Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS ACIANÓTICAS Circulação Fetal 3 estruturas fetais: → Ducto venoso; → Forame oval; → Canal arterial. Sangue na placenta → Veia umbilical → Ducto venoso (divide 50/50 o sangue que vai para o fígado e o que vai para o coração) → Veia cava inferior → Átrio direito → Forame oval → Átrio esquerdo → Mitral → Aorta → Cérebro e corpo. Sangue do pulmão → Veia pulmonar → Canal arterial (desvia sangue do pulmão para a aorta). Ao nascimento → pO2 faz com que a artéria pulmonar dilate e o sangue passe pelo pulmão para ser oxigenado e volte para o átrio esquerdo → Ao receber sangue o átrio esquerdo aumenta a pressão e fecha o forame oval → Ao clampear o cordão, a passagem de sangue pelo ducto venoso para e o mesmo fecha. → Entre 10 e 15 horas de vida, a pressão de O2 aumenta de forma suficiente para fechar o canal arterial. Avaliação inicial → Cianótica ou acianótica? → Rx de tórax- aumento da área cardíaca, hipo ou hiperinsuflação; → ECG – sobrecarga de câmaras? → Ecocardiograma – fecha o diagnóstico. Cateterismo também é utilizado. Excesso de volume → Shunt esquerda-direita Durante a sístole o VE bombeia sangue para a aorta e VD; VD envia excesso de volume para a artéria pulmonar; Hiperfluxo pulmonar. Regurgitação da válvula átrio-ventricular; Leva ao remodelamento das cavidades aumentando o tamanho da câmara cardíaca (dilatação); A relação de fluxos da circulação pulmonar e sistêmica é de 1:1. Entretanto, na presença de shunt, essa relação irá ficar alterada, aumentando o fluxo pulmonar; O excesso de fluxo irá lesionar o vaso pulmonar que irá progredir com hipertensão vascular pulmonar. OBS! Atente-se que no início o problema é de fluxo, mas finda em ser um problema de pressão. → Fisiologia de Eisenmenger A lesão da artéria pulmonar irá provocar aumento da pressão no átrio direito e em seguida no ventrículo direito; O sangue que antes passava do lado esquerdo para o lado direito, agora irá passar do lado direito para o lado esquerdo; A criança passa a ser cianótica. → Exemplos: Comunicação Interatrial Fluxo de sangue oxigenado do átrio esquerdo para o átrio direito; Como não são câmaras de grande pressão, não há turbilhonamento, não existindo sopro; Sopro existirá por ter excesso de sangue passando pela artéria pulmonar – obstrução funcional; Exame físico: → Desdobramento fixo da B2; → Sopro sistólico de ejeção (foco pulmonar). Não há necessidade de profilaxia para endocardite, pois o turbilhonamento de baixas pressões não gera lesão. Assim como não se faz profilaxia para nenhuma acianótica. Comunicação Interventricular Cardiopatia congênita mais comum (25%); Clínica → Período neonatal o shunt é menor, pois dentro do útero o VD é hipertrofiado; → Sopro holossistólico A presença de sopro mesodiastólico de baixa frequência no ápice significa que há tanto fluxo saindo do pulmão para o AE e do AE para o VE, que a mitral fica funcionalmente estenosada → Indica hiperfluxo pulmonar, sendo um caso cirúrgico. Tratamento → Na presença de clínica ou sem chances de fechar espontaneamente. Defeito do septo AV Simula uma cominicação atrial + comunicação ventricular; As válvulas AV também podem ser prejudicadas; Principal cardiopatia acianótica na Sd. De Down; Tratamento: → Necessita de cirurgia precocemente para previnir vasculopatia pulmonar. Persistência do Canal Arterial Pode associar-se à rubéola na gestação; Comum em prematuros; Exame físico: → Sopro contínuo em maquinária, especialmente no foco pulmonar; → PA com grande diferença na sistólica e diastólica. Riscos → Edema agudo de pulmão; → ICC; → Endarterite; → Eisenmenger – doença pulmonar. Tratamento: → AINE – Indometacina, Ibuprofeno; → Cirurgia; → Cateterismo – uso de coils. Retorno Venoso Pulmonar Anômalo Parcial/Sd. Da Cimitarra As veias pulmonares não desembocam todas no AE, desviando para a cava inferior; Geram hiperfluxo pulmonar por levarem mais sangue para o coração direito; Rx- sombra de silhueta vascular direita; Uma das complicações é a pneumonia. Excesso de pressão → Obstrução ao fluxo de saída → Hipertrofia das câmaras cardíacas Estenose Pulmonar Periférica → Associada com Rubéola congênita → Síndrome de Willians quando associada a: Estenose aórtica supravalvar; Hipercalcemia idiopática; fácies de Elfo; Retardo mental. Estenose Aórtica → Válvula aórtica bicúspide (2% dos adultos); → Obstrução → hipertrofia do VE → diminuição da amplitude dos pulsos; → Risco de morte súbita por obstrução à saída de sangue. Coarctação de Aorta → Em 98% das vezes é justaductal; → A criança ou nascerá com persistência do canal arterial ou com obstrução da aorta onde era o canal arterial; → Pressão alta nos MMSS e baixa nos MMII; → Principal cardiopatia na Sd. De Turner; → Associada à válvula aórtica bicúspide; → Tratar- cirurgia ou angioplastia. Lesões regurgitantes Prolapso Mitral → Comum na sd. De Marfan; → Sopro telessistólico no ápice. Regurgitação Tricúspide → MM papilar tricúspide são sensíveis à hipóxia, podendo cursar com regurgitação.
Compartilhar