Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
No Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO • O Sistema nervoso autônomo consiste em dois neurônios, os quais são chamados de pré-ganglionar e pós- ganglionar e essa comunicação é feita através da acetilcolina. • Tanto no sistema nervoso autônomo simpático quanto parassimpático vai existir a liberação de acetilcolina pelo neurônio pré-ganglionar e o seu recebimento pelo pós-ganglionar, tendo esse, receptores nicotínicos na sua superfície do tipo canal iônico. • A segunda parte da comunicação ocorre do neurônio pós ganglionar para o órgão alvo, onde o pós ganglionar libera o neurotransmissor (onde no simpático é diferente do parassimpático) para que seja reconhecido pelo órgão alvo, que terá receptores do tipo muscarínicos, sendo proteína G. • Tipos de neurotransmissores do sistema nervoso autônomo: ➢ SIMPÁTICO: noradrenalina. ➢ PARASIMPÁTICO: Acetilcolina. • A ativação do SNA simpático ocorre de forma automática, chamada de reação de “luta ou fuga”. • É aquele que é ativado momentos de susto, crises de ansiedade, momento de alto estresse. • Diferente de simpático para parassimpático: • Os neurotransmissores liberados no SNA simpático são chamados de catecolaminas, que podem ser de 2 tipos: Norepinefrina (noradrenalina) e Epinefrina (adrenalina). Receptores Adrenérgicos Júlia Leandro V.S. ➢ Dentre as duas, a que mais é liberada é a norepinefrina/ noradrenalina. ✓ COMO A NOREPINEFRINA É FABRICADA NO CORPO? • Ela é produzida para ser o neurotransmissor que estabelece conexão entre o neurônio pós- ganglionar com o seu órgão alvo. • A tirosina entra no neurônio e sofre ação da tirosinahidroxilase virando dopa, que sofre outra reação passando a ser dopamina, que vai entrar na vesícula, lá ela sofre outra reação passando a virar norepinefrina. • Essa norepinefrina fica armazenada na vesícula ate que haja o estimulo e ela seja liberada no organismo. • Quando ela é liberada, ela encontra no seu órgão alvo receptores adrenérgicos, que também são receptores do tipo proteína G. • A norepinefrina é armazenada em grande quantidade nas vesículas, depois que ela é jogada no organismo e se liga nos seus receptores, seus restos não podem ficar “boiando no organismo”, logo o que não se ligar a seus receptores deve ser destruído. Existem duas formas na qual a norepinefrina pode ser destruída: ➢ A norepinefrina tem a capacidade de ser reabsorvida, os neurônios a reabsorvem e então lá é destruída por uma enzima chamada MAO (mono-amino-oxidase). ➢ Outra parte, que fica livre no meio é destruída por outra enzima que fica fora do neurônio, chamada COMT, para depois ser excretada na urina. • A proteína G é, na verdade, intermediaria, pois ela vai dar energia para que haja uma ativação ou inativação (pois existem proteínas G do tipo inibitória ou estimulatoria). ➢ Se essa proteína G ganha energia e encontra um canal iônico ela pode mandá-lo abrir (casos seja estimulatoria) ou se fechar (caso seja inibitória). ➢ Se essa proteína G encontrar uma substancia chamada Fosfolipase C, ela vai ter função de formar DAG e a IP3 ou inibi-la). ➢ Se essa proteína G encontrar uma substancia chamada Adenilatociclase: formando o AMP cíclico que funciona como energia para as ações das células, dando estimulo para, por exemplo, proliferação e diferenciação celular. ➢ Se essa proteína G encontrar uma substancia chamada Fosfolipase A2: ativa o ácido araquidônico que é o começo da cascata da inflamação, ou seja, toda a inflamação começa com a ativação de uma proteína G. OBS: Caso essa proteína G seja inibitória, por exemplo, a Adenilatociclase não vira AMP cíclico, a Fosfolipase não vira IP3 ou DAG e a Fosfolipase A2 não ativa o ácido araquidônico. • Assim como nos receptores muscarínicos, os adrenérgicos também possuem 5 tipos, porem são divididos em 2 grupos: ➢ Alfa adrenérgicos: - ALFA 1: contração muscular de vasos, brônquios, útero, bexiga, íris, relaxamento do TGI. - ALFA 2: terminações adrenérgicas/ colinérgicas (pré-sináptico), inibitórios. Inibe a liberação de NA (norepinefrina). É O ÚNICO RECEPTOR ADRENÉRGICO INIBITÓRIO ➢ Beta adrenérgicos: - BETA 1: Aumento do debito cardíaco e força de contração do coração e frequência cardíaca. - BETA 2: relaxamento muscular de vasos, brônquios, TGI, útero, bexigas, vias seminais, ciliar. - BETA 3: Lipólise (quebra) de células adiposas. Obs: todos são do tipo estimulatorio e se ligam a Adenilatociclase. • RESUMO GERAL:
Compartilhar