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Anatomia e Fisiologia Cardiovascular

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1
Enfermeiro: Elton Chaves
email: eltonchaves76@Hotmail.com
Enfermagem em Clínica Médica
Unidade de Terapia Intensiva
DIMENSIONAMENTO RECURSOS HUMANOS
RDC Anvisa (2010):
01 Enfermeiro para cada 10 leitos ou 
fração, por turno trabalho;
01 Técnico por 2 leitos ou fração, por turno 
trabalhado.
2
3
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
• Do ponto de vista funcional, o coração pode ser descrito como duas 
bombas funcionando separadamente cada uma trabalhando de 
forma particular e gerando pressões diferentes, comandadas por um 
sistema especializado de condução de impulsos elétricos que 
garante sincronismo, organização e eficiência na contração .O lado 
direito do coração tem a função básica de receber o sangue 
“venoso” no átrio direito e conduzí-lo até os vasos pulmonares, 
através de valvas de baixa resistência e com oposição mínima da 
resistência vascular pulmonar. Quando em condição normal, 
podemos entender o lado direito do coração como um conjunto de 
estruturas mais adelgaçadas e frágeis, funcionando dentro de um 
sistema de baixas pressões. 
ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR
• Já o coração esquerdo recebe o sangue oxigenado nos 
pulmões e deve vencer a grande resistência representada 
pela circulação sistêmica e pelos aparelhos valvares, 
constituindo-se em um sistema mais muscularizado, 
trabalhando com altas pressões.
• circulação pulmonar é representada por um circuito de 
baixa resistência e baixas pressões, ao passo que a 
sistêmica é caracterizada por resistência e pressões 
elevadas. 
4
SÍSTOLE
• A sístole ventricular compreende três períodos . O período 
inicial é conhecido como período de contração isovolumétrica. 
Ele acontece logo após o QRS do eletrocardiograma produzido 
pela despolarização ventricular. A onda inicial de 
despolarização produz uma contração da musculatura dos 
ventrículos, gerando aumento da pressão intraventricular. 
Enquanto a pressão não for suficiente para abrir as valvas 
pulmonar e aórtica, prolonga-se o período de contração 
isovolumétrica. É durante esse período inicial da sístole que a 
maioria do oxigênio miocárdico (aproximadamente 80%) é 
consumida. 
DIÁSTOLE 
• Durante a transição entre sístole e diástole existe uma 
progressiva e contínua mudança de volumes e pressões 
nas diversas cavidades cardíacas e grandes vasos. Da 
mesma forma que a sístole, a diástole é precedida de 
um fenômeno elétrico conhecido como repolarização.
Logo após a repolarização, as fibras musculares 
cardíacas começam a se relaxar dando origem à 
diástole. É nesse período também que ocorre a perfusão 
coronariana e, consequentemente, do músculo cardíaco. 
5
DÉBITO CARDÍACO
• É a quantidade de sangue bombeada pelo 
coração durante um determinado intervalo de 
tempo. Essa medida de fluxo constitui um dos 
melhores parâmetros para aferir a performance 
cardíaca global. 
• O débito cardíaco corresponde ao produto entre 
a freqüência cardíaca e o volume sistólico (DC = 
FC x VS). 
DÉBITO CARDÍACO
• Na presença de aumento muito acentuado na 
FC, o consumo de oxigênio eleva-se 
proporcionalmente. Há redução no período 
diastólico, que determina menor perfusão 
coronariana e menor tempo de enchimento, 
acarretando em menor força contrátil e menor 
volume sistólico, respectivamente. 
6
OXIGENAÇÃO MIOCÁRDICA 
• Chamamos de consumo miocárdico de oxigênio a 
quantidade de oxigênio utilizada para o seu 
funcionamento. 
• O consumo de oxigênio é proporcionalmente alto, 
mesmo em repouso absoluto. Normalmente, o miocárdio 
consome 65% a 80% do oxigênio oferecido pela 
circulação coronária. 
• Até o momento, não se dispõe de técnicas não-invasivas 
eficazes para aferir a oxigenação miocárdica.
PRESSÃO ARTERIAL
• A pressão arterial (PA) é aquela gerada na parede das 
artérias, resultante dos batimentos cardíacos e da 
resistência da parede do vaso ao fluxo sanguíneo. 
• A PA não é igual em todas as artérias, sendo maior à 
medida que a artéria está mais distante do coração. Esse 
efeito ocorre devido ao efeito da gravidade no fluxo 
sanguíneo. 
• O valor normal da pressão arterial sistólica (PAS) é 90 a 
120 mmHg e da diastólica (PAD) 60 a 80 mmHg. 
7
MÉTODOS DE AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Método não-invasivo auscultatório.
• Este método é o mais comumente usado para 
mensuração da pressão arterial. Para sua realização é 
necessário um esfigmomanômetro e de um 
estetoscópio. A medida da pressão por esse método 
baseia-se na obstrução parcial do fluxo sanguíneo pelo 
manguito, que produz vibrações e sons de baixa 
freqüência (sons de Korotkoff). O primeiro som ouvido 
corresponde à sístole e o último, à diástole. 
MÉTODO INVASIVO
• A pressão por esse método é medida através de um cateter 
introduzido na artéria, o qual é conectado em uma coluna 
líquida. A medida da pressão é obtida através de um 
transdutor de pressão que faz a leitura e converte o sinal 
pressórico em elétrico. Por este método, observam-se valores 
numéricos e curvas que correspondem à medida da pressão 
arterial. 
• As características das ondas arteriais são todas iguais, 
variando apenas na amplitude. Por exemplo, o pico sistólico 
na artéria aorta (território de alta pressão) será maior que o 
pico sistólico na artéria pulmonar
8
Representação da onda da pressão 
aórtica, à esquerda, e da onda da 
pressão da artéria pulmonar, à direita. 
Nota-se uma diferença nos valores 
pressóricos. “S” é o pico sistólico e 
corresponde à despolarização 
ventricular e à abertura das válvulas 
semilunares. “D” é o nó dicrótico, que 
corresponde à queda da pressão 
ventricular e ao fechamento das 
válvulas semilunares. O nó dicrótico 
separa a sístole da diástole.
TÉCNICA DE CATETERIZAÇÃO DA ARTÉRIA RADIAL 
• Realizar o teste de Allen: comprimir, simultaneamente, a 
artérias radial e ulnar com os polegares. Estimular o 
paciente para abrir e fechar a mão repetidamente. Em 
seguida, pedir ao paciente para relaxar a mão. Enquanto 
exercer compressão sobre a artéria radial, soltar a 
artéria ulnar e observar a coloração da mão. Quando a 
circulação colateral par meio da artéria ulnar está 
adequada, a mão recupera a coloração em 5 a 10 
segundos. 
9
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO À PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA
• A monitoração invasiva da PAM constitui metodologia 
imprescindível durante a avaliação contínua de um paciente do 
ponto de vista hemodinâmico em estados de choque.
• O estado de choque consiste em desequilíbrio entre oferta e 
consumo oxigênio e nutrientes às células, o que pode ser 
encontrado antes que ocorra queda da PA para níveis inferiores 
a 65 mmHg.
10
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES EM RELAÇÃO À PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA
• A manutenção de um nível adequado de PAM propicia, em geral, 
adequada perfusão. Discute-se qual o nível de PAM que se deve 
manter nos diferentes pacientes em estados de choque. Do ponto 
de vista prático, recorre-se às seguintes evidências:
• O tempo de hipotensão arterial está correlacionado com 
desenvolvimento de disfunção orgânica;
• O nível de hipotensão arterial é variável no que concerne ao início 
da hipoperfusão, no entanto existe relação direta entre níveis 
crescente de PAM e perfusão até 65 a 70 mmHg. Níveis de PAM 
acima dos citados não implicam em ganho de perfusão
11
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Monitorizar as extremidades do membro puncionado( 
coloração, temperatura, presença de edema, 
sensibilidade e movimentação) a cada 4 horas;
• Manter as conexões seguras e adequadamente fixadas;
• Manter a bolsa pressurizada com pressão de 300mmHg;
• Manter vigilância de sangramento no sítio de inserção.
• O soro glicosado a 5% não deve ser 
utilizado devido a maior viscosidade , o 
que pode causar amortecimento da onda 
e alteração da pressão sistólica e 
diastólica.
12
RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011
• No âmbito da equipe de Enfermagem, a punção arterial tanto para 
fins de gasometria como para monitorização da pressão arterial 
invasiva é um procedimento privativo do Enfermeiro, observadas as 
disposições legaisda profissão.
Parágrafo único :
• O Enfermeiro deverá estar dotado dos conhecimentos, 
competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao 
procedimento, atentando para a capacitação contínua necessária à 
sua realização.
EQUIPAMENTOS E MATERIAS
• Mesa auxiliar;
• Anti-sépticos padronizados na instituição;
• Cateter arterial;
• Mascara descartável com visor;
• Luva estéril ;
• Seringa descartável ;
• Campo estéril ;
• Campo fenestrado;
• Avental estéril;
13
• Agulha 13x 0,38;
• Agulha 40x12;
• Anestesico local;
• Transdutor de pressão;
• Bolsa pressurizadora;
• Solução salina;
• Heparina sódica 5.000UI\ml;
• Fio de sutura agulhado para fixação do cateter ;
• Pinça de sutura
14
15
PRESSÃO VENOSA CENTRAL
• A PVC foi introduzida na prática médica no início da década 
de 1960. Desde o início, foi notado que havia um potencial 
para o uso dessa variável em doentes críticos, porque havia 
uma correlação entre a PVC e as seguintes variáveis:
• Retorno venoso;
• Pressão atrial direita;
• Pressão diastólica final do ventrículo direito.
16
PRESSÃO VENOSA CENTRAL
• Após essas correlações iniciais, foi notado que, quando a 
PVC (valor normal entre 0 a 8 mmHg) estava baixa, poderia 
sugerir hipovolemia e, quando alta, havia a possibilidade de 
sobrecarga volumétrica ou de falência ventricular. 
• A PVC é considerada a reserva líquida do organismo.
• Através do acesso venoso central que possibilita a medida da 
PVC é possível também coletar exames com freqüência sem 
incomodar o paciente, entre eles a gasometria venosa 
central.
• O estado perfusional pode ser avaliado através da 
medida da saturação venosa de O2 obtida da 
gasometria venosa central. Apesar das limitações que a 
saturação venosa de O2 na veia cava ou no átrio direito 
impõe, considera-se que seu valor abaixo de 70%, 
sugere desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio 
pelos tecidos. Portanto, a saturação venosa central pode 
ser usada como parâmetro para guiar estratégias 
terapêuticas como reposição volêmica, uso de 
inotrópico, transfusão de concentrado de hemácias
17
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DA CATETERIZAÇÃO VENOSA CENTRAL
• Reposição volêmica;
• Incapacidade de acessos periféricos;
• Inserção de marcapasso, cateter de artéria pulmonar;
• Monitorização da pressão de átrio direito;
• Administração de nutrição parenteral total, drogas 
vasopressoras e outras substâncias hiperosmolares
Contra-indicações
• Flebite ou trombose;
• Queimaduras e cirurgias que impeçam a cateterização;
• Alto risco de pneumotórax;
• Pacientes agitados (relativa);
• Suspeita de lesão da veia cava superior
18
LIMITAÇÕES
• Muitas situações limitam o uso da PVC e, por isso, ela nunca deve ser 
usada como marcador único de volemia. Contudo, uma PVC baixa sempre 
representa hipovolemia.
• Em situações de hipovolemia, em que ocorre venoconstrição, a PVC pode 
estar normal ou até alta.
• Alterações anatômicas na veia cava (tumor, hematoma etc.) tornam as 
medidas da PVC não confiáveis
• Doenças pulmonares, alteração de complacência do ventrículo direito e 
valvopatia tricúspide tornam a mensuração da PVC sem utilidade
• Outros fatores que interferem na interpretação da PVC são a ventilação 
com pressão positiva e o uso da pressão expiratória final positiva. Por tudo 
isto, a utilidade da PVC como marcador de volemia adequada deve ser 
vista com ressalva.
COMO E ONDE MEDIR A PVC
• Essa variável sofre tantas interferências que é necessária a 
padronização de sua técnica de medida para não haver mais uma 
variável interferindo na sua análise. Nunca se deve analisar um 
valor isolado e se observar a tendência de valores.
• A PVC tem valores muito semelhantes se medida nos seguintes 
locais:
• átrio direito;
• veia cava superior;
• veia cava inferior;
• veia ilíaca.
19
ORIENTAÇÕES PARA MEDIR A PVC
• Paciente em posição supina. A medida deve ser realizada no final 
da expiração nos pacientes intubados e no final da inspiração em 
pacientes em respiração espontânea.
• O zero do transdutor (zero hidrostático) deve estar ao nível da linha 
axilar média do paciente e no quarto espaço intercostal – linha do 
coração. Se movimentar a altura da cabeceira do leito do paciente, 
a medida ficará alterada, com necessidade de zerar o sistema 
novamente.
• Pode ser utilizado o método da coluna de água ou o transdutor de 
pressão, de modo que este último apresenta vantagem de mostrar a 
curva que representa a onda atrial direita.
PRESSÃO DA ARTÉRIA PULMONAR
• A pressão da artéria pulmonar é uma das 
variáveis mensuráveis mais importantes em 
hemodinâmica, principalmente pela medida da 
pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPO), 
visto que a mesma representa a pré-carga de 
ventrículo esquerdo. 
20
SIGNIFICADO CLÍNICO DAS PRESSÕES DA ARTÉRIA PULMONAR 
• O aumento da PSAP está associado à embolia de pulmão, 
hipoxemia, doença pulmonar obstrutiva crônica e sepse. 
• Os valores normais estão entre 15 a 25 mmHg .
• Qualquer patologia cardíaca que aumente a pressão diastólica final 
de ventrículo esquerdo aumentará a PDAP. Em adição, todos os 
fatores que aumentam a PSAP aumentarão a PDAP. 
• A hipovolemia diminui tanto a PSAP quanto a PDAP. Situações como 
estado de choque e tamponamento cardíaco estreitam a pressão de 
pulso. 
• Devemos lembrar que situações como insuficiência mitral (onda V) 
distorcem as ondas de pressão da artéria pulmonar. 
• Os valores normais da PDAP ficam em torno de 6 a 12 mmHg. 
PRESSÃO DE ARTÉRIA PULMONAR OCLUÍDA (PAPO)
• A PAPO é uma medida de pré-carga de ventrículo
esquerdo. Seus valores estarão diminuídos em estados
hipovolêmicos e aumentados em estados
hipervolêmicos, apesar de não ser uma regra fixa .
• Situações como estenose e insuficiência mitral,
alterações da complacência ventricular e disfunções
ventriculares estão associadas ao aumento de PAPO
• Devemos lembrar que a PAPO apresenta nítida
relação com a pressão capilar pulmonar, contudo
não representa a mesma coisa.
21
• A pressão capilar pulmonar é um pouco 
mais elevada que a PAPO. 
• Valores de PAPO > 15 mmHg estão 
associados ao aumento de líquido no 
espaço intersticial pulmonar
Pressão Intracraniana
• A assistência de enfermagem é de vital importância na
monitorização neurológica, pois está envolvida desde o preparo
do material e do paciente até a manutenção adequada desta
monitorização, bem como a prevenção de complicações.
• A pressão intracraniana é exercida pelo volume combinado dos
três componentes intracranianos.
22
Pressão Intracraniana
• A monitorização da pressão intracraniana (PIC) pretende
estabelecer os níveis de pressão e também orienta e
racionaliza o emprego das medidas terapêuticas, além de
avaliar sua eficácia ao longo do tratamento (FILHO e
FALCÃO, 2003)
Pressão Intracraniana
• Componente parenquimatoso: constituído pelas
estruturas encefálicas (tecido encefálico).
• Componente liquórico: constituído pelo líquido
cefalorraquidiano (LCR) das cavidades ventriculares e
do espaço subaracnoide (líquido cerebroespinhal).
• Componente vascular: caracterizado pelo sangue
circulante.
23
Pressão Intracraniana
• A teoria de Monro-Kellie afirma que o volume
intracraniano é igual ao volume encefálico mais o
volume do sangue cerebral acrescido do volume
do líquido cefalorraquidiano (LCR). Qualquer
alteração no volume de algum destes
componentes, bem como adição de uma lesão,
pode levar a um aumento da PIC (GUASTELLI,
RIBAS E ROSA, 2006).
Pressão Intracraniana
• Os valores normais da PIC citados por muitos autores é
de 0 a 15 mmHg, entretanto, na prática clínica, é aceitável
valores de até 20 mmHg.
24
FISIOPATOLOGIA DOS DIFERENTES ESTADOS DE CHOQUE
• Quando pensamos em choque, temos em mente 
diminuição da pressão arterial, hipoperfusão tecidual e 
disfunção orgânica. Contudo, quando entendemos 
melhor essa síndrome, podemos conceituá-la como um 
desequilíbrio entre oferta e utilização do oxigênio 
tecidual e celular, sem necessariamente ocorrer 
hipotensãoarterial. 
• Muitas vezes, os sinais de disfunção orgânica (oligúria, 
confusão mental, taquipnéia etc.) são as primeiras 
manifestações de choque .
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS DE CHOQUE 
• Hipóxia estagnante: quando o baixo fluxo (ou o baixo débito 
cardíaco) é o principal componente; 
• Hipóxia anêmica: quando a hipóxia é determinada pela queda do 
conteúdo arterial de oxigênio secundária à queda importante dos 
níveis de hemoglobina; 
• Hipóxia hipóxica: quando a hipóxia é determinada pela queda do 
conteúdo arterial de oxigênio secundária à queda importante da 
SaO2; 
• Hipóxia citotóxica ou histotóxica: quando fluxo e conteúdo arterial 
de oxigênio estão adequados, mas há disfunção mitocondrial. 
Portanto, não há capacidade de utilização tecidual de oxigênio.
25
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS DE CHOQUE QUANTO AO ESTÁGIO EVOLUTIVO 
• Os estados de choque podem, também, ser 
classificados quanto ao seu estágio evolutivo em 
três grupos: 
• Choque compensado (Fase I); 
• Choque descompensado (Fase II); 
• Choque irreversível (Fase III). 
CHOQUE COMPENSADO 
• Caracterizado pelos seguintes mecanismos compensatórios: 
• Aumento da freqüência cardíaca e da contratilidade 
miocárdica mediado por catecolaminas; 
• Vasoconstrição do sistema venoso; 
• Vasoconstrição do sistema arterial. 
• Nessa fase, o paciente pode manter níveis aceitáveis de 
pressão arterial, não necessariamente oligúrico e confuso,
porém apresenta acidose metabólica e má perfusão tecidual. 
A reversão do quadro no início é mais efetiva.
26
CHOQUE DESCOMPENSADO 
• Caracterizado por falência dos 
mecanismos compensatórios e, com isso, 
as disfunções orgânicas tornam-se mais 
acentuadas. As principais disfunções 
orgânicas são a cardiovascular, renal, 
metabólica, pulmonar e a neurológica .
CHOQUE IRREVERSÍVEL
• Caracterizado por uma falta de resposta cardiovascular à 
infusão de volume e de drogas vasoativas. 
• Como podemos notar, o diagnóstico e o tratamento dos 
estados de choque, em fase precoce, possibilitam uma 
reversão mais efetiva quanto menor o número de 
disfunções orgânicas. Por isso, devemos estar atentos a 
outros sinais como oligúria, acidose e alteração do nível 
de consciência .
27
Hipovolêmico Hemorragia
• Desidratação
• Seqüestro de líquidos
Cardiogênico Falência ventricular esquerda
• Infarto agudo do miocárdico
• Miocardite/miocardiopatia
• Arritmias/distúrbios de condução
• Lesões valvares
• Disfunção miocárdica da sepse
Obstrutivo Embolia pulmonar
• Tamponamento cardíaco
Distributivo Vasoplégico (choque séptico, intoxicação 
por monóxido de carbono, qualquer 
choque prolongado etc.)
• Neurogênico
• Anafilaxia
• Hipotireoidismo/hipocortisolismo
• Síndrome de hiperviscosidade
CHOQUE HIPOVOLEMICO
• É o mais freqüente tipo de choque que 
ocorre nos pacientes que sofreram trauma 
e o mais freqüentemente encontrado em 
pacientes de terapia intensiva. Qualquer 
distúrbio que leve a uma perda de fluidos 
pode levar ao choque hipovolêmico.
28
Características hemodinâmicas e de oxigenação do choque hipovolêmico
A pressão arterial pode ser normal ou perto dos níveis normais em 
estágios iniciais, porém, na sua evolução, hipotensão arterial se instalará.
• Débito cardíaco baixo ou normal. Na fase inicial, o debito cardíaco 
poderá estar normal graças aos mecanismos compensatórios. Contudo, na 
evolução a queda do débito cardíaco será uma constante
• Pressão venosa central diminuída
• Pressão da artéria pulmonar ocluída diminuída
• Oferta de O2 (DO2) aos tecidos diminuída
• Saturação venosa de O2 (SvO2) diminuída. Esta diminuição ocorre por 
aumento da taxa de extração de O2
• A diferença entre a pressão parcial de CO2 na mucosa gástrica e 
a pressão parcial de CO2 no sangue arterial (pCO2-gap) estará 
aumentada
• Níveis de acido láctico aumentado
29
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• Esse tipo de choque pode acontecer em diversas situações, e a mais
freqüente é o choque cardiogênico associado ao infarto agudo do
miocárdico (IAM).
• O choque cardiogênico ocorre em 5% a 10% dos casos de IAM.
• A melhor maneira de entender esse tipo de choque é a observação
das curvas de Frank-Starling. Nesse diagrama, observamos que as
pressões de enchimento cardíacas aumentam desproporcionalmente
aos valores de índice cardíaco semelhantes ao desenvolvido em
pacientes com função ventricular normal. Outra importante
alteração, nesse tipo de choque, é a diminuição da complacência
ventricular, que leva ao aumento da pressão diastólica final do
ventrículo esquerdo .
CHOQUE DISTRIBUTIVO
• Choque Vasoplégico;
• Choque Neurogênico;
• Choque Anafilático.
30
CHOQUE VASOPLÉGICO
• Dentre as causas de choque vasoplégico, podemos citar:
• Sepse;
• Intoxicação CO;
• Hipotensão prolongada;
• Doenças mitocondriais;
• Parada Cardiorrespiratória,
• Intoxicação por Cianeto e por Metformina.
CHOQUE SÉPTICO
• É o mais freqüente e o mais importante 
representante desse grupo. Por isso 
reconhecer e entender os diversos 
conceitos que envolvem infecção e choque 
séptico é muito importante.
31
SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA
• Resposta inflamatória sistêmica a uma variedade de insultos 
clínicos graves;
• A resposta é manifestada por duas ou mais das seguintes 
condições:
• Temperatura > 38°C ou < 36°C
• Freqüência cardíaca > 90 bpm
• Freqüência respiratória > 20 movimentos/min ou PaCO2 < 32 .
• -Leucócitos > 12.000 células/mm3 ou < 4.000 células/mm3 .
SEPSE
• È a presença da síndrome da resposta 
inflamatória decorrente de uma infecção;
• Não é necessário identificação de uma 
bactéria, mas o foco infeccioso tem que 
ser bem definido (pneumonia, abscesso 
etc.)
32
SEPSE GRAVE
• Sepse associada à disfunção orgânica, hipoperfusão ou 
hipotensão;
• Hipoperfusão e anormalidades da perfusão podem incluir, mas 
não estão limitadas à acidose, oligúria ou alteração aguda do 
estado mental.
CHOQUE SÉPTICO
• Sepse com hipotensão, a despeito de adequada ressuscitação
hídrica;
• Pacientes que estão sob agentes inotrópicos ou vasopressores
podem não estar hipotensos no momento em que as
anormalidades da perfusão são mensuradas.
33
CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE SÉPTICO QUANTO AO PADRÃO HEMODINÂMICO
• Choque séptico hiperdinâmico
• Pressão arterial diminuída ou pode ser normal
• Pressão venosa central diminuída; mas se houver alteração da
complacência ventricular direita, pode haver um aumento desproporcional
• Pressão ocluída da artéria pulmonar diminuída
• Débito cardíaco normal ou elevado
• A resistência vascular pulmonar estará normal, mas pode haver aumento
se houver associação com a síndrome do desconforto respiratório do adulto
ou com congestão pulmonar
• A saturação venosa mista (SvO2) em geral, está aumentada (SvO2 > 75%)
• Os níveis de lactato podem estar normais ou aumentados
• Choque séptico hipodinâmico :
• Pressão arterial diminuída;
• Pressão venosa central pode estar diminuída se houver
hipovolemia; mas se houver alteração da complacência
ventricular direita pode haver um aumento ventricular
direito, pode haver um aumento desproporcional.
34
CHOQUE NEUROGÊNICO
• O choque neurogênico associado à lesão medular é bem
conhecido e muito frequente em pacientes com trauma
raquimedular. É devido à perda do tônus simpático, causando
hipotensão arterial, aumentando o efeito fisiopatológico da
hipovolemia.
• Os achados hemodinâmicos mais freqüentes são:
• Pressão arterial sistólica aproximadamente de 100 mmhg, em
posição supina, mas é muito sensível à mudança de
decúbito;
• Hipotensão postural e bradicardia associada à hipotensão
são características importantes desse tipo de choque;
CHOQUE NEUROGÊNICO
• Diminuição das pressões de enchimento (pressão
venosa central e pressão ocluída de artéria pulmonar)
devido ao aumento do território venoso por perda da
atividade simpática;
• Débito cardíaco normal ou diminuído. Em geral, a queda
do débito cardíaco está associada a uma queda
importante das pressões de enchimento.
• A saturação venosa mista (svo2) estará diminuída se
houver queda importantedo débito cardíaco.
35
ANAFILAXIA 
É um estado caracterizado por insuficiência respiratória, freqüentemente 
associado ao choque, podendo ou não estar associado à urticária e/ou 
angioedema, que ocorre minutos após a exposição a um antígeno específico
Substâncias que podem causar choque anafilático:
• Antibióticos – penicilinas,anfotericina B aminoglicosídeos,cefalosporinas, 
etc.
• Antiinflamatórios não-esteroidais e analgésicos;
• Venenos – cobras,aranhas, etc;
• Agentes diagnósticos – contrastes;
• Hormônios – insulina, etc.
CHOQUE OBSTRUTIVO
• Geralmente ocorre quando o esvaziamento do ventrículo
direito está prejudicado (embolia pulmonar) ou há diminuição
do enchimento do ventrículo direito (tamponamento cardíaco)
ou pneumotórax hipertensivo.
• No choque obstrutivo, a hipóxia tecidual é do tipo estagnante
devido ao baixo débito cardíaco, podendo ocorrer
frequentemente a hipóxia hipoxêmica associada.
36
CHOQUE OBSTRUTIVO POR EMBOLIA PULMONAR 
• Na embolia pulmonar, as características da apresentação
hemodinâmica dependerão de fatores como:
• tamanho do êmbolo;
• número de êmbolos;
• velocidade de instalação do quadro e condições
associadas (insuficiência cardíaca, hipovolemia etc.);
• o organismo adapta-se melhor a êmbolos pequenos, em
pequena quantidade e com velocidade de instalação
gradual.
CHOQUE OBSTRUTIVO POR 
TAMPONAMENTO CARDÍACO
• No caso do tamponamento cardíaco, sua apresentação hemodinâmica
dependerá de fatores associados como:
• -hipovolemia;
• -velocidade de acúmulo dos líquidos;
• -respostas do sistema nervoso simpático e doenças associadas (insuficiência
cardíaca, trauma, insuficiência renal crônica, neoplasia etc.).
• A hipovolemia pode mascarar os sinais clínicos e hemodinâmicos do
tamponamento cardíaco.
• A velocidade de acúmulo de líquido é um fator importante na apresentação
clínica e hemodinâmica do tamponamento cardíaco. O organismo pode
tolerar de 1 a 2 litros de líquidos, acumulados em semanas ou meses, sem
aumentar as pressões intracardíacas de forma importante.
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ACHADOS HEMODINÂMICOS E DE OXIGENAÇÃO ENCONTRADOS NO 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
• Pressão venosa central aumentada;
• Pressão ocluída da artéria pulmonar aumentada;
• Resistência vascular pulmonar poderá estar aumentada se
hipoxemia e acidose estiverem associadas;
• Pressão sistólica da artéria pulmonar, em geral, é normal,
mas a pressão diastólica da artéria pulmonar é igual à
pressão do átrio direito. Algumas vezes, pode-se detectar a
equalização das pressões intracardíacas;
• -Diminuição do débito cardíaco;
• - Diminuição da oferta de O2 (DO2);
• Saturação venosa mista diminuída;
CATETERES DE ARTÉRIA PULMONAR
• Esse cateter foi o originalmente idealizado por Swan & Ganz.
Possui 110 cm de comprimento, com graduação a cada 10
cm, indicada no corpo do cateter. Sua circunferência varia de
7,0 a 9,0 Fr. É fabricado na cor amarela, sendo à base de
poliuretano ou látex .
• Lúmen distal: termina na ponta do cateter, usado para
mensurar a pressão da artéria pulmonar (PAP) quando o
balonete encontra-se desinflado, ou a pressão de oclusão da
artéria pulmonar (POAP) quando o mesmo encontra-se
insuflado e encunhado.
38
• Lúmen proximal: termina em uma abertura situada a 26 cm da ponta do
cateter. Através desse lúmen é medida a pressão de átrio direito (PAD).
• Lúmen do termistor: contém os cabos que medem a temperatura
sanguínea da artéria pulmonar e geram a curva de variação térmica
associada ao tempo e volume de sangue, a qual é utilizada para calcular o
débito cardíaco. Sua abertura localiza-se na superfície do cateter – 4 cm da
ponta.
• Lúmen de enchimento do balão: termina em um balão de látex na
ponta do cateter. Ao insuflar o balão com 1,5 mL de ar (capacidade total de
enchimento do balão) ocorre migração do cateter da artéria pulmonar em
direção aos capilares, com oclusão do mesmo e medida da POAP.
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A – Balonete
B – Conector do Termistor
C – Seringa (3,0 ml)
D – Via de conexão da seringa para
insuflar e desinsuflar o balonete.
E – Via do Lúmen Distal (Medida da
pressão de Artéria Pulmonar).
F ‐ Via do Lúmen Proximal (Medida
da Pressão de Átrio Direito).
G – Via Acessória
TÉCNICA DE INSERÇÃO
• A introdução do CAP deve seguir os princípios gerais do 
cateterismo de veias centrais através da técnica de Seldinger.
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PREPARO DO PACIENTE
• Instrua o paciente sobre os aspectos técnicos do procedimento, garantindo
a sua colaboração.
• Proceda à sedação se tiver dúvidas quanto à cooperação do paciente.
• Nos casos instáveis, é sempre mais seguro garantir suporte ventilatório
antes de proceder à inserção do cateter.
• Coloque o paciente preferencialmente em decúbito dorsal horizontal, com
a cabeça virada para o lado oposto à inserção do cateter.
• Eletrocardiograma, testes de coagulação sanguínea e radiografia de tórax
devem ser sempre verificadas antes do procedimento.
• Lidocaína profilática não está indicada mesmo em pacientes com arritmias
ventriculares.
ESCOLHA DO SÍTIO/ANTISSEPSIA E ASSEPSIA
• Sempre que possível utilize a via jugular, (pois o pneumotórax
é a complicação mais frequente e mais grave.
• Na maioria dos pacientes, a veia jugular interna direita é
mais calibrosa, mais retificada e menos sujeita a obstáculos.
• Use sempre paramentação completa incluindo avental,
máscara e gorro.
• Use campos estéreis, grandes, o que permitirá manipulação
mais confortável de todos os materiais.
41
TRAÇADO CARACTERÍSTICO DE ATRIOGRAMA
TRAÇADO CARACTERÍSTICO DE VENTRICULOGRAMA
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TRAÇADO CARACTERÍSTICO DE ARTÉRIA PULMONAR. NOTAR PRESENÇA DO NÓ 
DICRÓTICO
TRAÇADO CARACTERÍSTICO DA PRESSÃO DA ARTÉRIA PULMONAR OCLUÍDA
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COMPLICAÇÕES
• PUNÇÃO VENOSA/ INSERÇÃO DO 
INTRODUTOR/ FIO GUIA 
• Pneumotórax;
• Hemotórax;
• Hematoma;
• Punção Arterial;
• Embolia Gasosa.
POSICIONAMENTO DO CAP
• ARRITMIA;
• LESÕES ESTRUTURAIS ;
• MAU POSICIONAMENTO;
• BAVT.
44
PERMANÊNCIA DO CAP
• Arritmia;
• Infecção;
• Trombose/embolia;
• Endocardite;
• Infarto pulmonar;
• Ruptura do balão, Artéria Pulmonar;
• Ruptura da Artéria Pulmonar;
• Pseudoaneurisma da Artéria Pulmonar;
• Hemorragia;
• Embolia gasosa.
RETIRADA DO CAP/ INTRODUTOR
• ARRITMIA;
• LESÕES ESTRUTURAIS;
• EMBOLIA GASOSA;
• QUEBRA DO CATETER.
45
Pneumotórax à esquerda produzido 
durante a tentativa de punção da veia 
subclávia. Observa‐se o CAP introduzido 
pela veia subclávia direita que se 
encontra mal posicionado, formando 
uma alça no ventrículo direito
BALÃO INTRA-AÓRTICO
• O balão Intra-Aórtico (BIA) é um dispositivo utilizado
para aumentar o fluxo de sangue que chega até as
artérias do coração (artérias coronárias), melhorando
a irrigação e o desempenho cardíaco, já que este
órgão desempenha a função de uma bomba
propulsora de sangue.
• Um cateter que possui um balão em sua extremidade
, é introduzido até a principal artéria do organismo, a
artéria aorta. Por isso, recebe o nome de BIA.
46
BALÃO INTRA-AÓRTICO
• O BIA funciona por contrapulsação, ou seja, ele insufla
apenas quando o coração relaxa. Desta forma , há um
aumento do fluxo de sangue para as artérias coronárias. O
BIA desinfla quando o coração contrai e , desta forma ,
aumenta o fluxo do sangue para fora do coração.
• Seu funcionamento é controlado por um computador
acoplado ao monitor cardíaco do paciente, permitindo uma
sincronia entre o balão e as fases de contração (sístole) e de
relaxamento (diástole) do coração.
47
48
INSTALAÇÃO DO BIA
49
INSTALAÇÃO DO BIA
• O procedimento de instalação do BIA é simples, 
sendo realizada, em geral, apenas com uma 
anestesia local. Em situações específicas, de 
acordo com a gravidade do quadro do paciente, 
poderá ser necessária uma anestesia geral. O 
BIA é introduzido por uma artéria calibrosa, a 
artéria femoral, localizada na região da virilha .
INSTALAÇÃO DO BIA
• Após a anestesia, um cateter contendo um balão em 
sua extremidade é introduzido na artéria femoral e 
posicionado na artéria aorta. Este cateter é então 
conectado a um módulo externo,responsável pela 
insuflação do balão, sincronizada com o ciclo cardíaco 
(contração e relaxamento do coração).O posicionamento 
do cateter na aorta e as suas insuflações não causam 
dor ou desconforto. 
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INSTALAÇÃO DO BIA
• O BIA costuma ser indicado após um quadro de 
infarto do miocárdio quando o paciente 
desenvolve uma complicação grave, chamada 
de choque cardiogênico (falência cardíaca, 
acarretando queda significativa da pressão 
arterial e da irrigação sanguínea para os tecidos 
do organismo).
INSTALAÇÃO DO BIA
• Em outras situações de risco para o choque 
cardiogênico (durante uma angioplastia 
coronariana ou uma cirurgia cardíaca), o BIA 
também poderá ser instalado preventivamente. 
Em pacientes com angina instável grave e que 
não respondem aos tratamentos convencionais,
o BIA também está indicado
51
CONTRAINDICAÇÕES
• As principais contraindicações ao uso do BIA são: a 
insuficiência da válvula aórtica (o balão piora esse 
defeito da válvula), dissecção da artéria aorta , doença 
vascular periférica severa (que dificulta a introdução do 
balão e aumenta os risco de isquemia da perna aonde o 
balão foi introduzido ) e em pacientes com lesão 
cerebral irreversível (o BIA em nada irá contribuir para a 
evolução desses pacientes com dano cerebral grave.
RISCOS
• Por se tratar de um procedimento invasivo, a instalação do BIA acarreta
alguns riscos que, geralmente, são justificados pela gravidade do quadro
que leva a indicação de sua colocação. Os riscos de complicações graves
(acidente vascular cerebral ou derrame cerebral, lesão vascular grave e
morte), são relativamente baixos, mas dependem da gravidade de cada
paciente
• A presença de doença arterial obstrutiva periférica (obstruções nas artérias
das pernas) aumenta os riscos de complicações vasculares locais
(sangramentos e hematomas) e de isquemia (má circulação da perna por
onde o BIA foi introduzido).
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CUIDADOS
• Enquanto o paciente permanecer com o BIA, o repouso
no leito será obrigatório, assim como , a permanência do
paciente na unidade de terapia intensiva. O tempo de
uso do balão dependerá da gravidade e da evolução do
quadro (em geral 24 até 72 horas). Quando não for mais
necessário, o BIA será retirado, fazendo-se apenas
compressão no local da punção.
DROGRAS UTILIZADAS EM UTI
• Adrenalina- vasoconstricção ( aumenta 
frequência cardíaca e pressão arterial); utilizada 
PCR, feita em bolus ou bomba de infusão.
• Atropina – melhora funcionamento de condução, 
usada presença de bradicardia.
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DROGRAS UTILIZADAS EM UTI
• Vasopressina- vasoconstricção potente, 
utilizada em bolus ou bomba de infusão.
• Amiodarona – antiarrítmico, produz 
vasodilatação e hipotensão, diluição em 
soro glicosado , feita em bolus e bomba 
de infusão, utlizado pós PCR
DROGRAS UTILIZADAS EM UTI
• Bicarbonato de sódio;
• Noradrenalina –vasoconstrictor potente , 
utilizada situação de hipotensão, utilizada em 
bom de infusão;
• Dobutamina – utilizado na insuficiência cardíaca 
congestiva e choque cardiogênico, pode levar 
hipotensão, utilizado em bomba de infusão
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DROGRAS UTILIZADAS EM UTI
• Nitroprussiato de sódio- vasodilator importante , 
utilizados em emergências hipertensivas, 
fotossensível, utilizado em bomba de infusão;
• Nitroglicerina – vasodilatador importante das 
artérias coronárias, utilizada em bom de infusão.
ATENÇÃO – uso com medicamentos para 
disfunção erétil leva hipotensão severa, não é feita 
em bolus.
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
• Indicação quando há obstrução de via área 
superior secundaria a trauma, edema, 
hemorragias , tumores e etc;
• Necessidade de ventilação mecanica
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INTUBAÇÃO TRAQUEAL
• Realizada por via oral e nasal;
• Pode haver trauma da arcada dentaria; partes moles , 
cordas vocais, nariz e etc;
• Atentar paciente suspeita de lesão cervical;
• TOT permite infusão de medicamentos em situação de 
urgência.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Manter fixação adequada do tubo;
• Realizar troca diária da fixação;
• Monitorar posicionamento do tubo: Homem em 
torno 23 cm e Mulher em torno de 21 cm.
• Pressão do Cuff - 20 a 25 cm.
• Permanência TOT em torno 14 dias.
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• Realizar aspiração de secreção endotraqueal;
• Necessidade de Hiperóxia arterial ( FiO2= 
100%);
• Higienização das narinas e cavidade oral .
COMPLICAÇOES ASSOCIADAS VENTILAÇÃO MECÂNICA
• Barotrauma;
ex: pneumotórax e enfisema subcutâneo
• Pneumonia; 
paciente apresenta febre, leucocitose e secreção 
eliminada é amarelada e purulenta, alteração 
imagem do raio x de toráx.
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COMPLICAÇOES ASSOCIADAS VENTILAÇÃO MECÂNICA
Atelectasia:
Colabamento alveolar devido acumulo de 
secreção, Intubação seletiva, Alterações 
Hemodinâmicas, diminuição do retorno 
venoso 
OBRIGADO!
São luis a ilha jamaica aiaiá
Capital brasileira do reggae
São luis a ilha jamaica aiaiá
Capital brasileira do reggae
Reggae seu olhar,
Reggae seu sorriso,
Reggae seu suor,
Mente corpo livre,
Reggae seu amor
E o que for preciso.

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