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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 8º VARA CIVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO/RJ Processo sob nº1111111111 MARCOS, já devidamente qualificado nos autos em epigrafe, por seu procurador (procuração anexa). Vem respeitosamente perante Vossa Excelência com fulcro no art. 343 e CPC, propor: CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÃO Em face de ação indenizatória, JULIA, já qualificada nos autos pelos motivos e direito a seguir expostos: I. PRELIMINARMENTE: DO VALOR DA CAUSA É verificado na inicial que o valor declarado em R$1.000,00 (mil reais) que está errado, pois o valor real da causa é de R$40.000,00 que equivale ao conserto do automóvel. Disposto no art. 292, inciso V, do Código de Processo Civil, o valor da causa constara o VALOR PRETENDIDO que o valor já citado que o mesmo foi informado pela autora da ação. Ora, o montante pleiteado pela parte autora é o de R$40.000,00 (quarenta mil reais), valor este que segundo aduz, foi utilizado no reparo do veículo. Assim, o valor da causa indicado pela parte autora deveria ser o de R$40.000,00 (quarenta mil reais), devendo o juiz decidir a respeito, impondo a complementação das custas, nos termos do Art. 292, §3º. II. DOS FATOS Trata-se de ação proposta em face de acidente de trânsito ocorrido em xx/xx/xxxx, nesta cidade. A ação ajuizada foi um Pedido de Indenização por Danos Materiais, em que pedia que lhe fossem indenizados danos equivalentes ao conserto de seu automóvel. A Autora alegou que dirigia seu veículo na data supracitada, na rua xxxx, bairro xxx, nesta cidade, quando sofreu uma batida, na qual também se envolveu o veículo do Réu, que transitava pela via citada, alegou ainda que o Réu teria sido responsável exclusivo pelo acidente, por dirigir acima da velocidade permitida. III. DO DIREITO DA RESPONSABILIDADE CIVIL: Ao citar que o réu praticou ação voluntaria com negligencia ou imprudência, trata- se de uma inverdade, uma vez que o requerido não estava nem 5% acima da velocidade permitida naquela via, o que aconteceu foi mero erro, pois trata-se de um valor ínfimo que não é capaz de gerar o dever indenizatório conforme previsto no art. 186 caput e 927 do Código Civil pois inclui-se a responsabilidade civil Quanto a responsabilidade, quem agiu de forma negligente e sem qualquer prudência foi a autora que além de conduzir um veículo alcoolizada, ultrapassou o farol vermelho, desrespeitando a sinalização colocando em risco a própria vida e a vida de quem por ali estava, seja pedestres ou outro veículo como o do requerido. Diante desses fatos, é possível verificar que a culpa do requerido é mínima, uma vez que mesmo estando na velocidade permitida ainda assim sofreria os danos que a autora causou. É caracterizado então que o mesmo agiu culposamente, e sendo a assim a indenização deve ser fixada proporcionalmente conforme previsto no art. 945 do código Civil. Sendo assim, requer que seja decidido pela improcedência dos pedidos da inicial e caso seja de entendimento da Vossa Excelência a existência da responsabilidade civil, que seja aplicada o que convenciona o art. 945 do CC. DA RECONVENÇÃO: Nos termos do artigo 343 do CPC, ao réu é licito propor RECONVENÇÃO, manifestando pretensão própria, se conexa com a ação principal ou com fundamento de defesa. Decorrente do mesmo fato, pleiteia o réu, ora RECONVINTE, indenização pelos danos materiais sofridos no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais), montante utilizado para o conserto do veículo avariado pelo acidente. Restando claro o dever indenizatório do RECONVINDO, ante a prática de ato ilícito pela sua negligência ao dirigir embriagada, atravessando sinais vermelhos, nos termos do artigo 186, 927 do CC/2002. Atribui-se ao valor da causa em R$30.000,00 (trinta mil reais). IV. DOS PEDIDOS Nesse sentido, com base na legislação relacionada, especialmente os artigos 335 NCPC e 343 NCPC, requer de Vossa Excelência: A) Requerer o acolhimento da preliminar. B)) Requer que sejam julgados improcedentes os pedidos aduzidos na presente ação, pelos motivos supra expostos. C) Requerer a procedência parcial em razão da responsabilidade concorrente. D) Que a reconvinda seja condenada ao pagamento de indenização no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) devidamente corrigidos com juros legais e acrescidos de mora desde a data do conserto. E) A condenação da Autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios F) Juntada das notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$ 30.000,00 (trinta mil reais) G) Juntada do boletim de ocorrência. Pretende provar o alegado por todos os meios admitidos em direito, em especial prova documental e pericial. Dá-se a reconvenção o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Nestes termos, pede deferimento. Rio de janeiro, 22 de fevereiro de 2019 ADVOGADO OAB
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