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APOSTILA PROCESSO DE OPERAÇOES CONTABEIS

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APOSTILA
PROCESSO DE OPERAÇOES CONTABEIS
PROF: ANDRE GONINI
1
 
 1a PARTE - CONTABILIDADE
OBS: antes de começar a estudar contabilidade e para maior entendimento você deve 
imaginar que você e a empresa, tudo o que acontece com a empresa, esta acontecendo com 
você. Exemplo se a empresas compra algo, quem compra e você. Quando a empresa vende, 
quem vende e você. 
Firma individual e Sociedades.
As empresas individuais são organizadas basicamente sob duas formas:
Firma individual – um único proprietário 
Sociedade – dois ou mais proprietários.
Empresas Individual – é a pessoa natural que exerce o comercio em seu próprio nome, 
individualmente e por sua conta e risco.
Na firma individual o nome da empresa e o mesmo nome do individuo 
Autônomo- autônomo estabelecido não e empresa individual, embora muitos casos seu 
estabelecimento tenha verdadeira estrutura de empresa.,
SOCIEDADE – quando a empresa tem dois o mais sócios ou proprietários. 
Tipos de Sociedades. 
Sociedade de Capital – o que importa e dinheiro que os sócios investem na empresa. 
sociedade de pessoas importa e laço de amizade entre os sócios. 
Sociedades de Responsabilidade Limitada (LTDA) a mais comum .
Constituída por dois ou mais sócios.
Nela a responsabilidade dos sócios pelo pagamento das obrigações e limitada a 
importância do capital social.
O capital social e dividido em cotas. 
Quota e o menor valor em que se divide o capital social da empresa. 
Nome da Sociedade Limitada.
Na empresas limitada a razão social deve constar a expressão LTDA
Ex. J.L. Simone do Brasil ltda
Gonini industria e comercial de calçados ltda
Gonini& Villela comercio de Roupas Ltda. 
Legalização da Sociedade Ltda.
O contrato social deve ser arquivado na junta comercial e prestadora de serviço no cartório 
de Títulos e documentos.
Receita Federal – CNPJ
Secretaria da fazenda ( inscrição estadual)
Na prefeitura municipal. 
 
2
Sociedade Anônima a famosa S/A também chamada de companhia. Que são registrada pela 
LEI DA S/A – tem como característica o fato do capital ser divido em ações. Ações e 
menor valor em que se divide o capital da sociedade anomina. E esse valor não pode ser 
inferior ao mínimo fixado pela CMV (comissão de valores mobiliários) 
Introdução
CONCEITOS 
A Contabilidade é um instrumento fundamental para o perfeito funcionamento das 
organizações.
È um sistema de registro e apuração ou medição da riqueza (Marion 1989); 
É conceituada como a ciência que estuda controla o patrimônio das entidades e suas 
variações.
‘’E conceituada como a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades . 
(Franco)
“É a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro 
relativo aos atos e fatos da administração econômicas” (1. Congresso Brasileiro de 
contabilidade – 1924)
 E a metodologia especialmente concedida para captar, registrar, resumir e interpretar os 
fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer 
entidade.. 
E uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do 
patrimônio da empresa. 
OBJETIVO
O objetivo da contabilidade é o PATRIMONIO, manifesta-se na correta apresentação do 
patrimônio e na sua apreensão e analise das causas das suas mutações. 
 O objetivo de estudo da contabilidade é o PATRIMONIO e seu campo de aplicação são 
entidades econômico-administrativo. 
FINALIDADE
 A finalidade da contabilidade e a de controlar o Patrimônio com objetivo de 
fornecer informações sobre a sua composição e suas variações. 
Para alcançar sua finalidade ela processa o registro de todos os fatos relacionados a 
formação, movimentação e as variações do patrimônio administrativo vinculado a 
entidade, objetivando assegurar seu controle e fornecer dados e informações aos sócios, 
clientes, fornecedores, bancos, governo e acionistas etc. 
3
PATRIMONIO:
 Nos falamos muito no termo PATRIMONIO, pois bem: o que seria patrimônio? 
CONCEITO
 E o conjunto de BENS DIREITOS E OBRIGACOES, pertencente a uma pessoa física 
ou jurídica. 
Bens: São coisas que satisfazem necessidades humanas e que são suscentaveis de avaliação 
econômica, ou seja, tem um preço, todas as coisas que pertencem a você ou a uma firma. 
 O PATRIMONIO E COMPOSTO POR:
 Bens materiais = veículos, mercadorias, imóveis, moveis, maquinas, dinheiro, etc. 
Bens imateriais = Marcas e patentes, pontos comerciais.
DIREITOS
 Valores a receber, são bens de nossa propriedade que se encontram em poder de terceiros. 
Ex. Duplicatas a receber, títulos a receber, imposto a recuperar, adiantamento a 
empregados, nota promissória a receber, etc. 
 
OBRIGACOES: 
 Valores a pagar, são bens de propriedade de terceiros que se encontram em nosso poder. 
Ex, Duplicatas a pagar, títulos a pagar, nota promissória a pagar, fornecedores, salários a 
pagar, impostos a pagar, contas a pagar e etc. 
 GRAFICO PATRIMONIAL
Contabilmente o Patrimônio e apresentado através de um Gráfico composto de duas 
colunas. 
Na coluna da esquerda figuram os Bens e direitos, representando a parte positiva do 
Patrimônio que e ATIVO.
Na coluna da esquerda figuram as Obrigações representando a parte negativa do 
patrimônio, que e a o Passivo, mais o Patrimônio Liquido. 
 PATRIMONIO
BENS OBRIGAÇOES
DIREITOS PATRIMONIO LIQUIDO
4
PATRIMONIO LIQUIDO 
O patrimônio liquido e a parte positivo que pertence aos proprietários da entidade . 
Representa a Grandeza Patrimonial
O patrimônio liquido e composto por:
• Capital social 
• Reservas
• Lucro ou Prejuízo acumulados
Numa primeira definição, podemos dizer que o Patrimônio Liquido e a diferença entre o 
valor do ATIVO e do PASSIVO de uma entidade, em um determinado instante. 
Apesar de figurar na coluna do passivo, o patrimônio liquido não pertence a este. Por 
aparecer no lado do passivo sem, no entanto ser Passivo, o patrimônio liquido também e 
conhecido como PASSIVO FICTICIO, enquanto as obrigações representa o PASSIVO 
REAL. 
Obs; o patrimônio liquido não representa divida da entidade com os sócios, pois eles não 
emprestam recursos para a entidade, apenas entregam, para que com eles forme o 
patrimônio liquido, haja vistos que sem dinheiro a empresa não tem como iniciar suas 
atividades. 
CAPITAL SOCIAL – Recursos que os sócios emprestam para a empresa para que ele 
possa existir. 
FORMA DE CAPITAL 
1- Capital nominal – investimentos inicial dos proprietários, so sera alterado quando os 
proprietários realizarem investimentos adicionais, ou seja aumento de capital. 
2- Capital Próprio – ele abrange tanto o capital inicial , ou seja, o capital Nominal e 
suas variações. E composto capital Nominal e o lucro ou prejuízo. 
3- Capital de Terceiros- Corresponde ao investimento feito na empresa com recursos 
proveniente de terceiros e representado pelo Passivo. 
4- Capital a disposição da empresa - e a somatória dos capitais de terceiros e próprio. 
5- Capital a integralizar- e o valor que os sócios se propôs a investir na empresa mas 
ainda não colocou na empresa. 
6- Capital Circulante- e o excesso do Ativo circulante sobre o passivo circulante. E 
conhecido como capital de giro.
SITUAÇÃO LIQUIDA PATRIMONIAL – e representa as situações patrimoniais. E que 
percebemos como esta situação financeira da empresas. 
1- Situação liquida positiva – Bens + Direitos > OBRIGACOES = lucro 
2- Situação liquida negativa – Bens + Direitos < Obrigações = Prejuízo
3- Situação liquida Nula - Bens + Direito = Obrigações = Nulo ou 0
5
ATIVO E PASSIVO
ATIVO – representa a parte positiva do patrimônio e ‘’e formado pelos Bens e 
direitos.
PASSIVO- representa a parte negativa do patrimônio e e formado pelas 
obrigações. 
A diferença entre este dois e que resultar na situação liquida . 
 Exemplo:
1- se o ativo for maior que o passivo a situaçãoliquida será positiva ou seja lucro.
2- Se o ativo for menor que o passivo a situação liquida será negativa ou prejuízo 
3- Se o ativo for igual ao passivo a situação será nula ou zero ou seja não teve lucro 
mas também não teve prejuízo. 
 
 CONTAS DE RESULTADO
 
As contas que não são bens direito e obrigações - só podem ser contas de RESULTADOS
RESULTADOS = RECEITAS - DESPESAS
RESULTADOS – e a diferença entre receitas e despesas.
Receita - são entradas patrimoniais decorrente da utilização de recursos da empresa, 
sendo estes recursos materiais ou seja vendas de mercadorias, receitas de serviços.
Despesas: são gastos incorridos com a finalidade de gerar receitas, reduzem a riqueza do 
patrimônio. 
OBS: despesas que não geram receitas acabam com a empresa. 
 
OS ATOS E FATOS CONTABEIS E AS VARIACOES PATRIMONIAIS. 
CONCEITO 
 Os atos contábeis ou administrativos são aqueles que modificam qualquer elemento 
do patrimônio, tais como: digitar uma carta, passar mail, atender telefone etc. 
Os fatos contábeis ou administrativos – são os que modificam a estrutura patrimonial , 
em seus elementos e valores. 
6
Classificação dos fatos contábeis. 
1- Fatos permutativos-são fatos que modificam o valor dos bens, direitos e 
obrigações sem, entretanto, alterar a situação liquida do patrimônio. Estes 
refletem trocas entre os elementos patrimoniais, tais como bens por bens, bens por 
obrigações, direito por bens, etc. de forma não alterar o patrimônio .
Exemplo: Compra de veiculo ( a vista ou a prazo)
 Compra de terreno ( a vista ou a prazo)
 Compra de mercadorias (avista ou a prazo)
 
 
a) Fatos Modificativos: são aqueles que modificam o patrimônio ( bens, direito e 
obrigações) modificando a sua situação liquida, como a receitas e a despesas.
Podem ser: 
Fatos modificativos aumentativos:- são aqueles que alteram o patrimônio 
aumentando o seu patrimônio liquido. RECEITAS
Receita de aluguel., Receita de juros.
b) Fatos modificativos diminutivos: são aquelas que alteram o patrimônio 
diminuindo o seu patrimônio liquido DESPESAS
 Ex. pagamento de aluguel, despesas financeiras, pagamento de juros, etc. 
c)Fatos mistos: é aquele em que ocorre combinam um fatos permutativo e 
modificativo ao mesmo tempo. Os fatos mistos podem ser : 
a)Fatos misto aumentativo;
 Venda de mercadorias a vista com lucro.
Pagamento de duplicatas com desconto. 
 Recebimento de duplicatas com juros. 
b) Fato misto diminutivo
Venda de mercadorias com prejuízo
Pagamento de duplicatas com juros. 
 
Variações Patrimoniais
O Patrimônio das empresas passam por modificações pelos fatos contábeis ocorridos, 
tanto pelos administração ou por fatos imprevisíveis, fora do controle da empresa que 
afetam o seu patrimônio. 
7
 CONTAS -= 
Conceito de contas:
Contas são denominações contábeis que identificam e controlam os elementos 
contábeis de natureza semelhantes.
Conta e a representação de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por 
um titulo que qualifica um componente do patrimônio ou sua variação patriomonial 
( Hilário Franco) 
“” Conta e a representação gráfica da relação debito-credito de um fato 
administrativo”” ( Milton Augusto Walter) 
Conta e a representação gráfica das mutações patrimoniais de uma mesma espécie 
e agrupadas sob um titulo, referente a uma pessoa. ( Newton Jacques Stuart).
Plano de conta tem como função possibilitar a adequada forma de controle do patrimônio 
da entidade.
Fúria das contas 
A perfeita classificação das contas pressupõe o conhecimento ou a definição da natureza 
que ela representa.
 São termos técnicos usados na contabilidade para as classificação de contas usadas pelas 
empresas, e um guia que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes 
a empresa e serve de parâmetro para a elaboração das demonstrações financeiras. 
Tem por finalidade principal estabelecer normas de conduta para o registro das operações 
da organização e atender as necessidades das empresa.
MODELO DE PLANO DE CONTAS
1- ATIVO 
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Disponível 
1.1.1.1 Caixa 
1.1.1.2 Banco conta movimento 
1.1.1.3 Aplicação Financeira de Liquidez imediata
1.1.2 Créditos
1.1.2.1 Clientes
1.1.2.2 Duplicatas a Receber
1.1.2.3 Contas a Receber
1.1.2.4 Títulos a Receber
1.1.2.5 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.6 (-) Provisão para devedores duvidosos
1.1.2.7 Adiantamentos a empregados
1.1.2.8 ICMS a Recuperar
1.1.2.9 IPI a recuperar
1.1.2.10 Aplicações financeiras curto prazo
1.1.3 Estoque
1.1.3.01- Mercadorias para Revenda
1.1.3.02 Matérias- Primas 
1.1.3.03 Material de embalagem 
8
1.1.3.4 Produtos em elaboração
1.1.3.5 Produtos Acabados 
1.1.4 Despesas do Exercício Seguinte
1.1.4.01 Aluguel a Vencer
1.1.4.2 Encargos financeiros a apropriar
1.1.4.3 Premio de seguro a apropriar
1.2. ATIVO REALIZAVEL EM LOGO PRAZO
1.2.01 Contas a Receber
1.2.02 Duplicatas a Receber
1.2.03 (-) Provisão para Devedores Duvidosos 
1.2.2 Outros Créditos
1.2.2.01 Títulos a Receber
1.2.2.02 Empréstimos a Sociedade coligada
1.3 ATIVO PERMAMENTE
1.3.01 investimentos 
1.3.01.01 Obras de Artes
1.3.01.02 Participação Societária
1.3.01.03 Imoveis não destinados ao uso
1.3.01.04 ( -) Provisão para perdas com investimentos 
1.3.02 Imobilizado 
1.3.02.01 Terreno 
1.3.02.02 Edifícios 
1.3.02.03 Construções 
1.3.02.04 Moveis e utensílios
1.3.02.05 Maquinas e equipamentos 
1.3.02.06 Veículos 
1.3.02.07 Recursos Naturais
1.3.02.08 Equipamentos e Computadores
1.3.02.09 Marcas e Patentes
1.3.02.10 Fundos de comercio
1.3.02.11 Recursos Naturais
1.3.02.12 (-) Depreciação acumulada
1.3.02.13 (-) Amortização Acumulada
1.3.02.14 (-) Exaustão Acumulada
1.3.03 Ativo Diferido
1.3.03.01 Despesas Pré-operacionais
1.3.03.02 Despesas de Organização 
1.3.03.03 Despesas com pesquisas e desenvolvimentos 
1.3.03.04 Benfeitorias em imóveis de Terceiros 
1.3.03.05 (-) Amortização acumulada
2- PASSIVO 
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.01 Obrigações com Fornecedores
2.1.01.1 Duplicatas a pagar
9
2.1.01.2 Fornecedores
2.1.02 Obrigacoes Financeiras
2.1.02.01 Banco Conta Empréstimo 
2.1.02.02 Financiamentos a Pagar 
2.1.02.03 Titulos a Pagar
2.1.03 Obrigacoes Fiscais
2.1.03.01 ICMS a Recolher 
2.1.03.02 IPI a Recolher 
2.1.03.03 Cofins a Recolher 
2.1.03.04 PIS a Recolher 
2.1.03.05 ISS a Recolher 
2.1.03.06 IRPJ a Recolher 
2.1.03.07 Contribuição Social a Recolher 
2.1.04 Obrigacoes Trabalhistas
2.1.04.01 Salários e ordenados a pagar
2.1.04.02 Pro labore a Pagar
2.1.04.03 Inss a Recolher
2.1.04.04 FGTS a Recolher
2.1.04.05 Provisão para Férias 
2.1.04.06 Provisão para 13. Salário
2.1.04.07 Comissão a pagar
2.1.05 Outras Obrigações
2.1.5.1 Contas a pagar
2.1.5.2 Energia Elétrica, água Telefone a pagar
2.1.6 Dividendos a Pagar
2.1.6.1 Dividendos a pagar
2.1.6.2 Participação a pagar
2.2 PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO.
2.2.1 Emprestimos e Financiamentos 
2.2.1.01 Emprestimos Bancários
2.2.1.02 Financiamentos Bancários 
2.2.1.03 Titulos a Pagar
2.3 Resultados de Exercícios Futuros 
2.3.1 Resultado Operacional
2.3.1.01 Receitas Antecipadas 
2.3.1.2 (-) Custos
2.4 PATRIMONIO LIQUIDO
2.4.1Capital social 
2.4.1.1 Capital 
10
2.4.1.2 (-) Capital a Integralizar
2.4.2 Reserva de Capital 
2.4.2.01- Correção monetária do Capital Integralizado 
2.4.2.02 Ágio na Emissão de Ações
2.4.3 Reserva de Reavaliação 
2.4.3.01 Reavaliação de Ativo Próprio
2.4.3.02 Reavaliação de Ativo de coligadas
2.4.4 Reserva de Lucro
2.4.4.01- Reserva Legal 
2.4.4.02 Reserva Estatutária
2.4.4.03 Reserva de Contingência 
2.4.4.04 Reserva de Lucro a Realizar 
2.4.5 Lucro ou Prejuízo Acumulado 
2.4.5.01 Lucro Acumulado 
2.4.5.02 (-) Prejuízo Acumulado 
3- CONTAS DE RESULTADOS – Custos e despesas
3.1 Custo de Produção 
3.1.1 Custos diretos de Produção 
3.1.1.01 Mão de obra Direta
3.1.1.02 Gastos Gerais 
3.1.2 Custos Indiretos de Produção 
3.1.2.1Mão de obra indireta 
3.1.2.2 Material de consumo indireto 
3.1.2.3 Materiais de manutenção e reparo
3.1.2.4 Depreciação amortização e exaustão 
3.1.2.5 Alugueis
3.1.2.6 Combustíveis e Energia Elétrica
3.2 DESPESAS OPERACIONAIS 
3.2.1 Despesas com vendas
3.2.1.01 Salários e ordenados 
3.2.1.02 Pro labore
3.2.1.03 Prêmios e gratificações 
3.2.1.04 13. Salário 
3.2.1.05 Férias
3.2.1.06 INSS
3.2.1.07 FGTS
3.2.1.08 Indenizações e Avisos Prévio 
11
3.2.1.09 Comissões sobre venda 
3.2.1.10 Propaganda e Publicidade
3.2.1.11 Fretes e Carretos
3.2.1.12 Manutenção de veículos
3.2.1.13 Despesas de Viagem
3.2.1.14 Combustível e lubrificante 
3.2.1.15 Lanches e refeições
3.2.1.16 Aluguel 
3.2.1.17 Telefone 
3.2.1.18 Energia Elétrica
3.2.1.19 Despesas Postais 
3.2.2 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
3.2.2.01 Salários e ordenados 
3.2.2.02 Pro labore
3.2.2.03 Prêmios e gratificações 
3.2.2.04 13. Salário 
3.2.2.05 Férias
3.2.2.06 INSS
3.2.2.07 FGTS
3.2.2.08 Indenizações e Avisos Prévio 
3.2.2.09 Comissões sobre venda 
3.2.2.10 Propaganda e Publicidade
3.2.2.11 Fretes e Carretos
3.2.2.12 Manutenção de veículos
3.2.2.13 Despesas de Viagem
3.2.2.14 Combustíveis e Lubrificantes 
3.2.2.15 Lanches e refeições
3.2.2.16 Aluguel 
3.2.2.17 Telefone 
3.2.2.18 Energia Elétrica
3.2.2.19 Despesas Postais 
3.2.2.20 Assistência Contábil 
3.2.2.21 IPTU
3.2.2.22 PIS/Pasep
3.2.2.23 Material de Escritório 
3.2.2.24 Arrendamento Mercantil (leasing)
3.2.2.25 Material de Limpeza
3.2.2.26 Livros Jornais e Revistas
3.2.2.27 Juros Passivos
3.2.2.28 Descontos Concedidos 
3.3 Despesas não operacional 
3.3.1 Resultados Não-Operacional
3.3.1.01 Perdas na alienação de Imóveis
3.3.1.02 Perdas na alienação de Moveis e utensílios 
3.3.1.03 Perdas na alienação de Veículos 
12
3.3.1.04 Perdas na alienação de Maquinas e Equipamentos 
4 CONTAS DE RESULTADOS – RECEITAS
4.1 Receita Operacionais 
4.1.1 Receita Bruta de vendas e Serviços 
4.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos 
4.1.1.02 Receita da Vendas de Mercadorias 
4.1.1.03 Receita da Vendas de Serviços 
4.1.2 (-) Deduções da Receita Bruta
4.1.2.1 (-) Cancelamento e Devoluções 
4.1.2.2 (-) Descontos 
4.1.2.3 (-) IPI
4.1.2.4 (-) ICMS
4.1.2.5 (-) ISS
4.1.2.6 (-) Cofins
4.1.2.7 (-) PIS
4.1.3 Receita Financeira
4.1.3.1 Juros de Aplicação financeira
4.1.3.2 Juros Ativo 
4.1.3.3 Descontos Obtidos 
4.2. Receita não operacional 
4.2.1 Resultado não operacional
4.2.1.01 Resultado Positivo na Alienação de Investimentos 
4.2.1.02 Lucro na alienação de imóveis 
4.2.1.03 lucro na alienação de moveis e utensílios 
4.2.1.04 Lucro na alienação de Maquinas, Equipamentos e ferramentas
 
13
LANCAMENTOS CONTABEIS
Roteiro
Escrituração contábil 
Método e Escrituração 
Lançamento 
Formula de Lançamento
Escrituração e uma técnica contábil responsável pelo registro dos fatos relacionados 
com o patrimônio. E feita obedecendo a técnica contábil bem com a legislação vigente. Lei 
n. 6404-76
A escrituração apresenta dois elementos importantes:
 Historico;
 Monetário
Método de escrituração 
Método e a maneira de se fazer alguma coisa. 
A escrituração contábil e desenvolvida através do METODO DE PARTIDA DOBRADA. 
Este método foi apresentado em 1494 pelo frade LUCAS PACIOLO, e desde então passou 
a ser usado mundialmente para registrar os fatos contábeis. 
PRINCIPIO FUNDAMENTAL DO METODO 
PARA TODO DEBITO, EXISTE UM CREDITO DE IGUAL FALOR E VICE VERSA. 
Isto ‘’e não existe debito sem credito e vice verso 
 TODO DEBITO CORRESPONDE A UM CREDITO DE IGUAL VALOR.
Lançamento 
E o registro dos fatos contábeis ocorridos na empresa. Este registro e feito através de das 
contas de DEBITO E CREDITO. 
DEBITO – significa tudo que entra – aplicação de recursos aquisição de direito 
CREDITO – significa tudo que sai – fonte de aplicação – obrigação assumida.
Formulas de lançamento 
1- Uma conta DEVEDORA UMA CONTA CREDORA 
Ex. compra de um veiculo 
D- Veículos 
C – Caixa (a vista) Duplicatas a Pagar (prazo) 
2- Uma conta DEVEDORA E VARIAS CONTAS CREDORAS
Ex. Compra de mercadorias sendo metade a vista e restante a prazo
D- Compra de Mercadorias 
14
C – Caixa ( pagamento avista)
C – Duplicatas a Pagar ( para pagamento a prazo) 
3- VARIAS CONTAS DEVEDORAS E UMA CONTA CREDORA
Ex. Venda de mercadorias sendo metade a vista e restante a prazo 
D- Caixa ( recebimento a vista ) 
D – Duplicata a Receber ( recebimento a Prazo) 
C – Venda de Mercadorias
4- VARIAS CONTAS DEVEDORAS E VARIAS CONTAS CREDORAS. 
Ex. Pagamento de contas: 
D – Telefone
D – Luz 
D – Água 
C – Caixa ( pagamento em dinheiro) 
C – Banco conta movimento ( pagamento em cheque) 
COMPOSICAO DO LANCAMENTO 
O Lançamento deve conter: 
• Conta DEVEDORA
• Conta CREDORA 
• HISTORICO ( que e a descricao do fato registrado) 
• Valor 
• Data 
Obs: As contas do Ativo ( bens e direito) são contas DEVEDORAS com exceções das 
contas Duplicatas descontadas, Provisão Para Devedores Duvidosos, Amortização 
cumuladas. As contas do PASSIVO (obrigações e Patrimonio Liquido) são contas 
CREDORAS. Com exceções ...
O lançamento e escriturado no LIVRO DIARIO (Livro obrigatório onde está registrado 
todos os fatos contábeis ocorridos na empresa).
Livro-razão (Livro obrigatório pela legislação do Imposto de Renda onde estão transcritos 
todos os lançamentos do livro diário com suas contas e seus respectivos valores. Deve 
obedecer uma ordem cronológica das operações. Fornece a totalização das contas 
individualmente, mostrando os lançamentos de débito e crédito e o saldo das contas)
15
Razonetes
E a representacao grafica e resumida do livro Razão, utilizada basicamente para fins 
didático. E o resumo do livro Razão. Deve se somar os lados em Debito e Credito tirar o o 
menor do maior e o resultado debaixo do menor. 
 
D NOME DA CONTA C
 |
 | 
BALANCETE DE VERIFICACAO 
Este demonstrativo tem por finalidade agrupar os saldos das contas do Razão. O saldo das 
contas Devedoras e igual ao saldo das contas 
Credoras. Se houver diferenças podemos afirmar que houve erros no lançamento ou 0na 
transferência do razonete. 
 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 
CONTAS DEVEDORAS CREDORAS 
TOTAIS
Apuração do resultado Exercício ARE
Na apuração do resultado do Exercicio a finalidade se separar as contas de Receita e 
Despesas e o resultado sera transferido para o patrimônio liquido no Balanço Patrimonial. 
RECEITA > DESPESAS = LUCRO 
RECEITA < DESPESAS= PREJUIZO 
RECEITA = DESPESAS = NULO OU 0 
16
BALANCO PATRIMONIAL. 
As contas que não são Receita e Despesas, so podem ser contas patrimoniais – Ativo Bens 
Direitos e Passivo obrigacoes e Patrimônio Liquido.Estas contas são transferidas do 
Balancete de Verificação.
 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
 ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÃO 
DIREITOS
PATRIMONIO LIQUIDO
TOTAL TOTAL 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
As operações com mercadorias representam a principal atividade das empresa 
comerciais. A partir de um bom controle das operações com mercadorias, as empresas 
comerciais poderão apresentar resultados satisfatório nas suas atividades.
As operações com mercadorias envolvem: na empresa comercial.
 INICIAL
 
 ESTOQUES
 FINAL
 
 MERCADORIAS COMPRAS
 
VENDAS
Nas empresas industriais envolvem como vimos no inicio.
 
 COMPRA ESTOQUE DE ESTOQUES DE PRODUTOS
 MATÉRIA PRIMA PRONTOS PARA A VENDA
 FABRICAÇÃO
 TRANSFORMAÇÃO
17
Estoque Inicial - corresponde ao valor das mercadorias existentes na empresa no 
primeiro dia do período.
 Estoque final – compreendeo valor das mercadorias existentes na empresa no 
último dia do exercício. Também conhecido com Inventário Final.
 Compras – representa o total de compras de mercadorias cujo destino seja a 
comercialização (Venda).
 Vendas- corresponde ao total das vendas efetuadas no período, abrangendo as 
vendas á vista e a prazo. Para a apuração do resultado serão consideradas as vendas 
líquidas.
Na empresa industrial, os estoques estão sendo contabilizados de acordo com a 
entrada para estoque de matéria-prima – compra de matéria-prima- transferencia para a 
produção – estoque final de matéria-prima.
 No final da produção Estoque inicial de produtos acabados – entrada de produtos 
acabados da produção – Estoque final de produtos acabados – venda de produtos acabados.
 
RESULTADOS COM MERCADORAS (RCM)
O resultado com mercadorias (RCM) é o valor que indica se houve lucro ou 
prejuízo nas operações com mercadorias em determinado período.
O resultado com mercadorias surge da diferença entre o valor das Vendas Líquidas 
e o Custo da Mercarias Vendidas (CMV) em determinado período.
Fórmula para determinação do RCM:
RCM = V-CMV
 RCM -----------Resultado com mercadorias
 V-....-------------Vendas líquidas
 CMV-.----------Custo das mercadorias vendidas
O resultado com mercadorias (RCM) também é conhecido como Resultado 
operacional Bruto ou Resultado Bruto. Caso seja positivo será denominado de Lucro 
Operacional Bruto ou Lucro Bruto, sendo negativo será denominado de Prejuízo 
Operacional Bruto ou Prejuízo com Mercadorias. 
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (CMV)
O custo das mercadorias Vendidas (CMV) corresponde ao valor que será atribuído 
às mercadorias que foram vendidas no período. Representa o custo das vendas que será 
confrontado com o RCM para a determinação do Resultado Operacional Bruto.
 
Fórmula para a determinação do CMV:
 CMV = EI + C – EF
Onde:
18
 CMV -----------Custo das Mercadorias Vendidas
 EI----------------Estoque Inicial
 C-----------------Compras Líquidas 
 EF--------------- Estoque Final ou Inventário Final
Para a determinação do CMV usa- se o valor das Compras Líquidas que é 
encontrado da seguinte forma:
Compras Brutas
 (-) Impostos sobre Compras
 (-) Descontos ou abatimentos sobre compras
 (-) Devoluções ou Cancelamentos de compras
 (+) Fretes & Seguros sobre compras
 = Compras Líquidas
Obs. De acordo com a legislação, o valor pago pelos fretes & Seguros nas compras será 
considerado como um Custo.
Os impostos incidentes sobre as compras e que serão deduzidos para efeito de 
apuração do CMV serão os impostos recuperáveis, principalmente o ICMS.
Exemplo de determinação do CMV
A empresa Fors industria e comercio ltda, no início do período apresentava um 
estoque no valor de $ 1.350,00. Comprou mercadorias no valor de $ 6.000,00 com 
incidência de ICMS no valor de $ 1.020,00, pagando um frete de $ 110,00. No final do 
período foi levantado o estoque que apresentou o valor de $ 2.780,00. O valor do CMV 
para este período foi encontrado da seguinte forma:
CMV = EI + C - EF
 
Encontrando o valor da Compra líquida
Compra Bruta...........................................$ 6.000,
 (-) ICMS S sobre a compra.......................$ 1.020,
 (+) Fretes pagos........................................$ 110,
 = Compras Líquidas.................................$ 5.090,
Substituindo na fórmula teremos:
 CMV = 1.350,00 + 5.090,00 – 2.780,
 CMV = 3.660,
 
AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS ESTOQUES
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As empresas de um modo geral dispõem de dois sistemas para avaliação de seus 
estoques:
 1a ) Inventário Periódico
 2A ) Inventário Permanente
Inventário Periódico
É aquele que a empresa só conhece o volume de sues estoque no final de algum 
período ( mês, semestre, ano). Em virtude de tal procedimento, o valor do CMV ( Custo das 
Mercadorias Vendidas) também só será conhecido no final do período, a empresa procede 
um levantamento do seu estoque onde será determinado o valor que será usado para que se 
encontre tanto o valor do CMV como o Resultado Bruto do período. O Estoque Final 
também pode se denominado de Inventário Final, e será usado na fórmula para 
determinação do CMV.
CMV = EI + C – EF
Qualquer alteração no valor do Estoque Final ocorre mudança no valor do CMV e, 
consequentemente, no Resultado Bruto.
Inventário Permanente
È aquela que utiliza o sistema de Inventário Permanente registrará na Conta 
Mercadorias, o valor do Estoque Inicial, mais o valor das Compras além do Custo da 
Mercadoria Vendidas. Neste caso, será utilizada a conta CMV( Conta de Resultado), ou 
seja:
 
__________________MERCADORIAS____________
 D | C
 Estoque Inicial | CMV
 +
 Compras
O saldo da Conta Mercadorias estará sempre atualizado, indicando inclusive o valor 
do Estoque Final.
Contabilização:
A Empresa comercial S.A., em 01/01/x1 tem um estoque de mercadorias no valor 
de $ 6.000,00, ao longo do exercício adquire mercadorias no valor de $ 17.000,00 e vende 
metade das mercadorias por $ 16.700,00. 
Desconsiderar a existência de impostos.
No Diário:
Lançamento da Compra:
 Mercadorias
 A Fornecedores........................$ 17.000,00
20
Lançamento da Venda:
 Dupls. A Receber
 A Vendas..................................$ 16.700,00
Lançamento da baixa das vendas pelo CMV:
 
 CMV
 A Mercadorias..........................$ 11.500,00
 
No Razão:
 MERCADORIAS FORNECEDORES__ DUPLS.A 
RECEBER
 6.000,00 | 11.500,00 | 17.000,00 16.700,00 |
 17.000,00 |
 | 
 11.500,00* |
 _______VENDAS___ _ ___ CMV______
 | 16.700,00 11.500,00 |
O CMV de $ 11.500,00 corresponde a 50% do valor das mercadorias existente na 
empresa na hora da venda ($ 6.000,00 + $ 17.000,00 = $ 23.000,00).
• Estoque Final.
Avaliação dos Estoques ( Inventários)
Art. 183 – Item II – Lei n. 6.404/76 – ( Lei das S.A)
 
“Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da 
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, 
pelo custo de aquisição ou produção, deduzidos de provisão para ajustá-lo ao valor de 
mercado, quando este for inferior;”
Com base nas informações da lei, verifica-se que a contabilização dos estoques terá 
por base o custo ou o valor de mercado, dos dois o menor Exemplo:
A empresa Comercial Ltda, apresenta em 31/12/x1, data do encerramento de seu 
balanço, o seguinte estoque de mercadorias:
Produto Quantidade Valor Valor Valor
 Unitário Total Mercado
21
 X 500 3,00 1.500,00 3,10
 Y 2.000 1,20 2.400,00 1,00
 Z 3.000 2,00 6.000,00 2,00
Analisando o quadro acima verifica-se que o Produto “Y “apresenta na data do 
balanço um valor de mercado inferior ao valor contábil. Visando obedecer a legislação, será 
constituída uma Provisão para ajuste do Estoque ao Valor de Mercado.
Constituição da Provisão
Produto “Y”:
Valor Contábil...........................$ 2.400,00
 (-)Valor de Mercado..................$ 2.000,00
 $ 400,00
 
A empresaregistra esta diferença através do lançamento:
No Diário:
Despesa c/Constituição de Provisão
 P/ajuste do Estoque ao valor de Mercado
 A Provisão p/ ajuste do Estoque
 Ao valor de Mercado $ 400,00
No Razão:
Despesas c/ constituição de Provisão p/ajuste de Estoque
 Provisão p/ ajuste de Estoque ______ ao valor de mercado
 400,00 | | 400,00
A conta de Despesa com Constituição de Provisão é uma conta de resultado sendo 
descriminado na Demonstração do Resultado do Exercício, enquanto a conta Provisão p/ 
ajuste de Estoque será demonstrada no Balanço Patrimonial como uma conta retificadora 
do Estoques, no grupo do Ativo Circulante.
Planejamento e controle de Estoque; 
A função de planejar e controlar os estoques é muito ligada ao PlAC. Preocupas-se 
com os problemas quantitativos dos materiais, sejam eles MATÉRIAS- PRIMAS, 
MATERIAL AUXILAR, MATERIAL EM PROCESSAMENTO OU PRODUTOS 
ACABADOS.
Definição e Objetivos 
 Cabe ao Planejamento e controle de estoque controlar a disponibilidade total, isto é, 
o estoque nos almoxarifados e o saldo dos Pedidos de compra não entregue. Objetivo e não 
deixar faltar material sem imobilizar demasiadamente os recursos financerios.
Objetivos Específicos:
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• Manter o investimento em estoque tão baixo quanto possível;
• Assegurar um suprimento das matérias-primas, peças e outros itens, compatíveis 
com as necessidades operacionais;
• Identificar os itens pouco usados, defeituosos e obsoletos;
• Prevenir perdas por mau uso, danos ou furtos;
• Assinalar as condições de excesso ou falta, em relação à demanda atual e projetada;
• Assegurar a existência real das quantidades lançadas nos registros;
• Manter o custo ao nível econômico, levando em conta as necessidades projetadas, 
os recursos de armazenamento e o efeito sobre o preço de venda do produto;
• Fornecer a base para a compilação de dados numéricos necessários ao planejamento 
a curto, médio e longo prazo, das necessidades e estoque como conteúdo quantidade 
máximas e mínimas e os preços unitários desejado.
Tipos de Estoques:
• estoque de matérias-primas
• estoque de material em processamento
• Estoque de peças componentes
• Estoque auxiliar;
• Estoque de material de uso geral;
• Estoque de ferramentas e dispositivos;
Controle dos Estoques;
No processo de controle e avaliação dos seus estoques, as empresas dispõem dos 
seguintes métodos ou critérios:
 
1 – PEPS ou FIFO – ( Primeiro que Entra, Primeiro que Sai);
2 – UEPS ou LIFO – ( Último que entra, Primeiro que Sai);
 3 – PREÇO MÉDIO VARIÁVEL
A seguir será desenvolvido um problema utilizando os três critérios de controle de 
avaliação dos estoques.
Exemplo:
 03/05 – Estoque 05 unidades a $ 30,00 cada
 05/05 - entrada 10 unidades a $ 40,00 cada
 08/05 - Saída 12 unidades a $ 60,00 cada
 10/05 - entrada 10 unidades a $ 45,00 cada
 15/05 - Saída 08 unidades a $ 65,00 cada
OBS: operações isentas de Impostos. 
FICHA DE ESTOQUE 
PEPS ( Primeiro que entra Primeiro que Sai)
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Adotando o Método PEPS teremos a seguinte apuração do Resultado do Resultado 
com vendas de produtos ou mercadorias.
Venda Bruta................................................. $ 1.240,00
 (-) Custo dos Produtos Vendidos 
 Estoque Inicial.......................$ 150,00
 Compras................................$ 850,00
 (-) Estoque Final...................$ 225,00......... $ 775,00
 465,00
Usando este método, o valor do Estoque terá por valor do CMV será nas mais antigas.
UEPS ( Último que entra, Primeiro que Sai)
Adotado o método de UEPS (último que entra Primeiro que Sai) termos a seguinte 
apuração do resultado com vendas de produtos ou mercadorias.
Vendas Brutas........................................................... $ 1.240,00
 (-) Custo dos Produtos Vendidos
 Estoque inicial..............................$ 150,00
 Compras.......................................$ 850,00
 (-) Estoque Final...........................$ 180,00.............. $ 820,00
 420,00 
Por este método o CMV terá um valor baseado nas compras mais recentes, enquanto 
o Estoque terá por base as compras mais antigas.
OBS. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA NÃO PERMITE A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO 
PARA EFEITO DE CÁLCULO DO CMV E DO ESTOQUE FINAL.
PREÇO MÉDIO OU MÉDIA PONDERADA MÓVEL
Adotado o método de Custo Médio teremos a seguinte apuração do resultado com 
vendas de produtos ou mercadorias.
Vendas Brutas...................................................$ 1.240,00
 (-) Custo dos Produtos Vendidos 
 Estoque inicial...............................$ 150,00
 Compras........................................$ 850,00
 (-) Estoque Final............................$ 215,38..........$ 784,61
 455,38
Nota-se que o valores encontrados pelo Preço Médio estão entre os apurados pelos 
Métodos PEPS e UEPS.
24
OBS. A ALEGISLAÇÃO BRASILEIRA TAMBÉM NÃO ACEITA A 
AVALIAÇÃO DO ESTOQUE PELO PREÇO MÉDIO FIXO, PARA FINS DE 
APURAÇÃO DO RESULTADO.
Considerações sobre o Inventário:
a) Caso o Inventário Final seja Superestimado, o Lucro Líquido será Superestimado.
b) Caso o Inventário Final seja, Subestimado, o Lucro Líquido será Subestimado.
c) Caso o Inventário Inicial seja Superestimado, o Lucro Líquido será Subestimado.
d) Caso o Inventário Inicial seja Subestimado, o Lucro Líquido será Superestimado.
Obs:. As despesas com Frete e Seguros sobre as Compras efetuadas serão 
incorporadas ao custo das Mercadorias pra registro na Ficha de Controle.
FATOS QUE ALTERAM AS COMPRAS E AS VENDAS
Descontos comerciais
Entre as transações comerciais ( Compras e Vendas) pode existir os seguintes 
descontos:
 Concedidos
 Obtidos
Descontos Concedidos: São os Descontos fornecidos em suas operações.
Descontos Concedidos: São os Descontos que a empresa recebe em suas operações.
Os descontos Comerciais são os que ocorrem sobre as operações de Compras e 
Vendas de mercadorias. Normalmente os descontos são destacados na Nota Fiscal de 
Compra/Venda.
É comum a empresa registrar o valor da Compra, pelo líquido da Nota Fiscal ou 
seja, sem levar em consideração o valor do Desconto, já que o mesmo foi deduzido do 
preço da Mercadoria.
Este desconto é chamado de desconto incondicional.
Exemplo:
Uma Empresa adquire mercadorias no valor de $ 10.000,00, sendo que a empresa 
vendedora concede um desconto de 10% destacado na Nota Fiscal. Assim, teríamos:
Valor das Mercadorias......................................$ 10.000,00
 Descontos Obtidos.....................................$ 1.000,00
 Valor da Nota Fiscal...................................$ 9.000,00
 ICMS (18%) sobre 9.000,00 .....................$ 1.620,00
 O lançamento contábil na empresa compradoras seria:
Mercadorias....................................$ 7.380,00
 ICMS a RECUPERAR...................$ 1.620,00
 A Duplicatas a Pagar.....................................................$ 9.000,00
25
Por sua vez o lançamento na empresa vendedora, seria ( Desconto Concedido)
Duplicatas a Receber
 A Mercadorias – Vendas
 Histórico...............$ 9.000,00
 
 ICMS s/ Vendas
 A ICMS a Recolher
 Histórico...............$ 1.620,00
Não há obrigatoriedade de se contabilizaro desconto. 
Os descontos sobre duplicatas a receber ( Desconto concedido) ou sobre duplicatas a 
pagar ( Descontos obtidos) são descontos financeiros.
Estes são descontos condicionais.
Devoluções
As Devoluções ocorridas nas Vendas quanto na Compras serão registradas em 
Contas Próprias. 
Para a apuração do resultado, os saldos referentes a Devoluções serão transferidos a 
Contas de Mercadorias- vendas ( Vendas) , proporcionando a apuração das Vendas 
Líquidas.
Exemplo:
A empresa Comercial Ltda. Adquire Mercadorias para revenda no valor de $ 
15.000,00 , com IPI de 15% e Icms de 17%.
Após o recebimento das Mercadorias, em virtude de algumas peças não serem do 
modelo solicitado, a empresa devolve 8 unidades, das 30 adquiridas.
Pelas Compras:
Mercadorias Compras.................$ 14.700,00
ICMS a Recuperar.......................$ 2.550,00
A Duplicata a Pagar.....................$ 17.250,00
Pela Devoluções:
Duplicatas a Pagar...........................$ 4.600,00
 A Devoluções de Compras..............$ 3.920,00
 A ICMS a Recuperar........................$ 680,00 
 
O valor creditado a ICMS a Recuperar, corresponde a parcela do direito adquirido 
quando das compras, que deixa de existir após a devolução das Mercadorias.
Pelo lado do Vendedor.
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Pelas Vendas efetuadas:
Duplicatas a Receber
A Vendas................................... $ 17.250,00
 ICMS s/ Vendas
 A ICMS a Recolher................... $ 2.550,00
 IPI s/ Vendas
 A IPI a Recolher........................ $ 2.250,00
Pela Devoluções das Vendas
Vendas Devolvidas
A Clientes............................ .....$ 4.600,00
 
 IPI a Recolher
 A IPI s/ Vendas..........................$ 600,00
 ICMS a Recolher
 A ICMS s/ Vendas.......................$ 680,00
OPERAÇÕES COM DESCONTO DE DUPLICATAS
Desconto de Duplicatas é uma operação que a empresa realiza junto a um 
determinado Banco, negociando Duplicatas de suas emissão conta clientes.
A operação consiste em: a Empresa entregar Duplicatas do valor correspondente já 
que, na hora do desconto, o banco cobra juros e comissões.
De posse das Duplicatas, o Banco avisa aos clientes que no vencimento as 
Duplicatas deverão ser pagar na Agência X.
OBS. 
1- As Duplicatas são enviadas ao Banco acompanhadas de um Borderô ( Formulário 
que discrimina: nome do cliente, n. Da Duplicata, data de vencimento e valor).
2- Ao confirmar a operação o Banco credita o valor líquido na conta da Empresa.
3- Quando o cliente pagar as Duplicatas no Banco, este imediatamente avisará a 
Empresa.
4- Após receber o aviso de que o cliente efetuou o pagamento das Duplicatas, a 
Empresa dará baixa na Conta Duplicata a Receber.
5- Caso o cliente não efetue o pagamento na data prevista, o Banco devolverá as 
Duplicatas para a Empresa, fazendo o registro a Débito da conta Corrente da mesma, 
cobrando juros adicionais.
Lançamentos contábeis ( Na Empresa)
1a – Etapa: Remessa de Duplicatas para Descontos:
 D – Banco c/ Movimento
 D – Despesas s/ Descontos
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 C – Duplicatas Descontadas
2a – Etapa: Baixa das Duplicatas pela Liquidação ( conforme aviso do banco)
 D – Duplicata Descontada
C – Duplicatas a Receber
3º – Etapa: Devolução das Duplicatas por falta de pagamento.
D - Duplicata Descontada
 D – Juros Passivos
 C – Bco C/ Movimento
Obs. O lançamento referente à 3a Etapa só será realizado caso o cliente não efetue o 
pagamento das duplicatas junto ao Banco.
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
Calculada sobre o saldo final da Conta “DUPLICATAS A RECEBER” ou 
‘CLIENTES’.
Visa a cobrir prejuízos com o não- recebimento de Duplicatas, incorporando os valores dos 
títulos ao custo do exercício.
 O cálculo da provisão é determinado pela Legislação do Imposto de Renda.
CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
A constituição da Provisão para Devedores Duvidosos dá origem a uma conta 
Retificadora do Ativo Circulante.
Lançamento:
DESPESAS C/PROVISÃO P/DEVEDORES DUVIDOS
A PROVISÃO P/ DEVEDORES DUVIDOSOS
 
Histórico........................ $$$
A Conta Provisão p/ Devedores Duvidosos apresenta Saldo Credor, no entanto, 
figura no Ativo Circulante com sinal (-). É uma Conta Retificadora do Ativo Circulante.
BAIXA DAS DUPLICATAS CONSIDERADAS INCOBRÁVEIS
No exercício seguinte, a companhia deverá proceder a baixa das Duplicatas 
consideradas incobráveis, através do lançamento:
 PROVISÃO P/ DEVEDORES DUVIDOSOS
 A DUPLICATAS A RECEBER
 Histórico.
REVERSÃO DA PROVISÃO NÃO UTILIZADA
 Caso o valor da Provisão p/Devedores Duvidosos seja maior do que as Duplicatas 
consideradas incobráveis, a Empresa deverá fazer o lançamento de Reversão da Provisão.
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 PROVISÃO P/DEVEDORES DUVIDOSOS
 A RESULTADO DO EXECÍCIO
 Histórico
Caso o valor das Perdas seja maior do que o valor Provisão/ Devedores 
Duvidosos, deverá ser feito um lançamento complementar:
DESPESAS C/DEVEDORES DUVIDOSOS
 A DUPLICATAS A RECEBER
 Histórico
Conforme determina a Lie n. 9.430/96, as perdas ocorridas dentro do limite 
estabelecido poderão ser baixadas diretamente através de débito da conta de resultado e a 
crédito da conta que registra os Direitos a Receber da empresa. 
 Exemplo:
 Resultado do Exercício
 Outras Despesas Operacinais 
 A Duplicatas a Receber
 Histórico $$$
LEI N. 9.430/96
DEPRECIAÇÃO
A Depreciação é calculada sobre os bens de uso(Ativo imobilizado) exceto terrenos 
e obras de arte.
A Depreciação representa o valor que o bem perde em razão do uso ou de outros 
motivos, como por exemplo o avanço tecnológico.
O valor da Depreciação também representa a recuperação do valor do Investimento 
ao longo da sua vida útil.
Existem a vários métodos para o cálculo de Depreciação como por exemplo:
Exemplo:
Bem Vida Útil Taxa de Depreciação
 Veículos 5 anos 20% ao ano
 Móveis e utensílios 10 anos 10% ao ano
 Instalações 10 anos 10% ao ano
 Edifícios e Benfeitorias 25 anos 4% ao ano
 Computadores e periféricos 5 anos 20% ao ano
29
 Veículos de carga 5 anos 20% ao ano
 Caminhões fora-de-estrada 4 anos 25% ao ano
 Motociclo 4 anos 25% ao ano
Exemplo:
A empresa Industrial Ltda, adquire uma Máquina Industrial em 03/05/96 no valor de 
$ 36.000,00, cuja a vida útil é estimada em 10 anos. A taxa de Depreciação sendo 10% ao 
ano, qual o valor da Depreciação ao ano de 1996.
Valor do Bem: $ 36.000,00
 Taxa de Depreciação: 10% ao ano.
Logo:
$ 36.000,00 x 10% = 3.600,00/ ao ano
 $ 3.600,00 / 12 meses = $ 300,00/ ao mês
 $ 8 meses x $ 300,00 = $ 2.400,00
(período de depreciação: Maio a Dezembro/96)
No ano de 1996 seria registrado como Depreciação, o valor de $2.400,00.
Contabilização da Depreciação
1 turno de 8 horas...............1,0
 2 turnos de 8 horas..............1,5
 3 turnos de 8 horas..............2,0
Exemplo:
Uma empresa utiliza uma máquina em dois turnos de 8 horas, cuja a taxa de 
depreciação normal é de 10% ao ano.
Taxa normal x coeficiente Acelerado = Taxa de depreciação
 10% x 1,5 = 15% ano ano.
Com isso a Receita Federal só admite a utilização de 50% da depreciação do 
segundo turno de trabalho.
Depreciação do Bem adquirido usado
Vimos no quadro acima a vida útil normal dos bens e a sua respectiva taxa anual 
de depreciação.
Atende-se para o fato de que a vida útil apresentada é aplicável quando a empresa 
adquire o bem novo.
Caso o bem seja adquirido já usado, certamente o prazo de vida útil na empresaadquirente será menor.
30
Diante dessa realidade, é mais vantajoso fiscalmente, usufruir da permissão 
estabelecida no art. 254 do Decreto n. 1.041/94). Para identificação da taxa anual de 
depreciação.
Tal artigo admite para fins de cálculo de depreciação de bem usado, o prazo de vida 
útil a seguir, prevalecendo dentre os dois o prazo maior.
a) metade do prazo de vida admissível para o bem adquirido novo; 
b) restante da vida útil do bem, considerada esta em relação à primeira instalação para 
utilização.
 1O Exemplo:
A empresa comprou em 05/01/95 uma máquina usada, sendo que a empresa 
vendedora a adquiriu nova em 17/01/91.
 Taxa de depreciação de bem Usado
Método (art. 254 – RIR/94 Taxa anual de depreciação
A - 10 anos = 5 anos (vida útil restante) 20% ao ano
B – (+) vida útil norma - 10 anos
 (-) utilização anterior - 4 anos 16,67% ao ano
 (17/01/91 a 05/01/95)
 = Vida útil restante - 6 anos
Conclusão: conforme o RIR/94 dentre os dois métodos acima prevalecer que levar 
ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método “b”, 
de tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usado em 6 anos, à taxa 
anual de 16,67% a.a.
Para efeito de comprovação fiscal, cabe solicitar do fornecedor uma cópia da Nf. De 
aquisição de 17/01/91.
2o Exemplo:
A empresa comprou em 28/03/95 um veículo usado, sendo que a empresa 
vendedora o adquiriu novo em 15/07/91.
Taxa de Depreciação do Bem Usado
Método (art. 254-RIR/94 Taxa anual de Depreciação
A - 5 anos = 2 anos e 6 meses (vida útil 40%
 restante)
b- (+) vida útil normal - 5 anos
 (-) utilização anterior - 3 anos e 8 meses 75% ao ano
 (15/07/91 a 28/03/95) 
 (=) vida útil restante - 1 ano e 4 meses
31
Conclusão: conforme o RIR/94 dentre os dois métodos acima, prevalece o que levar 
ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método “a” de 
tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usada em 2 anos e 6 meses á 
taxa anual de 40% a.a. Para efeito de comprovação fiscal cabe solicitar ao fornecedor uma 
cópia da NF de aquisição de 15/07/91
3o Exemplo
A empresa comprou em 19/06/95 uma máquina usada, sendo que a empresa 
vendedora a adquiriu nova em 14/03/84.
 Taxa de Depreciação de Bem Usado
Método(art.254-RIR/94 Taxa anual de depreciação
a- 10 anos = 5 anos de vida útil restante 20% a.a.
b – (+) vida útil normal - 10 anos
 (-) utilização anterior – 10 anos 100% no ano de 
 (14/03/84 a 19/06/95) aquisição
 (=) vida útil restante - 0
Conclusão; Conforme o RIR/94 , dentre os dois métodos acima, prevalece o que 
levar ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método 
“a”, de tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usado em 5 anos, à 
taxa anual de 20% a.a. Para efeito de comprovação fiscal, cabe solicitar do fornecedor uma 
cópia da NF de aquisição de 14/03/84.
Ex.
 A empresa adquiriu um veículo em 25/07/94, para integrar o seu imobilizado, sendo que 
em 20/10/95 realizou uma reforma neste veículo, envolvendo a troca do motor e reparo no 
câmbio, o que provocou um aumento de vida útil de 2 anos em relação ao anteriormente 
previsto.
O custo total da reforma do veículo ( peça + mão-de-obra) foi de $ 5.000,00.
1 – Depreciação acumulada do bem até a data da reforma
 (+) Depreciação em 1994 - 10% (6/12 anos)
 (+) depreciação em 1995 - 15% (9/12 anos)
 (=) depreciação acumulada – 25%
 (+) depreciação total -100%
 (-) Depreciação acumulada – 25%
 (=) parte não depreciada do bem – 75%
32
2 – Cálculo da parcela da reforma a ser lançada a título de despesa com reforma
$ 5.000,00 - Valor da reforma
 x 75% - parte não depreciada do bem
 $ 3.750,00 - parcela da reforma a ser lançada como despesa
3 – Cálculo da parcela da reforma a ser imobilizada
 (+) 5.000,00 – valor da reforma a ser imobilizada
 (-) 3.750,00 – Valor a ser lançado diretamente como despesa com reforma 
 (=) 1.250,00 – parcela da reforma a ser lançada como imobilizado
4 – O novo valor contábil do bem após a reforma
Vamos considerar aqui que o valor do veículo, corrigido até o momento da reforma, é de $ 
24.500,00, assim.
 
(+) valor do veículo corrigido até 
 a data da reforma $ 24.500,00
 (-) valor da depreciação acumulada
 corrigida até a data da reforma
 ($ 24.500,00 . 25%) $ 6.125,00
 (=) valor contábil (residual) do veículo
 até a data da reforma $ 18.375,00
 (+) valor da reforma (parcela imobilizada) $ 1.250,00
 (=) novo valor contábil do bem $ 19.625,00
 
5 – Cálculo da Depreciação do Bem Reformado
Para o cálculo da depreciação, é necessário primeiramente identificar o novo prazo de vida 
útil após a reforma e, por conseguinte, a nova taxa anual de depreciação.
(+) prazo restante do previsto para - 45 meses 
 (60 meses – 15 meses) 
 (+) aumento do prazo de vida útil do 
previsto (2 anos) - 24 meses
 (=) novo prazo de vida útil após a 
 reforma do bem - 69 meses
Sabendo o novo prazo de vida útil do bem reformado, agora resta identificar a nova taxa de 
depreciação.
100% - taxa de depreciação total
 /69 meses - prazo de vida útil do bem reformado
 1,45% - taxa mensal de depreciação do bem reformado.
 X 12 
17,39% - taxa anual de depreciação do bem reformado 
33
Cabe alertar que não interfere na fixação da nova taxa de depreciação o eventual 
saldo da depreciação acelerada incentivada controlada na Parte B do LALUR, a ser 
revertida regularmente.
Cálculo do Encargo de Depreciação do Bem Reformado a ser Lançado como 
Despesa.
Vamos considerar aqui que a empresa calcula e contabiliza o encargo de 
depreciação mensalmente.
Assim, o veiculo que foi reformado em 20/10/95 terá o seguinte encargo de 
depreciação no mês de outubro/95 a ser contabilizado:
 $ 19.625,00 - novo valor contábil do bem
 x 1,45% - taxa mensal de depreciação
 $ 284,56 - encargo de depreciação de out/95 do bem reformado
A empresa que não quiser usufruir do benefício anteriormente explicado, e que 
consta no parecer normativo n. 22/87, deverá incorporar ao valor do bem o total dos custos 
da reforma, podendo depreciar o novo valor contábil novo prazo de vida útil prevista para o 
bem recuperado, o que não é fiscalmente vantajoso para a empresa.
Aquisição de Bens de Pequeno Valor
Para efeito do Imposto de Renda, o art. 244 do decreto n. 1041/94 fixou que a 
aquisição de imobilizado em valor inferior a 394,13 ufir poderá ser lançado diretamente 
como despesa, mesmo que o prazo de vida útil do bem seja superior a um ano.
Amortização
 O art. 183 da Lei n. 6.404/76 fixa em seu S 2o, alínea b, que serão registrados como 
amortização o valor correspondente á perda do valor do capital aplicado na aquisição de 
direitos de propriedade industrial ou comercial, e quaisquer outros como existência ou 
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado.
O art. 266 do Regulamento do Imposto Renda (Decreto n. 1.41/94) relacionada 
alguns itens do imobilizado que são comuns nas empresas que se sujeitam à amortização; 
são eles:
a) patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação, diretos autorais,licenças, 
autorizações ou concessões;
b) dinheiro desembolsado em bens que, nos termos da lei ou contratos que regule a 
concessão de serviços público, devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo de 
concessão, sem indenização;
c) Custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos de direitos de qualquer 
natureza, inclusive os fundos de comércio;
d) Custos das contribuições ou benfeitorias em bens locados; ou
e) Direitos contratuais de exploração de florestas.
Taxa anual de Amortização
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o número de anos de direito 
de uso.
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Amortização de Programas de Computador (Software)
A instrução Normativa n. 4/85 da Receita Federal fixou em 5 anos o prazo mínimo 
admissível para amortização de custos ou despesas de aquisição e desenvolvimento de 
logiciais (software), utilizados em processamento de dados.
Exaustão
No procedimento “VII – Imobilizado” do IBRACON foi fixado que o conceito de 
exaustão está ligado com bens tangíveis sujeitos a esgotamento por exploração ( minas, 
jazidas, florestas), ou seja, recursos naturais que, através de mineração extração, corte ou 
procedimento, perdem a sua substância, que se transforma em matéria-prima. 
As quotas periódicas de exaustão deverão ser determinadas relacionando o custo de 
aquisição dos direitos de exploração acrescidos do custo dos maquinários e outros bens 
necessários na atividade e a dimensão dos recursos naturais com as unidades produzidas, 
extraídas ou cortadas em cada período, e levando em consideração, ainda, o prazo de 
concessão ou contrato de exploração.
Observem que este Pronunciamento vem ao encontro do que dispõe a Lei n. 
6.404/76, art. 183 S 2o , alínea c, na qual consta que exaustão corresponde à perda do 
valor, decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais 
ou bens aplicados nessa operação.
Em termos de florestas ou mesmo de vegetais de menor porte, o Parecer Normativo 
n. 18/79 fixa as seguintes distincões:
Depreciação –cabe o cálculo da depreciação em caso de empreendimentos próprio 
da empresa e do qual serão extraídos apenas os frutos.
Nesta hipótese, o custo de aquisição ou formação é depreciado em tantos anos 
quanto forem os de produção de frutos.
Amortização – cabe o cálculo da amortização nos casos de aquisição de direitos 
sobre empreendimentos de propriedade de terceiros, apropriando-se o custo desses direitos 
ao longo do período determinado, contratado para a exploração. Assim ocorre, por 
exemplo, nos casos de aquisição de direitos de extração de madeira de florestas 
pertencentes a terceiros ou de exploração de pomar alheio por prazo determinado, a preço 
único e prefixado.
Exaustão – quando se trata de floresta própria, o custo de aquisição ou de formação 
(excluído o solo) será objeto de quotas de exaustão, á medida e na proporção em que os 
recursos forem sendo exauridos ( ex. Corte das árvores plantadas). Também serão lançadas 
quotas de exaustão, com observância dos mesmos critérios, quando da a floresta pertença a 
terceiros, mas seja explorada em função de contrato por prazo indeterminado.
 
Taxa anual de Exaustão
Os arts. 271 e 275 do (RIR- Decreto n. 1.41/94) permite como dedutível a exaustão 
de recursos minerais ou florestais.
35
O montante anual da quota de exaustão dos recursos minerais será determinado 
tendo em vista o volume da produção no ano e sua relação com o potencial conhecido da 
mina, ou em função do prazo de concessão.
 Contabilidade de custo
Fundamento do custo: 
A INDUSTRIA COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS. 
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
Podemos conceituar atividade industrial como o conjunto de atos que tem por fim a 
transformação, o beneficio ou a modificação da matéria, deixando-a em condições de 
satisfazer as necessidades humanas.
 Isto significa que a indústria como um dos esteio da produção tem sempre a 
conjugação dos fatores Natureza (Matéria prima), Trabalho, Capital (bens e numerários) e 
Organização, integrados de forma harmônicas para atingir seus objetivos.
 
EMPRESA COMERCIAL
 COMPRAS ESTOQUES VENDAS
 Fornecedores DE MERCADORIAS (Cliente)
 DESTIONADAS Á
 VENDAS
 
EMPRESA INDUSTRIAL
 COMPRAS ESTOQUES ESTOQUES DE VENDAS
 Fornecedores DE MATÉRIAS PRODUTOS (Cliente)
 PRIMAS PRONTO PARA
 VENDA
 
 
 FABRICAÇÃO
 (TRANSFORMAÇÃO)
Observamos que a Contabilidade Industrial, além dos princípios da Contabilidade 
Geral, utiliza-se da Contabilidade de Custo, ao registra os fatos referentes a fabricação dos 
produtos.
36
A Contabilidade de Custo é o ramo da contabilidade Financeira que utiliza técnicas 
específica para identificar, classificar e registrar os custos ligados diretamente a produção 
de bens/e ou serviços. É um componente fundamental da contabilidade Gerencial, pois 
transmite informações relacionadas com a estrutura dos Custos, facilitando, assim, as 
tomadas de decisões. É usada mais especialmente na atividade industrial, bem como na 
prestação de serviços.
Conceitos de custos:
Essses conceitos são encontrados na maioria dos textos sobre custos (Martins 2003)
Principais conceitos:
Custos x Despesas 
Um dos itens na contabilidade de Custo que provoca dúvida é justamente o que é 
Custo e o que é Despesas.
Custos – Gasto consumido na produção de Bens e/ou serviços.
Ex. Consumo de matéria-prima, mão-de-obra, etc. 
Despesas – Gastos com bens e/ou serviços com objetivo de gerar uma receita.
Ex. Despesas com Publicidade; Despesas c/ Aluguel, etc. 
Custos – Gera um Ativo
Ex; Matéria prima + Mão-de-obra + outros custos = PRODUTO PRONTO
 O produto Pronto enquanto não for vendido ficará registrado em uma conta do 
Ativo – Estoque de produtos Prontos.
Despesas- Reduz o Patrimônio Liquido, pois representa uma saída de recursos que não 
retornam ao Patrimônio. Uma despesa será recuperada por uma receita.
O complexo industrial é formado pela fábrica e pelo escritório, sendo assim, todo 
gasto consumido na fábrica é um custo, enquanto todo gasto consumido no escritório é uma 
despesas.
 EX. 
 Salário dos operadores das máquinas - Custo
 Depreciação da Fabrica - Custo
 Salário do Pessoal do Escritório - Despesas.
 Depreciação dos Equipamentos do Escritório –Despesas
Gastos- Representam as transações assumidas pela entidade visando á obtenção de Bens 
e/ou serviços. Nessas operações a entidade se compromete a entregar ativos (dinheiro) ou 
assume compromissos.
Ex. A aquisição de uma máquina industrial é um gasto classificado como 
investimento.
 O pagamento de salário é um gasto classificado com Despesas. 
37
Como podemos observar, o termo Gasto é muito abrangente. 
 Desembolso – Ocorre quando do pagamento relativo a á aquisição de Bens e/ou 
Serviços.
 O desembolso representa uma redução das disponibilidades da entidade.
Investimento – Valores aplicados no Ativo, visando proporcionar benefícios 
futuros.
Ex. Compra de matéria-prima;
Compra de máquinas e equipamentos;
Compra de veículos para uso;
Compra de instalações; etc. 
Perda – Acontece com o surgimento de um evento anormal, não caracterizando-se 
como custo ou mesmo despesas.Ex. Greve de empregados;
 Desperdício de matéria-prima por falta de regulagem em máquinas. Etc. 
Quanto a classificação de perdas podem ser:
a) Perda Normal – surge no processo de produção.
Ex. Aparas, evaporação de produtos químicos, e etc.
b) Perda Anormal – independente do processo de produção.
Ex. Greve de funcionários, Desperdício de matéria-prima por falta de regulagem nos 
equipamentos, etc.
• Classificação dos Custos.
 No Estudo da contabilidade custos, podemos classificar os Custos da seguinte 
maneira;
 
1- Custo de Produção;
2- Custo Direto;
3- Custo Indireto;
4- Custo Primário;
5- Custo de transformação;
6- Custo Fixo;
7- Custo variável;
8- Custo semivariável ou Semifixo.
9- Custo real
 Custo de Produção – é o Custo identificado como processo produtivo, sendo 
composto pela soma dos Custo Diretos e Indiretos.
 Podemos mostrar o Custo da Produção através da fórmula:
 CP = Custo Direto + Custo Indireto
 Podemos, ainda, identificar dentro do processo produtivo outros custos, como por 
exemplo:
 
Custo da Produção do Período – Representa o total de todos os custos consumidos 
em determinado período. 
 
38
Custo da Produção Acabada – representa o total de todos os Custos consumidos 
na produção. Na identificação deste Custo Podemos encontrar Custos de produção de 
períodos anteriores.
Ex. Na produção contínua alguns produtos não são concluídos dentro de um determinado 
período; neste caso, os Custos já alocados passarão para o período seguinte ( Ex. De 
Produção continua; uma Siderúrgica).
 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) – representa a soma de todos os custos 
consumidos na produção e que foram comercializados em um período. 
 
Custo Direto – é aquele identificado ou alocado diretamente aos produtos.
Ex. Matéria-prima (Material Direto);
mão-de-obra Direta;
Componentes Adquiridos Pronto;
Embalagens; etc.
 
Matéria-prima – é o componente principal usado na produção de Bens.
Ex. Madeira, aço, tecido etc. 
 A matéria prima é um custo direto podemos avaliar quanto cada produto consome 
deste item.
Diante das informações prestadas, podemos informar que a matéria-prima é um 
custo Direto, pois é de fácil alocação ao produto, ou seja, em cada unidade pode-se 
facilmente
determinar o valor da matéria-prima consumida.
Custo de Aquisição
 O custo de aquisição da matéria-prima envolve todos os gastos incorridos e que 
visem colocar tal material á disposição da empresa para que possa ser utilizado na 
produção.
 Neste caso teremos:
 Compras Brutas
 (-) Impostos Recuperáveis
 (+) Impostos Não recuperáveis
 (+) Fretes e Seguros
 (-) Devoluções/ Cancelamentos
 (-) Descontos/ Abatimentos
 (=) Custo de Aquisição
 
 Mão-de-obra Direta – representa o salário dos operadores das máquinas, ou seja, é 
a remuneração do pessoal ligado diretamente á produção de bens.
Ex. Torneiro mecânico, serralheiro, pintor, montador, etc.
 A mão-de-obra Direta é fácil identificação, pois pode-se medir o consumo de mão-
de-obra para cada operário que trabalhou na produção.
 O gasto com esse pessoal é de fácil identificação com o produto, já que dispomos 
de meios para equacionar o tempo consumido na elaboração de determinado produto, não 
precisando se efetuar qualquer rateio.
 Para o cálculo da Mão-de-obra Direta- MOD – além do valor da hora trabalhada 
serão considerados os Encargos Sociais, o 13O Salário, férias, etc.
39
Obs. Outros gastos incorridos pela empresa, mas relacionados com a mão-de-obra, 
com por exemplo.
 Vale-refeição;
 Vale-Transporte;
 Assistência Médica; etc.
 Por esses valores fixos e não influenciarem o volume produzido, serão classificados 
em conta de Custos Indiretos de Fabricação para posteriores rateios entre os produtos.
 A contribuição Social do empregado bem como o Imposto de Renda na fonte não 
serão contabilizados como Custos, pois quem está pagando é o empregado, a empresa 
apenas serve de intermediária entre o contribuinte, no caso os empregados e o governo.
 O gasto com salário do pessoal do escritório e das vendas será considerado como 
despesa, que quando da apuração do resultado serão transferido diretamente para a conta 
Resultado do Exercício (DRE).
 
 
 Custo Indireto- é o custo incorrido na produção, no entanto, de difícil alocação aos 
produtos, sendo necessário a utilização de um rateio.
Ex. Depreciação de Equipamentos;
Aluguel da Fábrica;
Manutenção;
Seguro da Fábrica;
Salário do Supervisor da Fábrica;
Controle de Qualidade;
Material Indireto (cola, grampos, pregos, verniz, etc.);
Mão-de-obra indireta; etc.
 
Os custos indiretos são tratados tendo por base a dificuldade de determinar o seu 
valor em relação ao produto fabricado.
 Custos Primário – compreende a totalidade do Consumo de matéria-prima mais a 
mão-de-obra Direta. É diferente do Custo Direto.
Ex. Um componente adquirido pronto para utilização na produção é um custo direto, mas 
não é primário.
Logo: O Custo Primário é formado unicamente por matéria-prima e Mão-de-obra Direta.
 Custo de Transformação- são todos os Custos de Produção exceto matéria-prima e 
Componentes adquiridos pronto. Podemos denominar de Custo de Transformação: Mão-de-
obra Direta mais a soma dos Custos Indiretos.
 Custos Fixos – é aquele que não sofre alteração em relação a quantidade produzida.
Ex. A empresa paga aluguel de 5.000 por mês. Tanto faz a empresa produzir 1.000 
unidades como produzir 10.000 o aluguel será o mesmo.
 Custo Variável – é aquele que sofre alteração em relação a quantidade produzida. 
Quanto maior a produção maior será o Custo Variável.
Ex. Consumo de matéria-prima.
40
 
Obs: Os custos fixos e Variáveis são classificados em relação ao volume produzido.
 
Custo Semivariável ou Semifixo- é aquele que contém uma parte fixa e outra 
variável.
Ex. Energia Elétrica;
Manutenção de Equipamentos; etc. 
O custo Semivariável ou Semifixo varia com o nível de atividade, porém não direta e 
proporcionalmente.
Custo Real – é o custo baseado em volumes reais de produção e nos gastos efetivamente 
ocorrido dentro de um certo período considerado.
 CUSTO OU DIRETO OU FIXO OU
TIPOS DE GASTO DESPESAS INDIRETO VARIAVEL
MATERIA PRIMA
Marteria prima empregada em produto Custo direto variável
Matéria prima em estoque investimento
SALARIO DE PESSOAL DE PRODUÇÃO
Operários custo direto variável
MATERIAL DE CONSUMO
Materiais para consumo da produção custo indireto variável
ESTRUTURA OPERACIONAL
Aluguel custo indireto fixo
E. Eletrica custo indireto variável
Maquinas investimento
Depreciação da maquina custo indireto variável
Estrutura Administrativas
Imóvel administrativo despesas despesas fixa
Salário administrativo despesas despesas fixa
Comissão vendedores despesas despesas variavel
 Produtos em Elaboração – representam os produto
s em estágio de produção e que aindanão foram concluídos, ou sejam, estão no processo de 
produção mas, ainda, faltam receber alguns custos para serem concluídos. Também são 
Chamados de Produtos em Processo.
 No processo de produção, a Matéria-prima logo que passa a ser beneficiada já 
denomina-se Produto em Elaboração.
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 Produtos Acabados – são os produtos concluídos e prontos para serem entregues 
aos consumidores. Os Produtos Acabados não recebem mais custos . Os gastos que 
porventura venham a ocorrer são classificados como Despesas. 
Ex. Salário e Comissão de Vendedores, Propaganda & Marketing, Frete para entrega das 
mercadorias aos clientes, etc. 
 Todos são denominados Despesas pós- Produção. 
CUSTO PADRÃO
O custo Padrão é aquele cujo valor é levantado (orçado) antes do início da 
produção.
Para a determinação do Custo Padrão leva-se em conta o tipo de produto a ser 
fabricado, bem como todos os processos a serem utilizados incluindo aí o planejamento de 
Tempos e Movimentos.
A finalidade básica do Custo Padrão consiste em proporciona um controle mais 
efetivo dos Custos.
Tipos de Custo Padrão
Vários tipos ou Modelos de Custo Padrão podem ser encontrados, no entanto vamos 
destacar os seguintes:
1- Custo Padrão ideal – leva em consideração a utilização eficiente dos fatores 
produtivos, tais como matéria-prima, Mão-de-Obra Direta e CIF, desconsiderando-se os 
possíveis desperdícios que podem ocorrer durante o processo de produção, envolvendo 
perda de matéria-prima, quebra de equipamentos etc.
2- Custo Padrão Estimado – é o custo projetado, observando-se as ocorrências 
passadas. Neste caso leva-se em consideração a média de Custos incorridos anteriormente.
3- Custo Padrão Corrente é o tipo de custo Padrão que leva em consideração a 
capacidade da empresa em alcançar desempenhos satisfatórios mesmo que ocorra 
desperdícios com matéria-prima, quebra de equipamentos ou ociosidade da Mão-de-Obra.
É um Custo que pode ser usado como instrumento de controle.
Custo Real
Representa o Custo incorrido em um processo de produção num determinado 
período.
Como o Custo Padrão é uma previsão, podemos compará-los com o Custo Real 
surgindo daí as conclusões:
a) No período em que o Custo Padrão foi inferior ao Custo Real, ocorre uma situação 
Desfavorável;
b) No período em que o Custo Padrão for superior ao Custo Real, ocorre uma situação 
favorável. 
PRINCIPAIS PROCESSOS DE CUSTEIO
CUSTEIO – é o principal processo de apropriação de custo. Custeio VBC e custeio ABC.
42
Custeio baseado em volume VBC (Volume Based Costing), que é o custeio tradicional. 
Parte do princípio de que é o produto que gera o custo e, portanto, todo o sistema é voltado 
para apropriar os custos ao produto.
Custeio baseado em atividade ou ABC (Activity Based Costing), que é um sistema mais 
moderno e que fornece visões de custo que o VBC não permite. Considera-se que são as 
atividades que geram custos e o processo de apuração de custos é voltado então para a 
apropria-los às atividades.
CUSTO COM BASE DE DECISÕES
Os custos fixos podem influenciar de maneira significativa as decisões empresariais, 
podendo levar a resultados não condizentes com a realidade.
O conceito de margem de contribuição vem tratar esta questão procurando mostrar como é 
possível considerar toda a discussão que envolve o problema de forma adequada. 
Margem de contribuição
A margem de contribuição corresponde a diferença entre receita e a parcela variável dos 
produtos e/ou serviços ofertados por uma empresa.
Portanto, para um dado produto ou serviço, a margem de contribuição unitária (MCu) é 
definida por:
MCu = Receita – Parcela Variável
A margem de contribuição deve cobrir os custos fixos totais e despesas administrativas e 
ainda o lucro da empresa.
Se MCu = 0 o significa que o produto ou serviço gera receita apenas para cobrir seus 
custos variáveis. Não contribui em nada para os custos fixos e despesa administrativas da 
empresa.
Uma segunda forma de se definir a margem de contribuição seria através de sua relação 
porcentual com a receita.
Assim, tem-se margem de contribuição percentual (MCu%) definida através de: MCu% = 
(MCu/Receita).100
Exemplo
Preço unitário de venda de um produto R$ 2.000,00
Parcela variável unitária do produto R$ 1.200,00
MCu = Receita – Custo Variavel = 2.000,00 – 1.200,00 = 800,00
MCu% = (MCu / Receita).100 = (800/2.000,00).100 = 40%
Neste exemplo, portanto a margem de contribuição do produto é de R$ 800,00 o que 
corresponde a 40% de seu preço de venda. A parcela variável , portanto, corresponde a 60% 
do preço de venda.
Trabalhando-se a formula da margem de contribuição percentual é possível desenvolver 
uma relação direta entre a receita e custo variável conforme:
MCu%= (MCu/Receita).100 = {( receita – parcela variável)/Receita}.100=[ (receita/receita 
– Parcela Variavel/Receita}.100
Portanto:
MCu% = (1 –(Parcela variável / Receita)).100
43
Esta é a mais usual das formulas de margem de contribuição.
Utilizando-se os dados do exemplo, tem-se:
MCu% = (1-06).100 = 0,4.100 = 40%
Casos práticos:
PONTO DE EQUILIBRIO: CONTABIL, ECONOMICO E FINANCEIRO
A margem de contribuição é utilizada para responder uma questão fundamental para 
qualquer empresa, que é aquela que diz respeito ao volume necessário de produção para 
cobrir todos os custo e despesas fixas e ainda gerar algum lucro para a empresa. Esta é uma 
questão o empresário esta constantemente procurando responder. Pois com o uso adequado 
da margem de contribuição é possível definir este volume de produção.
O ponto do equilíbrio é portanto, o volume de produção no qual a empresa cobre todos os 
custos e despesas. Acima deste ponto a empresa passa a dar lucro. 
O ponto de equilíbrio pode ser definido sob três pontos de vista distintos; contábil, 
econômico e financeiro. 
O ponto de equilíbrio contábil é determinado por:
PE = CF/MCu
Onde:
PE = ponto de equilíbrio;
CF = parcela fixa, total;
MCu = margem de contribuição unitária.
Assim, se a parcela fixa de um produto é de R$ 120.000,00/mês e sua margem unitária de 
contribuição é de R$ 25,00 por unidade, então seu ponto de equilíbrio será de:
PE = 120.000/25 = 4.800
A empresa deverá, portanto, produzir 4.800 unidades do produto para poder cobrir todos os 
custo (fixos e variável) e despesas (fixas e variável). A partir deste nível de produção o 
produto passara a propiciar algum lucro para a empresa. 
Note que se a margem de cont4ribuição for fornecida em termos percentuais, o que se 
obtém como ponto de equilíbrio será o faturamento mínimo a ser buscado para aquele 
produto.
Exemplo:
Parcela Fixa = R$ 120.000,/mês
Margem unitária de contribuição = 20%
Então o ponto de equilíbrio será:
PE = 120000/ 0,20 = R$ 600.00,00
44
O faturamento mínimo necessário com aquele produto deverá ser de R$ 600.000,00
Note que se MCu = R$ 25,00 e MCu% = 20%, então o preço de venda do produto será de:
Preço de Venda= 25,00/,20 = R$ 125,00
Agora, se PEc = R$ 600.000,00/125,00 = 4.800
Chega-se, assim, ao mesmo resultado já obtido para PEc. Ve-se , portanto que os resultados 
soa obsolutamente equivalentes. Fala-se em 4.800 unidades ou em R$ 600.000,00 de 
faturamento é a mesma coisa. Para a empresa faturar R$ 600.000,00 devera vender 4.800 
unidades. 
O ponto de equilíbrio, portanto, é um só, o que muda e a forma de expressar-lo. o ponto de 
equilíbrio pode ser expresso em termos de volume de produção ou em termos de 
faturamento. 
O ponto de equilíbrio econômico é determinado por:PE = (CF + custo de 
oportunidade)/MCu 
 
ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADOS (RECEITAS E DESPESAS)
No final do exercício, as contas de Resultados que compreendem as contas de 
Receitas e Despesas serão encerradas através da transferencia de seus saldos para uma 
conta com o título de RESULTADO DO EXERCICIO.
As contas DESPESAS serão creditadas

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