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Resumo - Princípios da Cirurgia Reconstrutiva retalhos e enxertos cutâneos

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CIRURGIA VETERINÁRIA
Princípios da Cirurgia Reconstrutiva: retalhos e enxertos cutâneos 
Pele => maior órgão do corpo, proteção contra trauma e patógenos, controle da temperatura, função sensitiva, espessura variada. 
Estrutura da pele 
Epiderme => camada mais externa (protetora). Fina na porção com pelos e mais espessa nas áreas sem muitos pelos. Alta rotatividade. Avascular. 
Derme => nutre e sustenta a epiderme, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Folículos pilosos, glândulas, ductos e fibras musculares lisas. Composta por fibras colagenosas, reticulares e elásticas. Substância basal mucopolissacaride. 
Fechamento de ferida 
Fechamento primário: sutura;
Fechamento secundário ou primário tardio (segunda intenção);
Técnicas para alivio das linhas de tensão;
Retalhos;
Enxertos;
ATENÇÃO!!
Feridas contaminadas devem ser tratadas por segunda intenção, a fim de que a área contaminada seja totalmente removida, desenvolvendo um tecido de granulação saudável para então desenvolver o método de reparo. 
Cirurgia plástica e reconstrutiva
Fechar defeitos secundários a traumatismos, doenças ou defeitos congênitos.
Os princípios da cirurgia plástica reconstrutiva são:
· Técnica cirúrgica atraumática;
· Bom suprimento sanguíneo (para enxerto ou retalho...);
· Correto posicionamento das incisões;
· Disponibilidade da área doadora;
· Avaliação da elasticidade da pele;
· Qualidade do leito receptor;
Fazer um planejamento bastante detalhado, pois a elasticidade da pele varia de acordo com a raça, sexo, conformação, idade e comorbidades. 
Avaliar o correto posicionamento do paciente por que dependendo de como o paciente for posicionado pode ser aumentado a tensão da pele na região. 
Linhas de tensão
Estão localizadas na derme (compostas por colágeno e elastina) e conferem elasticidade à pele. 
Retalho (flapes)
Transplante tecidual em que o tecido mantém sua nutrição através da área doadora por um certo período. 
Enxerto
Transplante tecidual onde o tecido transferido é nutrido pelo leito receptor, perdendo o contato com a área doadora. 
Indicações
Grandes defeitos, defeitos com má vascularização, exposição de tecidos nobres (nervos, vasos, tendões). 
Retalhos 
Mantém suprimento sanguíneo através do pedículo. “Línguas” de epiderme e derme destacadas parcialmente de seu leito doadores e usadas para recobrir o defeito. 
 Classificação 
· Irrigação sanguínea 
· Forma (complexo ou combinado)
· Localização – leito receptor
 - Irrigação sanguínea: a maioria dos retalhos utilizados são os de plexo subdérmico. Aqueles que possuem uma artéria e veia cutânea direta são denominados flape de padrão axial. 
 - Forma (complexo ou combinado): elevação e transferência de flapes que incorporam a pele juntamente com outros tecidos (músculos, gordura, osso e cartilagem).
 - Localização – leito receptor: flape local, flapes rotatórios, flape de avanço, flape distante, diretos (bipediculado ou unipediculado), indiretos (retalho tubular). 
Retalhos locais de rotação 
Cria-se uma incisão circular escalonada, e o retalho é divulsionado até que possa cobrir a ferida sem tensão excessiva. Podem ser utilizados na oclusão de defeitos triangulares. 
 
Retalhos de transposição 
Utilizado quando há perda ou ressecção de pele. Defeito deixado pelo retalho pode ser fechado com sutura simples. Retangular comumente criado num ângulo de até 90º com o eixo longitudinal do defeito. 
Retalhos local de avanço unipediculado 
Deve ser desenvolvido paralelamente as linhas de tensão menor, para facilitar o estriamento para frente, sobre um ferimento.
O avanço é conseguido devido a elasticidade da pele.
Retalhos local de avanço bipendiculado 
Incisão paralela ao eixo longitudinal do defeito, sendo a largura do retalho igual a do defeito adjacente. 
VY e Z plastias 
Lesões extensas ou de formato irregular.
Retalho distante – direto 
O membro afetado é elevado até a área doadora.
Retalho indireto tubular
A transferência de pele para local doador distante. O tubo deverá ficar protegido de traumatismos e sustentado com bandagem. Pedículos serão seccionados 10-14 dias depois da transferência inicial em estágios: metade a 1/3 a cada 2-3 dias para que não ocorra isquemia.
Retalhos de padrão axial
Incluem artéria e veia cutânea direto em sua base. Podem ser rotacionados nos defeitos adjacentes ou em postos distantes do tronco inferior e das extremidades. Possuem excelente irrigação sanguínea. 
Retalhos micocutâneos e compostos 
Área de pele é nutrida pelo musculo subjacente. Retalho pode conter musculo, fáscia, cartilagem e osso. Herniorrafias, cobrir defeitos em tecidos moles, facilitar circulação em fraturas. 
Cuidados pós-operatórios 
· Bandagem 
· Restringir movimentação até a retirada de suturas 
· Uso de colar elisabetano
Avaliação constante => infecção, tensão, acumulo de fluidos, necrose, deiscência, dor, febre, leucocitose, anorexia, depressão. 
Complicações
· Isquemia parcial ou total do retalho
· Infecção
· Seroma
· Deiscência do flape ou do sitio doador
· Excessiva tensão
· Hematomas subjacentes exercendo pressão
Enxertos 
Tecido que é totalmente liberado e posicionado em outro lugar, obtendo sua nutrição a partir do leito tecidual em que se encontra. 
Sucesso da técnica depende das condições do sitio receptor:
1) Contato adequado e estável entre o enxerto doador e o leito receptor.
2) Suprimento sanguíneo satisfatório 
3) Ausência de contaminação bacteriana (Steptococcus Erhemolítico do grupo A)
4) Selecionar a área doadora dependendo da área receptora e da extensão do enxerto exigido.
Definição:
Auto-enxertos: doador e receptor mesma pessoa
Homoenxertos/aloenxertos: doador e receptor são
indivíduos diferentes da mesma espécie
Xenoenxertos/heteroenxertos: indivíduo e receptor são
indivíduos de espécie diferentes
Espessura: torais => epiderme e a totalidade da derme. Parciais => epiderme e parte da derme, ainda podem ser subdivididos em finos, médios e espessos. 
Enxerto de espessura parcial
Vantagens: melhor incorporação ao leito receptor, dependendo da espessura não há necessidade de suturas, do doador (área doadora cicatriza rapidamente), podem ser fino, exige mínima nutrição (podem sobreviver com suprimento sanguíneo relativamente pobre).
Desvantagens: frágeis, crescimento inadequado de pelos, equipamento especial.
Enxerto de espessura total
Vantagens: melhor crescimento de pêlos, maior resistência, maior longevidade;
Desvantagens: necessidade de sutura
do doador, receptor com boa
vascularização
Cuidados pós-operatórios
· Bandagem
· Restringir movimentação até a retirada de suturas 
· Uso de colar elisabetano 
Avaliação constante: infecção tensão, acúmulo de fluidos, necrose, deiscência, dor, febre, leucocitose, anorexia, depressão.
Fatores que influenciam a sobrevivência do enxerto livre 
· Imobilização 
· Contato inadequado
· Hematomas e seromas 
· Infecção 
· Leito receptor 
Técnicas para relaxamento de tensão
1) Divulsionamento da margem da lesão: função de desprender a derme, epiderme e até mesmo estruturas associadas como a fáscia externa do musculo subjacente, outro método seria a definição do padrão de sutura.
2) Definição do padrão de sutura a ser executado: evitar a quebra do fio, ou seja, deiscência parcial ou completa dos pontos.
3) Utilização de incisão para aliviar a tensão na pele: melhor resultado quando realizada paralelamente às linhas de tensão. 
Lesão circular
Incisão elíptica alinhada as linhas de tensão, com extremidades pontiagudas. Iniciar a sutura pelo centro da ferida. 
Incisões de relaxamento 
Utilizado para fechar um defeito fornecendo cobertura de pele. 
Walking sutures
Grandes defeitos (como mastectomia), objetivo de reduzir o espaço morto e permitir que a pele divulsionada cubra a grandes defeitos. Técnica => ancorar a sutura no subcutâneo e na fáscia anexada. Fechamento com as suturas subcutâneas e as de pele.

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