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CADEIA-DE-SUPRIMENTOS-1

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CADEIA DE SUPRIMENTOS 
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Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 3 
Figura .................................................................................................................................... 6 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ............................................ 9 
BUSINESS INTELLINGENCE (BI)......................................................... 10 
EVOLUÇÃO DO BI ................................................................................................................ 11 
BUSINESS INTELLIGENCE E DATA WAREHOUSING ........................ 12 
DATA MINING ....................................................................................... 12 
METODOS TRADICIONAIS DE DATA MINING .................................... 13 
Objetivos da Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS ....................... 16 
Conceituando a Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS .................. 17 
Benefícios da Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS...................... 20 
Implementação da Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS .............. 21 
A Estrutura de uma Cadeia de Suprimentos .......................................... 23 
Os Processos do Negócio da Cadeia de Suprimentos ........................................................... 24 
Os Componentes de Gerenciamento da Cadeia de Suprimento ........................................... 25 
Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação
 ......................................................................................................................... 26 
Decisões e horizontes de planejamento da gestão da cadeia de suprimentos ...................... 30 
Ferramentas de TI utilizadas em supply chain management ................. 31 
Avaliação de desempenho em cadeias de suprimentos ........................ 35 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 44 
 
 
 
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NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços 
educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além 
de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Nos tempos atuais muito se fala em Gestão da Cadeia de Suprimentos. Trata-
se de uma ferramenta eficiente que possibilita a uma empresa colocar-se a frente 
de seus concorrentes no mercado global, reduzindo custos operacionais, 
aproximando-as de seus fornecedores buscando melhorias tanto na qualidade 
dos serviços prestados como na redução de custos operacionais e nos conflitos 
de informações gerados ao longo de toda cadeia de suprimentos. O maior 
desafio encontrado é como gerir de forma eficiência a montante e a jusante ao 
longo de toda cadeia, ou seja, como trabalhar de forma a proporcionar um 
aumento de lucratividade e excelência nas operações da empresa não 
importando o segmento desenvolvido. São várias as ferramentas e soluções em 
software de gerenciamento disponíveis no mercado. 
As aplicações em T.I prometem revolucionar os mercados, mas, um dos maiores 
problemas é como saber qual delas utilizar, ou melhor, qual deles se encaixa 
melhor dentro dos processos de cada empresa. Discute a utilização do Business 
Intelligence (B.I) ou Inteligência em Negócios na Gestão da Cadeia de 
Suprimentos. Tem o foco na ferramenta Data Mining, ferramenta essa que tem 
como função operacional o processo “Mineração de Dados”, ou seja, busca tratar 
os dados gerados ao longo da cadeia de suprimentos, dar-lhes especificações 
transformando-os em informações valiosas, que após serem tratadas e 
conceituadas, norteiam a empresa direcionando seus investimentos, melhorias 
e reduzindo os custos operacionais. 
Antes de falar sobre a cadeia de suprimentos, faz-se necessário conhecer um 
pouco o conceito de logística. O termo logística é utilizado desde a década de 
40 quando foi mencionado pelas forças armadas norte-americanas.Na época 
esteconceito relacionava-se com todo processo de aquisição e fornecimento de 
materiais, durante a segunda guerra mundial foi utilizado por militares para 
atender os objetivos de combate (CHING 2010). Segundo Rogers eTibben-
Lembke (1999) logística é o processo de planejamento, implementação e 
controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processamento e produtos 
acabados, como também de seu fluxo de informação, desde o ponto de consumo 
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até o ponto de origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte 
final adequado. 
Na visão de Gomes (2004) a logística é a área organizacional responsável pelo 
fluxo de operações nos sistemas produtivos, a qual atua se comunicando com 
diversos setores da organização, afim de gerenciar os conflitos existentes no 
processo. Assim, esta função interage com as áreas demarketing, finanças, 
produção, tecnologia da informação, engenharia, entre outras a depender da 
atividade empresarial e do tipo de departamentalização adotado. Para Severo 
Filho (2006) a logística envolve diretamente as funções de compras, 
planejamento e controle de produção (PCP). 
A logística deve envolver toda movimentação de materiais tanto externa quanto 
interna a empresa, no que diz respeito à chegada de matérias primas, estoque, 
produção e distribuição. Ela deve ser a interface entre áreas envolvidas nestes 
processos, é desta integração que surge a supply chain – cadeia de suprimentos 
(CHING 2010). A gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management– 
SCM) é constituída por um conjunto de abordagens, que integra fornecedores, 
fabricantes, depósitos e pontos comercias com eficiência. Esta integração 
permite que os produtos/serviços sejam produzidos e distribuídos nas 
quantidades corretas, no prazo correto, com a qualidade requerida, de modo que 
haja a minimização dos custos totais sem que o nível de serviço seja 
comprometido (SIMCHI-LEVI et.al., 2010). 
Para Ballou (2006) a cadeia de suprimentos abrange todas as atividades 
relacionadas com o fluxo de transformação de mercadorias, ou seja, desde a 
compra da matéria prima, até o consumidor final, bem como os fluxos de 
informações da cadeia. Assim, o gerenciamento da cadeia de suprimentos é 
dado pela integração destas atividades, diante de um aperfeiçoamento do 
relacionamento entre seus elos. Este processo de integração tem como 
finalidade a busca por vantagem competitiva. 
Para Lambert et al. (2000) a integração dos elos envolvidos na cadeia de 
suprimentos é de suma importância e faz parte da estrutura da cadeia, 
estruturação esta composta pelos membros da cadeia e suas interligações. 
Segundo Severo Filho (2006) a cadeia de suprimentos vai além de uma simples 
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amplificação da logística integrada, englobando um conjunto de processos de 
negócios que ultrapassam as atividades relacionadas
a logística, ampliando a 
abrangência da integração das operações para além das fronteiras da 
organização. 
A cadeia de suprimentos integrada é possível por meio da colaboração entre 
empresas dentro de uma estrutura de fluxos de restrições e recursos essenciais. 
Diante disso, a estrutura e a estratégia da cadeia de suprimentos são resultado 
de esforços para alinhar a organização com os clientes, como também redes de 
apoio de distribuidores e fornecedores para obter vantagem competitiva 
(DONALD et. al., 2014). 
A figura 1 evidenciada abaixo mostra a estrutura da cadeia de suprimentos e 
seus elementos constituintes. Mentzeret. al. (2001) definem a cadeia de 
suprimentos como um conjunto de três ou mais entidades (organização e 
indivíduos) diretamente envolvidos nos fluxos a montante (no sentido de seus 
fornecedores) ou a jusante (no sentido do cliente final) de produtos, serviços, 
financeiro e de informação, desde a fonte de matéria prima até o cliente final. 
Para Pires (2013) estes sentidos tem uma semelhança direta do fluxo de 
materiais, com a correnteza de um rio, onde o sentido a jusante é considerado o 
sentido rio abaixo e o sentido a montante é demonstrado como o sentido rio 
acima. Vale salientar que na cadeia de suprimentos também existe fluxo de 
materiais à montante, chamado de fluxos reversos, o qual compõe a logística 
reversa pós-venda e pós-consumo (LEITE, 2009). No que concerne ao sentido 
de informações, este geralmente ocorre nos dois sentidos, visto que as mesmas 
são primordiais em todas as fases do processo e mesmo que as relacionadas a 
demanda venham do cliente existem outras informações que podem advir dos 
vários elos. 
 
 
 
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Figura 1: Fluxo de produtos e Informações 
Para a cadeia de suprimentos ser integrada o Fritz Institute apud Bornia, Lorandi 
e Alberton, (2006) propõe que as competências organizacionais sejam 
desenvolvidas em três níveis (ver figura 2). O nível I, diz respeito a atividades e 
sub processos, ligados diretamente a logística. Neste nível as organizações 
buscam desenvolver competências nas suas atividades internas, tais como: 
suprimentos, controle de demanda, expedição e transporte. As empresas têm 
que enfrentar muitas barreiras internas que impedem que áreas como estas 
estejam bem planejadas, possibilitando a integração da cadeia de suprimentos. 
Para atingir o nível II é preciso remover essas barreiras tornando o setor de 
logística em geral coeso e produtivo (BORNIA; LORANDI e ALBERTON, 2006). 
O Nível II, refere-se a competência na cadeia de suprimentos, relacionada a 
integração da logística com os processos internos. Desse modo, estas atividades 
são integradas e os desempenhos combinados desde a aquisição de matéria 
prima até o consumidor final, a fim de possibilitar a otimização dos processos. 
Neste nível, a logística é vista como fluxos integrados ao longo da cadeia, onde 
cada elo envolvido requer um planejamento integrado dentro dos processos 
internos (BORNIA, LORANDI, ALBERTON, 2006). Pode-se destacar no nível II 
as áreas de marketing, produção e TI, por serem áreas essenciais que integram 
as atividades logísticas na cadeia de suprimentos. Neste nível o planejamento 
estratégico, passa a ser mais visto e reconhecido na cadeia, tendo assim um 
valor maior (BORNIA, LORANDI, ALBERTON, 2006), pois, é através deste 
planejamento estratégico na organização que as atividades internas se 
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interrelacionam e possibilitam o andamento das atividades em direção ao 
alcance do objetivo da organização como um todo. 
O último nível demonstrado por Bornia, Lorandi e Alberton, (2006) é o nível III, o 
qual diz respeito as competências em conexão com o mercado, neste estágio as 
atividades logísticas são compartilhadas com membros externos da cadeia. Ou 
seja, as atividades do nível III, são representadas pela integração dos processos 
internos com os fornecedores e os clientes. A figura abaixo demonstra estes 
níveis de competência da integração logística na Supply Chain. 
 
Figura 2: Níveis de competência 
Segundo Severo Filho (2006) um exemplo desta visão relacionada a cadeia de 
suprimentos, é visualizado quando há uma necessidade de desenvolvimento de 
um novo produto. Pois, é necessário que haja um envolvimento de diversas 
áreas, tais como: marketing para estabelecer um conceito para o produto; 
pesquisa e desenvolvimento para permitir a otimização na formulação do projeto 
do produto; finanças para viabilizar o financiamento das atividades que serão 
realizadas, produção para executar a fabricação; logística para possibilitar a 
execução das operações de suprimentos e expedição; além de compras e 
desenvolvimento de fornecedores que são outras duas atividades que 
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ultrapassam as funções tradicionais da logística, dentre outras, a depender do 
contexto organizacional e da natureza do produto/serviço. 
O planejamento e o controle das atividades envolvidas na cadeia de suprimentos 
dependem de estimativas dos volumes de produtos e serviços que serão 
processados na organização, tais estimativas são feitas na forma de 
planejamentos e previsões. A previsão de demanda é essencial para a 
organização como um à medida que proporciona o planejamento e controle das 
áreas funcionais, tais como: logística, compras, marketing, produção e finanças 
(BALLOU 2006). 
Na visão de Pires (2013, p.121) “a incerteza da demanda e a natureza dos 
problemas de previsão da demanda (forecasting), tem um impacto considerável 
na estrutura e na SCM”, geralmente quando se fala sobre erro de demanda na 
cadeia de suprimentos, associamos este erro ao chamado “efeito chicote” que 
diz respeito ao desacordo de informações no sentido a montante. 
Segundo Bandeira (2008) a cadeia de suprimentos não consegue atingir um alto 
nível de desempenho sem que haja informação entre as partes envolvidas. E a 
área de tecnologia da informação (TI) tem proporcionado que estas informações 
se propaguem de uma forma mais eficiente, fazendo com que haja uma redução 
de estoques, minimização da incerteza de demanda e aumento da flexibilidade. 
Há alguns anos existia uma preocupação maior com os processos de produção, 
hoje é dada uma ênfase maior na otimização de todo o fluxo da cadeia de 
suprimentos. Este fluxo pode ser consideravelmente melhorado com uso de 
tecnologia de informação, que não apenas torna mais fácil realizar as metas ao 
longo da cadeia, mas esta se tornando essencial para as organizações 
(SEVERO FILHO, 2006. 
 ParaPires (2013) o uso de sistemas como EDI (intercâmbio eletrônico de dados) 
pode facilitar e agilizar a transmissão de informações ao longo da cadeia. Pois, 
a comunicação entre os sistemas das organizações envolvidas é realizada por 
meio da estrutura de rede e dos softwares de comunicação de dados que 
interligam as empresas, onde há uma interação com os sistemas de informações 
das organizações.O EDI permite um contato eficiente entre fornecedor e cliente, 
e esta comunicação é bastante importante para que haja uma integração entre 
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as partes, a fim de reduzir adiscrepância de informações na cadeia (GOMES 
2004). Este sistema fornece resultados otimizados ao longo da cadeia de 
suprimentos, acelerando o fluxo de informações e de produtos (SEVERO FILHO, 
2006). 
 Outro sistema bastante utilizado pelas organizações para o melhor desempenho 
da cadeia é o Enterprise Resource Planning (ERP) que segundo Souza (2011) 
são sistemas que integram a gestão da organização, que auxiliam na integração 
das informações da empresa. Na visão de Mendes et. al. (2012) o ERP são 
sistemas capazes de integrar todas as informações que fluem na organização 
por meio de uma única base de dados. A tecnologia da informação contribui para 
que a logística se torne mais eficiente na geração de valor para as organizações. 
Ela permite que haja uma interação mais segura entre os elos da cadeia de 
suprimentos,
a qualquer momento (BANDEIRA 2008). 
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
 
Segundo Martin Christopher (2010), em “Logística e Gerenciamento da Cadeia 
de Suprimentos”, a cadeia de suprimento é uma rede de organizações 
envolvidas por meio dos vínculos a montante e a jusante, nos diferentes 
processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços 
destinados ao consumidor final, ele também salienta que gerenciamento da 
cadeia de suprimento não é “integração vertical.” A integração vertical 
normalmente se implica em ser o proprietário de fornecedores a montante e de 
clientes a jusante. O conceito de cadeia de suprimento do livro é: 
“A gestão das relações a montante e a jusante com fornecedores e 
clientes, para entregar mais valores ao cliente, a um custo menor para a 
cadeia de suprimento como um todo.”. Martin Christopher (2010). 
Segundo o dicionário da APICS, uma cadeia de suprimentos (Supply Chain) 
pode ser definida como: 
 Os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a 
fonte inicial de matéria prima até o ponto de consumo do produto acabado; 
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 As funções dentro e fora de uma empresa que garantem que cadeia de valor 
possa fazer e providenciar produtos e serviços aos clientes (Cox et al. 1995). 
Para o Supply Chain Council, uma SC abrange todos os esforços envolvidos na 
produção e liberação de um produto final, desde o, (primeiro) fornecedor do 
fornecedor até o (ultimo) cliente do cliente, quatro processos básicos definem 
esses esforços, que são: Planejar (plan), abastecer (source), fazer (make) e 
entregar (delivery). 
Para Quinn (1997), uma SC pode ser definida como todas as atividades 
associadas com o movimento de bens desde estagio de matéria-prima ate o 
usuário final. Para Lee e Billington (1993), uma SC representa uma rede de 
trabalho (network) para as funções de busca de material, sua transformação em 
produtos intermediários e acabados e a distribuição desses produtos acabados 
aos clientes finais. Lummus e Albert (1997) relatam que uma SC é uma rede de 
entidades na qual o material flui. 
Essas entidades podem incluir fornecedores, transportadores, fábricas centros 
de distribuição, varejistas e clientes finais. Argumenta ainda que o termo cadeia 
(chain) é uma metáfora imperfeita para tratar das questões consideradas no 
contexto da SCM, visto que elas raramente apresentam um comportamento 
linear, sugere que o uso de rede de suprimentos (supply network) seria mais 
apropriado. Todas as definições convergem em termos gerais e ainda conforme 
Pires et al, 2001, uma SC é uma rede de companhias autônomas, ou semi-
autônomas efetivamente responsáveis pela obtenção, produção e liberação de 
um determinado produto e/ou serviço ao cliente final. 
BUSINESS INTELLINGENCE (BI) 
 
Business Intelligence (BI), basea-se em tecnicas de computadores utilizadas na 
identificação, extração e análise de dados empresariais, tais como receita de 
vendas de produtos e/ ou departamentos, ou por custos associados e rendas. 
Por sua vez, as Tecnologias de BI fornecem históricos, pontos de vista atuais e 
prospectivas das operações de negócios. Funções comuns de tecnologias de 
business intelligence são relatórios, processamento analítico on-line, análise, 
mineração de dados, mineração processo, processamento de eventos 
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complexos, gestão de desempenho de negócios, benchmarking text mining e 
análise preditiva. Assim sendo, o Business Intelligence visa apoiar melhor a 
tomada de decisões. Dessa forma, um sistema de BI pode ser chamado de um 
sistema de apoio à decisão (DSS). 
Embora o termo Business Intelligence é por vezes utilizado como sinônimo de 
inteligência competitiva, porque ambos dão apoio à decisão a ser tomada, o BI 
utiliza tecnologias, dissemina informações com um foco tópica sobre os 
concorrentes da empresa. Business intelligence entendida em sentido lato pode 
incluir o subconjunto de inteligência competitiva.processos e aplicações para 
analisar principalmente internos, dados estruturados e processos de negócios, 
enquanto inteligência competitiva reúne, analisa e dissemina informações com 
um foco tópica sobre os concorrentes da empresa. Business intelligence 
entendida em sentido lato pode incluir o subconjunto de inteligência competitiva. 
 
EVOLUÇÃO DO BI 
 
Em um artigo de 1958, pesquisador da IBM Hans Peter Luhn usou o termo 
Business Intelligence. Ele definiu a inteligência como: "a capacidade de 
apreender as inter-relações dos fatos apresentados de tal forma a orientar a ação 
para um objetivo desejado". Business Intelligence como é entendido hoje é dito 
ter evoluído a partir dos sistemas de apoio à decisão, que começou na década 
de 1960 e desenvolvido ao longo de meados da década de 1980. DSS originados 
nos modelos auxiliados por computador criados para auxiliar na tomada de 
decisão e planejamento. De DSS, data warehouses, Sistemas de Informação 
Executivos, OLAP e business intelligence entrou em foco no início dos anos 80. 
Em 1989, Howard Dresner propôs "business intelligence" como um termo 
guardachuva "para descrever conceitos e métodos para melhorar a tomada de 
decisão empresarial por meio de sistemas baseadas em fatos de apoio". 
 
 
 
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BUSINESS INTELLIGENCE E DATA WAREHOUSING 
 
Muitas aplicações de BI usam os dados recolhidos a partir de um data warehouse 
ou data mart. No entanto, nem todos os armazéns de dados são utilizadas para 
inteligência de negócios, nem todas as aplicações de business intelligence 
exigem um data warehouse, a fim de distinguir entre os conceitos de business 
intelligence e armazéns de dados, Forrester Research, muitas vezes define a 
inteligência de negócios de duas maneiras: Usando uma definição ampla: 
"Business Intelligence é um conjunto de metodologias, processos, arquiteturas e 
tecnologias que transformam dados brutos em informações significativas e úteis 
usado para habilitar idéias mais eficaz estratégico, tático e operacional ea 
tomada de decisão". Ao usar esta definição, a inteligência de negócios também 
inclui tecnologias como a integração de dados, qualidade dos dados, data 
warehousing, gerenciamento de dados mestre de texto e análise de conteúdo, e 
muitos outros que o mercado, por vezes, caroços no segmento de gestão de 
Informação. Portanto, a Forrester refere-se a preparação de dados e uso de 
dados como dois segmentos distintos, mas estreitamente ligadas, a pilha de 
business intelligence de arquitetura. Forrester define ainda que o mercado mais 
restrito de inteligência de negócios como "referindo-se apenas as camadas 
superiores da pilha de BI de arquitetura, tais como relatórios, análises e 
dashboards." 
 
DATA MINING 
 
Data Mining, ou Mineração de Dados, pode ser entendido como o processo de 
extração de informações, sem conhecimento prévio, de um grande banco de 
dados e seu uso para tomada de decisões. É uma metodologia aplicada em 
diversas áreas que usam o conhecimento, como empresas, indústrias e 
instituições de pesquisa. Data Mining define o processo automatizado de captura 
e análise de grandes conjuntos de dados para extrair um significado, sendo 
usado tanto para descrever características do passado como para predizer 
tendências para o futuro. Para encontrar respostas ou extrair conhecimento 
13 
 
 
interessante, existem diversos métodos de Data Mining disponíveis na literatura. 
Mas, para que a descoberta de conhecimentos seja relevante, é importante 
estabelecer metas bem definidas. Essas metas são alcançadas por meio dos 
seguintes métodos de Data Mining: Classificação, Modelos de Relacionamento 
entre Variáveis, Análise de Agrupamento, Sumarização, Modelo de 
Dependência, Regras de Associação e Análise de Séries Temporais, conforme 
citação e definição feita por Fayyad et al. (1996a). É importante ressaltar que a 
maioria desses métodos é baseada em técnicas das áreas de aprendizado de
máquina, reconhecimento de padrões e estatística. Essas técnicas vão desde as 
tradicionais da estatística multivariada, como análise de agrupamentos e 
regressões, até modelos mais atuais de aprendizagem, como redes neurais, 
lógica difusa e algoritmos genéticos. 
METODOS TRADICIONAIS DE DATA MINING 
Os principais métodos de Data Mining são: 
Classificação: associa ou classifica um item a uma ou várias classes categóricas 
pré-definidas. Uma técnica estatística apropriada para classificação é a análise 
discriminante. Os objetivos dessa técnica envolvem a descrição gráfica ou 
algébrica das características diferenciais das observações de várias populações, 
além da classificação das observações em uma ou mais classes 
predeterminadas. A idéia é derivar uma regra que possa ser usada para 
classificar, de forma otimizada, uma nova observação a uma classe já rotulada. 
Segundo Mattar (1998), a análise discriminante permite que dois ou mais grupos 
possam ser comparados, com o objetivo de determinar se diferem uns dos outros 
e, também, a natureza da diferença, de forma que, com base em um conjunto de 
variáveis independentes, seja possível classificar indivíduos ou objetos em duas 
ou mais categorias mutuamente exclusivas. 
Modelos de Relacionamento entre Variáveis: associa um item a uma ou mais 
variáveis de predição de valores reais, consideradas variáveis independentes ou 
exploratórias. Técnicas estatísticas como regressão linear simples, múltipla e 
modelos lineares por transformação são utilizadas para verificar o 
relacionamento funcional que, eventualmente, possa existir entre duas variáveis 
quantitativas, ou seja, constatar se há uma relação funcional entre X e Y. 
14 
 
 
Observa-se, conforme Gujarati (2000), que o método dos mínimos quadrados 
ordinários, atribuído a Carl Friedrich Gauss, tem propriedades estatísticas 
relevantes e apropriadas, que tornaram tal procedimento um dos mais poderosos 
e populares métodos de análise de regressão. 
Análise de Agrupamento (Cluster): associa um item a uma ou várias classes 
categóricas (ou clusters), em que as classes são determinadas pelos dados, 
diversamente da classificação em que as classes são pré-definidas. Os clusters 
são definidos por meio do agrupamento de dados baseados em medidas de 
similaridade ou modelos probabilísticos. A análise de cluster (ou agrupamento) 
é uma técnica que visa detectar a existência de diferentes grupos dentro de um 
determinado conjunto de dados e, em caso de sua existência, determinar quais 
são eles. Nesse tipo de análise, segundo Pereira (1999), o procedimento inicia 
com o cálculo das distâncias entre os objetos estudados dentro do espaço multi 
plano constituído por eixos de todas as medidas realizadas (variáveis), sendo, a 
seguir, os objetos agrupados conforme a proximidade entre eles. Na seqüência, 
efetua-se os agrupamentos por proximidade geométrica, o que permite o 
reconhecimento dos passos de agrupamento para a correta identificação de 
grupos dentro do universo dos objetos estudados. 
Sumarização: determina uma descrição compacta para um dado subconjunto. 
As medidas de posição e variabilidade são exemplos simples de sumarização. 
Funções mais sofisticadas envolvem técnicas de visualização e a determinação 
de relações funcionais entre variáveis. As funções de sumarização são 
freqüentemente usadas na análise exploratória de dados com geração 
automatizada de relatórios, sendo responsáveis pela descrição compacta de um 
conjunto de dados. É utilizada, principalmente, no préprocessamento dos dados, 
quando valores inválidos são determinados por meio do cálculo de medidas 
estatísticas – como mínimo, máximo, média, moda, mediana e desvio padrão 
amostral –, no caso de variáveis quantitativas, e, no caso de variáveis 
categóricas, por meio da distribuição de freqüência dos valores. Técnicas de 
sumarização mais sofisticadas são chamadas de visualização, que são de 
extrema importância e imprescindíveis para se obter um entendimento, muitas 
vezes intuitivo, do conjunto de dados. Exemplos de técnicas de visualização de 
dados incluem diagramas baseados em proporções, diagramas de dispersão, 
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histogramas e box plots, entre outros. Autores como Levine et al. (2000) e 
Martins, (2001), entre outros, abordam com grande detalhamento esses 
procedimentos metodológicos. 
Modelo de Dependência: descreve dependências significativas entre variáveis. 
Modelos de dependência existem em dois níveis: estruturado e quantitativo. O 
nível estruturado especifica, geralmente em forma de gráfico, quais variáveis são 
localmente dependentes. O nível quantitativo especifica o grau de dependência, 
usando alguma escala numérica. Segundo Padovani (2000), análises de 
dependência são aquelas que têm por objetivo o estudo da dependência de uma 
ou mais variáveis em relação a outras, sendo procedimentos metodológicos para 
tanto a análise discriminante, a de medidas repetidas, a de correlação canônica, 
a de regressão multivariada e a de variância multivariada. 
Regras de Associação: determinam relações entre campos de um banco de 
dados. A idéia é a derivação de correlações multivariada que permitam subsidiar 
as tomadas de decisão. A busca de associação entre variáveis é, 
freqüentemente, um dos propósitos das pesquisas empíricas. A possível 
existência de relação entre variáveis orienta análises, conclusões e evidenciarão 
de achados da investigação. Uma regra de associação é definida como se X 
então Y, ou X ⇒ Y, onde X e Y são conjuntos de itens e X ∩ Y = ∅. Diz-se que X 
é o antecedente da regra, enquanto Y é o seu conseqüente. Medidas estatísticas 
como correlação e testes de hipóteses apropriadas revelam a freqüência de uma 
regra no universo dos dados minerados. Vários métodos para medir associação 
são discutidos por Mattar (1998), de natureza paramétrica e não paramétrica, 
considerando a escala de mensuração das variáveis. 
Análise de Séries Temporais: determina características seqüenciais, como 
dados com dependência no tempo. Seu objetivo é modelar o estado do processo 
extraindo e registrando desvios e tendências no tempo. Correlações entre dois 
instantes de tempo, ou seja, as observações de interesse são obtidas em 
instantes sucessivos de tempo – por exemplo, a cada hora, durante 24 horas – 
ou são registradas por algum equipamento de forma contínua, como um traçado 
eletrocardiográfico. As séries são compostas por quatro padrões: tendência, 
variações cíclicas, variações sazonais e variações irregulares. Há vários 
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modelos estatísticos que podem ser aplicados a essas situações, desde os de 
regressão linear (simples e múltiplos), os lineares por transformação e 
regressões assintóticas, além de modelos com defasagem, como os 
autoregressivos (AR) e outros deles derivados. Uma interessante noção 
introdutória ao estudo de séries temporais é desenvolvida por Morettin & Toloi 
(1987). 
 
Objetivos da Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS 
 
O alto nível competitivo dos mercados – atribuído a fatores como as constantes 
inovações nas tecnologias de informação que possibilitam um avanço sem 
precedentes nas trocas comerciais, principalmente com o comércio eletrônico, 
além do aumento das exigências de clientes e consumidores por produtos e 
serviços cada vez mais customizados – tem levado boa parte das empresas a 
direcionarem seus esforços para o que realmente sabem fazer, seu “core 
business” (negócio principal), terceirizando suas demais atividades para outras 
organizações. 
No entanto, para que essa nova configuração de produção consiga superar o 
sistema anterior (em que a empresa era responsável por inúmeras atividades de 
elaboração de um produto), surge a necessidade de estabelecer 
relacionamentos coesos entre as empresas envolvidas (fornecedores, 
transportadores, indústrias, distribuidores, varejistas). O fluxo de informação 
deve ser preciso e rápido
para que todas as empresas envolvidas nessa cadeia 
produtiva consigam planejar e executar suas operações de forma sincronizada 
e atendendo às necessidades especificadas pela demanda quanto à qualidade 
e característica dos produtos, volumes, prazos, etc. A competição passa da 
esfera empresa versus empresa para rede de empresas versus rede de 
empresas; observe na Figura 3. 
17 
 
 
 
Figura 3: Produto e serviços Vs Informações 
Podemos enumerar os seguintes itens como objetivos das empresas que optam 
pelo modelo integrador proporcionado pelo gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos: 
 
 reduzir o tempo dos ciclos de pedido; z assegurar datas de entrega; 
 amenizar custos e aumentar lucros; 
 diminuir níveis de estoques e tamanho dos lotes; 
 fortalecer parcerias com fornecedores e clientes; e 
 otimizar processo produtivo para garantir a qualidade. 
 
O termo Cadeia de Suprimentos que, para Lambert e Stock (1993), abrange um 
conceito que complementa o de Logística Integrada. Como o conceito de 
Logística Integrada preconiza uma configuração coesa dos fluxos de materiais, 
serviços e informações dentro da organização, como já vimos, a Cadeia de 
Suprimentos exigirá de seus gestores que padronizem e integrem seus 
processos internos com os das demais organizações. 
Conceituando a Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS 
 
Gestão da Cadeia de Suprimentos engloba o conjunto de atividades 
relacionadas à extração da matéria-prima, passando pelos processos de 
elaboração do produto até chegar ao consumidor final. Christopher (2007, p. 4) 
define o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como “[...] a gestão das 
18 
 
 
relações a montante e a jusante com fornecedores e clientes, para entregar mais 
valor ao cliente, a um custo menor para a Cadeia de Suprimentos como um todo”. 
Bowersox, Closs e Cooper (2007, p. 4) colocam que “[...] a gestão da Cadeia de 
Suprimentos consiste na colaboração entre empresas para impulsionar o 
posicionamento estratégico e para melhorar a eficiência operacional”, 
requerendo processos gerenciais que integrem as áreas funcionais das 
empresas e também entre elas. Lambert, Stock e Vantine (1998) conceituam a 
Gestão da Cadeia de Suprimentos como: 
O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e 
armazenamento econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e 
produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto-
de-origem até o ponto-de-consumo, com o propósito de atender às exigências 
dos clientes. (LAMBERT; STOCK; VANTINE, 1998, p. 5) 
Já Bertaglia (2003, p. 4) coloca que: 
[...] corresponde ao conjunto de processos requeridos para obter materiais, 
agregar-lhes valor de acordo com a concepção dos clientes e consumidores e 
disponibilizar os produtos para o lugar (onde) e para a data (quando) que os 
clientes e consumidores os desejarem. 
Christopher (2007) aponta que a Cadeia de Suprimentos constituise de uma rede 
de organizações e processos que criam valor na forma de produtos e serviços 
entregues aos usuários finais. Podemos evidenciar nesses conceitos que as 
organizações na cadeia são dependentes umas das outras, seja efetuando a 
venda ou a compra de bens, serviços ou informações. É importante ressaltar 
alguns pontos dessas definições: 
 Os materiais (podendo ser desde matérias-primas, produtos 
semielaborados ou mesmo documentos) existem em qualquer 
organização, seja indústria, prestadores de serviço ou comércio. 
 Agregar valor aos produtos para atender às exigências dos clientes tende 
a considerar desperdício todas as atividades que não são percebidas pelo 
cliente como importantes. 
 Um aspecto relevante nos conceitos apresentados concerne à 
conectividade entre as empresas, formando redes de informações, 
materiais e serviços. 
19 
 
 
Podemos notar pelos conceitos apresentados que o valor entregue aos clientes 
resulta da sinergia entre os participantes, levando em consideração o fluxo de 
informações, produtos, serviços, recursos financeiros e conhecimento. Além 
disso, tal arranjo conecta logicamente uma empresa aos fornecedores, 
distribuidores e clientes, devendo todo esse processo ser alinhado e 
administrado desde seu ponto de início ao seu ponto final, conforme podemos 
verificar na Figura 4. 
 
Figura 4: Gestão de relacionamento 
O objetivo de formatação da Cadeia de Suprimento é, justamente, estruturar e 
gerenciar os elos entre a empresa líder (responsável pelo processo, marca, ou 
produto-chave ao atendimento à demanda) e as demais participantes, visando 
tornar todo o processo de atendimento às necessidades dos consumidores finais 
um decurso mais eficiente do que o de seus concorrentes. Vieira (2003) coloca 
que as empresas líderes precisam considerar os seguintes aspectos quando 
optam por esse modelo de Cadeia de Suprimentos: 
O Mercado – as atividades consideradas de baixo valor agregado pelo 
consumidor final, ou que não são afins ao negócio principal da empresa, devem 
ser terceirizadas. 
As Operações – com a terceirização das atividades não afins ou de baixo valor 
agregado, a organização deve concentrar seus esforços em integrar suas 
20 
 
 
operações, visando ampliar a oferta de novos produtos e diluir 
consequentemente seus custos logísticos com pedidos, estoques, 
armazenagem, transporte, etc 
A Empresa – o autor destaca nesse ponto que a empresa líder deve direcionar 
seus recursos para suas atividades-chave e que deve agir em consonância com 
seu sistema logístico buscando eficiência em um conjunto de indicadores de 
desempenho pré-estabelecidos por ela anteriormente. 
 
Benefícios da Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS 
 
Azevedo (2002) sintetiza em seis grandes grupos os benefícios citados por Ching 
(1999), Ballou (2006) e Novaes (2001), advindos da implementação da Gestão 
da Cadeia de Suprimentos: 
 Redução de custos significativa – o alinhamento dos planos estratégicos 
das organizações envolvidas permite o compartilhamento de esforços na 
busca de minimização de custos de seus processos, algo que seria difícil 
se fosse realizado de forma isolada. 
 Possibilidade de oferecer fornecimento global – a integração na cadeia, 
baseada em confiança, responsabilidade, riscos e recompensas mútuos, 
traz segurança para ampliar as operações em novos mercados. 
 Agregar valor ao cliente – a cadeia gerenciada de forma coesa e integrada 
permite oferecer garantias quanto ao produto (qualidade, variedade, 
disponibilidade) e aos prazos de entrega acordados. 
 Customização e velocidade do atendimento – a orientação pelo mercado 
possibilita à cadeia, em virtude de sua integração e sincronia, a 
flexibilidade para se ajustar (detectando, prevendo e corrigindo falhas, 
alterando planos) às variações da demanda, adaptando-se rapidamente 
às exigências do cliente. 
 Informações compartilhadas – a integração permite estabelecer um 
sistema em que a informação flua constantemente entre o cliente final e 
os demais integrantes da Cadeia de Suprimentos, acelerando 
21 
 
 
consideravelmente as decisões e a velocidade de resposta às solicitações 
dos processos e do mercado. 
 Oferta de níveis de serviço diferenciados – com uma Cadeia de 
Suprimentos sincronizada e ágil, é possível processar e montar pedidos 
mais rapidamente e de forma consistente, possibilitando entregas 
pontuais e variadas aos clientes. 
 
 
Implementação da Gestão da Cadeia de Suprimentos – GCS 
 
Como vimos anteriormente, existem vários benefícios resultantes de uma gestão 
e operação integrada de um conjunto de empresas organizadas em uma Cadeia 
de Suprimentos. Antes de iniciar o processo de implementação da Cadeia de 
Suprimentos, no entanto, todas as empresas devem compreender o que 
caracterizará esse novo tipo de aliança entre elas: 
 Complexidade logística – além da estruturação e sincronização dos fluxos 
de materiais, serviços, informações
e financeiros entre as empresas, lidar 
com suas diferenças culturais e seus distintos modelos de gestão. 
 Combinação de atividades – com o foco nas atividades que realizar 
melhor, as empresas de uma cadeia poderão atingir níveis de 
competitividade mais altos através da soma de seus esforços de forma 
combinada, possibilitando ganhos na qualidade do produto, de tempo e 
de custos. 
 Integração – tanto dentro da organização como com os demais 
participantes, incluindo sistemas de informação e de custeio conectados 
e transparentes, trazendo agilidade, tanto no processo decisório quanto 
no operacional. 
 Flexibilidade – refere-se às condições da Cadeia de Suprimentos em 
fornecer respostas ágeis e velozes às variações do mercado e às 
flutuações da demanda, cada vez mais exigente quanto ao nível de 
serviço oferecido. 
22 
 
 
 Mesmo com as vantagens advindas de uma gestão e operação integrada 
entre as empresas integrantes em uma Cadeia de Suprimentos, há 
algumas barreiras que têm dificultado a implementação dessa prática 
pelas organizações, pois exige delas: 
 Quebra de barreiras organizacionais: gerenciamento por silos, feudos ou 
por funções, travando muitas vezes a integração dos processos, 
fundamental para que os fluxos logísticos sejam eficientes e atendam às 
necessidades dos clientes. 
 Cultura: hábitos, valores e costumes das pessoas podem, sem dúvida, 
comprometer as iniciativas de integração da Cadeia de Suprimentos. 
 Relacionamento com fornecedores, ainda dominado pela queda de braço: 
enquanto fornecedores e clientes não perceberem que a batalha é 
travada entre Cadeias de Suprimentos e não entre seus integrantes, não 
será possível vislumbrar compartilhamento de informações estratégicas, 
conectividade dos sistemas de informação e agilidade nas operações. 
 Tecnologia da Informação, que apresenta fortes deficiências: muitas 
empresas, infelizmente, ainda não vislumbraram os ganhos advindos do 
uso da tecnologia da informação, com baixo investimento nessa área, 
principalmente no que tange à hardware, software, sistemas de 
comunicação e treinamento de pessoal. 
 Dificuldade na escolha dos parceiros: isso ocorre, muitas vezes, devido à 
dificuldade de encontrar bons parceiros ou pela ausência de critérios 
definidos para determinar quais são os mais indicados. 
 Mudanças profundas em práticas arraigadas: tanto em nível interno 
quanto externo, ocorrem em virtude da resistência das pessoas em mudar 
padrões muitas vezes consolidados na realização de tarefas e atividades. 
 
Essa dificuldade em utilizar os conceitos de GCS acarretou no desenvolvimento 
de estudos que esclarecem elementos e formas de implementação para as 
empresas. Uhia (2001) desenvolveu um estudo denominado Supply Chain 
Management: Implementación y Oportunidades de Investigación, em que 
apresenta três elementos como fundamentais para o sucesso de um processo 
de implementação de Gestão de Cadeia de Suprimentos. 
23 
 
 
A Estrutura de uma Cadeia de Suprimentos 
 
Inicialmente devem ser identificados os integrantes da Cadeia, que por sua vez 
devem ceder alguns executivos para constituírem uma equipe que irá estruturar 
a Cadeia de Suprimentos. Em seguida são verificadas quais organizações 
participam diretamente do processo de comercialização, envolvendo os fluxos 
de materiais, de informações, financeiro e de promoções. Essas organizações 
devem ser classificadas em primárias e secundárias com o intuito de identificar 
onde estão as atividades-chave. As organizações primárias são responsáveis 
pelas atividades operativas ou processos de negócios, transformando recursos 
de entrada em recursos com valor agregado para o cliente final. Já as 
organizações secundárias fornecem para as organizações primárias 
conhecimento, serviços e recursos. Algumas organizações podem desempenhar 
as duas funções. Após a identificação dos integrantes, a definição da equipe de 
trabalho e a classificação das empresas, são analisadas as três dimensões 
estruturais da Cadeia de Suprimentos. 
 Estrutura vertical da cadeia – concerne ao número de níveis no processo 
de transformação e transporte ao longo da Cadeia, observe a Figura 5. 
 
Figura 5: Estrutura vertical da cadeia 
24 
 
 
 
 Estrutura horizontal da cadeia – aponta a quantidade de fornecedores ou 
clientes em cada nível da Cadeia, podendo ser curta (com poucas 
empresas em cada nível) ou larga (com muitas empresas em cada nível), 
observe a Figura 6. 
 
Figura 6: Estrutura horizontal da cadeia 
 
 A posição da empresa líder na cadeia – refere-se à colocação da empresa 
principal da rede ao longo do eixo da cadeia, se mais próxima dos 
fornecedores ou dos clientes finais. 
Os Processos do Negócio da Cadeia de Suprimentos 
 
Os processos de negócio constituem-se de vínculos integrados que produzem 
um resultado para os integrantes da cadeia. Uhia (2001) classifica esses vínculos 
de processos de negócio em quatro tipos: 
Administrados – vínculo entre a empresa líder e seus clientes e fornecedores 
para desenvolver e gerenciar o planejamento estratégico da cadeia. 
Monitorados – envolve a participação de empresas de fora da cadeia 
responsáveis por atividades de monitoramento e auditoria realizadas pelos 
integrantes da cadeia. 
Não administrados – vínculos confiados a outras empresas integrantes pela 
empresa líder e as de nível administrativo, sem a participação direta delas. 
25 
 
 
Não participantes – caracterizam-se por relações da empresa líder com 
integrantes de outras cadeias, visando atender a objetivos específicos da sua 
cadeia, como redução de custos e aumento de disponibilidade dos produtos, etc. 
 
 
Os Componentes de Gerenciamento da Cadeia de Suprimento 
 
Esses componentes constituem-se nas variáveis de gestão, nas quais os 
processos de negócio integram-se, sendo classificados em dois tipos: 
 Componentes físicos e técnicos – caracterizam-se por serem mais 
visíveis, tangíveis, mensuráveis e possíveis de serem trocados, como as 
estrutura da organização, de comunicação, de informação, de atividades 
e do fluxo de materiais, além dos sistemas de planejamento e controle, 
entre outros. 
 Componentes de gestão e comportamento – menos tangíveis, visíveis, 
mensuráveis e compreendidos, sendo os que mais dificultam o processo 
de implementação de uma cadeia, como as estruturas de poder e 
liderança, métodos de gestão, cultura e atitude organizacional, que irão 
impactar os componentes físicos e técnicos de gerenciamento. 
 
Observe a Figura 7, que apresenta as características que ocorrem ao 
implementar o modelo de Gestão da Cadeia de Suprimentos. Podemos notar 
o avanço que surge nas relações entre os participantes da cadeia, mudando 
da barganha para a parceria, da discussão do preço para minimização do 
custo total, da informação escondida para a compartilhada, dos vários 
fornecedores para a confiança em um (ou poucos), enfim podemos perceber 
que é uma iniciativa que tende a mudar a própria forma de ver os negócios 
por seus gestores, exigindo maturidade, visão de futuro, capacidade e 
habilidades para gerenciar não só a implantação como a operação, com suas 
inúmeras variáveis e oscilações, porém, com benefícios que tendem a mudar 
para sempre a forma de fazer produtos e de atender ao mercado. 
26 
 
 
 
Figura 7: Gestão da Cadeia de Suprimentos 
 
Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da 
informação 
 
Compreende-se como cadeia de suprimentos, um conjunto de instalações 
dispersas geograficamente interagindo entre si. Como exemplos dessas 
instalações tem-se: fornecedores de matéria-prima, plantas produtivas, centros 
de distribuição, varejistas, estoque em trânsito, produtos intermediários e 
produtos acabados entre as instalações (Yin, 1991). 
A cadeia de suprimentos é um subconjunto da cadeia de valor, a qual é focada 
em agregar valor a um serviço ou
a um produto físico, enquanto a cadeia de 
suprimentos é preocupada principalmente com a produção, distribuição e vendas 
de produtos físicos (Simchi-Levi et al., 2000). 
Na gestão da cadeia de suprimentos o foco é a integração de cada componente, 
com maximização da eficiência determinando maior satisfação do cliente e 
conseqüentemente o aumento do market share. 
De acordo com Nazário (1999): 
“Maximizar a utilização de ativos, maximizar a utilização da atual cadeia 
de suprimentos incluindo a tecnologia da informação, temos nos anos 
1970 preocupações voltadas à eficiência do back office ou objetivos 
operacionais. Como exemplos podemos citar sistemas de automação 
27 
 
 
(controle de processo etc.), ou automação empresarial (sistemas 
computadorizados de contabilidade etc.).” 
Nos anos 1980, eficiência no front office ou eficiência estratégica foi a 
preocupação. Nessa época, sistemas como reservas de passagens aéreas 
funcionaram como uma forte vantagem competitiva. Hoje, a gestão da cadeia de 
suprimentos é um bom exemplo onde ambos, objetivos e utilização de 
tecnologias da informação, contêm aspectos de eficiência operacional e 
estratégica. 
De acordo com a literatura dominante, pode-se conceituar canal de distribuição 
como a estrutura das unidades organizacionais internas e externas, dos agentes, 
representantes, atacadistas e varejistas por meio dos quais uma commodity, 
produto ou serviço é comercializado (figura 8). 
 
Figura 8: Fluxo simplificado de comercialização 
A complexidade e multiplicidade de relacionamentos dentro da cadeia de 
comercialização têm que ser equacionadas para um mesmo objetivo, que é a 
missão da empresa. Essa missão do comprador tem que estar equacionada com 
a missão do fornecedor, suas práticas de mercado e padrão ético. 
28 
 
 
O gerenciamento eficaz do SCM(figura 8) é baseado no relacionamento direto 
dos que trabalham diariamente, pois a idéia é reduzir os lead-times e estoques 
ao mínimo necessário. 
Conforme Chopra e Meindl (2001), 
“informação é essencial para tomar boas decisões de gerenciamento da 
cadeia de suprimentos porque ela proporciona o conhecimento do 
escopo global necessário para tomar boas decisões. A tecnologia da 
informação proporciona as ferramentas para reunir essas informações e 
analisá-las objetivando tomar as melhores decisões sobre a cadeia de 
suprimentos.” 
Strati (1995) confirma esta proposição argumentando que as organizações estão 
deixando de ser sistemas relativamente fechados para transformarem-se em 
sistemas cada vez mais abertos. As fronteiras estão se tornando cada vez mais 
permeáveis, e em muitos casos difíceis de se identificar. A separação entre 
empresa e o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha divisória, 
incerta e mutável. Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente, 
misturando fornecedores e clientes. Fica difícil saber onde termina a cooperação 
e começa a concorrência. 
Lambert, Cooper e Pagh (1998) entendem que o SCM pode ser considerado 
uma tentativa de estabelecer um corte transversal das fronteiras organizacionais 
visando viabilizar a gestão de processos entre corporações. Os próprios autores 
advertem que "gerenciar uma cadeia de suprimentos é uma tarefa desafiadora e 
que é muito mais fácil escrever definições sobre esses processos do que 
implementá-los". 
Conforme argumentou Ballou (1993), o conceito básico de logística, do qual 
evoluíram vários outros é "colocar o produto certo, na hora certa, no local certo 
e ao menor custo possível". Apesar de ser um conceito genérico, reflete de forma 
clara a abrangência e o objetivo da logística. 
Segundo o Council of Logistics Management (CLM), 
29 
 
 
“Logística é a parcela do processo da cadeia de suprimentos que planeja, 
implanta e controla, de forma eficiente e eficaz, o fluxo e o fluxo reverso 
e a estocagem de materiais, serviços, e as informações correlacionadas, 
entre o ponto de origem e o ponto de consumo, de forma a atender as 
necessidades dos clientes.” 
Segundo Lambert (1993), "o conceito de gerenciamento integrado de logística 
se refere à administração das várias atividades como um sistema integrado". 
Entretanto, o conceito de custo atrelado à integração das atividades logísticas é 
o de custo total conforme Bowersox. 
Christopher (1999) também amplia o conceito, considerando que: 
“[...} a logística empresarial abrange as áreas que tratam diretamente com 
o fluxo de beneficiamento das matérias-primas em produtos acabados, 
tanto no aspecto interno de uma organização empresarial quanto no 
aspecto externo, envolvendo todos os fornecedores de matérias-primas 
e partes que compõem um produto, até o ponto de ocorrência da 
demanda deste produto pelo consumidor final. 
É interessante observar a definição dada pelo Council of Logistics Management 
para o SCM: 
“Gerenciamento da cadeia de suprimentos é a coordenação estratégica 
e sistêmica das funções de negócio tradicionais bem como as ações 
táticas que perpassam essas funções numa companhia e através de 
negócios dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a 
performance de longo prazo das companhias individualmente e da cadeia 
de suprimentos como um todo.” 
Para Fleury, Wanke e Figueiredo (2000) a integração externa, outra das 
dimensões de excelência logística, significa desenvolver relacionamentos 
cooperativos com os diversos participantes da cadeia de suprimentos, baseados 
na confiança, capacitação técnica e troca de informações. A integração externa 
permite eliminar duplicidades, reduzir custos, acelerar o aprendizado e 
customizar serviços. 
30 
 
 
Lambert (1993) considera o gerenciamento da cadeia de suprimentos "a 
integração dos processos-chave de negócios desde o usuário final até os 
fornecedores originais que provêem produtos, serviços e informações que 
agregam valor para os consumidores e demais interessados no negócio". 
As empresas transnacionais que tiverem a coragem de adotar a visão de 
planejamento das cadeias de abastecimento globais poderão obter economias 
de abrangência, escala e velocidade, fatores-chave para a liderança mundial. Os 
acontecimentos mundiais estão forçando as empresas a considerar os méritos 
de processos de planejamento de tal abrangência. 
Para avaliação do estágio de uma organização, segundo modelo desenvolvido 
por Bowersox e colaboradores (1992), o nível de desenvolvimento da estrutura 
logística de uma empresa pode ser analisado a partir de três dimensões básicas: 
formalização da função logística, monitoramento de desempenho e adoção de 
tecnologia. 
Decisões e horizontes de planejamento da gestão da cadeia de suprimentos 
Hax e Golovin (1978) agruparam um grande número de decisões sobre gestão 
de manufatura, que afetam as organizações em três níveis hierárquicos: 
estratégico, tático e operacional. 
Decisões estratégicas dizem respeito a alianças, investimentos, aquisições de 
recursos, desenvolvimento de produto, cujo foco está no longo prazo. O 
horizonte de planejamento é longo, de um a cinco anos. 
Decisões táticas referem-se à produção agregada, planejamento agregado de 
distribuição e alocação de recursos, cujo foco está na minimização do custo total 
e maximização da receita líquida no médio prazo. O horizonte de planejamento 
é médio, de um mês a um ano. 
Decisões operacionais tratam da produção detalhada e do planejamento da 
distribuição, cujo foco está na minimização do custo local baseado nas decisões 
dos níveis mais altos, estratégico e tático no curto prazo. O horizonte de 
planejamento é curto, de um dia a um mês. 
31 
 
 
 
 
Ferramentas de TI utilizadas em supply chain management 
 
Bowersox e Closs apontam três razões para a necessidade de informações 
rápidas, em tempo real e com alto grau de precisão para uma gestão eficiente 
da logística e da cadeia de suprimentos. 
Primeiro, clientes entendem que informações do andamento de uma
ordem, 
disponibilidade de produtos, programação da entrega e dados do faturamento 
são elementos fundamentais do serviço ao cliente. Segundo, com a meta de 
redução do estoque em toda a cadeia de suprimentos, os executivos percebem 
que, com informações adequadas, eles podem, efetivamente, reduzir estoques 
e necessidades de recursos humanos. Especialmente, o planejamento de 
necessidades sendo feito usando informações mais recentes, permite reduzir 
estoques através da minimização das incertezas da demanda. Em terceiro, a 
disponibilidade de informações aumenta a flexibilidade com respeito a saber, 
quanto, quando e onde os recursos podem ser utilizados para obtenção de 
vantagem estratégica. 
Anupindi e colaboradores (1999) mostram a abrangência e os níveis de 
funcionalidade dos sistemas de informação utilizados no SCM. Como 
abrangência eles consideram que a TI deve prover soluções adequadas aos três 
níveis de gestão: estratégico, tático e operacional. 
Segundo Wanke (2004), 
“Diversos clientes e fornecedores quiseram redesenhar seu fluxo de 
produtos, operações de produção e distribuição através de um maior 
compartilhamento de informações. Essas iniciativas são comumente 
chamadas de "programas de resposta rápida – PPRS". Existem várias 
modalidades de PPR, cada qual atendendo por uma sigla diferente: ECR, 
CRP, VMI, CPRF, QR etc.” 
32 
 
 
Todos os sistemas podem ser analisados num continuum. De um lado estão os 
estoques e no outro as informações. O compartilhamento das informações 
possibilita aos fornecedores um planejamento e tomada de decisão mais 
eficiente. Na consignação o fornecedor é o proprietário dos estoques e o 
responsável pela sua gestão até que eles sejam utilizados pelo cliente. 
No compartilhamento de informações, o fornecedor pode utilizá-las de duas 
formas: para previsão e programação de políticas de gestão de estoques e para 
a operacionalização dos princípios de melhoria contínua de processos. 
Quick response (QR). Os fornecedores recebem os dados coletados nos 
pontos-de-venda do cliente e utilizam essa informação para sincronizar suas 
operações de produção e seus estoques com as venda reais dos clientes. 
Continuous replenishment (CR). Os fornecedores recebem os dados do ponto-
de-venda para preparar carregamentos em intervalos regulares e assegurar a 
flutuação do estoque no cliente entre determinados níveis máximo e mínimo. 
Destaca-se que esses níveis de estoque podem variar em função de padrões 
sazonais de demanda, de promoções e de mudança no gosto do consumidor. 
Efficient consumer response (ECR). Fornecedores e clientes cooperam em 
cinco áreas principais: compartilhamento de informações em tempo real, 
gerenciamento de categorias, reposição contínua, custeio baseado em 
atividades e padronização. 
A reposição contínua permite o gerenciamento just-in-time. Os produtos não são 
mais armazenados em centros de distribuição e sim movimentados rapidamente 
por instalações de cross-docking. 
O compartilhamento de informações asseguraria a seqüência mais apropriada 
para a montagem dos carregamentos, bem como o melhor mix de produtos. 
O gerenciamento de categorias consiste no agrupamento de produtos com as 
mesmas características mercadológicas, a fim de coordenar a definição de 
metas de vendas e de políticas de preços, evitando a utilização intensiva de 
estratégias promocionais. 
33 
 
 
A padronização buscaria estabelecer normas e rotinas para a operacionalização 
do fluxo de produtos e informações, pela uniformização dos meios de transporte, 
dos procedimentos para liberação e recepção de veículos e a troca eletrônica de 
dados. 
O custeio baseado em atividades permitiria quantificar as melhorias operacionais 
obtidas com o ECR. 
Collaborative planing, forecasting and replenishment (CPFR). O CPFR 
constitui uma extensão do CRP/ECR no qual fabricantes e varejistas 
compartilham sistemas e o processo de previsão de vendas. O objetivo principal 
é identificar qual empresa gera previsões de vendas mais precisas para um 
determinado SKU (stock keeping unit), numa determinada região geográfica, 
num determinado horizonte de planejamento. 
Vendor managed inventory (VMI). O VMI tende a ocorrer quando o poder de 
barganha dos fornecedores é maior que o dos seus clientes. A idéia é que, ao 
gerenciar os estoques na cadeia, os fornecedores sejam capazes de programar 
melhor suas operações motivados por elevados custos de oportunidade de 
manter estoques. 
No entanto, a consignação pode ocorrer no VMI, caso o poder de barganha do 
cliente seja maior que o do fornecedor ou como forma de convencimento dos 
clientes. 
A consignação pode ocorrer caso o poder de barganha do cliente seja maior que 
o do fornecedor ou como forma de convencimento dos clientes. 
Na consignação, as chances de conflito na relação cliente-fornecedor tendem a 
ser minimizadas quando o cliente sinaliza com uma maior previsibilidade de 
consumo do produto consignado, quando os custos de oportunidade de manter 
estoques são conhecidos e quando existem expectativas de nível de serviço bem 
definidas. 
A rotina do VMI envolve: 
34 
 
 
  rever a posição em estoque de cada SKU em cada loja da cadeia 
varejista; 
  checar a disponibilidade atual do SKU em estoque no fabricante, em 
função de ordens de produção liberada anteriormente e defasada do 
tempo da resposta; 
  projetar as necessidades líquidas de estoque por SKU por loja da cadeia 
varejista; 
  checar se as necessidades líquidas projetadas caem abaixo dos níveis 
de estoque de segurança. No VMI são projetadas as necessidades 
líquidas futuras até a próxima revisão e não simplesmente geradas 
previsões de vendas. 
Just-in-time (JIT II). O JIT II consistiria na extensão lógica do regime de 
produção JIT para fora da empresa. No JIT II o fornecedor disponibilizaria um 
funcionário para trabalhar no seu cliente. Esse funcionário é conhecido como in-
plant e tomaria decisões relacionadas à programação de produção e aquisição 
de insumos. O in-plant substitui as funções de comprador e do planejador no 
cliente e a função do vendedor no fornecedor. 
35 
 
 
 
Avaliação de desempenho em cadeias de suprimentos 
Várias abordagens sugerem que o foco de avaliação de desempenho em 
cadeias de suprimentos são os processos. 
Na definição dos processos, não há concordância de nomenclatura entre todos 
os trabalhos, mas todos tratam como processos as etapas do fluxo que ocorrem 
em uma empresa, desde o planejamento da aquisição até a entrega dos 
produtos ao cliente ou o retorno. 
Vários autores propõem que todas as empresas mensurem os indicadores para 
a cadeia e realizem benchmarking, para facilitar a busca de melhorias no 
contexto da cadeia de suprimentos (Stewart, 1995; SCC, 2002; Aravechia e 
Pires, 2000). 
36 
 
 
Outros também propõem que os indicadores sejam integrados entre os membros 
de uma cadeia, para que todos tenham a mesma percepção do que é importante 
e das metas de desempenho a alcançar (Bowersox e Closs, 1996). 
Por outro lado, Gunasekaran, Patel e Tirtiroglu (2001) propõem indicadores 
referentes a parcerias, envolvimento com os fornecedores, valor percebido pelo 
produto entregue e outros indicadores de avaliação de aspectos além das 
fronteiras da empresa, o que mostra preocupação com a troca de informações e 
com maior proximidade dos fornecedores e clientes, mas também considerando 
apenas os objetivos de uma empresa. 
O trabalho de Cravens, Piercy e Cravens (2000) é específico para uma parceria 
entre empresas, mas, mesmo nesse caso, a avaliação proposta seria feita por 
apenas uma empresa. 
Além disso, nessa abordagem, os autores propõem a utilização do balanced 
scorecard, mas não discutem sua aplicação – apenas usam sua estrutura para 
abrigar os indicadores. 
O BSC emprestou apenas as quatro perspectivas ao modelo de Cravens, Piercy 
e Cravens (2000), já que a única menção a
ele ocorre na utilização das 
perspectivas para "alojar" os indicadores. 
Dreyer (2000) afirma que os stakeholders, incluindo fornecedores e clientes, 
devem ser envolvidos na definição dos indicadores de desempenho, mas não 
mostra como isso ocorreria e como eles seriam envolvidos nessa mensuração, 
já que ele afirma que os indicadores seriam identificados em torno dos 
processos-chave da cadeia que ocorrem internamente à empresa (obtenção, 
aquisição, processamento e distribuição). No final do trabalho, Dreyer (2000) 
lembra que os indicadores devem manter um objetivo maior em mente: satisfazer 
as necessidades do cliente final. 
O trabalho de Miranda (1996) apresenta uma proposta para avaliação de 
desempenho das montadoras, na indústria automobilística, diferenciada para 
cada componente e tipo de relação. Em função do grande número de 
componentes necessários para produzir um veículo e da tecnologia envolvida, a 
37 
 
 
prática de confiar a terceiros a produção de grande parte dos componentes 
necessários para montar um veículo e transferir tecnologia a esses parceiros já 
está bastante experimentada nas montadoras. Porém, mesmo nessa situação, 
percebe-se pelo trabalho de Miranda que as relações ainda são baseadas 
primeiramente em preço. Mesmo nessa indústria há muito ainda a ser feito para 
que as empresas busquem a melhoria das cadeias de suprimentos e não de 
empresas isoladamente. 
Aravechia e Pires (2000) propõem a utilização dos indicadores de desempenho 
da proposta de Beamon (1999), mas a enriquecem com a sugestão do uso de 
um diagrama em forma de radar, que pode ajudar as empresas de uma cadeia 
a visualizarem o seu desempenho e o dos demais membros, visualizando 
também áreas de aprimoramento. 
Holmberg (2000) buscou analisar a implicação da falta de pensamento sistêmico 
nos problemas que ocorrem na avaliação de desempenho da cadeia de 
suprimentos. O autor aborda importantes aspectos que devem ser considerados 
para evitar os problemas identificados, e utiliza exemplos extraídos de uma 
pesquisa que ele realizou. 
Stank e colaboradores (2001), a partir de uma investigação empírica, fornecem 
importantes subsídios para a implementação de um modelo de avaliação de 
desempenho em uma cadeia. Os autores relatam aspectos que devem ser 
observados para que haja integração entre as empresas, identificando 
empiricamente o que as empresas acreditam ser importante para integrar a 
avaliação de desempenho. 
Brewer e Speh (2001) e Lambert e Pohlen (2001) possuem um foco mais amplo, 
com maior preocupação com a cadeia de suprimentos efetivamente, abordando 
a necessidade de esforços conjuntos entre seus membros, para a melhoria do 
desempenho da cadeia inteira. 
E Lambert e Pohlen (2001) criticam os indicadores ditos da cadeia, utilizados 
pelas empresas, como o giro de estoques, por exemplo, e propõem uma 
abordagem em que são analisadas as relações de uma empresa com seus 
38 
 
 
fornecedores e clientes, considerando-se pares de organizações. Os indicadores 
propostos são o EVA (economic value added), demonstrativos de resultado de 
cada relação e indicadores não-financeiros para cada um dos processos de 
negócio da cadeia. Os autores crêem que pela análise das relações entre as 
empresas, nos processos de negócio, feita pelos membros de uma cadeia, 
poderão ser identificadas oportunidades de melhoria que beneficiarão todas as 
empresas e o cliente final. 
No trabalho de Lambert e Pohlen (2001), pouca ênfase é dada à definição de 
indicadores não-financeiros, com maior discussão sobre como construir os 
demonstrativos de resultado das relações. Os autores também reconhecem que 
o modelo pode ser modificado, depois de ser testado em um caso real. 
A proposta de Narasimhan e Kim (2002) não foi incluída entre as abordagens 
pesquisadas nesta seção, já que não se tratava de um trabalho direcionado ao 
tema, apesar de conter os indicadores relacionados no quadro 2. 
Percebe-se que as propostas contemplam indicadores a serem mensurados 
tanto para os parceiros a jusante como para aqueles a montante de uma 
empresa, e outros específicos, alguns para as etapas a jusante, e outros para as 
etapas a montante de uma empresa. 
E-procurement 
Hábitos de compra ineficientes e independentes, processos de negócio 
redundantes e ausência de fontes estratégicas são sintomas de práticas 
deficientes de procurement ou obtenção. Estratégias empresariais eficientes de 
obtenção integram o fluxo de trabalho de uma companhia com uma infra-
estrutura tecnológica consistente. O crescimento da internet trading 
exchanges (ITE) representa um dos desenvolvimentos mais instigantes nesses 
últimos anos. 
A obtenção está evoluindo da função de suporte para uma valiosa arma no 
arsenal competitivo de uma corporação. As empresas buscam soluções para o 
alto custo de obtenção e o tempo prolongado do ciclo de pedido, enquanto 
garantem que a entrega de materiais ou serviços aconteça sem problemas. 
39 
 
 
Não é uma revolução tecnológica que vem ocorrendo, mas sim uma revolução 
de negócios facilitada pela tecnologia. 
Os cinco desafios-"chave" do procurement são: reduzir custo e tempos do ciclo 
de processamento do pedido; fornecer a toda empresa acesso às capacidades 
do e-procurement; autorizar requisições por meio de auto-serviço do funcionário; 
buscar integração de software de obtenção com sistemas de atividades de 
retaguarda da empresa e elevar a função de obtenção a uma posição de 
importância estratégica dentro da organização. 
O mercado de e-procurement ainda é jovem. Porém os modelos de negócios 
exigidos para servir a esse mercado estão evoluindo rapidamente. Na era pré-
internet, grandes empresas perceberam uma economia de tempo e de custos ao 
unirem-se a seus principais fornecedores por meio de redes privadas 
comumente chamadas de eletronic data exchanges (EDI). Esses sistemas 
automatizam o processo de obtenção, dão suporte ao reabastecimento de 
estoque automático e aproximam a relação entre os compradores e os principais 
fornecedores. O sistema exigia grande dispêndio de recursos. Atualmente, com 
a internet, os custos de implantação vêm caindo significativamente. 
Na primeira geração de obtenção informatizada houve o predomínio das 
comunidades, vitrines e facilitadores de RFP. Na segunda geração houve os 
distribuidores virtuais e centros de leilão. 
Os distribuidores virtuais oferecem compra em um único local para uma 
fragmentada comunidade de compradores e de vendedores reunindo 
informações diferentes de produtos a partir de catálogos de vários fornecedores 
em um megacatálogo. 
Os leilões podem ser de dois tipos: direto e reverso. 
O leilão direto permite a uma multidão de compradores licitar produtos e serviços 
de um vendedor individual em uma base competitiva abaixo dos preços de 
mercado. Esses leilões tendem a ser centrados no vendedor. Nesse modelo os 
preços só se movimentam para cima. 
40 
 
 
No leilão reverso, os compradores listam os produtos ou serviços que desejam 
e vendedores pré-qualificados licitam para suprir a necessidade. Os leilões 
reversos duram até uma determinada hora e o comprador é obrigado a comprar 
do licitante de menor preço. Os leilões reversos são o oposto do leilão direto, 
uma vez que os preços se movimentam para baixo. Esses leilões se ajustam a 
segmentos com alta fragmentação do lado do fornecimento e também são 
adequados a setores que negociam produtos de um só tipo, não-padronizado e 
feito sob encomenda. 
Na terceira geração haverá os centros de colaboração fazendo mais do que 
fornecer funcionalidade de transação para as empresas participantes, ajudando-
as na administração de ponta a ponta das cadeias de suprimentos. 
Evolução dos processos de obtenção eletrônica 
Antes que uma solução de obtenção eletrônica possa ser empregada, uma 
empresa deve passar por profunda reengenharia do seu processo de obtenção. 
Automatizar
a desordem existente vai apenas piorar a situação. É necessário 
definir claramente os problemas de negócios que devem ser enfocados por sua 
solução de obtenção eletrônica. 
Compras independentes, processos ineficientes e fontes não-estratégicas são 
sintomas de uma fragmentação de canal. A compra independente acontece 
quando os funcionários compram produtos por conta própria debitando na conta 
da empresa. 
A fragmentação também pode ocorrer durante o atendimento do pedido. É raro 
que todos os produtos sejam entregues na hora certa, e é muito comum se ter 
pedidos incorretos, parciais ou devolvidos. O cliente deve tentar verificar a 
situação do pedido com o fornecedor por vários canais offline. 
As empresas devem buscar a transição do modelo de negócios "gerenciado pela 
transação" para o modelo "gerenciado por exceção". 
O processo de obtenção de ponta a ponta compõe-se de três fluxos de trabalho: 
o fluxo de trabalho do pedido, o fluxo de trabalho do atendimento e o fluxo de 
41 
 
 
trabalho do pagamento. No fluxo de trabalho do pedido devemos levar em conta 
as evoluções tecnológicas ocorridas que podem ir de encontro a regras arcaicas 
vigentes. 
A melhor maneira é proporcionar para o funcionário a opção do auto-serviço que 
permite que as operações comecem e encerrem quando se aciona o botão 
"comprar". Em aplicações de auto-serviço a capacidade é fundamental. 
Toda solução de e-procurement deve ser projetada para o uso casual de 
funcionários não-treinados. Caso os funcionários não gostem a aplicação 
fracassará. 
Para que isso ocorra temos que proporcionar acesso seguro, pesquisar 
catálogos de fornecedores autorizados, criar requisição/pedido, submeter 
requisição/pedido, exigências de controles de compras e aprovações. 
No atendimento, ligações eletrônicas entre sistemas parceiros comerciais de 
retaguarda expedem entradas de pedidos, atendimentos de pedidos e consultas. 
O fluxo de trabalho inclui os seguintes passos: despacho do pedido, 
conectividade com sistemas de contabilidade de retaguarda, conectividade com 
o fornecedor, rastreamento do pedido, recebimento. 
No pagamento, a administração do faturamento é de responsabilidade do 
patrocinador de mercado que irá criar o fluxo de trabalho. 
A principal competência de uma estratégia de obtenção bem-sucedida e eficaz 
é a aplicação da análise e do planejamento de gastos pelo espectro inteiro das 
atividades de obtenção. A análise de gastos e o planejamento de obtenção 
proporcionam ao profissional da área a informação necessária para comprar 
sabiamente. 
O gerenciamento do procurement é fundamental; sem a capacidade de medir, 
controlar e avaliar continuamente o processo de obtenção, é extremamente difícil 
medir o desempenho do processo. 
A seguir, os passos para se obter uma boa administração do processo. 
42 
 
 
  Estabelecer metas claras. Automatizar a seleção e compra de bens, 
cortar custos em toda a organização, informar rapidamente e com 
precisão os padrões de compra em toda a empresa, eliminar as compras 
feitas por funcionários não-autorizados. 
  Construir uma auditoria de processo. Determinar quais são os fatores 
que afetam, impedem e interagem com ele. Estabelecer padrões de 
compra estratégica, transacional e pontual. 
  Construir um caso de negócios para a obtenção eletrônica. Desenvolver 
um caso de negócios de retorno sobre ativos (ROA). A análise de caso 
de negócios força-o a entender seu contexto. 
ROA = (receitas – despesas)/ativos 
  Desenvolver uma matriz de integração do fornecedor. Sem o 
comprometimento dos fornecedores não haverá integração. É prudente 
não haver comprometimento de longo prazo. Deve-se fazer uma matriz 
de integração de fornecedor (supplier integration matrix – SIM), 
classificando-se os fornecedores pelo seu grau de importância: 
  colaborador estratégico – produto incomum, sem igual; 
  cooperador estratégico – produto estratégico, mas não 
único; 
  limitado não-estratégico – produtos ou serviços não são 
estratégicos para o sucesso da organização; 
  conveniência não-estratégica – produtos em abundância 
no mercado. 
  Selecionar uma aplicação eletrônica. Devemos nos precaver contra a 
propaganda exagerada realizando as perguntas a seguir. 
  Ela dá suporte ao meu processo de obtenção? Essa aplicação 
alavanca meus outros investimentos de aplicação? Ela trabalhará em 
harmonia com as outras aplicações? Pode ser estendida? 
  Integração é tudo. Focalizando cada uma das áreas de gerenciamento 
de recurso operacional (operating resource management – ORM), nada 
43 
 
 
será omitido do esforço da integração. Isso vai assegurar que as 
exigências dos funcionários, fornecedores e compradores serão 
consideradas quando você estiver construindo sua aplicação de ORM 
integrada. 
  Educar. Qual é o grau de mudança em comportamento que os 
funcionários, fornecedores e o mercado requerem? O fracasso em 
cuidar dos obstáculos "suaves" de implementações, ou seja, as 
pessoas, pode ser a razão mais comum de os projetos não terem 
sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
 
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