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Projeto De Estágio-convertido

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1 
 
 
 
 
 
 Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
 
 
 
GUILHERME CHITOLINA 
 
EDCUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA 
(LEF19) 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE ESTÁGIO: 
FORMAÇÃO DOCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020 
 
 
2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 PARTE I: Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz ........................................ 3 
1.1 Formação Docente No Contexto Escolar............................................4 
1.2 Objetivos Da Formação Docente ....................................................... 4 
1.3 Discussão E Função Social e Realidade da Comundade Escolar ..... 5 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ................................................ 8 
2.1 METODOLOGIA ................................................................................ 8 
2.2 CRONOGRAMA ................................................................................ 9 
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 9 
APÊNDICES .................................................................................................... 10 
 
 
3 
 
 1 PARTE I: Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz 
O Estágio Supervisionado – Observação e Prática: Formação Docente 
foi realizada no Colégio Inêz Vicente Borocz – Ensino Fundamental Anos 
Finais, médio por Blocos, localizado na Rua Ignêz de Lourdes Gomes Macedo, 
nº 331 – Sitio Cercado – Curitiba Paraná – CEP: 81.920-090 – telefone/Fax: 41 
3564-3690 é uma comunidade educativa pertencente à rede estadual mantida 
pela SEED- Secretaria De Estado da Educação Do Paraná, jurisdicionada ao 
NRE – Núcleo Regional de Curitiba. 
 
1.1 FORMAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO ESCOLAR 
O estágio supervisionado 2 em formação docente possibilita a inserção 
do futuro professor no contexto profissional, é o primeiro contato que o aluno 
professor tem com seu futuro campo de atuação, de modo a compreender 
dinâmicas de funcionamento das escolas como ambientes educativos, 
conhecer e aprofundar aspectos da formação escolar. 
O estágio curricular constitui um momento de aquisição e aprimoramento 
de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional que 
tem como função integrar teoria e prática. Trata – se de uma experiência com 
dimensões, formador sócio – política, que proporciona ao estudante a 
participação em situações reais de vida e de trabalho, consolida a sua 
profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis para uma 
formação profissional ética e corresponsável pelo desenvolvimento humano e 
pela melhoria da qualidade de vida bem como agente transformador da 
realidade social. 
Estágio é uma parte integradora do currículo, a parte em que o 
licenciado vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e sentir 
na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua comunidade 
com a instituição escolar que representa sua inclusão civilizatória, com a 
produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, com o 
sentido de profissionalismo que implique competência – fazer bem o que lhe 
compete. Poderá refletir e vislumbrar futuras ações pedagógicas tornando sua 
formação mais significativa quando essas experiências forem socializadas em 
sala de aula com seus colegas, produzindo discussão, possibilitando uma 
4 
 
reflexão critica, construindo sua identidade e lançando, dessa forma, um novo 
olhar sobre o ensino, a aprendizagem e a função do educador. 
 
 1.2 OBJETIVOS 
• Trabalhar a realidade escolar. 
• Trabalhar a interação do professor e do aluno; 
• Relatar sobre a Inclusão Escolar; 
• Trabalhar a função social na Escola. 
 
1.3 DISCUSSÕES SOCIAIS E FUNÇÃO SOCIAL E REALIDADE DA 
COMUNIDADE ESCOLAR 
A realidade da comunidade escolar é formada em sua maioria de 
famílias trabalhadoras com pouco poder aquisitivo, proprietários de casas 
construídas em um loteamento urbano voltado para o proletário, esta 
comunidade agrupa população bastante heterogênea com uma diversidade 
cultural característica de uma grande metrópole, porém com ligação bastante 
intima com as regiões do interior do estado, já que muitas famílias aqui fixadas 
são de origem destas cidades do interior. Por intermédio da escola estas 
famílias buscam melhorias em sua qualidade de vida, pois vem na escola 
oportunidade de crescimento intelectual que possibilitará em nossa sociedade 
moderna inserção profissional. Este estabelecimento de ensino atende alunos 
a partir de 10 anos de idade que vivem em sua maioria nas proximidades do 
colégio. Seus pais são trabalhadores autônomos e assalariados e prestam 
intensa jornada de trabalho passando boa parte do tempo longe de seus filhos 
que sozinhos são muitas vezes, de mundo do trabalho. Verificam-se á 
atribuição á escola, muitas vezes, de responsabilidades cabíveis à família, 
onde a desestruturação familiar expressa em níveis econômicos e sociais, 
quase sempre o acesso às manifestações artísticas e culturais. 
A discussão sobre a função social da escola, a construção de um projeto 
pedagógico que privilegie práticas heterogêneas e o protagonismo dos 
professores são vistas como fundamentais para o processo de inclusão nas 
5 
 
diretrizes nacionais para a educação básica promulgada 2001. As diretrizes 
destacam, também a capacitação dos professores, a flexibilização do currículo, 
a alocação de recursos materiais e humanas, para atender as demandas tanto 
nos aspectos físicos, relacionados às barreiras arquitetônicas, como nos 
aspectos de comunicação e os mais diretamente relacionados ao ensino e 
aprendizagem. O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação 
política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de 
todos os alunos estarem aprendendo e praticando, sem nenhum tipo de 
descriminação. 
Nesse sentido, lutamos em favor da inclusão escolar, em favor de 
currículos mais inclusivos abertos às diferenças sociais, psíquicas, físicas, 
culturais, religiosas, raciais e ideológicas, no intuito de respeitar o caráter plural 
da nossa sociedade, contribuindo para formar sujeitos autônomos, críticos e 
criativos, aptos a compreender como as coisas são e o porque são assim. O 
principal objetivo é a possibilidade da mudança, da constituição de uma ordem 
social mais justa e menos excludente. 
A inclusão escolar tem sido mal interpretada tanto por parte da escola, 
seja ela comum ou especial, quanto dos profissionais da educação. A 
educação escolar não pode ser pensada nem realizada senão a partir da ideia 
de uma formação integral do aluno – suas capacidades e seus talentos de um 
ensino participativo, solidário e acolhedor. 
Trata-se de um trabalho de “ressignificação” o papel da escola com 
professores, pais e comunidades interessadas, bem como de adoção de 
formas mais solidárias e plurais convivência. A escola pode fazer o anúncio de 
construção de novos tempos na educação contribuindo para formar alunos não 
conformistas, mas sim, questionadores, reagentes e competentes, aptos a 
rejeitar valores celebrados pela nova ordem mundial, como o egoísmo e o 
individualismo. 
Tendo em vista o grande desafio da “inclusão” de alunos Portadores de 
Necessidades Educacionais Especiais no Ensino Fundamental e Médio, faz-se 
necessário a reunião de profissionais de diversas áreas de conhecimento, 
equipe pedagógica e direção de planejarem um modelo de acompanhamento 
6 
 
com o objetivo de fazer com que esses educandos possam realizar suas 
atividades com o mínimo de conteúdos aprendidos em sala de aula ou 
extraclasse. 
No processo de Inclusão escolar das crianças com necessidades 
educacionais especiais o uso de Tecnologia Assistiva se mostra essencial, mas 
sabemos que a escola pública ainda não se encontra nesse patamar de 
conquista. Para tanto, faz-se necessário adequar-se às situações já existentes 
e buscar formas diferenciais e individualizadas deaprendizagem. 
 
A educação é um processo de atuação de 
uma comunidade sobre o desenvolvimento do 
individuo afim de que ele possa atuar em uma 
sociedade pronta para a busca da aceitação 
dos objetivos coletivos. Para tal educação, 
devemos considerar o homem no plano físico 
e intelectual consciente das possibilidades e 
limitações, capaz de compreender e refletir 
sobre a realidade do mundo em que o cerca, 
devendo considerar seu papel de 
transformação social como uma sociedade 
que supere nos dias atuais a economia e a 
política, buscando solidariedade entre as 
pessoas, respeitando as diferenças 
individuais de cada um. (PAMPLONA, 1992, 
p.23). 
 
A educação na ótica da sociedade capitalista é mercadoria, 
apresentando-se de maneira desigual para a sociedade. Para as famílias com 
alto poder aquisitivo, surge uma escola de formação intelectual que atende aos 
requisitos de mercado na formação de profissionais liberais e executivos de 
grandes empresas, mantendo-se o “status quo”, Por outro lado, a escola que 
servirá à grande maioria da população terá como princípio formador a mão-de-
obra razoavelmente qualificada, com recursos limitados do estado e 
profissionais desestimulados, tendo em seu caráter formador a busca ao 
atendimento das necessidades do mercado. 
Diante disso, do que se vê cotidianamente nesta sociedade, percebe-se 
a fragilidade do Estado em estabelecer estruturas sociais justas, sendo assim, 
faz-se necessário reconstruir o projeto de sociedade e educação vigentes, ou 
7 
 
seja, reestruturar a partir do fazer escolar a base politica e social para uma 
sociedade menos injusta. Este projeto deve estar calcado em princípios 
realmente democráticos onde sejam dadas prioridades aos aspectos humanos, 
em detrimento dos econômicos, onde todos os indivíduos da sociedade 
possam ser atendidos por um projeto de educação que possibilite a aquisição 
de elementos culturais que precisam ser assimilados para que eles se tornem 
cidadãos conscientes de seus direitos e deveres sociais. 
A educação escolar, na perspectiva de uma sociedade democrática, tem 
sua dimensão política reconhecida no compromisso de formar cidadãos críticos 
capazes de tomar decisões diante de uma realidade social. Nesse sentido, o 
projeto de educação a ser praticado pela escola tem que ser algo em que os 
elementos essenciais que cabem a ela fazer seja realizado, existindo a 
possibilidade dos sujeitos integrados da escola intervir de maneira a superar 
suas necessidades imediatas. 
A escola tem como função garantir a todos os seus alunos, a 
instrumentalização e o acesso ao saber sistematizado, repassado por 
educadores que compreenderam sua razão de ser e de estar nessa função, e 
que tenham o hábito do constante estudo que sua função exige, para que 
possam repassar aos seus educandos o ideal da mudança construtiva da 
sociedade em que estão inseridos. 
 
A educação tem caráter permanente. Não há 
seres educados e não educados, estamos 
todos nos educando. Existem graus de 
educação, mas estes não são absolutos. 
(FREIRE, 1979, p.28). 
 
Afirmação tão coerente que nos faz refletir sobre o processo educativo 
continua, como base de uma constante busca pela melhoria da qualidade da 
formação docente e discente. A ação educativa implica um conceito de homem 
e de mundo concomitantes, é preciso não apenas estar no mundo e sim estar 
aberto ao mundo. 
Dessa forma, acreditamos que é papel da escola promover a interação 
entre os saberes populares e científicos permeados pela vivencia e experiência 
8 
 
escolar, ressignificando-os e dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição 
do conhecimento por meio de aprendizagens significativas. A escola não se 
limita somente ao espaço físico, mas age e transforma em conjunto com a 
família e as instituições sociais que colaboraram na construção do saber, 
integrando-os, da origem do próprio saber à sua elaboração. Sendo assim, 
espaço de produção e socialização de saberes, que auxilia na formação da 
competência acadêmica, humana e na transformação da sociedade. 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
2.1 METODOLOGIA 
Nesse programa pude ver com mais clareza a nossa futura profissão do 
professor. Percebemos que a profissão de professor é muito árdua, mas que 
para quem realmente quer fazer a diferença vai à busca de novas 
possibilidades de incluir ou acrescentar em sua prática novas metodologias, 
que irão contribuir no seu trabalho e na qualidade do ensino. Entre essas 
alternativas incluem os processos de formação, como a história de vida de 
alguns professores, alguns que decidem entrar na carreira somente pelo fato 
de não ter outra opção, outros porque gostam , amam a profissão. Nesse 
sentido há necessidades de refletir sobre essa prática docente e a partir do 
momento que há uma reflexão sobre as experiências de vida já esta havendo 
uma relação com o processo de formação. 
A formação teórica e a prática poderão contribuir para o melhoramento 
da qualidade de ensino visto que as mudanças sociais que poderão gerar 
transformações no que tange ao ensino-aprendizagem são decorrentes de um 
ensino de qualidade, onde será necessária uma qualificação profissional e 
pessoal e social. 
Nesse sentido os educadores poderão refletir sobre sua prática e a 
partir daí procurar aperfeiçoamentos que poderão ser cursos de graduação, 
pós-graduação, mestrado, doutorado ou até mesmo palestras, seminários, 
leituras de livros entre eles os de grandes teóricos da educação. A partir do 
estudo dos mesmos confrontar as idéias, experiências vivenciadas pelos 
mesmos e fazer a associação com os problemas enfrentados na prática 
docente a fim de uma resposta para os problemas enfrentados em sala de 
aula. Por isso, há a necessidade do educador fazer um paralelo entre a teoria e 
a prática, visto que, um depende do outro. Sabemos que o educador não é 
valorizado o suficiente pelo trabalho que desenvolve, no entanto, nem por isso 
o mesmo deixará de ir à busca de formação para melhor desempenhar o seu 
trabalho profissional. 
 
9 
 
2.2 CRONOGRAMA 
 5 HRS VIDEOAULA 
 4 HRS LEITURA DOS DOCUMENTOS 
4 HRS ENTREVISTA VIA WHATSAP 
8 HRS LEITURA DOS LIVROS 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Site: 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/formacao-continuada-
processo-desenvolvimento-profissional.htm 
Livros: 
Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações; São Paulo; Cortez; 
Autores Associados; 1992; p.19-23. 
 
- FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a educação. Rio 
de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 
- GENTIL, Pablo & Chico Alencar, Pedagogia, Educar na Esperança Em 
Tempos de Desenvolvimento, 2001 
 
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, 5ª edição, 2010. 
- NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. Cidadania para principiantes: 
a história dos direitos do homem. São Paulo: Ática, 2003. 
- PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação 
inicial de professores de matemática na ótica de estudantes do curso de 
licenciatura em matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino 
de Ciências e Ação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. 
Londrina: UEL, 2007. 
- SAVIANI, D.; Sobre a natureza e a especificidade da educação; In: SAVIANI, 
D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações; São Paulo; 
Cortez; Autores Associados; 1992; p.19-23. 
Revistas: 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/formacao-continuada-processo-desenvolvimento-profissional.htm
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/formacao-continuada-processo-desenvolvimento-profissional.htm
10 
 
- Revista da Educação Especial – Secretaria da Educação Especial. Volume 
1, nº. 1 (outubro de 2005), Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006. 
 
APÊNDICE 
 
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO VIRTUAL 
Curso: Educação Física Licenciatura Turma: LEF19 
Disciplina: Estágio Supervisionado 2° Semestre: 2° 
Tutor Externo: Diane CeciliaDa Cruz 
Acadêmico: Guilherme Chitolina 
 
INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE 
Utilize informações de site ou blog da escola, Secretaria Municipal ou Estadual 
de Educação, Censo Escolar (MEC), perfil da instituição em redes sociais 
(facebook, Instagran, etc). Esta consulta para coletar as informações pode 
ocorrer também por reuniões agendadas (Teams, Zoom, Facebook, WhatsApp) 
ou via e-mail, telefone ou WhatsApp com o gestor da instituição concedente. 
 
Nome da Instituição Concedente: 
Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz 
Localização: 
Rua Ignêz de Lourdes Gomes Macedo n° 311 
Quantidade de estudantes: 
1.700 destes 4 são alunos em processo de Inclusão 
Área de Atuação: Formação Docente 
Turno de atendimento: 
Matutino: 7:30 às 11:55 
Vespertino: 13:00 às 17: 25 
Noturno: 19:00 às 22:45 
Quadro de funcionários: é formado por um diretor geral, três diretores 
auxiliares; equipe pedagógica com 08 pedagogos e uma secretária geral; nove 
auxiliares administrativos (Agente Educacional II), quinze funcionários de 
serviços gerais (Agente Educacional I), sendo 3 deles exercem a função de 
inspetores de alunos, com um ocupando, também, a função de caseiro; dois 
bibliotecários; corpo docente de cinquenta e oito professores, e um grupo de 
educando de 1700, deste total 04 são alunos em processo de inclusão por 
meio de sala de recursos, divididos em 3 turnos matutino, vespertino e noturno, 
sendo o Ensino Fundamental oferecido no diurno que funciona nos seguintes 
horários: 
 
Matutino: 7:30 às 11:55, 
Vespertino: 13:00 às 17: 25 
Noturno: 19:00 às 22:45 
 
Experiência e Formação: Eli Carlos Dal Pupo doutor e mestre em Licenciatura 
em Filosofia, pós graduado em pedagogia. 
11 
 
 
 
IDEB da Instituição: O IDEB da instituição do Colégio Estadual Inêz Vicente 
Borocz é calculado com base no aprendizado dos alunos em português e 
matemática (Prova Brasil) e no fluxo escolar adequado. 
IDEB – 4,9. 
 
IDEB da cidade: O Ideb 2017 nos anos finais da rede estadual cresceu, mas 
não atingiu a meta e não alcançou 6,0. 
Tem o desafio de garantir mais alunos aprendendo e com um fluxo escolar 
adequado. 
 
 
Estrutura da escola: Em sua organização Curricular, o estabelecimento de 
ensino propõe os dias letivos previstos pela legislação vigente. Além de que 
contém livros didáticos para alunos visando o apoio trabalho docente, materiais 
de apoio pedagógico como TV, TV multimídia, DVD, vídeo, rádio, retroprojetor, 
projetor multimídia, jogos pedagógicos, mapas, globos, material de apoio para 
laboratório de ciências físico-químico, materiais desportivos e lúdicos para 
educação física, entre outros. 
Proposta Pedagógica: A proposta pedagógica curricular de cada área do 
conhecimento é elaborada em parceria com os professores, visando atender as 
necessidades educacionais e sociais, em que o professor tem seu plano 
docente a inserção da cultura Afro – Brasileira e indígena, da história do 
Paraná, meio ambiente e cultura fiscal, apresentando perspectivas que 
busquem a realização de um trabalho educativo comprometido com a 
transformação da sociedade. 
 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
Destaque os objetivos pedagógicos e quais os benefícios para comunidade 
atendida (a partir da sua área de concentração e temática escolhida) e 
posteriormente no desenvolvimento do projeto de extensão, que se configura 
na entrega de um produto virtual. 
 
O colégio tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança e do 
adolescente em seus aspectos: físicos, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e do meio onde convive. Nessa perspectiva 
o papel dos educadores, é o de transmitir o conhecimento, mediar e 
sistematizar o saber, adotando, enfim, uma postura efetiva de educadores, 
para que possamos formar cidadãos reflexivos e atuantes capazes de 
construir, conscientemente, um mundo pautado pelos princípios éticos, 
políticos, estéticos e humanos. 
 
 
MATERIAIS SOBRE A TEMÁTICA ESCOLHIDA 
Utilize informações de sites/blogs, Portal do Professor (MEC), YouTube, 
Plataforma de Periódicos da Capes, Domínio Público, Curta na Escola (filmes) 
12 
 
entre outros. 
Temática: 
Área de Concentração: 
Palavras-chave (Separado por ponto): 
Nome do Programa de Extensão: 
Nome do Projeto de Extensão: 
Produto Virtual: 
MATERIAIS ENCONTRADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE 
EXTENSÃO 
Insira os links dos achados na busca virtual (referência) 
 
 
Livros – Descobrimento da Educação Física; Repensando a Educação Física 
Escolar 
E-books - 
Imagens - 
Vídeos- 
Curta-metragem - 
Artigos – Gestão e Docência 
Reportagens - 
Mapas - 
Folders - 
Cartilhas - 
Podcasts - 
Lives - 
Sites - https://www.qedu.org.br/escola/239230-inez-vicente-borocz-c-e-ef-
m/ideb 
Software Educativo - 
Outros – Pesquisa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
MODELO DO PAPER DE ESTÁGIO 
 
Formação Docente e Realidade da Comunidade Escolar 
Guilherme Chitolina 
Tutor externo: Diane Cecilia Da Cruz 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Educação Física Licenciatura (LEF19) 
29/10/2020 
 
RESUMO 
 
O estágio supervisionado consiste em trabalho obrigatório para o exercício da 
docência em qualquer licenciatura, no qual as atividades práticas são exercidas de 
forma orientada. Assim, torna-se um momento de aprendizagem e aprimoramento 
para o desenvolvimento profissional do futuro licenciado, sob a responsabilidade de 
um professor formado. O estágio supervisionado é um componente obrigatório, 
previsto no currículo e no projeto pedagógico do curso, sendo uma atividade 
intrinsecamente articulada com as demais atividades acadêmicas. Portanto, neste 
trabalho, por meio de um relato de experiência, objetiva-se refletir sobre o estágio 
supervisionado nos cursos de formação de professores, mais especificamente no 
Centro Universitário Leonardo Da Vinci Uniasselvi curso de licenciatura em Educação 
Física Licenciatura, tratando de questões como legislação, carga horária e 
organização curricular. Ressalte-se que o estágio do curso de formação de 
professores de Educação Física Licenciatura possibilita ao aluno fazer uma ponte 
entre tudo o que vem aprendendo e estudando com a realidade e a dinâmica do 
cotidiano escolar, oferecendo-lhe a oportunidade de refletir sobre os conhecimentos 
teóricos adquiridos e articulá-los com o objetivo de desenvolver a práxis. 
 
Palavras-chave: Formação Docente. Realidade Escolar. Educação Física. 
 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
O Estágio Supervisionado em Formação Docente possibilita a inserção 
do futuro professor no contexto profissional, é o primeiro contato que o aluno-
professor tem com seu futuro campo de atuação, de modo a compreender 
dinâmicas de funcionamento das escolas como ambientes educativos, 
conhecer e aprofundar aspectos da GESTÃO na escola. 
O Estágio Curricular constitui um momento de aquisição e 
aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício 
profissional, que tem como função integrar teoria e prática. Trata-se de uma 
14 
 
experiência com dimensões formadora e sócio-política, que proporciona ao 
estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho, consolida a 
sua profissionalização e explora as competências básicas indispensáveis para 
uma formação profissional ética e corresponsável pelo desenvolvimento 
humano e pela melhoria da qualidade de vida bem como da comunidade em 
que está inserido, como agente transformador da realidade social. 
Estágio é uma importante parte integradora do currículo, a parte em que 
o licenciando vai assumir pela primeira vez a sua identidade profissional e 
sentir na pele o compromisso com o aluno, com sua família, com sua 
comunidade com a instituição escolar, que representa sua inclusão civilizatória, 
com a produção conjunta de significados em sala de aula, com a democracia, 
com o sentido de profissionalismo que implique competência - fazer bem o que 
lhe compete. Poderá refletir e vislumbrarfuturas ações pedagógicas, tornando 
sua formação mais significativa quando essas experiências forem socializadas 
em sua sala de aula com seus colegas, produzindo discussão, possibilitando 
uma reflexão crítica, construindo a sua identidade e lançando, dessa forma, um 
novo olhar sobre o ensino, a aprendizagem e a função do educador. 
O contexto escolar é parte integrante dos conhecimentos dos 
professores e inclui, entre outros, conhecimentos sobre os estilos de 
aprendizagem dos alunos, seus interesses, necessidades e dificuldades, além 
de um repertório de técnicas de ensino e de competências de gestão de sala 
de aula. O Estágio torna-se o eixo articulador da produção do conhecimento 
como instrumento de integração entre a teoria e a prática, entre o saber e o 
fazer. É também uma atividade de relacionamento humano comprometida com 
os aspectos afetivos, sociais, econômicos e, sobretudo, político- cultural, 
porque requer consciência crítica da realidade e suas articulações. Este 
processo sofre influência dos acontecimentos históricos, políticos, culturais, 
possibilitando novos modos de pensar e diferentes maneiras de agir perante a 
realidade que o professor está inserido, possibilita entrar em contato com 
problemas reais da comunidade, analisando as possibilidades de atuação em 
sua área de trabalho. Permite assim, fazer uma leitura mais ampla e crítica de 
diferentes demandas sociais, com base em dados resultantes da experiência 
direta. Deve ser um espaço de desenvolvimento de habilidades técnicas, como 
15 
 
também, de formação de homens e mulheres pensantes e conscientes de seu 
papel social. Poderá ser um agente contribuidor em que o futuro professor 
passa a enxergar a educação com outro olhar, procurando entender a 
realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos 
profissionais que a compõem. Com essa nova leitura do ambiente (escola, sala 
de aula, comunidade), procurando meios para intervir positivamente. 
O Estágio tem como objetivos de integrar o processo de ensino, 
pesquisa e aprendizagem podendo aplicar sua teoria e habilidade 
desenvolvidas durante o curso na atividade prática da sala de aula e aprimorar 
atitudes profissionais possibilita o confronto entre o conhecimento teórico e a 
prática adotada bem como a solução de problemas reais adquirindo a 
segurança para suas futuras atividades profissionais, estimulando o 
desenvolvimento do espírito científico, através do aperfeiçoamento profissional 
para o mercado de trabalho e da realidade. 
Este Estágio foi realizado nos dias 23 de setembro à 29 de Setembro de 
2020, no Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz, situado na rua Ignes Lourdes 
de Macedo, 331 – no bairro Sítio Cercado da cidade de Curitiba – Paraná, pelo 
aluno Guilherme Chitolina, do Centro Universitário Leonardo Da Vinci – 
Uniasselvi, portador do RU 1409969. No relatório vou descrever a 
caracterização estrutural da Escola, as condições estruturais, distribuição de 
alunos, seus profissionais e sua formação, bem como seu funcionamento, sua 
concepção de educação pedagógica e o envolvimento da comunidade e o 
modelo de gestão adotada. 
 
2 COLÉGIO ESTADUAL INÊZ VICENTE BOROCZ 
 
O Estágio Supervisionado – Observação e Prática: Gestão e Docência 
foi realizado no Colégio Estadual Inêz Vicente Borocz – Ensino Fundamental 
Anos Finais, Médio por Blocos, localizado à Rua Ignêz de Lourdes Gomes de 
Macedo, n° 331 – Sítio Cercado – Curitiba Paraná – CEP: 81.920-090 – 
Telefone/Fax: 41 - 3564-3690, é uma comunidade educativa pertencente à 
rede estadual mantida pela SEED - Secretaria de Estado da Educação do 
16 
 
Paraná, jurisdicionada ao NRE – Núcleo Regional de Educação de Curitiba. O 
Estágio Supervisionado foi realizado no período de 23 de setembro de 2016 a 
14 de outubro de 2016, no período noturno, sendo observada a turma do 2º 
ano do ensino médio na modalidade presencial/anual. 
O Colégio Estadual Inez Vicente Borocz – Ensino Fundamental e Médio, 
em sua organização administrativa é formado por um diretor geral, três 
diretores auxiliares; equipe pedagógica com 08 pedagogos e uma secretária 
geral; nove auxiliares administrativos (Agente Educacional II), quinze 
funcionários de serviços gerais (Agente Educacional I), sendo que três (3) 
deles exercem a função de inspetores de alunos, com um ocupando, também, 
a função de caseiro; dois bibliotecários; corpo docente de cinquenta e oito 
professores, e um grupo de educandos em número de 1700, (hum mil e 
setecentos), deste total 04 são alunos em processo de inclusão por meio de 
sala de recursos, divididos em três turnos matutino, vespertino e noturno, 
sendo o Ensino Fundamental oferecido no diurno e que funciona nos seguintes 
horários: manhã – 07:30 às 11:55 horas, com 8 (oito) turmas do 8º. Ano e 8 
(oito) turmas do 9º. Ano; tarde – 13:00 às 17:25 horas, com 9 (nove) turmas do 
6º ano e 8 (oito) turmas do 7º ano e; o Ensino Médio por Blocos no noturno, no 
horário das 19:00 às 22:45 horas, com 6 (seis) turmas de 1ª séries, 4 (quatro) 
turmas de 2ª séries e 4 turmas de 3ª séries. 
Disponibiliza para os alunos e para a Comunidade o Curso de Língua 
Estrangeira Moderna “CELEM” - Espanhol Básico, com uma turma de 35 (trinta 
e cinco) alunos e que funciona no horário das 18:30 às 20:10 horas, nas terças-
feiras e quintas-feiras. Oferta ainda a “Sala de Apoio à Aprendizagem” (SAA) 
para alunos dos 6ºs. E 9ºs. Anos com defasagem nos conteúdos de Ensino 
Fundamental, realizadas no contra turno. 
Utiliza referências de uma Gestão Democrática pela condução do 
Projeto Político Pedagógico da Escola envolvendo todos os segmentos da 
comunidade escolar, sendo eles: conselho escolar, conselho de classe, 
representantes de turma, grêmio estudantil e APMF. Os gestores escolares 
devem se preocupar em administrar os recursos financeiros, administrativos, 
humanos e pedagógicos. Em sua estrutura organizacional possui ainda um 
Conselho Escolar, órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal. 
17 
 
Possui uma Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), órgão 
colegiado com Estatuto e Regimento próprio. 
O conselho escolar é composto por membros dos diversos segmentos 
civis organizados da sociedade (pais, professores, alunos e funcionários) 
eleitos em uma assembleia e de grande importância nas tomadas decisões 
dentro da escola, sendo parceiros norteadores e fiscalizadores de todas as 
ações planejadas e efetivadas no estabelecimento de ensino de acordo com o 
Projeto Político Pedagógico da escola, Regimento Escolar e Leis que norteiam 
a educação. 
Quanto ao espaço físico e técnico conta com 16 salas de aula; uma 
biblioteca equipada, bem como um laboratório de informática para estudos e 
pesquisas (PROINFO), um laboratório de ciências (física, química e biologia), 
um laboratório de informática; uma sala de multiuso equipada com projetor, 
uma sala de educação física, uma sala de vídeo/cinema, uma cozinha, um 
amplo refeitório, contando com uma área externa composta de jardim, uma 
quadra poliesportiva coberta, uma quadra de vôlei aberta, uma quadra de 
areia, casa do caseiro, sala multiuso para professores e funcionários, sala ao ar 
livre e ainda em sua estrutura física possui: banheiros para professores, 
banheiros para alunos, banheiros para portadores de necessidades especiais, 
sala de professores, sala de arquivo inativo, depósito da merenda escolar, 
depósito de materiais para limpeza, uma sala da APMF, depósito para a 
biblioteca, sala de estudos para apoio, salas específicas para a direção, 
secretaria e equipe pedagógica. 
Em sua organização curricular, o estabelecimento de ensino propõe os 
dias letivos previstos pela legislação vigente. Além de que contém livros 
didáticos para alunos visando o apoio do trabalho docente, materiais de apoio 
pedagógico como TV, TV multimídia, DVD, vídeo, rádio, retroprojetor, projetormultimídia, jogos pedagógicos, mapas, globos, material de apoio para o 
laboratório de ciências físico- químicos materiais desportivos e lúdicos para 
educação física, entre outros. 
A Proposta Pedagógica Curricular de cada área do conhecimento é 
elaborada em parceria com os professores, visando atender as necessidades 
educacionais e sociais, em que o professor tem em seu Plano Docente a 
inserção da Cultura Afro- Brasileira e Indígena, da História do Paraná, Meio 
18 
 
Ambiente e Cultura Fiscal, apresentando perspectivas que busquem a 
realização de um trabalho educativo comprometido com a transformação da 
sociedade. 
O Colégio tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança e do 
adolescente em seus aspectos: físicos, psicológico, intelectual e social, 
complementando a ação da família e do meio onde convive. 
O Projeto Político Pedagógico está embasado na busca e na construção 
de uma educação plena, com o envolvimento de educadores, pais, alunos e 
sociedade como um todo. Está organizada tendo como elemento diretivo o 
desenvolvimento da aprendizagem e a formação de um cidadão pleno. 
Pensado na dinâmica da gestão democrática-participativa, aponta um novo 
rumo, uma nova direção, um novo sentido que renasce explícito em um 
compromisso estabelecido coletivamente. Ao se constituir em processo 
participativo de decisões, o PPP preocupa-se em instaurar uma forma de 
organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as 
contradições, buscando eliminar as relações corporativas e autoritárias 
propiciar o desenvolvimento de um processo de ensino e aprendizagem de 
qualidade, e orientar as famílias desta comunidade escolar numa ação em 
busca da cidadania. 
Nessa perspectiva o papel dos educadores, é o de transmitir 
conhecimento, mediar e sistematizar o saber, adotando, enfim, uma postura 
efetiva de educadores, para que possamos formar cidadãos reflexivos e 
atuantes capazes de construir, conscientemente, um mundo pautado pelos 
princípios éticos, políticos, estéticos e humanos. 
Realidade da Comunidade Escolar é formada em sua maioria de famílias 
trabalhadoras com pouco poder aquisitivo, proprietários de casas construídas 
em um loteamento urbano voltado para o proletariado, esta comunidade agrupa 
uma população bastante heterogênea com uma diversidade cultural 
característica de uma grande metrópole, porém, com ligação bastante 
íntima com as regiões do interior do Estado, já que muitas famílias aqui fixadas 
são de origem destas cidades do interior. Por intermédio da escola estas 
famílias buscam melhoria em sua qualidade de vida, pois veem na escola 
oportunidade de crescimento intelectual que possibilitará em nossa sociedade 
moderna inserção profissional. Atende alunos a partir de 10 anos de idade que 
19 
 
vivem em sua maioria nas proximidades do colégio. Seus pais são 
trabalhadores autônomos e assalariados e, prestam intensa jornada de 
trabalho passando boa parte do tempo longe dos seus filhos, que sozinhos são 
muitas vezes responsáveis por si e ainda por seus irmãos menores, e se veem 
sem nenhuma assistência ou acompanhamento familiar. Estes estudantes, no 
contra turno a que estudam, fazem cursos diversos, em busca de uma 
melhor preparação para o mundo do trabalho. Verificam-se à atribuição à 
escola, muitas vezes, de responsabilidades cabíveis à família, onde a 
desestruturação familiar expressa em níveis econômicos e sociais, quase 
sempre, o acesso às manifestações artísticas e culturais. 
Segundo a LDB, em seu Artigo 1º, parágrafo 2º – “A educação escolar 
deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”, para tanto, a 
escola como parte constitutiva da sociedade deve exercer fundamental 
importância na formação de sujeitos capazes de se perceberem como agentes 
intrínsecos ao meio, ou seja, como cidadãos corresponsáveis pela organização 
social. Sendo que, a maneira que a escola vincular-se-á ao mundo do trabalho, 
será a da formação e aplicação de um conteúdo comprometido com o 
desenvolvimento de uma postura crítica, em que o estudante conteste o que a 
sociedade lhe impõe e exerça sua cidadania estando engajado na sociedade 
em que vive. 
A escola ocupa papel relevante na sociedade, que vai além da 
transmissão e acumulação de conhecimentos. A educação pode se constituir 
como afirmadora dos direitos humanos pode ajudar na construção de uma 
sociedade cidadã e atuar também de forma a negar alguns desses princípios. 
No entanto, pela diversidade social e pelas contradições socioeconômicas e 
culturais presentes na sociedade, a escola ora afirma a cidadania, ora nega. É 
fundamental a escola tomar consciência dessas possibilidades. 
Cidadania significa, além do reconhecimento dos direitos e deveres dos 
cidadãos, o cumprimento dos mesmos por parte da sociedade. Por outro lado, 
tanto o reconhecimento quanto o cumprimento destes direitos e deveres, não 
devem se restringir à esfera política, isto é, ao direito e ao dever de votar e ser 
votado. Um outro aspecto importante é que a cidadania tem na igualdade uma 
condição de existência. Igualdade de direitos, de deveres, de oportunidades. 
20 
 
Igualdade, enfim, de participação social e política. A cidadania também 
constitui-se na garantia da democracia. 
Gentili e Alencar afirmam que “a cidadania 
deve ser pensada como um conjunto de 
valores e práticas cujo exercício não 
somente se fundamenta no reconhecimento 
formal dos direitos e deveres que a 
constituem na vida cotidiana dos indivíduos”. 
(Gentili e Alencar, 2001, p. 87). 
Não basta que se defina um conceito formalmente. Mais importante que 
isso é a prática dessa definição. 
A cultura ao ser definida se refere à literatura, cinema, arte, entre outras, 
porém seu sentido é bem mais abrangente, pois cultura pode ser considerada 
como tudo que o homem através da sua racionalidade, mais precisamente da 
inteligência, consegue executar. Dessa forma, todos os povos e sociedades 
possuem sua cultura por mais tradicional e arcaica que seja, pois todos os 
conhecimentos adquiridos são passados das gerações passadas para as 
futuras. 
Na escola, os elementos culturais são: artes, ciências, costumes, 
sistemas, leis, religião, crenças, esportes, mitos valores morais e éticos, 
comportamento, preferências, invenções e todas as maneiras de ser (sentir, 
pensar e agir). É papel de a educação respeitar essa diversidade e buscar 
desenvolver nos alunos, o sentimento de respeito, valorizando e 
sistematizando os conhecimentos acumulados historicamente. 
O trabalho é uma práxis humana e é importante o entendimento de que 
o processo educativo é um trabalho não material, uma atividade intencional que 
envolve maneiras de organização necessárias para a formação do ser 
humano, voltado para a formação de intelectuais capazes de recompor nos 
limites do capitalismo a ruptura entre ciência e trabalho, teoria e prática, 
reflexão e ação. No trabalho educativo, o fazer e o pensar entrelaçam-se 
dialeticamente e nesta dimensão se encontra a formação do homem. 
21 
 
As formas concretas de realização do trabalho é que definirão as 
diferentes concepções e todo o princípio educativo. Por isto, podemos dizer 
que o trabalho no sentido transformador define a essência humana e a forma 
pela qual o homem produz a sua existência. 
A escola tem a função social de romper com a monopolização do saber. 
O acesso a todos os saberes científicos produzidos pela humanidade permite o 
conhecimento da realidade, o que é indispensável para que os educandos não 
apenas conheçam, mas saibam interpretar o mundo em que vivem, atuem de 
maneira consciente e transformadora utilizando-se dos recursos naturais 
racionalmente, contribuindo na manutenção e na melhoria da qualidade de vida 
destas e de futuras gerações. 
Uma ciência afinada com a filosofia da escola deve ser questionadora e 
contestadora,que desafie a forma como os conteúdos que lhes são inerentes 
são colocados, e esteja engajada nos temas atuais de preservação de toda a 
dinâmica da vida do planeta. 
Sobre Conhecimento, é tudo o que o ser humano produz ao longo de 
sua existência. É histórico e cultural porque se transforma temporal e espacial, 
ou seja, cada tempo e lugar têm formas próprias de organizar a vida humana. A 
produção e a apropriação do conhecimento se dão através da interação dos 
seres humanos entre si, com a natureza e com a cultura. Desta forma, a 
produção do conhecimento é um processo contínuo que está em permanente 
movimento. 
A escola vem como mediadora entre o conhecimento elaborado 
historicamente e os alunos e alunas, o que se concretiza através da 
aprendizagem de conceitos, hábitos, atitudes e procedimentos. É da escola a 
tarefa de aproximar os aprendizes do conhecimento científico, ao mesmo 
tempo em que favorece espaço para o desenvolvimento de pensamento. A 
atitude crítica e reflexiva frente ao conhecimento que a sociedade disponibiliza, 
colabora para que os educandos exercitem a cidadania no espaço reservado 
às relações sociais mais amplas e exerçam o direito de se posicionar 
politicamente acerca dos caminhos escolhidos por um determinado grupo 
social. 
 
22 
 
A discussão sobre a função social da escola, a 
construção de um projeto pedagógico que privilegie 
práticas heterogêneas e o protagonismo dos 
professores são vistos como fundamentais para o 
processo de inclusão nas Diretrizes Nacionais para a 
Educação Especial na Educação Básica promulgada 
em 2001. As diretrizes destacam, também, a 
capacitação dos professores, a flexibilização do 
currículo, a alocação de recursos materiais e 
humanos para atender as demandas tanto nos 
aspectos físicos, relacionados às barreiras 
arquitetônicas, como nos aspectos de comunicação, e 
os mais diretamente relacionados ao ensino e 
aprendizagem (LAPLANE, 2006). 
 
O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, 
cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os 
alunos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de 
discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional 
fundamentado na concepção dos direitos humanos, que conjuga igualdade e 
diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de 
equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da 
exclusão dentro e fora da escola. 
No processo de inclusão escolar das crianças com necessidades 
educacionais especiais o uso da Tecnologia Assistiva se mostra essencial, mas 
sabemos que a escola pública ainda não se encontra nesse patamar de 
conquista. Para tanto, faz-se necessário adequar-se às situações já existentes 
e buscar formas diferenciadas e individualizadas de aprendizagem. 
A educação na ótica da sociedade capitalista é mercadoria, 
apresentando-se de maneira desigual para a sociedade. Para as famílias com 
alto poder aquisitivo, surge uma escola de “formação intelectual” que atende 
aos requisitos de mercado na formação de profissionais liberais e executivos 
de grandes empresas, mantendo- se o “status quo”. Por outro lado, a escola 
que servirá à grande maioria da população terá como princípio formador a 
mão-de-obra razoavelmente qualificada, com recursos limitados do Estado e 
profissionais desestimulados, tendo em seu caráter formador a busca ao 
atendimento das necessidades do mercado. 
Diante disso, do que se vê cotidianamente nesta sociedade, percebe-se 
a fragilidade do Estado em estabelecer estruturas sociais justas, sendo assim, 
23 
 
faz-se necessário reconstruir o projeto de sociedade e educação vigentes, ou 
seja, reestruturar a partir do fazer escolar a base política e social para uma 
sociedade menos injusta. Este projeto deve estar calcado em princípios 
realmente democráticos onde sejam dadas prioridades aos aspectos humanos, 
em detrimento dos econômicos, onde todos os indivíduos da sociedade 
possam ser atendidos por um projeto de educação que possibilite a aquisição 
de elementos culturais que precisam ser assimilados para que eles se tornem 
cidadãos conscientes de seus direitos e deveres sociais. A educação escolar, 
na perspectiva de uma sociedade democrática, tem sua dimensão política 
reconhecida no compromisso de formar cidadãos críticos capazes de tomar 
decisões diante da realidade social. 
A escola deve garantir a todos os seus alunos, a instrumentalização e o 
acesso ao saber sistematizado, repassado por educadores que 
compreenderam sua razão de ser e de estar nessa função, e que tenham o 
hábito do constante estudo que sua função exige, para que possam repassar 
aos seus educandos o ideal da mudança construtiva da sociedade em que 
estão inseridos. 
Para tal educação, devemos considerar o homem no plano físico e 
intelectual consciente das possibilidades e limitações, capaz de compreender e 
refletir sobre a realidade do mundo que o cerca, devendo considerar seu papel 
de transformação social como uma sociedade que supere nos dias atuais a 
economia e a política, buscando solidariedade entre as pessoas, respeitando 
as diferenças individuais de cada um”. (Kelma Pamplona). 
A filosofia do Colégio tem como papel fundamental despertar em nosso 
educando igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, 
a arte e o saber; pluralismo de ideias de concepções pedagógicas; respeito às 
diferenças e apreço à tolerância; valorização do profissional da educação 
escolar; garantia de padrões de qualidade; valorização da experiência 
extraescolar; vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas 
sociais; gestão democrática e colegiada, valorização da escola publica. 
24 
 
O conselho de classe é a oportunidade em que os docentes das 
diversas disciplinas se reúnem de um mesmo ano com o objetivo de analisar os 
processos de ensino e de aprendizagem sob múltiplas perspectivas. Para 
favorecer aspectos como a análise do currículo, da metodologia adotada e do 
sistema de avaliação da instituição. Dessa forma, possibilita aos professores 
uma interessante experiência formativa, permitindo a reavaliação da prática 
didática. Conta sempre que possível, com a participação do diretor, do 
coordenador pedagógico, além dos professores - não julga o comportamento 
dos alunos, mas compreende a relação que eles desenvolvem com o 
conhecimento e como gerenciam a vida escolar para, quando necessário, 
propor as intervenções adequadas. 
O Conselho de Classe é conduzido pelo Pedagogo visto que ele pode 
ajudar a equipe a compreender como questões cognitivas, afetivas e sociais 
afetam a aprendizagem. Juntos, o pedagogo e os docentes devem definir os 
encaminhamentos que levem à melhoria da qualidade da produção dos 
estudantes. Nesse sentido, é fundamental o grupo socializar práticas bem-
sucedidas que possam ser replicadas - considerando que, muitas vezes, os 
bons resultados na aprendizagem aparecem apenas após a mudança nas 
estratégias de ensino. Já o encontro do fim do ano tem o objetivo de decidir 
sobre aprovações ou retenções. O Pedagogo deve definir previamente com o 
grupo quais alunos apresentam maiores problemas e, por isso, terão as suas 
produções analisadas. Assim, ao longo dos meses ou das semanas que 
antecedem o encontro, os professores podem se preparar, observando o 
trabalho desses estudantes e identificando a natureza de suas dificuldades. 
Essas são informações preciosas a serem compartilhadas e discutidas com os 
demais docentes. Posteriormente, cabe ao pedagogo comunicar aos alunos e 
suas famílias o que foi discutido durante a reunião. 
Tudo isso só será possível se os gestores planejarem um conselho de 
classe que ajude os docentes a ampliar o olhar sobre o desempenho da turma 
e a própria prática, propiciandoassim a melhoria da qualidade do ensino. 
Como uma busca de metas ideais para que uma excelência em 
educação aconteça precisa ter: uma garantia de participação de professores e 
25 
 
funcionários em cursos de Formação Continuada, para que melhorem suas 
práticas; uma boa remuneração e valorização do profissional para que se 
qualifique adequadamente e se sinta motivado na irradiação de conhecimento 
e exemplo; organização da biblioteca do professor com livros de embasamento 
teórico e assinatura de revistas e jornais; assessoramento metodológico 
específico nas áreas de deficiências, hiperatividade, drogas, capacidade 
laborativa, cuidados com a voz, sexualidade, violência na escola; encontros de 
pais, propiciando momento de troca de experiências entre educadores e 
família; trabalhar alunos representantes de turmas nos aspectos de liderança e 
aspectos conceituais do Projeto Político Pedagógico; realização de reuniões 
trimestrais com educadores não docentes. 
Como Plano de Ação: A Filosofia como um elemento de Cidadania e 
Libertação e Autonomia no Jovem. 
A Educação Física é um instrumento de fundamental importância para o 
jovem, na idade do ensino fundamental e médio, para um despertar da 
consciência crítica da realidade para sua cidadania, sua liberdade e sua 
autonomia social. 
No Ensino Médio é a fase que o aluno está no período de operações 
formais ou adolescência, no qual demonstra uma criticidade diante das normas 
que regem a vida social. Essa é uma etapa na qual o jovem tem os primeiros 
contatos com o mundo do trabalho e, logo percebe que ele está cada vez mais 
competitivo devido ao avanço tecnológico e que para manter-se ativo e 
conquistar seu lugar precisa de qualificação. A Educação Física é um elemento 
importante nessa etapa da educação, pois através da sua característica de 
reflexão e investigação dos fatos, que pode ser um ponto de referência para o 
aluno que está em uma fase de reflexões sobre o sentido da sua própria 
existência e do seu papel na sociedade. 
Portanto, pode-se dizer que a Filosofia é muito importante para o Ensino 
Médio, porque ela possui os elementos que são necessários para auxiliar o 
jovem adolescente no seu processo de desenvolvimento moral e educacional 
para que possa conquistar seu espaço na sociedade e no mercado de trabalho. 
A Filosofia que pode ajudar a aluno a tirar as correntes do senso comum e 
26 
 
conhecer o mundo real, ou seja, deixar os preconceitos e as crenças do senso 
comum e assumir o senso crítico. Aproveitando a ideia de Platão na Alegoria 
da Caverna, a Filosofia e a educação não consistem em dar olhos à alma visto 
que esta já o tem, mas consistem em orientar a visão no caminho certo. A 
tarefa da Filosofia é orientar o pensamento humano no caminho correto, 
pensando no reflexo que isso terá na sociedade, motivando a conscientização 
e a cidadania. 
Uma proposta de trabalho é convidar a Escola, com todas as turmas 
para uma aula debate, coletando todas as opiniões e informações que norteiam 
a realidade social de vários núcleos da comunidade e onde isso afeta na 
realidade. Diante disso mostrar a real necessidade da filosofia na vida cotidiana 
e nas estruturas da política, mostrando os vários caminhos onde a filosofia 
possa fazer a diferença acontecer e tornar os alunos conscientes da 
necessidade do estudo da filosofia como ferramenta transformadora da 
realidade. 
Filosofia não deve ser compreendida como um simples processo de 
transmissão de conteúdos, daqueles que sabem para aqueles que não sabem, 
mas um espaço propício para o desenvolvimento do pensar bem. Kant já dizia 
que não se ensina Filosofia, mas se aprende a filosofar. Nessa perspectiva, o 
ensino de filosofia na graduação deve ser compreendido como um constante 
exercício da racionalidade por meio do confronto dialético de idéias e reflexões. 
A Filosofia não pode ser compreendida como um saber abstrato, estéril 
e desvinculado da realidade, mas deve ser, conforme Luckesi, “uma prática de 
conhecimento que aborda, discute e reflete os fundamentos da prática humana 
cotidiana”. 
A sociedade é formada por seres humanos que se relacionam através 
de princípios éticos, morais, religiosos, históricos e afetivos incluindo ideias e 
conceitos resultantes de suas relações. Estas relações idealizam um modelo 
de sociedade calcado em princípios de igualdade e solidariedade, onde todos 
os indivíduos devem ser de fato e de direito, cidadãos, exercendo seus direitos 
e deveres. Na sociedade ideal o respeito e a tolerância às diferenças 
27 
 
individuais, étnicas, religiosas e sociais devem prevalecer sobre atitudes 
discriminatórias se realmente esta for a sociedade que almejamos. 
Paulo Freire nos diz que “a educação tem caráter permanente. Não há 
seres educados e não educados, estamos todos nos educando. Existem graus 
de educação, mas estes não são absolutos”. Afirmação tão coerente que nos 
faz refletir sobre o processo educativo contínuo, como base de uma constante 
busca pela melhoria da qualidade da formação docente e discente. A ação 
educativa implica um conceito de homem e de mundo concomitantes, é preciso 
não apenas estar no mundo e sim estar aberto ao mundo. 
 
Cabe a escola, enquanto instrumento da educação, a tarefa de 
socializar o saber à cultura, enfim, as bases sociais estabelecidas. É 
a exigência de apropriação do conhecimento sistematizado por parte 
das novas gerações que torna necessária a existência da escola. 
Devendo ela, “propiciar a aquisição de instrumentos que possibilitem 
o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso 
aos rudimentos desse saber.” (SAVIANI, 1992, p.23). 
 
Após toda abordagem realizada, se torna importante reafirmar que o 
Estágio Supervisionado, se constitui como subsídio para a atuação na prática 
educacional daqueles que ainda não possuem experiência na área; assim 
como para o aperfeiçoamento da práxis dos profissionais que já atuam na 
mesma. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
Vivenciar as atividades no cotidiano do estágio supervisionado foi uma 
experiência significativa para a formação, enquanto acadêmicos, e um 
aprendizado gratificante para conduta como professores, permitindo-nos 
aguçar o que aprendemos na teoria, para melhor contribuirmos com a 
formação de cidadãos; de forma que estes busquem a transformação na 
sociedade. E o papel da Educação é criar indivíduos que sejam seres sociais 
capazes de, mais que conviver em sociedade, constroem uma coletividade de 
forma ética e responsável. 
Dessa forma, se fez necessário uma fundamentação teórica e prática 
que promoveu uma melhor compreensão acerca do real papel do professor no 
ambiente escolar. 
28 
 
O presente Estágio Supervisionado apresentou como ponto positivo o 
rendimento de experiência em sala de aula, proporcionando um melhor 
desempenho e enriquecendo nosso conhecimento, para assim, futuramente, 
sabermos proporcionar aos nossos alunos um significativo aprendizado em 
sala de aula. E ainda, como ponto positivo, podemos citar a colaboração da 
escola em nos ajudar em nosso trabalho fornecendo os materiais necessários 
para a conclusão da pesquisa. 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
A escola não se limita somente ao espaço físico, mas age e transforma 
em conjunto com a família e as instituições sociais que colaboram na 
construção do saber, integrando-os, da origem do próprio saber à sua 
elaboração. Sendo assim, espaço de produção e socialização de saberes, que 
auxilia na formação da competência acadêmica, humana e na transformação 
da sociedade. 
A escola como mola propulsora modifica-se rapidamente. Em 
consequência, deve perceber inovações da ciência e tecnologia, de divisões de 
classes, de reprodução cultural e social intensas. Percebendo estas 
transformações sócias- econômico-culturais, deve a escola se propor a 
estabelecer relações humanizadoras que visem o desenvolvimentoda 
cidadania, numa tentativa de minimizar as desigualdades que são 
apresentadas, buscando através do estudo dos conteúdos estruturantes 
inerentes a cada disciplina, trazer de maneira crítica a adequação dos mesmos, 
para que o educando perceba as questões que favorecem a exclusão de vários 
segmentos da sociedade e do prevalecimento da classe dominante. Para tanto, 
far-se-á necessário ao educador consciente favorecer a análise de situações 
que conduzam o estudante a formar um pensamento de criticidade e de não 
aceitação passiva. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 Livros: 
29 
 
- FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania: uma questão para a educação. Rio 
de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 
- GENTIL Pablo & Chico Alencar, Pedagogia, Educar na Esperança Em 
Tempos de Desenvolvimento, 2001 
- LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, 5ª edição, 
2010. 
- NOVAES, Carlos Eduardo; LOBO, César. Cidadania para principiantes: 
a história dos direitos do homem. São Paulo: Ática, 2003. 
- PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação 
inicial de professores de matemática na ótica de estudantes do curso de 
licenciatura em matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino 
de Ciências e Ação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. 
Londrina: UEL, 2007. 
- SAVIANI, D.; Sobre a natureza e a especificidade da educação; In: SAVIANI, 
D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações; São Paulo; 
Cortez; Autores Associados; 1992; p.19-23. 
 
Revistas: 
- Revista da Educação Especial – Secretaria da Educação Especial. Volume 
1, nº. 1 (outubro de 2005), Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2006. 
 
APÊNDICES: 
Atividades desenvolvidas durante o estágio foram: 
- Entrevistas; 
- Leituras; 
- Video - aulas; 
- Observação Participativa; 
- Elaboração de Plano de Ação; 
- Relatório. 
30 
 
 
 
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