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Resumo Introdução à Compartimentação topográfica Ao buscar denifir a compartimentação topográfica, observa-se que, ela corresponde a individualização de um conjunto de formas com características semelhantes, determinadas em condições morfogenéticas ou morfoclimáticas. A especificidade de cada compartimento está aliada a agentes internos (relacionados a estrutura) e a agentes externos (relacionados aos mecanismos morfogenéticos). A expressividade de acordo com a intensidade e com a duração dos fenômenos relacionados. Dentro desse quadro de relações da compartimentação topográfica, nota-se os componentes integrantes da modelagem do relevo. Inicia-se por processos exógenos (externos) e endógenos (internos). Os processos exógenos compreendem as inter-relações de fatores processuais (clima, vegetação, ação humana e solo), já os processos endógenos dizem respeito ao movimento crustal da estrutura (arqueamento, isostasia, terremoto e vulcanismo). O que ocorre na relação dos processos exógenos e endógenos é o antagonismo de seus efeitos no relevo, os fatores processuais geram fatores-resposta (formas excepcionais e formas deposicionais) e o movimento crustal modifica a intensidade dos fatores – resposta. De acordo com trabalho desses componentes, Ross trata as primeiras unidades taxonômicas para o relevo: unidades morfoestruturais, unidades morfoesculturais e unidades morfológicas. Com base nessas unidades, surgem os modelos clássicos de evolução do relevo, sendo tratados por Almeida em relação as unidades geotectônicas da América do Sul, que apresentam uma correspondência na disposição geral da morfologia. Dentre elas, a Plataforma Sul Americana, a Plataforma Patagônica e a Cadeia Andina. Caracterizando-se os modelos morfológicos-estruturais em bacias sedimentares, deve-se observar o comportamento das camadas sedimentares no processo de entulhamento, formando diferentes tipos de relevo. Obtém-se de acordo com os diferentes comportamentos sedimentares, o relevo tabuliforme, formado por sequencias sedimentares horizontalizadas, o relevo do tipo Cuestas que diferencia-se do anterior por apresentar camadas inclinadas, e não horizontalizadas. Dirigindo-se a atenção para as áreas em deformações tectônicas, suas características morfoestruturais definem os relevos Hog – back, dômico, esculpido em dobras, tipo Jurássico, tipo Apalacheano e de estruturas falhadas. O relevo Hog - back é semelhante às Cuestas, porém, possui mergulhos de camada superiores aos do relevo cuestas. Sendo esse o fator responsável por definir sua origem tectônica e não deposicional. O relevo dômico é uma estrutura circular decorrente de atividade plutônica ou fenômeno magmáticos, que provocaram o arqueamento da paleomorfologia com a consequente formação de uma abóboda topográfica do relevo. O relevo esculpido em dobras é provocado pela flexão em sequências litoestratigráficas associadas a efeitos tectônicos, que apresentam uma deformação plástica. O relevo do tipo Jurássico, é decorrente da evolução morfológica de uma estrutura dobrada, onde a intercalação de camadas de diferentes resistências e atividades morfogenéticas, em diferentes condições climáticas, correspondem à inversão do relevo. O relevo do tipo Apalacheano, caracteriza-se pelo paralelismo de cristais e vales, originados a partir do total aplainamento da estrutura dobrada. Por fim, o relevo em estutura falhada, está associado às forças de compreensão de atividades tectônicas, que rompem o limite de resistência de uma rocha. Tem-se então a origem de rupturas, caracterizadas como fraturas ou falhamentos. Ao analisar as características morfológicas em estruturas cristalinas e cársticas, deve-se ressaltar o caráter evolutivo existente, com base no jogo de forças contrárias e reações específicas. Em relação as estruturas cristalinas, as rochas cristalinas apresentam características específicas, resultado de suas condições estruturais e texturais. Por exemplo: através de sua rede pronunciada de fraturas e diáclases, os processos de intemperização química ocorrem com facilidade. Além disso, o baixo grau de permeabilidade, e os efeitos tectônicos, contribuem para a caracterização de uma drenagem do tipo dentrítica, e sua rede de diaclases acelera a decomposição esferoidal em ambientes úmidos, dando origem aos matacões e as morfológicas convexas. Por último, em relação ao relevo Cárstico sua formação está ligada às reações de carbono que ocorrem com as rochas carbonatadas, quando submetidas ao intemperismo químico. A partir dessas reações, principalmente por parte do calcário ali presente, originam-se cavernas. Outras fromas podem ser encontradas nesse tipo de relevo, estando sujeitas às formas: endocársticas (evolução subterrânea), exocársticas (zona de absorção das águas).
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