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SURGIMENTO DA POLICIA PENAL-Bruno Nienke Machado

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1 
 
 
 SURGIMENTO DA POLICIA PENAL 
 
 
 1Bruno Nienke Machado¹ 
 João Pereira dos Santos Neto² 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a história e o surgimento da Polícia Penal 
no Brasil, que caracteriza com total importância da sua atuação nos presídios brasileiros, 
pautada pela importância e valorização desses profissionais, intensificando a intenção que o 
Agente Penal seja visto e caracterizado como Policial Penal, conceituando a necessidade da 
legalização da Polícia Penal, pontuando a qualidade e melhoria das atividades exercidas por 
esses profissionais, além da qualidade de vida. A justificativa do tema teve como base, a 
problemática dos presídios e necessidade de aperfeiçoamento profissional, além 
desenvolviment apropriado para porte e uso de arma. O método de pesquisa utilizado segue 
de modo bibliográfico. 
 
 
Palavras-chave: Presídio, Agente Penal e Polícia Penal. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 O tema Prisional no Brasil tem grande enfase, consideração as grandes pautas 
apresentadas sobre o sistema prisional, sistema esse bastante discutido devido á crise na 
segurança pública, sendo assim, manchetes em grandes jornais, abordando: superlotação, 
alimentação de péssima qualidade ou até estragadas, além de drogas, crime organizado no 
regime fechado e outros assuntos. 
No Brasil possui 1.478 estabelecimentos penais públicos (DEPEN/2014) e 
aproximadamente 23 cadeias privadas. Para cuidar de 726,7 mil encarcerados (DEPEN/2016). 
 De fato que a segurança pública, dever do Estado e direito e responsabilidade de 
todos, foi baseado nas disposições esparsas sobre as Polícias Legislativas (artigos 51, 52 e 27, 
§3º), o principal dispositivo constitucional que consiste no artigo 144, que lista os órgãos 
policiais e suas respectivas atribuições, surge o estudo sobre as atribuições das Polícias 
 
1 1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitárioda Vinci – UNIASSELVI – Curso Segurança Publica (FLX2264) – Prática do Módulo II – 
07/12/2020 
 
2 
 
 
vinculadas às rotinas do sistema prisional. 
 O sistema penitenciário não era vinculado como Polícia pelo fato de se dedicar 
de forma unica à prevenção e apuração de ilícitos disciplinares, apenas em 2017 que foi 
instituída a polícia Penal, tendo sua aprovação apenas em 2019, sendo assim de suma 
importantíssima para escolha do tema desse trabalho, sendo necessária uma fundação teórica, 
criteriosa da apresentação do seu surgimento. 
Mostrando a realidade dos presídios, e sua problemática, especificando de forma 
abrangente a necessidade da criação e aprovação da Polícia Penal. 
Sendo notória a necessidade da legalização desses profissionais, hoje chamados de 
Policial Penal, para que a formação profissional, seja de qualidade, gerando melhorias no 
processo judiciário penal, qualidade de vida, e serviços específicos voltados para rede 
prisional, liberando Policiais(civis e militares) a exercer sua função de serviço ao estado e a 
população conforme descrito no Art. 144 da Constituição Federal de 1988. 
 Do ponto de vista pessoal, o trabalho aqui disposto trouxe a satisfação da melhoria 
aplicada após a implantação da Polícia Penal, caracterizado pela valorização desses 
profissionais e melhoria no sistema penitenciário penal. 
Finalmente para a sociedade resultou em um trabalho apresentado por esses 
profissionais com qualidade e excelência sem impactos para o estado e a segurança pública, 
gerando, mas policiamento já que os Policias Civis e Militares ficam livres para exercer suas 
atividades conforme prevista no Art.144. 
 Esta pesquisa foi estruturada em três seções, com a finalidade de abordar o sistema 
prisional brasileiro apresentando e analisando tanto aspectos de caráter legal que se aplica a 
necessidade da criação e aprovação da Polícia Penal e as melhorias em sua implantação. 
Para que fosse desenvolvido o presente trabalho, foi utilizando o método de pesquisa 
bibliográfica, com objetivo de trazer a veracidade do tema, dispostos, utilizando através de 
pesquisas, em livros, revistas, jornais e canais virtuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
 2.1 Surgimento da Policia Penal 
 
 
O termo Polícia Penal foi constituído após a aprovação da Emenda 
Constitucional nº 104/2019 que alterou do inciso XIV do caput do artigo 21, o §4° do 
artigo 32 e o artigo 144 da Constituição Federal de 1988. 
No entanto, ao longo dos anos o Polícial Penal foi conhecido por diversos nomes: 
Agente de Segurança Penitenciária, Agente de Segurança Prisional, Carcereiro, Guarda de 
Preso, Agente Carcerário, Agente Penitenciário, Agente Prisional, Vigilante de Presídio, 
Vigilante Penitenciário, Guarda. 
Mas oque poucos sabem que essa profissão é bem antiga surgindo no século XVIII, 
além de ser carcteriza como a segunda profissão mas perigosa. 
Entretanto, com o passar do tempo,a legislação penal começou a ser criticada por seus 
excessos e passou-se a se pensar em um programa de humanização das prisões, tendo a 
obra The State of Prisons in England and Wales With an Account of Some Goreng (1777), de 
John Howard, considerada o marco inicial. 
John Howard (1726-1790), que após ser nomeado xerife do condado de Bedfordshire, 
conhece a prisão de seu condado e decide conhecer a realidade das outras prisões da 
Inglaterra. É então em 1777 que publica a primeira edição de The State of Prisons in England 
and Wales (tradução livre: As condições das prisões da Inglaterra e Gales). 
Outro autor importante foi o inglês Jeremy Bentham (1748-1832), entre suas 
contribuições para a reforma do sistema punitivo, ele era adepto de uma punição proporcional, 
“a disciplina dentro dos presídios deve ser severa, a alimentação grosseira e a vestimenta 
humilhante”, mas todo esse rigor serve para mudar o caráter e os hábitos do delinquente. 
No final do século XVIII e início do século XIX até os anos de 1820, o sistema 
prisional vai passando por grandes transformações em todo o mundo, e no Brasil ainda em 
1830 não tinha um Código Penal próprio por ser ainda uma colônia portuguesa. 
A pena de prisão foi introduzida no Brasil em duas formas: a prisão simples e a prisão 
com trabalho (que podia ser perpétua); com o novo Código Criminal a pena de prisão passa a 
ter um papel predominante no rol das penas, mas ainda se mantinham as penas de morte e de 
galés (trabalhos forçados e também poderia ser perpétua). O Código não escolhe nenhum 
4 
 
 
sistema penitenciário específico, ele deixa livre a definição desse sistema e do regulamento a 
ser seguido a cargo dos governos provinciais. 
 
Em seu art. 49, já se notava a dificuldade de implantação da pena prisão com 
trabalhos na realidade brasileira. 
“Art. 49. Emquanto se não estabelecerem as prisões com as commodidades, e 
arranjos necessarios para o trabalho dos réos, as penas de prisão com trabalho 
serão substituidas pela de prisão simples, acrescentando-se em tal caso á esta mais 
a sexta parte do tempo, por que aquellas deveriam impôr-se.”2 
 
 
 
Ou seja, ao longo da história, a legislação penal, bem como o sistema prisional, para 
um sistema que busca a ressocialização como melhor forma de prevenir crimes futuros e tratar 
a transgressão das normas vigentes, com profissionais qualificados para isso. 
Apenas em 2017 a PEC 372 foi aprovada, e em 2019 foi aprovado a inclusão do 
artigo 144 da constituição Federal da nova POLÍCIA que transformaram os Agentes 
Penitenciários em Policiais Penais. 
 3A intenção é liberar as polícias civil e militar das atividades de guarda e escolta de 
presos, ou seja, haverá uma policia especializada para cuidar das unidades prisionais,se 
tornando assim mais uma ferramenta do Estado. 
 
 
2.2 Função da Policia Penal 
 
O Policial penal é o responsável em manter a ordem e disciplina nos presídios e 
combater a criminalidade e trafico dentro do cárcere privado, além do controle de rebeliões e 
rondas externas na área ao redor da unidade prisional, escolta de presos e conforme algumas 
pesquisas estima-se que haja no Brasil atualmente 110 mil profissionais desse ramo. 
O requisito básico para se tornar um Policial Penal é ter mais de 18 anos, ter concluído 
o ensino médio e ter carteira de habilitação, e está qualificado a prestar o concurso público, 
porém alguns estados ainda trabalham com contratação temporária desses profissionais 
alegando que o custo é menor para o Estado, mas apenas os Policiais Penais (antes Agentes 
Penitenciários) concursados possuem porte de arma de fogo dentro e fora do serviço em todo 
 
2 Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e 
calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91614/CP-Decreto-Lei-no-2848-de-07-de-Dezembro-de-1940#art-49
5 
 
 
território nacional de acordo com a lei 10.826/03 e lei 12.993/14. 
Após classificados, esses profissionais são capacitados com cursos de formação 
conforme exigencia do cargo, para manuntenção e prevenção, tanto como: Aulas de Defesa, 
Direito, e habilitação de porte de arma (para DT ou porte único pra concursados). 
 
 2.3 Qual a necessidade de se criar uma Policia Penal. 
 
De início a proposta de criação da Policia Penal não foi bem aceita pelo “Estado” de 
forma que foi algumas entidades e parlamentarem recolheram assinaturas, intensificando que 
hoje Policia Penal tem atividades semelhantes as das Policias Civis e Militares, além de um 
trabalho que é necessário total atenção, para manter a harmonia num ambiente de extremo 
estresse, caracterizador por eles na época como “bomba relógio”. 
Dessa forma os órgãos responsáveis batiam na tecla que criando mais uma Policia 
seria um retrocesso para o país, segundo o diretor do Depar-tamento Penitenciário Nacional, 
Aírton Michels. 
 
"Dar capacidade de polícia para esses agentes cria uma polícia fechada e sem 
transparência. O Brasil pagaria um mico no cenário internacional". 
 
 
Além disso o estado teria um grande custo em aumentar o número de agentes 
penitenciários, criar um plano de carreira, ter uma formação adequada e oferecer salários 
dignos, no mais alguns especialista dizia que a APEC confunde poder judiciário com o poder 
penal, onde judiciário passa e sentença e o penal executa mantendo a ordem. 
Mas mesmo com todas as contradições encontradas, ainda fica em aberto e claro o 
questionamento porque criar uma nova Policia? 
 Com a reforma, ficaria evidente a qualidade de vidas desses agentes, gerando uma 
rede de profissionais mais capacitados e desenvoltos a manter as suas funções com qualidade 
e equilíbrio. 
Com isso a Policias Militares e Civil deixam de ser a polícia que fica presa em pontos 
fixos passam a ter, mas tempo nas ruas, deixando de fazer segurança externas de presídios e 
transportes de presos, podendo assim exercer suas atividades de prevenção da população, 
ordem, manutenção. 
Sendo notório que em si nada mudou para o estado na criação da Policia Penal, apenas 
gerou o equilíbrio salarial, os benefícios, treinamentos apropriados, além da melhoria do 
6 
 
 
serviço penal brasileiro, deixando as Policias Civis e Militares dispostas aos seus serviços de 
ordem e harmonia e investigação, gerando mais segurança para a população. 
 
 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
Para atingir os devidos objetivos propostos, realizou-se um estudo de pesquisa 
bibliográfica com aplicação do método EPL2R, que tem sua atuação “exploratória” que é 
conceituado em descobrir utilizando vários campos, como revistas, jornais, artigos, livros, 
além de perguntar, reparar e avalizar de forma pessoal a interpretação do assunto abordado. 
Para Francis Pleasant Robinson 4(1946) o seu desenvolvido ajuda como realizar 
pesquisas, desenvolvendo uma analise de forma ampla. 
 Nesse trabalho proposto foram utilizadas três etapas desenvolvidas por Robinson, 
sendo elas: 
 Exploratória que consiste em descobrir conteúdos, como artigos, livros ou textos, 
procurando e observando a mensagem passada e conteúdo geral, enquanto a leitura consiste 
em descobrir o conteúdo e entendê-lo, com intuito de resumir e analisar de forma profunda o 
material, finalizando por uma rememoria que irá solidificar e memorizar o conteúdo. 
Após a utilização do método de Robinson, foi necessária a aplicação da metodologia 
bibliográfica que foram consultados vários artigos publicados na internet que possibilitou que 
se tomasse a forma aqui disposta, que poderá ser usada como base para outros alunos e 
pesquisadores sobre o assunto. 
Segundo Marconi e Lakatos (1992) e para Gil (2019), a pesquisa bibliográfica é o 
levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações 
avulsas e imprensa escrita. 
 
Gil (2002, p. 44), “[...] a pesquisa bibliográfica é de- senvolvida com base em 
material já elaborado, constituído prin- cipalmente de livros e artigos científicos”. ... 
Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e se 
registrou a respeito do tema de pesquisa. 
 
 
Então, a metodologia foi fundamentada na pesquisa bibliografica e EPL2R que por 
 
4 Francis "Frank" Pleasant Robinson (December 21, 1906 – August 6, 1983) was a 
prominent educational psychologist. As an educational psychologist, he spent his years teaching both 
college students and military personnel how to learn from textbooks- 
https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_P._Robinson 
https://en.wikipedia.org/wiki/Educational_psychologist
https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_P._Robinson
7 
 
 
viés, tencionou a apresentar o surgimento e necessidade da aprovação da lei da criação da 
Policia Penal e sua melhoria. 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
A apresentação e a discussão dos resultados do presente trabalho foi organizada em 
sub-capítulos, cada um destes capítulos representa e caracteriza o processo da Polícia Penal. 
 O estudo metodológico adotado na pesquisa bibliográfica foi alicerçado por 
levantamento bibliográfico e principalmente documental sobre a questão dos presídios 
brasileiros e o surgimento da Polícia Penal, tendo em vista as ações do Estado de direito 
conforme Art.144. Art. 144. 
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida 
para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através 
dos seguintes órgãos. 
 I - polícia federal; 
 II - polícia rodoviária federal; 
 III - polícia ferroviária federal; 
 IV - polícias civis; 
 V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
 § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em 
carreira, destina-se a: 
 I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de 
bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas 
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual 
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
 II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos 
públicos nas respectivas áreas de competência; 
 III - exercer as funções de polícia marítima,aérea e de fronteira. 
8 
 
 
 IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
 § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, 
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 
 § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, 
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. 
 § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de 
infrações penais, exceto as militares. 
 § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem 
pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, 
incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
 § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e 
reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos 
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
 § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis 
pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
 § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de 
seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 
 
 A pesquisa foi realizada de forma abrangente através de livros, revistas ‘websites’ e 
sites específicos sobre o tema, a qual originou o interesse no desenvolvimento aqui 
apresentado, pela escolha do tema e os desenvolvimentos sobre o assunto. 
Que intensificou a história e surgimento da Polícia Penal, mostrando de forma ampla e 
a necessidade da atuação da segurança prisional. 
Na segunda etapa do trabalhando, foi identificada qual a função do Agente 
Penitenciário, e os critérios para aprovação em concursos ou processos seletivos. 
 A pesquisa realizada procurou compreender as carreiras dos Agentes Penitenciários, o 
papel desses agentes que está íntimo a sua conduta, pois entendemos que o ser humano deve 
ser considerado em sua totalidade e não numa visão fragmentada. 
 É dever de todos os trabalhadores de execução penal que estejam preparados para 
colaborar nesta tarefa. 
A ressocialização, que é um processo que busca a humanização, só é possível se 
realizar se for contínuo em todos os espaços da prisão, o papel do agente penitenciário deve 
destacar-se neste processo. Segundo Röhr (2007, p. 57) 
 
9 
 
 
humanizar é [...] tornar o homem homem, [...], de desenvolver nele o que tem de 
mais humano e que não é simplesmente resultado da sua maturação natural. Isso não 
implica a crença de que a plena realização de todas as potencialidades humanas seja 
possível. Trata-se de um processo de aproximação. 
 
 
 
O estudo realizado mostra que as, Polícia Penal foi criada e desenvolvida para servir 
como força de repressão e de controle das massas do regime prisional, liberando assim as 
outras Polícias para que realize as suas atribuições conforme o Art. 144. 
Os resultados esperados deste artigo sugerem uma análise mais profunda do assunto 
discutido, e que seja avaliado os pros e contras da legalização da polícia Penal, mostrando 
através de estudos e gráficos os resultados apos sua implantação. 
É preciso uma continuidade no acompanhamento na totalidade, pois a continuidade 
dos estudos pautados a Polícia Penal ainda são poucos e deve ter, uma maior apreciação para 
que não caia no esquecimento e que não corra o risco de que tudo que foi planejado não seja 
concretizado. 
1
0 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
 
O presente trabalho acadêmico foi elaborado com a finalidade de apresentar a Polícia 
Penal brasileira e assumiu como desafio problematizar reconhecimento da Polícia 
Penal(agente penitenciário) tendo como estudo inicial os Presídios e seus Agentes. 
Ao término da presente pesquisa podemos concluir como que se fez necessária 
aprovação que alterou o inciso XIV do caput do artigo 21, o §4° do artigo 32 e o Art. 144 da 
Constituição Federal de 1988 decretando os Agentes Penitenciários como Policia Penal. No 
decorrer dessa experiência, foi possível verificar que com a provação da PEC 2017 unindo as 
forças de segurança, sobretudo com a polícia militar e polícia civil, foi notória que realizando 
a efetivação da Polícia Penal os efetivos das outras Polícias, irá realizar a partir deste 
momento seu trabalho conforme as atribuições designadas e identificadas no Art.144. 
Desse modo fica claro que não se faz necessário tirar outras Polícias das suas 
atribuições para realizar o trabalho da segurança prisional a qual já era realizado por meio dos 
agentes penitenciários cedidos pela Secretaria de Segurança Pública. 
Neste contexto, duas questões que surgiram durante a pesquisa merecem ser mais bem 
estudadas. A primeira se formula na relação com o grau de confiança entre as demais Policias. 
A segunda a princípio aparece neste estudo com alguns ruídos, nota se que não foi encontrado 
estudos sobre a causa do motivo de ainda realizarem contratação temporária de Agente 
prisional, já que as outras Polícias não trabalham com efetivação temporária. 
Concluo esse trabalho sinalizando ser fundamental continuar a pesquisas sobre o tema 
abordado promovendo a identidade no âmbito das atribuições dos Agentes Penitenciários e os 
resultados adquiridos após a implantação da Polícia Penal. 
Apesar de ser um assunto, pouco estudado, sendo, portanto, um campo fértil para que 
mais pesquisadores possam contribuir com pesquisas sobre Art. 114 e a segurança Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
1 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
GAZETA DO POVO-https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/para-que-criar-
uma-policia-penal-no-pais-4cr2jt7zvp2lu91kmmbrdwpqm/ 
 
WIKIPEDIA-https://en.wikipedia.org/wiki/Francis_P._Robinson 
 
GAZETA DIGITAL-http://www.sharer.php?u=https://www.gazetadigital.com.br/colunas- 
opiniao/colunas-eartigos/ polcia-penal-criada-e-a-o-que-muda/617789) 
 
MIRANDA, M. Sociedade, Violência e Políticas de Segurança Pública: da intolerância à 
construção do ato violento. Revista Eletrônica Machado Sobrinho, Centro de Pesquisa e 
Extensão, p. 1- 13, 2011. Disponível em: < 
http://www.machadosobrinho.com.br/revista_online/miolo.php?miolo=artigos03>. Acesso: 
24 maio 2018. 
 
CARVALHO, V. A. de; SILVA, M. do R. de F. e S. Política de segurança pública no Brasil: 
avanços, limites e desafios. Revista Katál., Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 59-67, jan./jun. 2011. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rk/v14n1/v14n1a07.pdf>. Acesso em: 24 maio 2018 
 
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal. 6ª ed. Salvador: JusPodivim, 2018. 
 
SOARES, D. MPE aciona Justiça para que Estado substitua contratados e convoque os 
aprovados em concurso da Defesa Social. Disponível em: 
https://mpto.mp.br/web/portal/2016/04/13/mpe-aciona-justica-para-que-estado-substitua-
contratados-e-convoque-os-aprovados-em-concurso-da-defesa-social. Acesso em: 18 nov. 
2018. 
 
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Relatório do 10º Congresso Penal e Penitenciário 
realizado em Praga em agosto de 1930. Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/bibliotecadigital/DominioPublico/48650/pdf/48650.pdf. Rio de Janeiro: 
Imprensa Nacional, 1933. Acesso em: 1 abr. 2017 
 
METODOLOGIAS-https://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/copy_of_historia-
i/historia-ii/china-e-india 
 
TIPOS DE PESQUISAS-https://wp.ufpel.edu.br/ecb/files/2009/09/Tipos-de-Pesquisa.pdf 
 
LIVRO- Fundamentos de metodologia cientifica-de Marina Marconi e Eva Maria Lakatos 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL- 
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_144_.asp 
http://www.scielo.br/pdf/rk/v14n1/v14n1a07.pdf
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	2. MATERIAIS E MÉTODOS
	Para atingir os devidos objetivos propostos, realizou-se um estudo de pesquisa bibliográfica com aplicação do método EPL2R, que tem sua atuação “exploratória” que é conceituado em descobrir utilizando vários campos, como revistas, jornais, artigos, li...
	Para Francis Pleasant Robinson (1946) o seu desenvolvido ajuda como realizar pesquisas, desenvolvendo uma analise de forma ampla.
	Nesse trabalho proposto foram utilizadas três etapas desenvolvidas por Robinson, sendo elas:
	Exploratória que consiste em descobrir conteúdos, como artigos, livros ou textos, procurando e observando a mensagem passada e conteúdo geral, enquanto a leitura consiste em descobrir o conteúdo e entendê-lo, com intuito de resumir e analisar de for...
	Após a utilização do método de Robinson, foi necessária a aplicação da metodologia bibliográfica que foram consultados vários artigos publicados na internet que possibilitou que se tomasse a forma aqui disposta, que poderá ser usada como base para out...
	Segundo Marconi e Lakatos (1992) e para Gil (2019), a pesquisa bibliográfica é o levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita.
	Gil (2002, p. 44), “[...] a pesquisa bibliográfica é de- senvolvida com base em material já elaborado, constituído prin- cipalmente de livros e artigos científicos”. ... Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato com o que já se produziu e se r...
	3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	4. CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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