Resenha- aula de português: encontro & interação

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Clodoaldo Paulino dos Santos 
 Francisco Igor de Jesus Rocha 
 Izabel Cristina da Cruz Sá Filha 
 Joice Roberta Ferreira da Silva 
 Ricardo Torres de Barros 
 
 
 
 
 
 
 
 AULA DE PORTUGUÊS: ENCONTRO & INTERAÇÃO: 
REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA DA AULA DE 
PORTUGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SALGUEIRO 
 2020 
 
 
 
 Clodoaldo Paulino dos Santos 
 Francisco Igor de Jesus Rocha 
 Izabel Cristina da Cruz Sá Filha 
 Joice Roberta Ferreira da Silva 
 Ricardo Torres de Barros 
 
 
 
 
 RESENHA 
AULA DE PORTGUÊS: ENCONTRO & INTERAÇÃO: 
 REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA DA AULA DE 
PORTUGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SALGUEIRO 
 2020 
Resenha apresentada para a 
disciplina de Português, no 
curso de Letras, na instituição 
de ensino FACHUSC. 
Orientador: Prof. Clodoaldo 
Bezerra 
Resenha do capitulo: Refletindo sobre a pratica da aula de português- 1.1 
a 1.4, do livro de ANTUNES,Iradé. 
Aula de Português: encontro & interação. 
São Paulo. Parábola Editorial, 2003. 
 
No livro Aula de Português : encontro & interação , Irandé Antunes busca 
esclarecer suas reflexões e propostas para o ensino de português, de 
forma discursiva da língua , como pratica da escrita e interpretação oral e 
escrita do texto aperfeiçoando a leitura . Na obra, Antunes critica o ensino 
meramente classificatório , por as escolas , muitas delas, se preocupar 
apenas com a nomenclatura, perdem bastante tempo de aula com isso, 
ela nos mostra de como tornar uma aula mas eficiente, motivadas para 
uma oralidade, leitura e escrita eficiente. 
 
Livro composto por seis capítulos, aqui será apresentado apenas o 
primeiro capitulo, na qual a linguística reflete sobre a pratica de ensino, 
nos dias atuais, apresenta pontos teóricos para uma nova pratica 
pedagógica, proporcionando aos discentes aulas de discurso , debate , 
tornando pessoas que futuramente serão críticos. 
 
No capitulo refletindo sobre a pratica de aula de português, a autora traz 
uma critica ao estilo das aulas de português nos dia de hoje, onde os 
professores estão deixando a leitura de lado e se preocupam apenas com 
a gramatica, deixando os discentes frustrados por não saberem dialogar e 
argumentar. Sendo que as atividades externas e internas das escolas 
interfere seriamente no ensino, no aprendizado. 
 
 Posteriormente, a linguística relata que já existe algumas politicas 
publicas e exames de avaliações para analisar o estudo da língua, como o 
PCN e o SAEB , que transcendem as classificações gramaticais nos seus 
descritores , sendo avaliadas as competências de diferentes gêneros. Já 
não pode culpar unicamente as politicas publicas, por analisar a maneira 
que se ensina a língua portuguesa nas escolas. 
 
Antunes traz mais uma critica na forma de ensino nas escolas com a 
oralidade , a escrita, a leitura e a gramatica. Na oralidade , aponta um 
equivoco em relação a fala como se esta não tivesse ligada ao estudo da 
língua , como se na fala fosse permitido todos os erros , onde a autora 
chega a comentar que alguns acha desnecessários o trabalho da 
oralidade na escola , por se a língua falada todos os momentos. Com a 
escrita , apresenta aspectos relacionados a não interferência aos alunos 
nas produções , onde se tem uma pratica mecanizada centrada nas 
regras e exercícios descontextualizados, criando frases soltas sem 
função e sem sentido. Na leitura, Irandé afirma que as escolas ainda se 
centram nas habilidades da gramatica, perdendo tempo com coisas 
desnecessárias, mostra alguns relatos de alguns alunos que afirma que 
os professores não exercitam a leitura na sala de aula , por falta de 
tempo , pois tem que levar a frente as matérias. Sobre a gramatica , relata 
alguns equívocos de como ela é ensinada , por exemplo, trabalhando om 
frases soltas sem contexto , inflexível, fragmentada desvinculada da 
realidade , sem considerar os usos reais da escrita e da oralidade. 
 
Já no final do capitulo ela propõe ações fundamentadas e participada das 
politicas púbicas para enfatizar os professores a cumprir seu papel de 
docentes, para ampliar as competências dos aluno, e fazer com que os 
professores proporcione aulas mais participativas , criativas , fazendo dos 
alunos bons críticos argumentativos. 
 
Concluindo, é evidente que as escolas tem impulsionados os alunos aos 
estudos mais aprofundado da gramatica ,não tendo tempo para outras 
coisas, sendo que a leitura, a oralidade e a escrita pode aperfeiçoar o 
estudo da gramatica ,uma complementa a outra. Que os professores 
possa rever seus métodos de ensino e passe a ter aulas mais praticas, 
ensinando esses quatro pontos de uma forma mas edificante, fazendo 
com que os alunos tenham uma boa leitura, escrita e oralidade 
corretamente e isso só é adquirido no estudo de quatro pontos, ensinando 
de uma forma mas criativa , tornando os alunos a pensarem e a debater, 
ter uma boa oralidade e a escrever gramaticalmente certo, „alfabetizando-
os de verdade‟. 
 
“Sentimos na pele que não dá mais para "tolerar" uma escola que, por 
vezes, nem sequer alfabetiza (principalmente os mais pobres) ou que, 
alfabetizando, não forma leitores nem pessoas capazes de expressar-se 
por escrito, coerente e relevantemente, para, assumindo a palavra, serem 
autores de uma nova ordem das coisas.” (paragrafo 2, pg. 3). 
 
 A grande obra , Aula de Português: encontro & interação é obra indicada 
para a professores , especialmente os da língua portuguesa para a 
importância social dessa de aula mais criativas e participativas, sem mero 
jogo de regras. 
 
Irandé Antunes é doutora e linguística pela universidade clássica de 
Lisboa e concentra seus estudos em coesão textual e gêneros textuais. 
Seus trabalhos, como lutar com as palavras: coesão e coerência , são 
referencias na área e integram a bibliografia básica de diversos cursos de 
licenciatura de Letras-português. Além de sua atuação como 
pesquisadora , Antunes é profissional preocupada com a pratica de ensino 
da língua portuguesa e exerce participação ativa na divulgação cientifica e 
de seus estudos junto a professores, por meio de palestras, cursos e 
outras atividades. 
 
 
Izabel Cristina, acadêmica do curso de Letras na universidade de 
Salgueiro ( FACHUSC)