Buscar

REALISMO EM PORTUGAL

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Julia Silva
REALISMO EM PORTUGAL
O Realismo em Portugal desenvolve-se nos últimos anos da década de 60 do século XIX e tem como marco a Questão Coimbrã:
· Elite intelectual portuguesa insatisfeita com o clero e a monarquia;
· Período de debates e de grande agitação política, social e cultural na Universidade de Coimbra.
Em Portugal, o realismo estendeu-se ate 1890, quando Eugenio de Castro publicou o livro de poesias Oaristos, seguindo o modelo simbolista francês. 
Contexto Histórico 
O Realismo é usado para denominar a reação aos ideais românticos que caracterizaram a segunda metade do século XIX. A Europa passava pela segunda fase da revolução industrial e com isso ocorre o desenvolvimento do pensamento cientifico e das doutrinas filosóficas e sociais difundidas por Hegel, Augusto Comte, Marx e Engels e do evolucionismo de Darwin. 
Características 
· Objetivismo e cientificismo;
· Racionalismo 
· Materialismo e negação dos sentimentos;
· Reação a monarquia e ao clero;
· Preocupação com o tempo presente, com a sociedade daquele período.
Principais autores
Antero de Quental – autor de Os Sonetos;
Antero Tarquínio de Quental nasceu na localidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, Portugal, no dia 18 de abril de 1842.
Em 1858, com 16 anos, Antero de Quental ingressou no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Tornando-se o líder dos acadêmicos, graças à sua marcante personalidade.
Em Coimbra, Antero de Quental organizou a Sociedade do Raio, que pretendia renovar o país pela literatura. Em 1861 publicou alguns versos que lhe abriram o caminho para as glórias futuras (FRAZÃO, 2019).
Eça de Queiros – autor de O primo Basílio, O crime do Padre Amaro
José Maria Eça de Queirós nasceu no dia 25 de novembro, na cidade de Póvoa de Varzim, Portugal. Foi interno no Colégio da cidade do Porto. Em 1861 ingressou no curso de Direito da Universidade de Coimbra, onde se formou em 1866.
Nessa época, manteve contato com os movimentos estudantis liderados por Antero de Quental e Teófilo Braga. 
Nesse mesmo ano dirigiu na cidade de Évora o jornal de oposição “Distrito de Évora”. de formado, foi para Lisboa residir com os pais.
Depois Eça de Queirós iniciou sua carreira literária em 1867, com "Notas Marginais" - folhetins publicados na “Gazeta de Portugal (FRAZÃO, 2020).
REFERENCIAS
NOSLEN. Realismo em Portugal. Professor Noslen, 2019. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=Yny-_awoqyg&list=PLVyIxkvuIqxo5941gUQpfoN_cfaH6HmDf&index=21>
FRAZÃO, D. Eça de Queirós. Ebiografia, 2020. Disponível em: < https://www.ebiografia.com/eca_queiroz/>
FRAZÃO, D. Antero de Quental. Ebiografia, 2019. Disponível em: < https://www.ebiografia.com/antero_quental/>
DIANA, D. Realismo em Portugal. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/realismo-em-portugal/>

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando