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Aula 16_10 06 20

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Gestão Integrada da Produção e da Qualidade – Aula 16 (10/06/20)
Tópicos Aplicados da Gestão da Produção - Escolha da Localização
Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
 Do ponto de vista de apuração dos Custos dos Produtos Fabricados (vendidos ou em estoque), as informações mais importantes referem-se aos Custos Diretos e Indiretos de Fabricação (CDF e CIF), que permitirão a alocação e o rateio mais apropriados;
 Contudo, para fins gerenciais, de controle e de fluxo de caixa, os Custos Variáveis e Fixos assumem grande importância porque definem a rentabilidade de certos produtos em relação ao portfólio da empresa;
 Uma vez que os Custos Fixos são inevitáveis a partir da montagem da planta de uma fábrica para um determinado volume de produção, os Custos e Despesas Variáveis é que vão indicar qual a combinação ótima de produção (mix de produtos).
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
 Um primeiro conceito fundamental é o de Margem de Contribuição (MC), cuja definição é “a diferença entre as receitas e os custos e as despesas variáveis de determinado produto”;
A MC permite identificar o potencial de mercado e a lucratividade de cada produto em relação aos demais, orientando decisões sobre o mix de produção;
 A MC é expressa pela seguinte fórmula:
Receita – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
 Exemplo de aplicação do conceito: Suponha que uma determinada indústria comercializou 5 mil unidades do Produto A e 4 mil unidades do Produto B, nas seguintes condições de Custos e Despesas Variáveis:
					Produto A	Produto B
	Preço de Venda - Unitário (R$)				 100 	 80 
	MOD + Materiais + Energia Elétrica - Unitária (R$)				 40 	 30 
	Despesas Variáveis (comissões e frete) - Unitária (R$)				 5,5 	 5,5 
	Valor da Margem de Contribuição Unitária (R$)				 54,5 	 44,5 
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 Logo, ela terá o seguinte valor agregado:
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
 Apurada a Margem de Contribuição, já podemos contabilizar o resultado? A resposta é não. Ainda não foram deduzidos os Custos e Despesas Fixos;
 A análise Custo-Volume-Lucro (C-V-L) parte do que vimos na Margem de Contribuição. Retomando o exemplo anterior e supondo que o total de Custos + Despesas Fixas dessa fábrica fosse de R$ 450.500, quanto seria o seu Lucro/Prejuízo?
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
 A Demonstração de Resultado desse Exercício seria igual 0. Isso significa que com esse mix de produção, considerando preços de venda, volumes e custos + despesas totais a empresa está no seu Ponto de Equilíbrio, ou Break Even Point (BEP). Uma unidade a mais produzida e comercializada e ela terá lucro, mas basta uma unidade a menos e ela terá prejuízo.
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
Há 3 formas de representar esse Ponto de Equilíbrio: 
1. Ponto de Equilíbrio Contábil;
2. Ponto de Equilíbrio Econômico;
3. Ponto de Equilíbrio Financeiro.
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
1. Ponto de Equilíbrio Contábil: é o faturamento mínimo para que a empresa não opere em prejuízo;
PEC = Custos + Despesas Fixos
 Margem de Contribuição Unitária
 Supondo que a empresa produzisse e vendesse apenas o Produto A, a conta seria 8.266 unidades (450.500/54,5). Ou seja, teria que ser produzido esse volume de unidades para o equilíbrio contábil;
 Se a empresa comercializasse apenas o Produto B, a conta seria 10.124 unidades (450.500/44,5). 
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
2. Ponto de Equilíbrio Econômico: é o faturamento mínimo para que a empresa opere com algum lucro definido pela sua direção. Esse lucro é o retorno do seu capital investido, também chamado Juros do Capital Próprio. Geralmente é definido pelo Custo de Oportunidade do Capital;
PEE = Custos + Despesas Fixos + LUCRO
 Margem de Contribuição Unitária
Digamos que esse Lucro foi definido em R$ 20.000, então:
 Supondo que a empresa produzisse e vendesse apenas o Produto A, a conta seria 8.633 unidades (450.500+20.000/54,5). Ou seja, teria que ser produzido esse volume de unidades para o equilíbrio econômico; 
 Se a empresa comercializasse apenas o Produto B , a conta seria 10.573 unidades (450.500+20.000/44,5). 
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Gestão estratégica de custos e capital de giro – Aula 3
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
3. Ponto de Equilíbrio Financeiro: é o faturamento mínimo para que a empresa não opere em prejuízo, excluída a Depreciação. A razão é que a Depreciação não impacta o Fluxo de Caixa da empresa, pois não há desembolso. 
Digamos que essa Depreciação foi de R$ 15.000;
PEF = Custos + Despesas Fixos - DEPRECIAÇÃO
 Margem de Contribuição Unitária
 Supondo que a empresa produzisse e vendesse apenas o Produto A, a conta seria 7.991 unidades (450.500 – 15.000/54,5). Ou seja, teria que ser produzido esse volume de unidades para o equilíbrio financeiro; 
 Se a empresa comercializasse apenas o Produto B , a conta seria 9.787 unidades (450.500 – 15.000/44,5). 
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Modelo da análise Custo x Lucro x Volume (Ponto de Equilíbrio)
Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$ 10,00 por unidade. Os custos variáveis são R$ 8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$ 18.000,00 por ano, dos quais R$ 4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$ 50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano.
 Pergunta-se: Quais os ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, respectivamente?
a) 9.000, 11.500 e 7.000 unidades por ano. 
b) 9.000, 11.500 e 9.500 unidades por ano. 
c) 9.000, 7.000 e 9.500 unidades por ano. 
d) 9.000, 9.500 e 7.000 unidades por ano. 
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Modelo do Centro de Gravidade
 Este modelo pode ser utilizado quando se deseja estudar a localização
uma nova instalação levando-se em conta as localizações já existentes das principais fontes de insumos e clientes que vão determinar os custos de transporte, de captação de matérias-primas e distribuição de produtos acabados;
 O ponto geográfico encontrado a partir da aplicação do modelo correspondente ao “centro de gravidade” e representa o ponto em que os custos com transportes “deveriam” ser os menores;
 Os passos para a realização de um estudo de localização utilizando o
modelo do centro de gravidade são os seguintes:
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Modelo do Centro de Gravidade
i) Localização das fontes de insumos e dos clientes: antes de mais nada,
é necessário localizar, em um mapa, os principais fornecedores de matéria prima e componentes, que representam os insumos de produção que precisam
ser trazidos para o local onde será implantada a operação produtiva. Também
devem ser localizados os principais clientes, para os quais o produto final precisará ser transportado;
ii) O processo de identificação dos principais fornecedores e clientes é mais
simples quando existe um pequeno número deles. Quanto existirem muitos
fornecedores ou clientes, ou ambos, uma análise mais apurada deve ser feita.
Uma ferramenta de uso tradicional nesta etapa é a Análise de Pareto, segundo
a qual 20% dos fornecedores e clientes são responsáveis por 80% da lucratividade da empresa. Para simplificar a análise, apenas o grupo seleto dos 20% principais fornecedores e clientes é localizado no mapa.
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Modelo do Centro de Gravidade
 iii) Levantamento do volume de insumos/bens movimentados: em paralelo à identificação e localização dos fornecedores e clientes mais representativos, é necessário levantar o volume de insumos e bens movimentados dos fornecedores mais representativos à pretensa localização e desta para os clientes considerados mais representativos. Convém observar que o termo volume de insumos/bens está diretamente ligado ao volume de carga transportada, ou seja, ao custo do transporte. Dependendo do item a ser transportado, o volume pode ser medido em metros cúbicos ou pode ser adotada uma medição de peso em toneladas;
iv) É necessário que a unidade de medida seja a mesma para todos
os bens transportados, para se utilizar o modelo do centro de gravidade.
Regra prática: quando existirem medidas diferentes, por exemplo, o custo do transporte de matéria-prima for indicado em peso e o custo do transporte
de produtos acabados for representado em volume, pode-se utilizar a
conversão 300 kg = 1 m3 de carga.
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Modelo do Centro de Gravidade
v) Atribuição de coordenadas cartesianas (x,y): o próximo passo consiste em aplicar uma grade sobre o mapa que permita definir as localizações na grade por meio de um sistema de coordenadas cartesianas comum. A grade dispõe de uma coordenada horizontal (x) e outra vertical (y), que formam juntas um sistema de eixos ortogonais sobre o mapa da região;
vi) Cálculo do centro de gravidade: o centro de gravidade, que representa a localização ideal procurada, terá duas coordenadas, uma horizontal e outra vertical. Ele é o ponto que proporciona os menores custos totais de transportes, considerando as distâncias envolvidas e os custos de transporte de insumos e produtos. Podem ser utilizadas duas formas para calcular as coordenadas do centro de gravidade, uma com valor de frete igual e outra com valor de frete diferente.
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Modelo do Centro de Gravidade
(Peinado e Graemi, Adm. Da Produção, 2007)
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Modelo do Centro de Gravidade
1. Custo de transporte único: esta abordagem considera que o preço de
frete por distância percorrida ($/km) é único em qualquer dos trajetos envolvidos.
Gx = soma de todos os (X x V)/V
Gy = soma de todos (Y x V)/V
onde: Gx = coordenada horizontal do centro de gravidade
Gy = coordenada vertical do centro de gravidade
X = cada coordenada horizontal do fornecedor ou cliente
Y = cada coordenada vertical do fornecedor
V = volume transportado do fornecedor ou para o cliente.
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Modelo do Centro de Gravidade
2. Custo de transporte variável: considera que o preço de frete por distância percorrida ($/km) varia de trajeto para trajeto.
Gx = soma de todos os (X x V x P)/(V x P)
Gy = soma de todos (Y x V x P)/(V x P)
onde: Gx = coordenada horizontal do centro de gravidade
Gy = coordenada vertical do centro de gravidade
X = cada coordenada horizontal do fornecedor ou cliente
Y = cada coordenada vertical do fornecedor
V = volume transportado do fornecedor ou para o cliente.
P = custo do transporte do fornecedor ou para o cliente
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Modelo do Centro de Gravidade
Exercício 
(Peinado e Graemi, Adm. Da Produção, 2007)
A Transbrás é um operador logístico do estado do Paraná, responsável pela distribuição dos produtos de várias empresas. De todos os seus clientes produtores, três representam mais de 80% do faturamento. Da mesma forma, 80% das entregas destes três grandes fabricantes são feitas para cinco clientes varejistas comuns aos três. Assim a Transbrás decidiu montar um depósito
para montagem de um sistema cross docking (uma carga mista por cliente). 
Qual a melhor localização deste depósito,utilizando-se o modelo do centro de gravidade? As quantidades que se espera coletar em cada fabricante e entregar em cada varejista a cada semana foram estimadas conforme tabela a seguir:
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Modelo do Centro de Gravidade
Exercício 
(Peinado e Graemi, Adm. Da Produção, 2007)
Localização das instalações e volumes movimentados pela Transbrás
	Localização		Cidades	Unidades Transportadas	Coordenadas no Mapa
	Fabricante	A	Apucarana	35	89,92
		B	Guarapuava	27	85,40
		C	Ponta Grossa	14	130,50
	Varejista	1	Cascavel	8	32,55
		2	Campo Mourão	12	51,78
		3	Curitiba	29	165,45
		4	Cornélio Procópio	9	131,111
		5	Maringá	18	70,102
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Modelo do Centro de Gravidade
Exercício 
(Peinado e Graemi, Adm. Da Produção, 2007)
Gx = (89x 35) +(85x 27)+ (130x14) +(32x8)+ (51x12)+ (165x29)+ (131x9)+ (70x18)
35+27+14+8+12+29+9+18
Gy = (92x35)+(40x27)+(50x14)+(55x8)+(78x12)+(45x29)+(111x9)+(102 x18)
35+27+14+8+12+29+9+18
As coordenadas do centro de gravidade encontradas são 
x = 100,8 e y = 69,18. Com base nessas coordenadas, a decisão deverá levar em conta as outras variáveis para a escolha definitiva.
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UNITÁRIATOTAL
por unidade
por unidade 
x
 quantidade
(-)Custos Variáveis
por unidade
por unidade 
x
 quantidade
(-)Despesas Variáveis
por unidade
por unidade 
x
 quantidade
=Margem de Contribuição
por unidade
por unidade 
x
 quantidade
Receita de Vendas
Esquema Básico de Custos
		GASTOS				CUSTOS				DESPESAS			PRODUTO A - CUSTOS DIRETOS				PRODUTO B - CUSTOS DIRETOS				PRODUTO C - CUSTOS DIRETOS
			R$				R$				R$R$				R$				R$
	1	Comissão de Vendedores	80,000						1	Comissão de Vendedores	80,000
	2	Mão-de-Obra	120,000		2	Mão-de-Obra	120,000						2	Mão-de-Obra	22,000		2	Mão-de-Obra	47,000		2	Mão-de-Obra	21,000
	3	Matéria-Prima Consumida	350,000		3	Matéria-Prima Consumida	350,000						3	Matéria-Prima Consumida	75,000		3	Matéria-Prima Consumida	135,000		3	Matéria-Prima Consumida	140,000
	4	Salários da Administração	90,000						4	Salários da Administração	90,000
	5	Depreciação da Fábrica	60,000		5	Depreciação da Fábrica	60,000						5	Depreciação da Fábrica			5	Depreciação da Fábrica			5	Depreciação da Fábrica
	6	Seguros da Fábrica	10,000		6	Seguros da Fábrica	10,000						6	Seguros da Fábrica			6	Seguros da Fábrica			6	Seguros da Fábrica
	7	Despesas Financeiras	50,000						7	Despesas Financeiras	50,000
	8	Honorários da Diretoria	40,000						8	Honorários da Diretoria	40,000
	9	Materiais Diversos-Fábrica	15,000		9	Materiais Diversos-Fábrica	15,000						9	Materiais Diversos-Fábrica			9	Materiais Diversos-Fábrica			9	Materiais Diversos-Fábrica
	10	Energia Elétrica-Fábrica	85,000		10	Energia Elétrica-Fábrica	85,000						10	Energia Elétrica-Fábrica	18,000		10	Energia Elétrica-Fábrica	20,000		10	Energia Elétrica-Fábrica	7,000
	11	Manutenção-Fábrica	70,000		11	Manutenção-Fábrica	70,000						11	Manutenção-Fábrica			11	Manutenção-Fábrica			11	Manutenção-Fábrica
	12	Despesas de Entrega	45,000						12	Despesas de Entrega	45,000
	13	Pacote Telefone e Internet	5,000						13	Pacote Telefone e Internet	5,000
	14	Material de Consumo-Escritório	5,000						14	Material de Consumo-Escritório	5,000
		Total 	1,025,000			Total 	710,000			Total 	315,000			Total	115,000			Total	202,000			Total	168,000
										Despesas Administrativas	140,000
										Despesas de Vendas	125,000
										Despesas Financeiras	50,000
Custos Diretos e Indiretos
											1 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pelo % dos Custos Diretos
				CUSTOS DIRETOS				CUSTOS INDIRETOS	TOTAL R$
				Produto A	Produto B	Produto C						CUSTOS DIRETOS		CIF	TOTAL R$	%
		2	Mão-de-Obra	22,000	47,000	21,000		30,000	120,000			R$	%	R$
		3	Matéria-Prima Consumida	75,000	135,000	140,000			350,000		Produto A 	115,000	23.7%	53,348	168,348	23.7%
		5	Depreciação da Fábrica					60,000	60,000		Produto B	202,000	41.7%	93,713	295,713	41.6%
		6	Seguros da Fábrica					10,000	10,000		Produto C	168,000	34.6%	77,940	245,940	34.6%
		9	Materiais Diversos-Fábrica					15,000	15,000		TOTAL R$	485,000	100.0%	225,000	710,000	100.0%
		10	Energia Elétrica-Fábrica	18,000	20,000	7,000		40,000	85,000
		11	Manutenção-Fábrica					70,000	70,000
			Total 	115,000	202,000	168,000	485,000	225,000	710,000
			2 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pelo Tempo de Fabricação								2 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pelo Tempo de Fabricação
				MOD		CIF						CUSTOS DIRETOS		CIF	TOTAL R$	%
				R$	%
			Produto A 	22,000	24.4%	55,000					Produto A 	115,000		55,000	170,000	23.9%
			Produto B	47,000	52.2%	117,500					Produto B	202,000		117,500	319,500	45.0%
			Produto C	21,000	23.3%	52,500					Produto C	168,000		52,500	220,500	31.1%
			TOTAL R$	90,000	100.0%	225,000					TOTAL R$	485,000		225,000	710,000	100.0%
					1 - Rateio pelo % dos Custos Diretos			X	2 - Rateio pelo Tempo de Fabricação
						TOTAL R$	%			TOTAL R$	%
					Produto A 	168,348	23.7%		Produto A 	170,000	23.9%
					Produto B	295,713	41.6%		Produto B	319,500	45.0%
					Produto C	245,940	34.6%		Produto C	220,500	31.1%
					TOTAL R$	710,000	100.0%		TOTAL R$	710,000	100.0%
	Lançamentos Contábeis
	Débito:		Estoques			Crédito:		Custos
			Produto A 	170,000				Mão-de-Obra	120,000
			Produto B	319,500				Matéria-Prima Consumida	350,000
			Produto C	220,500				Depreciação da Fábrica	60,000
			TOTAL R$	710,000				Seguros da Fábrica	10,000
								Materiais Diversos-Fábrica	15,000
								Energia Elétrica-Fábrica	85,000
								Manutenção-Fábrica	70,000
								TOTAL R$	710,000
Ricardo Karam
	H/M TOTAL	1,000				CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	H/H TOTAL					Departamento A 						Departamento B 						Departamento C						TOTAL R$	TOTAL H/M	TOTAL H/H
						CORTE						MONTAGEM						ACABAMENTO
				Custos Indiretos de Fabricação (CIF)		%	R$	% H/M	H/M	% H/M	H/M	%	R$	% H/M	H/M	% H/M	H/M	%	R$	% H/M	H/M	% H/M	H/M
				Depreciação Equip	200,000	50.0%	100,000					15.0%	30,000					35.0%	70,000					200,000
				Manut Equip	350,000	57.1%	200,000					8.6%	30,000					34.3%	120,000					350,000
				Energia Elétrica	300,000	20.0%	60,000					13.3%	40,000					66.7%	200,000					300,000
				Mão de Obra	100,000	50.0%	50,000					20.0%	20,000					30.0%	30,000					100,000
				Outros CIF	200,000	20.0%	40,000					15.0%	30,000					65.0%	130,000					200,000
				TOTAL R$	1,150,000		450,000						150,000						550,000					1,150,000
	Produto D	Qtde	%
	H/M	400	40%
	H/H
	Produto E		%
	H/M	200	20%
	H/H
	Produto F		%
	H/M	400	40%
	H/H
	TOTAL		%
	H/M	1,000	100%
	H/H	0	0%
Departamentalização
		Departamentalização
		Custos Indiretos de Fabricação 	(CIF)	 - Por que Departamentalizar?
		Depreciação Equip	200,000
		Manut Equip	350,000	74%
		Energia Elétrica	300,000
		Mão de Obra	100,000
		Outros CIF	200,000
		TOTAL R$	1,150,000
		Repare o peso elevado dos 	CIF	 ligados a equipamentos. Por isso a decisão de identificar tempo de Horas/Máquina gastos (	H/M	) por cada produto na linha de produção, num total de 	1.000 H/M	, assim distribuídos
			H/M	% H/M	CIF (R$)
		Produto D	400	40.0%	460,000
		Produto E	200	20.0%	230,000
		Produto F	400	40.0%	460,000
		TOTAL	1,000	100.0%	1,150,000
		Resolvido? Mas existe um problema: essas 	H/M	 são gastas em Departamentos diferentes
			CORTE
 (H/M)	MONTAGEM 
(H/M)	ACABAMENTO 
(H/M)	TOTAL
(H/M)
		Produto D	100	50	250	400
		Produto E	200	- 0	- 0	200
		Produto F	- 0	250	150	400
		TOTAL	300	300	400	1,000
		Além disso, cada Departamento tem com 	Custos H/M	 diferentes, porque a divisão dos 	CIF	 entre eles é diferente
				CORTE		MONTAGEM		ACABAMENTO		TOTAL
		Custos Indiretos de Fabricação (CIF)		R$	%	R$	%	R$	%	R$	%
		Depreciação Equip		100,000	50%	30,000	15%	70,000	35%	200,000	100%
		Manut Equip		200,000	57%	30,000	9%	120,000	34%	350,000	100%
		Energia Elétrica		60,000	20%	40,000	13%	200,000	67%	300,000	100%
		Mão de Obra		50,000	50%	20,000	20%	30,000	30%	100,000	100%
		Outros CIF		40,000	20%	30,000	15%	130,000	65%	200,000	100%
		TOTAL R$		450,000	39%	150,000	13%	550,000	48%	1,150,000	100%
		Quantidade de 	H/M		300		300		400		1,000	0%
		Custo Médio 	H/M		1,500		500		1,375		1,150
		Ao multiplicar o total de 	H/M	 de cada produto pelo Custo Médio 	H/M	, por Departamento que este produto passou, temos:
			CORTE	MONTAGEM	ACABAMENTO	TOTAL R$
		Produto D	150,000	25,000	343,750	518,750
		Produto E	300,000	- 0	- 0	300,000
		Produto F	- 0	125,000	206,250	331,250
		TOTAL	450,000	150,000	550,000	1,150,000
												Veja agora o comparativo
													CIF (R$)		Diferença
													Sem Departamentalização	Com Departamentalização	R$	%
												Produto D	460,000	518,750	58,750	12.8%
												Produto E	230,000	300,000	70,000	30.4%
												Produto F	460,000	331,250	- 128,750	-28.0%
												TOTAL	1,150,000	1,150,000
Esquema Completo
												Uma indústria tem 7 Departamentos na sua linha de produção, sendo 4 de Serviços (PCP, Almoxarifado, Controle de Qualidade e Manutenção) e 3 de Produção (Usinagem, Cromeação e Montagem)
												Essa indústria incorreu nos seguintes Custos Indiretos de Fabricação (CIF) num determinado mês
													R$
												Aluguel da Fábrica	150,000
												Energia Elétrica	90,000
												Materiais Indiretos	60,000
												Mão-de-Obra Indireta	350,000
												Depreciação das Máquinas	70,000
												Total 	720,000
			SERVIÇOS				PRODUÇÃO					Antes de ratear entre os produtos, é preciso distribuir os CIF entre os Departamentos (Serviços e Produção) que tomaram parte do processo produtivo. Alguns valores podem ser alocados com mais facilidade, outros precisam de critérios a serem definidos pelos gestores. Nesse caso, são contabilizados no Departamento mais geral,que é o PCP, até serem repassados a outros Centro de Custo. As informações disponíveis são: 
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
		Aluguel	150,000							150,000		Aluguel é um custo comum à toda a fábrica, por isso inicialmente o valor total será alocado ao PCP e depois distribuído de acordo com a metragem da área ocupada por cada Departamento, ficando assim:
		Energia Elétrica	40,000				10,000	10,000	30,000	90,000			R$
		Materiais Indiretos	18,000	9,000	10,000	5,000	8,000	4,000	6,000	60,000		PCP	150,000
		Mão-de-Obra Indireta	80,000	60,000	60,000	30,000	50,000	30,000	40,000	350,000		Total	150,000
		Depreciação	8,000	16,000	- 0	10,000	2,000	13,000	21,000	70,000
		TOTAL	296,000	85,000	70,000	45,000	70,000	57,000	97,000	720,000
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
		Aluguel	150,000	25,000	20,000	15,000	40,000	20,000	30,000	150,000
												Energia Elétrica	 é medida por relógios nos Departamentos de produção, mas parte desse valor precisará ser rateada. Enquanto isso, ficará alocada no PCP:
													R$
												Usinagem	30,000	33%
												Cromeação 	10,000	11%
												Montagem	10,000	11%
												a Ratear (PCP)	40,000	44%
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		Total	90,000	100%
		Energia	40,000	13,000	6,000	8,000	7,000	2,000	4,000	40,000		Materiais Indiretos	 podem ter seus consumo identificado pelas Ordens de Serviços (OS) de requisição por Departamento 
										- 0			R$
										- 0		PCP	18,000
										- 0		Almoxarifado	10,000
										- 0		Usinagem:	6,000
		TOTAL	40,000	13,000	6,000	8,000	7,000	2,000	4,000	40,000		Cromeação 	4,000
												Montagem	8,000
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		Controle de Qualidade	5,000
		Materiais Indiretos+Mão-de-Obra Indireta+Depreciação	106,000	22,000	9,000	19,000	21,000	16,000	19,000	106,000		Manutenção	9,000
										- 0		Total	60,000
										- 0
										- 0		Na 	Mão-de-Obra Indireta	 a parte de Supervisão da Produção equivale a R$ 120.000, a serem rateados entre os Departamentos de Produção (Usinagem, Cromeação e Montagem). O resto equivale a Salários e Encargos de cada Departamento de Serviços (PCP, Almoxarifado, Controle de Qualidade e Manutenção) .
										- 0			R$
		TOTAL	106,000	22,000	9,000	19,000	21,000	16,000	19,000	106,000		PCP	80,000
												Almoxarifado	60,000
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		Usinagem	40,000
			296,000	145,000	15,000	40,000	- 0	40,000	50,000	145,000		Cromeação 	30,000
										- 0		Montagem	50,000
										- 0		Controle de Qualidade	30,000
										- 0		Manutenção	60,000
										- 0		Total	350,000
		TOTAL		145,000	15,000	40,000	- 0	40,000	50,000	145,000
												Depreciação das Máquinas	 tem uma pequena parte nos Departamentos de Serviços (PCP, Manutenção e Controle da Qualidade), sendo o resto dos Departamentos de Produção (Usinagem, Cromeação e Montagem)
													R$
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		PCP	8,000
			296,000	145,000	120,000		40,000	40,000	40,000	120,000		Almoxarifado	- 0
										- 0		Usinagem	21,000
										- 0		Cromeação 	13,000
										- 0		Montagem	2,000
										- 0		Controle de Qualidade	10,000
		TOTAL		145,000	120,000	- 0	40,000	40,000	40,000	120,000		Manutenção	16,000
												Total	70,000
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		A sequência das transferências de custos por Departamento de Serviços seguirá a seguinte ordem:
			296,000	145,000	120,000	127,000	15,000	44,000	68,000	127,000		PCP > Manutenção > Almoxarifado > Controle de Qualidade
										- 0
										- 0
										- 0
										- 0
		TOTAL		145,000	120,000	127,000	15,000	44,000	68,000	127,000
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
			296,000	145,000	120,000	127,000	193,000	219,000	308,000	720,000
		TOTAL		145,000	120,000	127,000	193,000	219,000	308,000	720,000
							Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
						R$	193,000	219,000	308,000	720,000
						H/M	193	300	350	843
		TOTAL				Valor H/M - R$	1,000	730	880
						Produto A
						H/M	80	120	150	350
						H/M x 
Valor H/M	80,000	87,600	132,000	299,600
						Produto B
						H/M	70	120	120	310
						H/M x 
Valor H/M	70,000	87,600	105,600	263,200
						Produto C
						H/M	43	60	80	183
						H/M x 
Valor H/M	43,000	43,800	70,400	157,200
Decisão e Controle
	MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (R$)
					UNITÁRIA	TOTAL
	Receita de Vendas				por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	(-)	Custos Variáveis			por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	(-)	Despesas Variáveis			por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	=	Margem de Contribuição			por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	(-)	Custos e Despesas Fixas
	=	Resultado Líquido/Operacional
	Exemplo de aplicação do conceito: Suponha que uma determinada indústria comercializou 
	5 mil unidades do Produto A e 4 mil unidades do Produto B, nas seguintes condições e custos
					Produto A	Produto B
	Preço de Venda - Unitário (R$)				100	80
	Materiais Diretos - Unitário (R$)				40	30
	MOD - Unitária (R$)				5.5	5.5
	Despesa Variável - Unitária (comissões e frete)				4.5	4.5
	Valor da Margem de Contribuição (R$)				50.0	40.0
	MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (R$)
					Produto A		Produto B
					UNITÁRIA	TOTAL	UNITÁRIA	TOTAL
	Receita de Vendas				100	5,000		4,000
	(-)	Custos Variáveis
	(-)	Despesas Variáveis
	=	Margem de Contribuição
	(-)	Custos e Despesas Fixas
	=	Resultado Líquido/Operacional
UNITÁRIATOTALUNITÁRIATOTAL
Receita de Vendas100,0 500.000 80,0 320.000 
(-)Custos Variáveis40,0 200.000 30,0 120.000 
(-)Despesas Variáveis5,5 27.500 5,5 22.000 
=Margem de Contribuição54,5 272.500 44,5 178.000 
Produto AProduto B
Esquema Básico de Custos
		GASTOS				CUSTOS				DESPESAS			PRODUTO A - CUSTOS DIRETOS				PRODUTO B - CUSTOS DIRETOS				PRODUTO C - CUSTOS DIRETOS
			R$				R$				R$				R$				R$				R$
	1	Comissão de Vendedores	80,000						1	Comissão de Vendedores	80,000
	2	Mão-de-Obra	120,000		2	Mão-de-Obra	120,000						2	Mão-de-Obra	22,000		2	Mão-de-Obra	47,000		2	Mão-de-Obra	21,000
	3	Matéria-Prima Consumida	350,000		3	Matéria-Prima Consumida	350,000						3	Matéria-Prima Consumida	75,000		3	Matéria-Prima Consumida	135,000		3	Matéria-Prima Consumida	140,000
	4	Salários da Administração	90,000						4	Salários da Administração	90,000
	5	Depreciação da Fábrica	60,000		5	Depreciação da Fábrica	60,000						5	Depreciação da Fábrica			5	Depreciação da Fábrica			5	Depreciação da Fábrica
	6	Seguros da Fábrica	10,000		6	Seguros da Fábrica	10,000						6	Seguros da Fábrica			6	Seguros da Fábrica			6	Seguros da Fábrica
	7	Despesas Financeiras	50,000						7	Despesas Financeiras	50,000
	8	Honorários da Diretoria	40,000						8	Honorários da Diretoria	40,000
	9	Materiais Diversos-Fábrica	15,000		9	Materiais Diversos-Fábrica	15,000						9	Materiais Diversos-Fábrica			9	Materiais Diversos-Fábrica			9	Materiais Diversos-Fábrica
	10	Energia Elétrica-Fábrica	85,000		10	Energia Elétrica-Fábrica	85,000						10	Energia Elétrica-Fábrica	18,000		10	Energia Elétrica-Fábrica	20,000		10	Energia Elétrica-Fábrica	7,000
	11	Manutenção-Fábrica	70,000		11	Manutenção-Fábrica	70,000						11	Manutenção-Fábrica			11	Manutenção-Fábrica			11	Manutenção-Fábrica
	12	Despesas de Entrega	45,000						12	Despesas de Entrega	45,000
	13	Pacote Telefone e Internet	5,000						13	Pacote Telefone e Internet	5,000
	14	Material de Consumo-Escritório	5,000						14	Material de Consumo-Escritório	5,000
		Total 	1,025,000			Total 	710,000			Total 	315,000			Total	115,000			Total	202,000			Total	168,000
										Despesas Administrativas	140,000
										Despesasde Vendas	125,000
										Despesas Financeiras	50,000
Custos Diretos e Indiretos
											1 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pelo % dos Custos Diretos
				CUSTOS DIRETOS				CUSTOS INDIRETOS	TOTAL R$
				Produto A	Produto B	Produto C						CUSTOS DIRETOS		CIF	TOTAL R$	%
		2	Mão-de-Obra	22,000	47,000	21,000		30,000	120,000			R$	%	R$
		3	Matéria-Prima Consumida	75,000	135,000	140,000			350,000		Produto A 	115,000	23.7%	53,348	168,348	23.7%
		5	Depreciação da Fábrica					60,000	60,000		Produto B	202,000	41.7%	93,713	295,713	41.6%
		6	Seguros da Fábrica					10,000	10,000		Produto C	168,000	34.6%	77,940	245,940	34.6%
		9	Materiais Diversos-Fábrica					15,000	15,000		TOTAL R$	485,000	100.0%	225,000	710,000	100.0%
		10	Energia Elétrica-Fábrica	18,000	20,000	7,000		40,000	85,000
		11	Manutenção-Fábrica					70,000	70,000
			Total 	115,000	202,000	168,000	485,000	225,000	710,000
			2 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pelo Tempo de Fabricação								2 - Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) pelo Tempo de Fabricação
				MOD		CIF						CUSTOS DIRETOS		CIF	TOTAL R$	%
				R$	%
			Produto A 	22,000	24.4%	55,000					Produto A 	115,000		55,000	170,000	23.9%
			Produto B	47,000	52.2%	117,500					Produto B	202,000		117,500	319,500	45.0%
			Produto C	21,000	23.3%	52,500					Produto C	168,000		52,500	220,500	31.1%
			TOTAL R$	90,000	100.0%	225,000					TOTAL R$	485,000		225,000	710,000	100.0%
					1 - Rateio pelo % dos Custos Diretos			X	2 - Rateio pelo Tempo de Fabricação
						TOTAL R$	%			TOTAL R$	%
					Produto A 	168,348	23.7%		Produto A 	170,000	23.9%
					Produto B	295,713	41.6%		Produto B	319,500	45.0%
					Produto C	245,940	34.6%		Produto C	220,500	31.1%
					TOTAL R$	710,000	100.0%		TOTAL R$	710,000	100.0%
	Lançamentos Contábeis
	Débito:		Estoques			Crédito:		Custos
			Produto A 	170,000				Mão-de-Obra	120,000
			Produto B	319,500				Matéria-Prima Consumida	350,000
			Produto C	220,500				Depreciação da Fábrica	60,000
			TOTAL R$	710,000				Seguros da Fábrica	10,000
								Materiais Diversos-Fábrica	15,000
								Energia Elétrica-Fábrica	85,000
								Manutenção-Fábrica	70,000
								TOTAL R$	710,000
Ricardo Karam
	H/M TOTAL	1,000				CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	H/H TOTAL					Departamento A 						Departamento B 						Departamento C						TOTAL R$	TOTAL H/M	TOTAL H/H
						CORTE						MONTAGEM						ACABAMENTO
				Custos Indiretos de Fabricação (CIF)		%	R$	% H/M	H/M	% H/M	H/M	%	R$	% H/M	H/M	% H/M	H/M	%	R$	% H/M	H/M	% H/M	H/M
				Depreciação Equip	200,000	50.0%	100,000					15.0%	30,000					35.0%	70,000					200,000
				Manut Equip	350,000	57.1%	200,000					8.6%	30,000					34.3%	120,000					350,000
				Energia Elétrica	300,000	20.0%	60,000					13.3%	40,000					66.7%	200,000					300,000
				Mão de Obra	100,000	50.0%	50,000					20.0%	20,000					30.0%	30,000					100,000
				Outros CIF	200,000	20.0%	40,000					15.0%	30,000					65.0%	130,000					200,000
				TOTAL R$	1,150,000		450,000						150,000						550,000					1,150,000
	Produto D	Qtde	%
	H/M	400	40%
	H/H
	Produto E		%
	H/M	200	20%
	H/H
	Produto F		%
	H/M	400	40%
	H/H
	TOTAL		%
	H/M	1,000	100%
	H/H	0	0%
Departamentalização
		Departamentalização
		Custos Indiretos de Fabricação 	(CIF)	 - Por que Departamentalizar?
		Depreciação Equip	200,000
		Manut Equip	350,000	74%
		Energia Elétrica	300,000
		Mão de Obra	100,000
		Outros CIF	200,000
		TOTAL R$	1,150,000
		Repare o peso elevado dos 	CIF	 ligados a equipamentos. Por isso a decisão de identificar tempo de Horas/Máquina gastos (	H/M	) por cada produto na linha de produção, num total de 	1.000 H/M	, assim distribuídos
			H/M	% H/M	CIF (R$)
		Produto D	400	40.0%	460,000
		Produto E	200	20.0%	230,000
		Produto F	400	40.0%	460,000
		TOTAL	1,000	100.0%	1,150,000
		Resolvido? Mas existe um problema: essas 	H/M	 são gastas em Departamentos diferentes
			CORTE
 (H/M)	MONTAGEM 
(H/M)	ACABAMENTO 
(H/M)	TOTAL
(H/M)
		Produto D	100	50	250	400
		Produto E	200	- 0	- 0	200
		Produto F	- 0	250	150	400
		TOTAL	300	300	400	1,000
		Além disso, cada Departamento tem com 	Custos H/M	 diferentes, porque a divisão dos 	CIF	 entre eles é diferente
				CORTE		MONTAGEM		ACABAMENTO		TOTAL
		Custos Indiretos de Fabricação (CIF)		R$	%	R$	%	R$	%	R$	%
		Depreciação Equip		100,000	50%	30,000	15%	70,000	35%	200,000	100%
		Manut Equip		200,000	57%	30,000	9%	120,000	34%	350,000	100%
		Energia Elétrica		60,000	20%	40,000	13%	200,000	67%	300,000	100%
		Mão de Obra		50,000	50%	20,000	20%	30,000	30%	100,000	100%
		Outros CIF		40,000	20%	30,000	15%	130,000	65%	200,000	100%
		TOTAL R$		450,000	39%	150,000	13%	550,000	48%	1,150,000	100%
		Quantidade de 	H/M		300		300		400		1,000	0%
		Custo Médio 	H/M		1,500		500		1,375		1,150
		Ao multiplicar o total de 	H/M	 de cada produto pelo Custo Médio 	H/M	, por Departamento que este produto passou, temos:
			CORTE	MONTAGEM	ACABAMENTO	TOTAL R$
		Produto D	150,000	25,000	343,750	518,750
		Produto E	300,000	- 0	- 0	300,000
		Produto F	- 0	125,000	206,250	331,250
		TOTAL	450,000	150,000	550,000	1,150,000
												Veja agora o comparativo
													CIF (R$)		Diferença
													Sem Departamentalização	Com Departamentalização	R$	%
												Produto D	460,000	518,750	58,750	12.8%
												Produto E	230,000	300,000	70,000	30.4%
												Produto F	460,000	331,250	- 128,750	-28.0%
												TOTAL	1,150,000	1,150,000
Esquema Completo
												Uma indústria tem 7 Departamentos na sua linha de produção, sendo 4 de Serviços (PCP, Almoxarifado, Controle de Qualidade e Manutenção) e 3 de Produção (Usinagem, Cromeação e Montagem)
												Essa indústria incorreu nos seguintes Custos Indiretos de Fabricação (CIF) num determinado mês
													R$
												Aluguel da Fábrica	150,000
												Energia Elétrica	90,000
												Materiais Indiretos	60,000
												Mão-de-Obra Indireta	350,000
												Depreciação das Máquinas	70,000
												Total 	720,000
			SERVIÇOS				PRODUÇÃO					Antes de ratear entre os produtos, é preciso distribuir os CIF entre os Departamentos (Serviços e Produção) que tomaram parte do processo produtivo. Alguns valores podem ser alocados com mais facilidade, outros precisam de critérios a serem definidos pelos gestores. Nesse caso, são contabilizados no Departamento mais geral, que é o PCP, até serem repassados a outros Centro de Custo. As informações disponíveis são: 
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
		Aluguel	150,000							150,000		Aluguel é um custo comum à toda a fábrica, por isso inicialmente o valor total será alocado ao PCP e depois distribuído de acordo com a metragem da área ocupada por cada Departamento, ficando assim:
		Energia Elétrica	40,000				10,000	10,000	30,000	90,000			R$
		Materiais Indiretos	18,000	9,000	10,000	5,000	8,000	4,000	6,000	60,000		PCP	150,000
		Mão-de-Obra Indireta	80,000	60,000	60,000	30,000	50,000	30,000	40,000	350,000		Total	150,000
		Depreciação	8,000	16,000	- 0	10,000	2,000	13,000	21,000	70,000
		TOTAL	296,000	85,000	70,000	45,000	70,000	57,000	97,000	720,000
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
		Aluguel	150,000	25,000	20,000	15,000	40,000	20,000	30,000	150,000
												Energia Elétrica	 é medida por relógios nos Departamentos de produção, mas parte desse valor precisará ser rateada. Enquanto isso, ficará alocada no PCP:
													R$
												Usinagem	30,000	33%
												Cromeação 	10,000	11%
												Montagem	10,000	11%
												a Ratear (PCP)	40,000	44%
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		Total	90,000	100%
		Energia	40,000	13,000	6,000	8,000	7,000	2,000	4,000	40,000		Materiais Indiretos	 podem ter seus consumo identificado pelas Ordens de Serviços (OS) de requisição por Departamento 
										- 0			R$
										- 0		PCP	18,000
										- 0		Almoxarifado	10,000
										- 0		Usinagem:	6,000
		TOTAL	40,000	13,000	6,000	8,000	7,000	2,000	4,000	40,000		Cromeação 	4,000Montagem	8,000
		CIF	PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		Controle de Qualidade	5,000
		Materiais Indiretos+Mão-de-Obra Indireta+Depreciação	106,000	22,000	9,000	19,000	21,000	16,000	19,000	106,000		Manutenção	9,000
										- 0		Total	60,000
										- 0
										- 0		Na 	Mão-de-Obra Indireta	 a parte de Supervisão da Produção equivale a R$ 120.000, a serem rateados entre os Departamentos de Produção (Usinagem, Cromeação e Montagem). O resto equivale a Salários e Encargos de cada Departamento de Serviços (PCP, Almoxarifado, Controle de Qualidade e Manutenção) .
										- 0			R$
		TOTAL	106,000	22,000	9,000	19,000	21,000	16,000	19,000	106,000		PCP	80,000
												Almoxarifado	60,000
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		Usinagem	40,000
			296,000	145,000	15,000	40,000	- 0	40,000	50,000	145,000		Cromeação 	30,000
										- 0		Montagem	50,000
										- 0		Controle de Qualidade	30,000
										- 0		Manutenção	60,000
										- 0		Total	350,000
		TOTAL		145,000	15,000	40,000	- 0	40,000	50,000	145,000
												Depreciação das Máquinas	 tem uma pequena parte nos Departamentos de Serviços (PCP, Manutenção e Controle da Qualidade), sendo o resto dos Departamentos de Produção (Usinagem, Cromeação e Montagem)
													R$
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		PCP	8,000
			296,000	145,000	120,000		40,000	40,000	40,000	120,000		Almoxarifado	- 0
										- 0		Usinagem	21,000
										- 0		Cromeação 	13,000
										- 0		Montagem	2,000
										- 0		Controle de Qualidade	10,000
		TOTAL		145,000	120,000	- 0	40,000	40,000	40,000	120,000		Manutenção	16,000
												Total	70,000
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL		A sequência das transferências de custos por Departamento de Serviços seguirá a seguinte ordem:
			296,000	145,000	120,000	127,000	15,000	44,000	68,000	127,000		PCP > Manutenção > Almoxarifado > Controle de Qualidade
										- 0
										- 0
										- 0
										- 0
		TOTAL		145,000	120,000	127,000	15,000	44,000	68,000	127,000
			PCP	Manutenção	Almoxarifado	Controle da Qualidade	Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
			296,000	145,000	120,000	127,000	193,000	219,000	308,000	720,000
		TOTAL		145,000	120,000	127,000	193,000	219,000	308,000	720,000
							Montagem	Cromeação	Usinagem	TOTAL
						R$	193,000	219,000	308,000	720,000
						H/M	193	300	350	843
		TOTAL				Valor H/M - R$	1,000	730	880
						Produto A
						H/M	80	120	150	350
						H/M x 
Valor H/M	80,000	87,600	132,000	299,600
						Produto B
						H/M	70	120	120	310
						H/M x 
Valor H/M	70,000	87,600	105,600	263,200
						Produto C
						H/M	43	60	80	183
						H/M x 
Valor H/M	43,000	43,800	70,400	157,200
Decisão e Controle
	MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (R$)
					UNITÁRIA	TOTAL
	Receita de Vendas				por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	(-)	Custos Variáveis			por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	(-)	Despesas Variáveis			por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	=	Margem de Contribuição			por unidade	por unidade 
x
 quantidade
	(-)	Custos e Despesas Fixas
	=	Resultado Líquido/Operacional
	Exemplo de aplicação do conceito: Suponha que uma determinada indústria comercializou 5 mil unidades do Produto A e 4 mil unidades do Produto B, nas seguintes condições de Custos e Despesas Variáveis:
					Produto A	Produto B
	Preço de Venda - Unitário (R$)				100	80
	MOD + Materiais + Energia Elétrica - Unitária (R$)				40	30
	Despesas Variáveis - Unitária (comissões e frete)				5.5	5.5
	Valor da Margem de Contribuição Unitária (R$)				54.5	44.5
					Produto A		Produto B
					UNITÁRIA	TOTAL	UNITÁRIA	TOTAL
	Receita de Vendas				100.0	500,000	80.0	320,000
	(-)	Custos Variáveis			40.0	200,000	30.0	120,000
	(-)	Despesas Variáveis			5.5	27,500	5.5	22,000
	=	Margem de Contribuição			54.5	272,500	44.5	178,000
	(-)	Custos e Despesas Fixas
	=	Resultado Líquido/Operacional

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