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Slide 1 Contabilidade Gerencial-convertido

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CONTABILIDADE GERENCIAL
10
Análise de Custos
VAD 012
VCO 018
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Volume I
Prof. Julio Candido de Meirelles Junior
CONTABILIDADE GERENCIAL
10
Análise de Custos
VAD 012
VCO 018
Notas de aula que devem ser complementadas com referencial bibliográfico, pesquisa e artigos científicos.
Prof. Julio Candido de Meirelles Junior
OBJETIVOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
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é	a	responsável
por	produzir
A	contabilidade informações;
O	objetivo	básico	da	Contabilidade	Gerencial	é proporcionar subsídios para a tomada de decisão;
Independente		de		quem	vai	tomar	a		decisão	é fundamental	o	entendimento	das		informações
decisão
contábeis,	pois	esta	proporcionará	uma melhor e bem fundamentada.
OBJETIVOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
Utilizar a Contabilidade de Custos que é um ramo do conhecimento contábil gerencial, cujo objetivo é mensurar os custos dos produtos, tanto na forma de bens materiais, quanto na forma de serviços.
Usuários da Informação Contábil
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Os	gestores	das	informações	Contábeis	se enquadram em três categorias:
Gestores	Internos	para	planejamento	e Controle;
Gestor	Internos	para	tomada	de	decisões não rotineiras;
Usuários	Externos	(	Governo,	investidores, dentre outros interessados)
Questões a serem respondidas pela Contabilidade
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Questões de Registro: Acumulação e classificação de dados – permite avaliar o desempenho da organização;
Questões de Direção de atenção: Quais problemas devo examinar?
Questão se solução de problemas: Das diversas maneiras de fazer, qual é a melhor?
Distinção entre Contabilidade Financeira e Gerencial – (Horgren – 2014, p.5)
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		Gerencial	Financeira
	Usuários Primários	Gestores da
organização	Usuários externos e gestores da organização
	Liberdade de escolha	Sem restrições	Restringidas pelos
Princípios e normas
	Implicações
comportamentais	Preocupação com a influencia sobre comportamento dos gestores	Preocupação em mensurar e comunicar fenômenos econômicos
	Enfoque no tempo	Orientação para o futuro	Avaliação Histórica - comparações
	Horizonte de tempo	Flexível	Ano ou trimestre
	Relatórios	Detalhados	Resumidos
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
No passado o objetivo principal da Contabilidade foi o de contar quanto era o patrimônio de uma determinada pessoa ou família. Livro de Jó capitulo 1 versículos 1,2,3;
Na Europa Medieval e com a intensificação do comércio houve a necessidade de se descrever como ele era formado;
Revolução Industrial apresenta novas características no processo fabril.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
XIX	percebe-se
que	os
apresentavam	uma	única
Durante	o	século empreendimentos atividade básica;
Com a necessidade de novos mercados inicia-se a mudança deste perfil; Os indicadores desenvolvidos na época eram suficientes para as necessidades dos empreendimentos.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
O	início	do	século	XX	apresentou	algumas características distintas do passado como:
Fusões e verticalizações;
Sinergia entre departamentos;
Conceito de retorno sobre o investimento total;
Mecanismos de orçamento;
O início do pensamento do controle.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
A 1ª Guerra Mundial se torna um novo marco para as empresas que apresentavam Diversificação nos negócios;
Surgimento das Empresas multidivisionais;
Papel da alta administração e o da gerência se apresentam distintos e relevantes.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
Com a quebra da bolsa de Nova Iorque, em 1929 houve uma maior pressão por informações pelo mercado de capitais;
O foco foi alterado radicalmente da Contabilidade Gerencial para a Contabilidade Financeira;
Década de 1970 passa a apresentar:
Processos de manufatura.
Competitividade no mercado mundial.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
10
Os	modelos,	até	então	da
Contabilidade	de
Custos, eram utilizados para fins de avaliação e de valoração do custo do produto, tanto em estoque, quanto o vendido.
O método mais utilizado foi o Custeio por Absorção, para as finalidades da Contabilidade Geral (societária e tributária).
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
Outro método, que foca na avaliação do custo do produto para
fins de gestão é o Custeio Variável;
Custeio	Baseado	em	Atividades	(ABC)	e	a	Contabilidade	de
Ganhos, baseada na Teoria das Restrições (TOC);
Custeio	Pleno (RKW). Custo por Produto, Custo por Processo.
Método Unidade de Esforço de Produção (UEP) : Os custos unitários são formados pelos custos das matérias primas consumidas e custos de transformação;
GECON	ou	modelo	Gestão	Econômica:é
um	modelo	de
por
resultados
mensuração	de	custos	baseado	em	gestão
econômicos.	Também	conhecido	por	Grid
Economics	and
Business Models Works. Criado por Prof. Armando Catelli final dos anos 70.
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DESAFIOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
desafios
dos	séculos
anteriores
permanecem
hoje	no
Os	mesmos
século XXI :
Produtividade ( Rendimento);
eficiência (virtude para produzir um efeito); É fazer certo um processo
qualquer. (Peter Drucker) É a forma de tornar qualquer atividade mais rápida.
Eficácia	(que	age	com	eficiência	para	um	bom	resultado);	processo de
atingimento das metas propostas, aproveitando as oportunidades oferecidas.
efetividade, (resultado verdadeiro);
benchmarking. (melhores práticas).
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EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL
16
Contabilidade	de	Custos	no	mundo	atual	(do	século
XXI):
Produção	industrial	(manufatura)	X	Prestação	de Serviços.
Conhecimentos	sobre
Custos	que	são	de	vital
importância para as empresas:
mensurar o resultado (via CMV)
mensurar o patrimônio (via Estoque)
auxiliar o gestor em suas decisões
DESAFIOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
16
A Contabilidade Gerencial na atualidade tem como grande desafio a geração de valor par as empresas;
A contabilidade gerencial é a união dos diversos ramos da contabilidade com a finalidade de obter o maior ganho possível com o menor custo.
DESAFIOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL
16
A Contabilidade Gerencial na atualidade precisa resgatar sua função básica, como parte de um sistema de informação que subsidia o processo de gestão empresarial com o entendimento holístico de:
custos de transação;
gestão ambiental;
conhecimento dos contratos e riscos.
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
A Contabilidade gerencial precisa ter o conhecimento para a tomada de decisão com relação:
Ao volume de empregados e nos casos de construção de uma nova planta industrial;
A	aquisição
ou	aluguel	de	maquinário	para
substituição dos antigos;
A abertura de novos nichos de clientes;
A nova logística de produção e de distribuição.
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
Qualquer empresa em seu sistema de produção segue um modelo teórico que busca maximizar os seus ganhos utilizando os fatores de produção (trabalho, matéria-prima e capital);
A produção máxima está utilização eficaz de seus fatores de produção na relação de:	q = f (capital, trabalho, matéria-prima).
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
Para o entendimento dos processo de produção é necessário o entendimento dos conceitos de curto e de longo prazos;
É difícil estabelecer o que é curto ou longo prazo para uma empresa, pois isso depende do ramo de sua atuação e do tipo de estrutura de produção que utiliza.
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
O estudo a Contabilidade Gerencial e a de Custos permitem o entendimento:
Dos custos passados e futuros;
O papel da Contabilidade Gerencial é complementar e dar suporte à gestão da empresa utilizando todos as informações disponíveis para a montagem de cenários futuros que permitam uma perfeita tomada de decisão.
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
Para o perfeito entendimento e análise de um sistema de custo é importante que se considere um intervalo temporal, onde o custo total de produção é afetado pelo nível da produção;
Esse intervalo é conhecido por intervalo relevante, em função do nível de produção no períodoanalisado.
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
O entendimento do intervalo relevante permite o reconhecimento de dois componentes para o custo de produção:
o componente variável;
o componente fixo.
Função do custo de produção no período:
CT = CF + CV
CT = CF + CVq
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
16
Custo fixo: independe da produção;
Serão “pagos” de qualquer maneira;
A	redução	imediata	e	total	dos
custos	fixos
implicaria em se fechar a empresa.
O	custo	variável	nos	auxilia	a	entender	o
aumento do custo total da empresa a cada nova unidade produzida, ou o seu custo marginal ou incremental, auxiliando em decisões de volume de produção e de otimização de mix.
RELAÇÕES COM A TEORIA ECONÔMICA
de composição de mix (de materiais e de produtos).
Para	fins primordial
de		estudos	de	 Contabilidade		Gerencial	é o	entendimento	do	intervalo	relevante	em
determinado	período,	dentro	de	uma	faixa	de	produção factível;
 Existe uma relação entre custos de curto e de longo prazo;
Um dos estudos principais da Contabilidade Gerencial e de Custos tem sido sobre os primeiros, dentro do intervalo relevante, por auxiliar na gestão rotineira da empresa, permitindo decisões de produção, de aluguel,
26
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial
31
Consideramos três definições ao falarmos em resultado (lucro):
Contábil: O lucro contábil, que constitui basicamente o confronto entre receita realizada e custo consumido.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial
31
Econômico: O lucro econômico, que é o incremento do valor presente do patrimônio líquido, envolve aspectos subjetivos, mas é
ao	lucro decisório
dos	usuários
internos
superior processo externos.
(...)	o
retorno
ao	proprietário
contábil,	mormente	no
e do
dinheiro
ou	títulos
investidos
capital	social, inicialmente.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial
31
Financeiro:
Evidenciado pelo DFC - tem como resultado a geração de caixa do período que pode ser positiva, superávit de caixa, ou negativa, déficit de caixa.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial - Contabilidade por Responsabilidade
A Contabilidade por responsabilidade é um instrumento que permite aos gestores de centros de responsabilidade:
31
1.	Fazer	uso
de	uma	autoridade	com
responsabilidade para tomar decisões.
2. Uma justa forma de avaliar os resultados, pelo regime de caixa, como se cada centro de responsabilidade fosse uma empresa.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial - Contabilidade por Responsabilidade
31
A descentralização permite:
A	direção	poderá	visualizar	a	capacidade	de informação dos gestores;
Verificação	da
evolução	de	cada	Centro	de
Responsabilidade.
Cobrança de responsabilidades dos gestores;
Envolvimentos	substancial	do	funcionários
(todos
precisam se comprometer com o desempenho de seu setor, haja vista que ele
será analisado tanto no contexto global, quanto individualmente)
Verificar	os	resultados	efetivos,	a	partir	do resultado operacional.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial - Contabilidade por Responsabilidade
31
A descentralização permite:
Permite que o gestor consiga identificar os problemas empresariais e onde eles estão acontecendo;
Permite a correção na hora certa e na parte do processo em que ela é necessária;
O comprometimento de todos os departamentos ou centros da empresa faz com que esta só tenha a ganhar, desde o desempenho das atividades, até o resultado final, a geração de lucros.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade
31
Gerencial
Antes de se aprofundar na análise de custos, é necessário entender os conceitos de Gasto:
Desembolso;
Custo;
Despesa;
Perda (custos perdidos);
Investimento;
Lucro;
Pró-Labore;
Depreciação;
Custo de oportunidade;
Custos imputados.
CONCEITOS BÁSICOS
31
Desembolso – esforço financeiro associado ao pagamento (saída de caixa), normalmente, resultante da aquisição de bem ou serviço.
Gasto – esforço econômico com que a entidade arca na realização de uma atividade ou transação qualquer, representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente, dinheiro).
CONCEITOS BÁSICOS
31
à	bem	ou	serviço de	 outros	bens	ou
Custo	–		gasto	relativo utilizado	na	produção serviços.
Despesa – gasto relativo à bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas, manutenção da empresa e remuneração do capital de terceiros.
CONCEITOS BÁSICOS
31
Perda (Custos perdidos) – bem ou serviço consumido de forma anormal – ou involuntária – e inesperada, que não tem a capacidade de gerar benefícios no presente nem no futuro (não gera obtenção de receita).
Investimento – gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros.
CONCEITOS BÁSICOS
Lucro – Remuneração do capital investido pelos acionistas na empresa;
Pró-Labore – Representa o valor que a empresa remunera os acionistas quando estes exercem atividades na empresa.
Depreciação - Depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural.
Vide:
(http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr360a373.htm)
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CONCEITOS BÁSICOS
Oportunidade	-
Custo	de
oportunidade	é	definido
como	o
O	custo	de
valor	do
recurso no seu melhor uso alternativo.
Custo	Imputado	-	Uso
novamente	do
conceito de custo de oportunidade, no caso de utilização de bens próprios ao invés de terceiros (aluguel, arrendamento etc.); no caso extremo, a figura dos juros sobre o capital próprio. (...) são custos não revelados pelas demonstrações contábeis uma vez que não são registrados pela Contabilidade, por serem assumidos em decorrência de medida de valor do uso de determinado recurso e não representam desembolso de caixa. São custos constantes de estudos
comparativos destinados à tomada de decisão ou de planejamento de projetos.
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Conceitos Básicos: Plano de
Contas
É	uma	Ferramenta	indispensável	no desenvolvimento do processo contábil;
(Receita federal – Plano de contas
Plano	de	contas	Sped
referencial)
Um	Plano	de	contas	ideal	deve	conter	pelo menos:
Elenco de Contas; (Orientações para contabilização)
Manual de contas; ( Significados e ações)
Modelos	Padronizados	de	Demonstrações Contábeis.
(RIBEIRO,2009, P.4439)
Conceitos Básicos: Inventário de
(RIBEIRO,2009, P.90)
40
Materiais
Inventário é elaborado mediante a contagem física dos materiais e deve ser escrito e um livro próprio de nominado Registro de inventário; (obrigação acessória)
Critério do custo específico;
Critério PEPES;
Critério UEPS;
Conceitos Básicos: Inventário de
(RIBEIRO,2009, P.90)
40
Materiais
Critério do custo ponderado móvel;
(media do período
após cada compra
Critério	do	custo	ponderável	fixo; (média dos custos
durante o ano – final do ano)
Qual critério Utilizar?
Contabilização de estoque;
Critério	de	preço	e	venda	diminuindo	a margem de venda;
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial
42
Livro de Lucas capítulo14 versículo 28 e 29:
28 - Pois, qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?
29 – Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: este homem começou a construir e não pode acabar.
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial
42
“Quando uma empresa adquire, à vista, materiais para a produção, os quais são em seguida consumidos na fabricação de produtos, os quais, já terminados, são levados para o depósito e depois vendidos parcialmente ou em sua totalidade é preciso”:
que se tenha o entendimento e o conhecimento necessário para classificar e separar esse processo de transformação do recurso em caixa.
Estrutura Fundamental para o Estudo deContabilidade Gerencial
		Recurso	Investimento	Custo	Despesa	Investimento	Resultado
		CAIXA	MATERIAL EM ESTOQUES	MATÉRIA- PRIMA CONSUMIDA		PRODUTO ACABADO	DESPESA “CUSTO DO PRODUTO VENDIDO”
		CAIXA	MÁQUINAS
PRODUÇÃO	DEPRECIAÇÃO		PRODUTO
ACABADO	DESPESA “CUSTO DO
PRODUTO VENDIDO”
		CAIXA		ENERGIA ELÉTRICA DA PRODUÇÃO		PRODUTO
ACABADO	DESPESA “CUSTO DO
PRODUTO VENDIDO”
		CAIXA	MÓVEIS ADMINISTRATIVOS		DEPRECIAÇÃO		DESPESA
		CAIXA			ENERGIA ELÉTRICA DA ADMINISTRAÇÃO E DE VENDAS		DESPESA
							
		CAIXA		MÃO-DE-OBRA
OPERÁRIOS		PRODUTO
ACABADO	DESPESA “CUSTO DO
PRODUTO VENDIDO”
		CAIXA		MÃO-DE-OBRA
SUPERVISÃO		PRODUTO
ACABADO	DESPESA “CUSTO DO
PRODUTO VENDIDO”
Estrutura Fundamental para o Estudo de Contabilidade Gerencial
47
O entendimento holístico da empresa é de fundamental importância, pois o simples ato de se cortar custos pode ser algo que implique diretamente em se perder lucros.
Todas as decisões pessoais e empresariais necessitam de um bom planejamento.
Para se entender custo é preciso
47
identificar o objeto de custeio
Entende-se por Objeto de Custeio o item do qual se deseja mensurar o custo – produto, bem, serviço, linha de produtos ou clientes.
O conceito de objeto de custeio pode ser visto, dentro da empresa, como uma leitura do conceito de entidade contábil ou micro entidades a qual serão identificados custos e até mesmo receitas só que numa abordagem micro e funcional.
O que se entende por custos?
47
Custo pode ser entendido como uma construção contábil contendo Informações de custos, dentro de uma visão que se permita entender que se tenha a visão de que há subjetividade na geração dessa informação;
O	papel	do	contador	neste	contexto	é	de	fundamental
importância;
De	uma	maneira
geral	quando	se	fala	em	custo	fica
implícito que existem recursos que são consumidos e informações sobre os custos desses recursos no contexto empresarial.
Principais Classificações de Custos
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	Classificação	Categorias	
	Quanto a facilidade de identificação no produto	Diretos	Indiretos
	Quanto ao volume produzido no período	Variáveis	Fixos
Classificação dos Custos
Existem, basicamente, três critérios de classificação dos custos:
quanto à sua ocorrência
quanto à sua alocação ao produto
quanto ao volume de produção
Quanto à sua	ocorrência Custo Básico
Custos básicos (ou primários) de um objeto de custeio são os custos que estão relacionados exclusivamente com as matérias-primas ou os insumos.
Quanto à sua	ocorrência Custo Básico
EF M P
Produtos Fabricados
EI PP
M P Consum ida M ão-de-obra
Outros Custos
EF PP
Estoque M atéria-Prim a EI M P
M P Com prada	M P Consum ida
Estoque Produtos em Processo
Requisição pelo Parque Fabril
Algebricamente, CB = EIMP + Compras – EFMP
Em que EIMP = estoque inicial de matéria-prima, e
EFMP = estoque final de matéria-prima.
Quanto à sua	ocorrência Custo de	Transformação
Custos de transformação (ou de conversão) de um objeto de custeio são os custos relacionados à fabricação – exceto custos de matéria-prima.
Quanto à sua	ocorrência Custo de	Transformação
E I P P
M P Cons um ida M ão-de-obra
P rodutos Fabric ados
Outros Cus tos E F P P
Algebricamente, CTr = MOD + GGF, ou CTr = EFPP + CPF – EIPP – CB
Em que EIPP = estoque inicial de produtos em processo EFPP = estoque final de produtos em processo
CPF = custo dos produtos fabricados
E s toque P rodutos em P roc es s o
Quanto à sua	ocorrência Custo Fabril
Custos de fabricação (ou custo fabril)
correspondem	ao	somatório	de	todos	os
custos dado custo
incorridos	pela		 indústria	em			um período,	isto	é,		o	somatório		dos básicos		com		os		custos	de
transformação.
Quanto à sua	ocorrência Custo Fabril
P rodutos F abric ados
E I P P
M P	C ons um ida M ão-de-obra
O utros C us tos
 E F P P	
Algebricamente,
CFa = CB + CTr, ou
CFa = EFPP – EIPP + CPF
E s toque P rodutos em	P roc es s o
Quanto à sua ocorrência
Custos dos Produtos Fabricados
Custos dos produtos fabricados
correspondem ao valor dos produtos que ficaram prontos no período e disponíveis para a comercialização ou para o seu armazenamento, para posteriores vendas.
Quanto à sua ocorrência
Custos dos Produtos Fabricados
Algebricamente, CPF = EIPP + CFa – EFPP.
Produtos Fabricados
EF PA
EI PP
MP Consumida Mão-de-obra
Outros Custos
EF PP
Estoque Produtos em Processo
Estoque Produtos Acabados
EI PA
Produtos Fabricados	CPV
Env io ao s etor de Ex pedição
Quanto à sua ocorrência
Custos dos Produtos Vendidos
Custos dos produtos vendidos
	correspondem	ao	valor	da	baixa	pela
	transferência	da	propriedade	dos
produtos que foram vendidos no período.
Quanto à sua ocorrência
Custos dos Produtos Vendidos
Custos dos produtos vendidos
correspondem ao valor da baixa pela transferência da propriedade dos produtos que foram vendidos no período.
Quanto ao Produto
	Identificar	quando	eles	têm	um
	relacionamento	direto	ou	indireto	com
Uma questão com relação a custos:
determinado objeto de custeio, normalmente, o próprio produto fabricado ou serviço prestado.
61
Bibliografia Básica
.htm) Acesso em: 16/10/2015
Bíblia Sagrada
BRUNI, Adriano Leal. Gestão de Custos e Formação de Preço. São Paulo, Atlas, 2000.
CARDOSO, Ricardo Lopes, et all. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2008,
HONG, yuh Ching. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2003.
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas,2009
 	. Controladoria Estratégica e Operacional. São Paulo:Atlas 2009.
PIZZOLATO, Nélio Domingues. Introdução à contabilidade. São PULO: Atlas, 1998.
WERNKE, Rodney. Análise de custo e preços de Venda. São Paulo: Saraiva. 2005.
RIBEIRO, Osni Moura. São Paulo. Editora Saraiva, 2009
Receita Federal do Brasil: Plano de contas Sped (Plano de contas referencial)
 	. Depreciação. Disponível em:
(http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr36601 a373

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