandes 
Gabriel Victor Lima Brandão
Guillaume Yves
Lorena Oliveira dos Santos Motta
Naira Inocêncio Luciano
Pedro Lucas Freitas Campos Guimarães
Construindo uma ponte entre as religiões
CLAREANDO OS CONCEITOS
Ecumenismo
O ecumenismo é um movimento fenomenologicamente cristão que procura combater o fanatismo e o radicalismo religioso e busca a comunhão universal da Igreja de Cristo.
Diálogo inter-religioso
O diálogo inter-religioso aponta para uma comunicação e um relacionamento entre os fiéis de tradições religiosas diferentes, envolvendo partilhar de vida, experiência e conhecimento.
ABERTURA DA IGREJA AOS NOVOS CAMINHOS
 
No ano 313 ocorreu o histórico Édito de Constantino, momento em que o cristianismo foi declarado como a religião do Império Romano e todos passaram a seguir as tradições como, por exemplo, o batismo. A partir daí, todos os cristãos que eram perseguidos e obrigados a rezar em catacumbas, puderam seguir livremente a proposta de Jesus: “Ide e evangelizai”.
A igreja se tornou uma forte aliada do estado, e com o passar dos anos foi estabelecendo mudanças de posturas, abrindo espaço para o perdão e o diálogo.
CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO TEOLÓGICO
Teologia dialética: somente confiar na Revelação ou na Palavra de Deus
 Teologia de cumprimento: “a salvação vem de Cristo, mas os valores de outras religiões podem ajudar os cristãos”
 História da salvação: cada um tem sua história particular que faz parte da história geral.
 Tendência sacramentária: “Jesus é o sacramento de Deus e a Igreja é o sacramento de Cristo” 
PASSAGEM DO EXCLUSIVISMO AO PLURALISMO
Exclusivismo: somente a minha religião é verdadeira; fora da igreja não há salvação. 
Inclusivismo: somente a minha religião é verdadeira; as outras são parcialmente blverdadeiras. 
Paralelismo: todas as religiões são verdadeiras; cada indivíduo trilha o seu caminho. 
Pluralismo: cada religião é verdadeira; todas se encontram no caminho da verdade
No mundo moderno e na visão pluralista, não existe uma verdade concreta mas, sim, verdades em todas as esferas, chegando a ser contraditórias e gerando crises de paradigmas.
A Igreja vem se abrindo ao pluralismo e acredita que a liberdade religiosa é um direito do indivíduo, respeitando os modos de viver e suas doutrinas.
DESENVOLVIMENTO HISTORICO DO MOVIMENTO ECUMENICO
Relações ecumênicas é um encontro e uma fé cristã enraizada no ministério de trindade, do deus Uno e Trino um deus que é amor e comunhão. A partir dos movimentos Fé, Constituição, Vida e Ação, o termo ecumenismo espalhou-se nos ambientes eclesiais como o relacionamento entre as igrejas cristãs divididas na direção de superar as divergências teológicas, de aproximar os cristãos das diversas denominações e cooperar com a paz mundial. "Um modelo eminente para as relações humanas e o fundamento do diálogo.“
 Diálogo Ecumênico - O diálogo ecumênico acontece entre as Igrejas cristãs, que tem no Evangelho e na fé em Jesus Cristo a base fundamental de sua concepção religiosa e da conduta da vida.
 Diálogo inter-religioso - Acontece entre as religiões, onde algumas não tem, necessariamente, em Jesus e no Evangelho o objeto da sua fé, mas buscam com sinceridade de coração a verdade e a justiça. O diálogo inter-religioso acontece quando cristãos dialogam com membros de outras religiões que não são cristãs. 
TRILHANDO O ETINERARIO DO MOVIMENTO ECUMENICO 
O movimento ecumênico emanou no ambiente protestante onde deu vias a formação das igrejas ortodoxas. Logo após a Igreja Católica assumiu uma função de três eixos : Missão, ação e doutrina . O movimento ecumênico moderno teve inicio no século XIX , mas o movimento ecumênico só tomou forca no século XX no âmbito dos protestantes que desejavam unificar as Igrejas na missão. Mas a Igreja católica só aderiu a ideia mais tarde.
BUSCA DA UNIDADE 
A busca pela unidade dos cristãos é possível na medida em que não fica limitada a negociações e documentos assinados, mas busca colocar no contexto da fraternidade e de uma visão comum de missão a diversidade das confissões cristãs. 
Unidade Orgânica
É um modelo antigo da unidade eclesial, proposto pelo movimento ecumênico onde as igrejas seriam convidadas a abrir mão da própria identidade confessional, fundidas em um único corpo, uma nova comunidade com um nome e identidade próprias. Isso implicaria renunciar elementos identitários que configura a singularidade de cada tradição eclesial, incentivando a uniformidade da doutrina da fé, nos sacramentos, nos ministérios eclesiásticos e numa estrutura organizacional homogênea.
Unidade Plural
Trata-se de uma unidade na diversidade e de uma diversidade reconciliada, expressões já consagrada pelo dialogo ecumênico, que permite a experiência multiforme do único evangelho mostrando a riqueza e a dinamicidade histórica da graça que atua para realizar o projeto de deus na sua igreja . A unidade plural considera várias formas dos patrimônios confessionais pertencentes a riqueza da vida de toda a igreja.
OS CAMINHOS DO DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO
Objetivos
Enriquecimento mútuo.
Amadurecimento na compreensão da r realidade.
Superação de preconceitos.
Aprofundar-se na religião do outro e clna própria religião.
Aprender com o outro e mudar a si mmesmo
Para haver diálogo é necessário compreender que Deus deseja salvar a todos e que Ele dá Sua graça também aos de fora dos limites visíveis da Igreja. 
Obstáculos
Uso político da religião.
Fundamentalismo (causado pela i interpretação literal da eeEscrituras).
Memória histórica.
PONTES DE RELAÇÕES ECUMÊNICAS E INTER-RELIGIOSAS
Dimensão humana 
Dimensão espiritual 
Dimensão intelectual
Dimensão pastoral
DES PONTS ENTRE LES RELIGIONS
Ce passage du livre se penche sur le point de vue de Paul Knitter. Selon lui, il existe trois types de ponts pour construire des relations entre les religions. Il est bon de savoir que Paul Knitter défend le pluralisme religieux, c’est-à-dire qu’il ne conçoit pas qu’une seule religion détient la vérité, mais que chaque religion n’est qu’une pièce d’un grand puzzle.
Le premier pont identifié par Paul Knitter est celui de l’histoire et de la philosophie. L’histoire nous a permis de constater que les religions présentent des similitudes, qui permettent au théologien John Hick d’affirmer qu’il y un noumène divin c’est-à-dire une chose divine non analysée, et que ce sont ses différentes interprétations qui créent des phénomènes religieux et forgent les religions. 
Le second pont est celui du mystique et du religieux. Le point commun à toutes religions est l’expérience mystique et le sentiment qu’elle procure. En effet, vivre une expérience mystique est quelque chose d’unique et inexplicable. C’est en fait cette singularité et cette part de mystère qui créent une unité entre les religions. 
Le dernier pont est celui de l’éthique. En effet, toutes les religions ont des préoccupations éthiques communes. La souffrance humaine en est une. Ce pont est donc un but qui relie les religions. Si on observe les religions d’un point de vue éthique, elles ne forment qu’une seule et même entité qui se bat contre la souffrance et la violence.
Dom Helder Camara va plus loin en ralliant les athées à sa cause puisqu’eux aussi, combattent la même chose que l’église.
PONTES ENTRE AS RELIGIÕES
 
Esta passagem do livro olha para o ponto de vista de Paul Knitter. Segundo ele, existem três tipos de pontes para construir relações entre as religiões. É bom saber que Paul Knitter defende o pluralismo religioso, ou seja, ele não concebe que uma religião sustenta a verdade, mas que cada religião é apenas uma peça de um grande quebra-cabeça.
A primeira ponte identificada por Paul Knitter é a da história e da filosofia. A história nos permitiu ver que as religiões têm semelhanças, o que permite ao teólogo John Hick afirmar que existe um substantivo divino, ou seja, uma coisa divina que não é analisada, e que são suas diferentes interpretaçõesque criam fenômenos religiosos e forjam religiões. 
A segunda ponte é a do místico e do religioso. O que todas as religiões têm em comum é a experiência mística e o sentimento que ela proporciona. De fato, viver uma experiência mística é algo único e inexplicável. De fato, é esta singularidade e esta parte de mistério que cria a unidade entre as religiões. 
A ponte final é a da ética. De fato, todas as religiões têm preocupações éticas comuns. O sofrimento humano é um deles. Esta ponte é, portanto, um objetivo que conecta as religiões. Se olharmos as religiões de um ponto de vista ético, elas são uma e a mesma entidade que luta contra o sofrimento e a violência.
Dom Helder Camara vai mais longe ao unir os ateus à sua causa, já que eles também estão lutando a mesma coisa que a igreja.