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PGRSS - Grupo 1 FINAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CENTRO TECNOLÓGICO – CTC 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL 
DISCIPLINA ENS 5123 – GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 
PROFESSOR ISRAEL FERNANDES DE AQUINO 
 
 
 
 
 
 
PGRSS 
Farmácia Trindade 
 
 
 
 
 
 
 
Flávia Junqueira de Macedo 
Marcelo Adolpho Costa Chaluppe 
Mariana Dall’Orto Mello Rodrigues 
Vinícius Muller Buratto 
 
 
 
 
Florianópolis, abril de 2012. 
 
 
2 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 
1.1. Definição ....................................................................................................................... 4 
1.1.1. Classificação quanto aos riscos potenciais de contaminação ............................... 4 
1.1.2. Classificação quanto à origem ............................................................................... 5 
1.2. Resíduos de Serviços de Saúde ..................................................................................... 6 
1.2.1. Classificação .......................................................................................................... 6 
2. INFORMAÇÕES GERAIS .................................................................................................. 9 
2.1. Estrutura Administrativa e Operacional ............................................................................ 9 
2.2. Aspectos Legais ........................................................................................................... 11 
2.2.1. Nível Federal ........................................................................................................ 11 
2.2.2. Nível Estadual ...................................................................................................... 13 
2.2.3. Nível Municipal .................................................................................................... 13 
2.3. Aspectos Financeiros ................................................................................................... 13 
2.4. Meios de Controle e Fiscalização ................................................................................ 14 
3. DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 14 
3.1. Inventário dos resíduos gerados ..................................................................................... 14 
3.2. Caracterização e manejo dos Resíduos gerados ......................................................... 15 
3.2.1. Caracterização e manejo dos Resíduos do Grupo B ............................................ 15 
3.2.2. Caracterização e manejo dos Resíduos do Grupo D ........................................... 18 
4. PASSIVOS AMBIENTAIS ........................................................................................................ 18 
4.1. Passivos ambientais do manejo dos resíduos do grupo B .............................................. 19 
4.2. Passivos ambientais do manejo dos resíduos do grupo D .............................................. 19 
5. PROPOSIÇÕES ...................................................................................................................... 19 
5.1. Ações de minimização dos resíduos gerados e correta segregação ............................... 20 
5.1.1. Manejo dos resíduos do grupo B ................................................................................ 20 
5.1.2. Manejo dos resíduos do grupo D ................................................................................ 21 
5.1.3. Educação Ambiental .................................................................................................... 23 
5.2. Ações para a manutenção do PGRSS .............................................................................. 24 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 24 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Localização do Empreendimento (Google Earth). ......................................................... 9 
Figura 2 - Área de circulação dos clientes ................................................................................... 10 
Figura 3 - Balcão de atendimento ............................................................................................... 11 
Figura 4 - Acondicionamento dos medicamentos....................................................................... 16 
Figura 5 - Depósito dos medicamentos ....................................................................................... 17 
Figura 6 - Armazenamento dos utensílios de limpeza. ............................................................... 17 
Figura 7 - Armazenamento dos resíduos sólidos. ....................................................................... 18 
Figura 8 – Coletores de resíduos perigosos. ............................................................................... 21 
Figura 9 – Coletor de resíduo reciclável. ..................................................................................... 22 
Figura 10 – Contentores de disposição para coleta pública ....................................................... 22 
Figura 11 - Cartilha de Educação Ambiental ............................................................................... 24 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Resíduos gerados no estabelecimento 
Tabela 2 – Coletores propostos. 
 
ANEXOS 
 
ANEXO I – Alvará Sanitário FARMÁCIA TRINDADE. 
ANEXO II – Alvará de Funcionamento da FARMÁCIA TRINDADE. 
ANEXO III – Controle de pragas FARAMÁCIA TRINDADE. 
ANEXO IV – Certidão de Regularidade FARMÁCIA TRINDADE. 
ANEXO V – Licença Ambiental de Operação. 
ANEXO VI – Contrato de prestação de serviço. 
ANEXO VII – Manifesto para transporte de Resíduos Perigosos. 
ANEXO VIII – Auto de Intimação. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem como objetivo a elaboração de um Plano de Gerenciamento dos 
Resíduos de Serviço de Saúde – PGRSS, como proposta de trabalho acadêmico para a disciplina 
ENS 5123 – Tratamento e Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos, ministrada aos alunos 
do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina. 
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que 
identifica e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos em estabelecimento de saúde, 
observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os 
aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, 
transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e 
ao meio ambiente (ANVISA, 2004). 
O objeto de estudo deste trabalho, é a Farmácia Trindade, estabelecimento privado de 
atuação no mercado de medicamentos e cosméticos localizado no município de Florianópolis. 
1.1. Definição 
 
Segundo a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Resíduos Sólidos 
caracterizam-se como: 
 
 “Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem: 
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos 
nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em 
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de 
água que exijam para isso soluções técnicas economicamente inviáveis em face da melhor 
tecnologia disponível.” 
 
A classificação dos resíduos sólidos varia de acordo com o critério de análise adotado. 
Os critérios de classificação comumente utilizados são quanto aos riscos potenciais de 
contaminação do meio ambiente e quantoà natureza ou origem do resíduo. (IBAM, 2001) 
 
1.1.1. Classificação quanto aos riscos potenciais de contaminação 
 
De acordo com a NBR 10.004 da ABNT, os resíduos sólidos podem ser classificados em: 
 
• Resíduos Classe I – Perigosos 
São aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública 
através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda, provocam efeitos adversos ao 
meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. 
 
 
 
 
5 
 
• Resíduos Classe II A – Não Perigosos 
São os resíduos que podem apresentar características de combustibilidade, 
biodegradabilidade ou solubilidade. Não se enquadrando nas classificações de resíduos Classe I 
– Perigosos – ou Classe II B – Inertes; 
 
• Resíduos Classe II B – Inertes 
São aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao 
meio ambiente, e que, quando amostrados de forma representativa, segundo a norma NBR 
10.007, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, a 
temperatura ambiente, conforme teste de solubilização segundo a norma NBR 10.006, não 
tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões 
de potabilidade da água, conforme listagem nº 8 (Anexo H da NBR 10.004), excetuando-se os 
padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor. 
 
1.1.2. Classificação quanto à origem 
 
O resíduo também poderá ser classificado, de acordo com a sua natureza ou origem, 
isto é: comercial, de varrição e feiras livres, serviços de saúde, portos, aeroportos e terminais 
ferro e rodoviários, industriais, agrícolas, entulhos e os resíduos sólidos domiciliares urbanos 
(IBAM, 2001): 
 
• Resíduos comerciais: aqueles originados dos diversos estabelecimentos comerciais, 
tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc. O 
resíduo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel, plásticos, 
embalagens e resíduos de asseios dos funcionários, tais como, papéis toalha, papel higiênico 
etc. 
 
• Resíduos públicos: são aqueles originados dos serviços de limpeza pública urbana, 
incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de 
esgotos, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores e de feiras livres. 
 
• Resíduos de serviços de saúde: constituem os resíduos sépticos, ou seja, que contêm 
ou potencialmente podem conter organismos patogênicos. São produzidos em serviços de 
saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de 
saúde etc. 
 
• Resíduos de portos, aeroportos, terminais rodo e ferroviários: constituem os resíduos 
oriundos dos portos, terminais e aeroportos. Basicamente, originam-se de material de higiene, 
asseio e restos de alimentação que podem veicular doenças provenientes de outras cidades, 
estados ou países. 
 
• Resíduos industriais: aqueles originados nas atividades dos diversos ramos da 
indústria, tais como, metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia etc. O resíduo 
industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos 
 
 
6 
 
alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, pilhas e 
baterias, etc. 
 
• Resíduos agrícolas: são os resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, 
como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração etc. 
 
• Resíduos de entulho: são os resíduos da construção civil, demolições e restos de 
obras, solos de escavações etc. 
 
• Resíduos domiciliares: aqueles originados da vida diária das residências, constituído 
por restos de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, 
jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma 
grande diversidade de outros itens. Contêm, ainda, alguns resíduos que podem ser 
potencialmente tóxicos. 
 
1.2. Resíduos de Serviços de Saúde 
 Segundo a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 12.807 de janeiro de 
1.993, “Resíduos de serviço de saúde são os produtos residuais não utilizáveis, resultantes de 
atividades exercidas por estabelecimento de serviço de saúde”. 
1.2.1. Classificação 
 De acordo com a resolução CONAMA n° 358, de 29 de abril de 2005, os resíduos de 
serviços de saúde podem ser classificados em: 
I - GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas 
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. 
a) A1 
1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, 
exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios 
de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; 
resíduos de laboratórios de manipulação genética; 
2. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza 
de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância 
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne 
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 
3. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação 
ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta 
incompleta; 
4. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e 
materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos 
corpóreos na forma livre. 
 
 
7 
 
b) A2 
1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos 
a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas 
forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de 
relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a 
estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. 
c) A3 
1. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com 
peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 
semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente 
ou por familiares. 
d) A4 
1. Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; 
2. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento 
médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; 
3. Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, 
provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes 
Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou 
microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante 
ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com 
príons; 
4. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro 
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo; 
5. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha 
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; 
6. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos 
cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica; 
7. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não 
submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como 
suas forrações; e 
8. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão. 
e) A5 
1. Órgãos, tecidos, fluídos orgânicos,materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais 
materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de 
contaminação com príons. 
 
 
8 
 
II - GRUPO B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde 
pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxicidade: 
a) produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; 
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por 
serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os 
resíduos e insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e 
suas atualizações; 
b) resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; 
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes; 
c) efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores); 
d) efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e 
e) demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT 
(tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos). 
 
III - GRUPO C: Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham 
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas 
da Comissão Nacional de Energia Nuclear-CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou 
não prevista: 
a) enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e 
ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas e serviços de medicina nuclear e 
radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. 
 
IV - GRUPO D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde 
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares: 
a) papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, 
resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, 
equipo de soro e outros similares não classificados como A1; 
b) sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 
c) resto alimentar de refeitório; 
d) resíduos provenientes das áreas administrativas; 
e) resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e 
f) resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. 
 
 
 
9 
 
V - GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, 
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas 
de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os 
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de 
Petri) e outros similares. 
 
2. INFORMAÇÕES GERAIS 
 Em funcionamento há nove anos sob a administração do atual proprietário, a 
FARMÁCIA TRINDADE, de razão social FARMÁCIA E DROGARIA SCHWINGEL LTDA, está 
localizada na Rua Lauro Linhares, nº1061/sala 2, bairro Trindade, no município de 
Florianópolis. O horário de atendimento do estabelecimento é das 8 às 20 horas nos dias úteis 
e das 8 às 13 horas no sábado. 
 
 
Figura 1 - Localização do Empreendimento (Google Earth). 
 
2.1. Estrutura Administrativa e Operacional 
 
 As atividades administrativas e operacionais do estabelecimento são desempenhadas 
no mesmo espaço físico. Esta sala é dividida por um balcão principal para o atendente, e 
proprietário, receber os clientes. Na parte de circulação dos clientes estão dispostos 
cosméticos e artigos para higiene pessoal que são vendidos no estabelecimento. Este espaço 
de circulação é dividido por uma estante central que possui os mesmos produtos. Os clientes 
que entram na farmácia têm acesso direto a estes produtos, que são, entre outros: produtos 
 
 
10 
 
de higiene corporal, capilar e bucal, produtos de esteticismo, preservativos, cremes para 
cabelo, cremes para cuidado do corpo, giletes e produtos para higiene de recém-nascidos. 
 Os medicamentos estão em área de acesso único do farmacêutico, atrás do balcão do 
atendente. Este espaço possui um computador para registro das mercadorias vendidas, uma 
máquina para compras efetuadas com cartão e uma mesa de trabalho com cadeira. 
 De acesso restrito, encontra-se uma sala com duas repartições e mais um banheiro. 
Em uma das repartições pode-se verificar a existência de artigos de cozinha: um micro-ondas e 
uma geladeira pequena, bem como uma estante com alguns alimentos. A outra repartição é 
utilizada para depósito de documentos e comprovante de pagamentos. 
 O estabelecimento apresenta os documentos necessários para o funcionamento legal. 
No anexo estão apresentados o Alvará Sanitário (ANEXO I), Alvará de Funcionamento (ANEXO 
II), Certificado de controle de pragas (ANEXO III) e a Certidão de Regularidade (ANEXO IV). 
 
 
 
Figura 2 - Área de circulação dos clientes 
 
 
11 
 
 
Figura 3 - Balcão de atendimento 
 
2.2. Aspectos Legais 
 
 Os aspectos legais apresentados no presente documento são Leis, Portarias, Decretos, 
Normas e Resoluções que dispõem sobre o gerenciamento de resíduos sólidos ou que 
possuem relevante associação com o tema. 
 
2.2.1. Nível Federal 
 
 As legislações, de âmbito Federal, com maior relevância e que contemplam os 
assuntos relacionados ao meio ambiente e aos resíduos sólidos são: 
 
• LEI Nº 6.437, DE 20 DE AGOSTO DE 1977: Configura infrações à legislação sanitária 
federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências; 
• PORTARIA MINTER Nº 53, DE 01 DE MARÇO DE 1979: Dispõe sobre o gerenciamento 
de resíduos sólidos; 
• LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras 
providências; 
• PORTARIA DA ANVISA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998: Aprova o regulamento 
Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial; 
 
• LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998: Dispõe sobre as sanções penais e 
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá 
outras providências; 
 
 
12 
 
• DECRETO Nº 3.179, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999: Especifica as sanções 
administrativas aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, dispostas 
entre outras normas, na Lei Nº 9.605, de 28/01/1998; 
• LEI Nº 10.165, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2000: Altera a Lei Nº 6.938, que dispõe sobre a 
Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação, e dá outras providências; 
• LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (PNRS); 
• DECRETO Nº 7.404, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010: Regulamenta a Lei nº 12.305, de 2 
de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê 
Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a 
Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. 
 
A PNRS reúne, em seu escopo, o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, 
diretrizes, metas e ações adotadas pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de 
cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão 
integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. 
Dentre os instrumentos estabelecidos pela Lei, no âmbito do manejo ambientalmente 
adequado dos resíduos sólidos, destacam-se os Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - 
PGRS, que são aplicáveis a estabelecimentos comerciais e industriais. 
As principais resoluções relacionadas aos resíduos de serviço de saúde são: 
 
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275, DE ABRIL DE 2001: Estabelece o código de cores para 
os diferentes tipos de resíduos; 
 
• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 005, DE 5DE AGOSTO DE 1993: Estipula que os prestadores 
de serviço de saúde devem elaborar o gerenciamento de seus resíduos; 
 
• RESOLUÇÃO CONAMA 283/01, DE 12 DE JULHO DE 2001: Dispõe sobre o tratamento e 
destinação final dos resíduos de serviços de saúde. 
 
• RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA, RDC ANVISA Nº 33/03, DE 2003: Dispõe 
sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. 
 
o As principais normas técnicas relacionadas aos resíduos sólidos são: 
 
• NBR 10.004: Resíduos sólidos – Classificação; 
• NBR 12.807: Resíduos de Serviço de Saúde; 
• NBR 12.235: Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (antiga NB-1183); 
• NBR 11.174: Armazenamento de Resíduos Classe II - Não Inertes e III - Inertes (Antiga 
NB-1264); 
 
 
13 
 
• NBR 7.500: Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenagem de 
Materiais – Simbologia; 
• NBR 14.725: Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. 
 
2.2.2. Nível Estadual 
 
Na esfera Estadual, as legislações relacionadas ao meio ambiente e os resíduos sólidos 
são: 
 
• LEI Nº 11.347, DE 17 DE JANEIRO DE 2000: Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o 
destino final de resíduos sólidos potencialmente perigosos que menciona, e adota outras 
providências; 
• LEI Nº 13.557, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2005: Dispõe sobre a Política Estadual de 
Resíduos Sólidos e adota outras providências; 
• LEI Nº 14.675, DE 13 DE ABRIL DE 2009: Institui o Código Estadual do Meio Ambiente e 
estabelece outras providências (Esta Lei institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos); 
 
2.2.3. Nível Municipal 
 
Por fim, em nível municipal, o estabelecimento de serviços de saúde deve seguir as 
seguintes legislações do município de Florianópolis: 
 
• LEI COMPLEMENTAR Nº 113, DE 24 DE ABRIL DE 2003: Dispõe sobre a forma de 
apresentação dos resíduos sólidos para a coleta; 
 
• LEI COMPLEMENTAR Nº 398, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2010: Institui a Política Municipal 
de Coleta Seletiva de resíduos sólidos no município de Florianópolis, cria o conselho gestor 
e dá outras providências; 
 
2.3. Aspectos Financeiros 
 
Os aspectos financeiros a serem contemplados neste documento são relativos aos 
custos operacionais da farmácia no que se refere ao manejo dos resíduos sólidos gerados em 
suas atividades. 
A Coleta de Resíduos Sólidos de Florianópolis é cobrada através da Taxa de Coleta de 
Resíduos Sólidos incluída no carnê de IPTU. O valor é variável conforme a frequência de coleta, 
que pode ser alternada, 03 (três) vezes por semana, ou diária, 06 (seis) vezes por semana. A 
legislação que rege tal cobrança é composta pela Lei Complementar Nº 132, de 23 de 
dezembro de 2003 e Lei Complementar Nº 136, de 26 de março de 2004, a qual prevê a forma 
 
 
14 
 
de cobrança, além dos Decretos Nº 2215 e Nº 2250, de 2004, que dispõem também sobre a 
referida taxa. 
Outro custo associado ao manejo dos resíduos corresponde aos valores pagos para 
coletar e dar destino adequado aos medicamentos e alguns produtos do setor de perfumaria 
classificados como resíduos perigosos. Os valores correspondentes aos serviços são cobrados 
mediante apresentação da fatura/nota fiscal de prestação de serviços, e são realizados com 
periodicidade média de quarto meses, de acordo com as necessidades da farmácia. 
 
 
2.4. Meios de Controle e Fiscalização 
 
No município de Florianópolis, o órgão ambiental autorizado a exercer as atividades de 
regularização e de fiscalização de farmácias é a Prefeitura Municipal. 
A ANVISA tem a missão de “regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e serviços 
que envolvam riscos à saúde pública” (Lei nº 9.782/99, capítulo II, art. 8º). Portanto, é 
responsável por fiscalizar Resíduos de Serviços de Saúde, que podem propiciar riso à saúde 
pública. Além disso, a Portaria nº 334, de 12 de maio de 1998 dispõe no art. 87 que as 
Autoridades Sanitárias do Ministério da Saúde, Estados, Municípios e Distrito Federal 
inspecionarão periodicamente as empresas ou estabelecimentos que exerçam quaisquer 
atividades relacionadas às substâncias e medicamentos de que trata o Regulamento Técnico 
presente na Portaria. Pelo Art. 88 da mesma Portaria, as empresas, estabelecimentos ou 
instituições que exerçam atividade relacionada com substâncias constantes da lista do 
Regulamento Técnico ou seus respectivos medicamentos deverão, quando solicitadas, prestar 
todas as informações às Autoridades Sanitárias nos prazos fixados. 
 
3. DIAGNÓSTICO 
 
 O diagnóstico dos resíduos gerados foi realizado com as informações levantadas na 
visita ao estabelecimento. Na ocasião da visita foram identificados os resíduos gerados, a 
localização dos coletores, o armazenamento dos resíduos, a disposição para a coleta 
convencional, além de documentos da empresa de coleta e transporte dos resíduos especiais, 
assim como documentos relativos à legalidade de funcionamento do estabelecimento. As 
informações foram passadas pelo proprietário da farmácia que acompanhou a visita. 
3.1. Inventário dos resíduos gerados 
 
 A Tabela 1 apresenta o inventário dos resíduos gerados no estabelecimento de acordo 
com a classificação da NBR 10004. O levantamento quantitativo dos resíduos gerados não foi 
 
 
15 
 
realizado devido ao pequeno volume gerado no estabelecimento e por questões operacionais 
(falta de balança de precisão). 
RESÍDUO CARACTERIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
Rejeitos 
Todo material não passível de reutilização e 
reciclagem. Produtos vencidos de perfumaria e 
cosméticos não perigosos. 
Classe II – A 
(não inertes) 
Resíduos 
Orgânicos 
Restos de alimentos. 
Resíduos 
Recicláveis 
Compostos em sua maioria por papel 
(embalagens e notas fiscais) e plástico 
(embalagens). 
Resíduos 
Perigosos 
Medicamentos vencidos, produtos cosméticos 
vencidos com substâncias perigosas e lâmpadas 
fluorescentes. 
Classe I 
(Resíduo Perigoso) 
Tabela 2 - Resíduos gerados no estabelecimento 
 
3.2. Caracterização e manejo dos Resíduos gerados 
 
 Os procedimentos de caracterização dos resíduos e do manejo dos resíduos gerados 
no estabelecimento foram realizados de acordo com a RDC 306/2004 e CONAMA 358/2005. 
 
3.2.1. Caracterização e manejo dos Resíduos do Grupo B 
 
 Os resíduos do Grupo B gerados pelo estabelecimento são provenientes de produtos 
não comercializados até a sua data de validade ou produtos utilizados no estabelecimento. 
Estes produtos são medicamentos não controlados, medicamentos controlados (portaria 
344/98 MS), cosméticos com substâncias perigosas e lâmpadas fluorescentes. 
 Os medicamentos não controlados e os cosméticos vencidos com substâncias 
perigosas são armazenados em uma caixa de papelão sem tampa, devidamente identificada, 
localizada em local de acesso restrito (depósito) em uma prateleira. Apesar de não serem 
classificados como resíduos do grupo B, os produtos cosméticos e de perfumaria sem 
substâncias perigosas e fora da data de validade são dispostos junto com os resíduos 
perigosos. 
 
 
 
Figura 
 
 A coleta, transporte e destinação final são realizados por 
tais atividades (ANEXO V). Um contrato foi estabelecido entre as partes interessadas onde 
constam as especificações do serviço prestado
destes resíduos é de quatro meses, variado de ac
estabelecimento. A cobrança por tais serviços é realizada de acordo com uma taxa mínima de 
vista acrescida de um valor proporcional ao
emitido um manifesto para o transporte de res
pelo responsável da empresa contratada
transporte e tratamento (incineração)
apresentado no gráfico 1. 
 
19/03/2010
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
P
es
o
 (
kg
)
Coleta dos Resíduos do Grupo B
 
Figura 4 - Acondicionamento dos medicamentos 
 
A coleta, transporte e destinação final são realizados por uma empresa licenciada para 
Um contrato foi estabelecido entre as partes interessadas onde 
constam as especificações do serviço prestado (ANEXO VI). Aperiodicidade média da coleta 
destes resíduos é de quatro meses, variado de acordo com as necessidades do 
estabelecimento. A cobrança por tais serviços é realizada de acordo com uma taxa mínima de 
de um valor proporcional ao peso dos resíduos coletados. No ato da
emitido um manifesto para o transporte de resíduos perigosos (ANEXO VII
pelo responsável da empresa contratada, onde constam informações sobre a geração, 
tratamento (incineração). O histórico de coleta dos resíduos do Grupo B está 
Gráfico 1 - Coleta dos Resíduos do Grupo B. 
19/03/2010
24/06/2010
12/11/2010
27/12/2010
26/01/2011
14/03/2011
28/09/2011
27/11/2011
Datas de coleta (2010-2011) 
Coleta dos Resíduos do Grupo B
16 
uma empresa licenciada para 
Um contrato foi estabelecido entre as partes interessadas onde 
A periodicidade média da coleta 
ordo com as necessidades do 
estabelecimento. A cobrança por tais serviços é realizada de acordo com uma taxa mínima de 
coletados. No ato da coleta é 
II) que é assinado 
, onde constam informações sobre a geração, 
O histórico de coleta dos resíduos do Grupo B está 
 
27/11/2011
 
 
17 
 
 Os medicamentos controlados fora do prazo de validade são armazenados em um 
móvel de madeira fechado, com prateleiras, porta e fechadura. Os medicamentos ficam 
dispostos nas prateleiras, separados por características semelhantes. A coleta, transporte e 
destinação final destes resíduos são realizados pela Vigilância Sanitária Municipal de acordo 
com as determinações da ANVISA. A periodicidade da coleta é feita de acordo com as 
possibilidades operacionais da Vigilância Sanitária Municipal. No momento da coleta é 
realizado um auto de intimação (ANEXO VIII), com enquadramento legal na portaria 344/998 
MS, no qual são descritos os medicamentos controlados vencidos apreendidos e seu posterior 
tratamento térmico (incineração). 
 
 
Figura 5 - Depósito dos medicamentos 
 
 As lâmpadas fluorescentes utilizadas no estabelecimento são armazenadas em uma 
caixa juntamente com os equipamentos de limpeza. Este resíduo é acondicionado e disposto 
para a coleta convencional da prefeitura municipal. 
 
 
Figura 6 - Armazenamento dos utensílios de limpeza. 
 
 
18 
 
3.2.2. Caracterização e manejo dos Resíduos do Grupo D 
 
 Os resíduos do grupo D gerados pelo estabelecimento são em sua maioria compostos 
por papel e plástico. Os resíduos são notas fiscais, embalagens de papel e plástico, restos de 
alimentos, resíduos do sanitário, cosméticos e produtos de perfumaria sem substâncias 
perigosas. 
 
Figura 7 - Armazenamento dos resíduos sólidos. 
 
 No estabelecimento não existe separação de resíduos recicláveis, de forma que todos 
os resíduos são dispostos nos mesmos coletores. Existem dois pequenos coletores no 
estabelecimento. Um coletor está localizado na área de circulação dos clientes e outro coletor 
no sanitário. Os resíduos são acondicionados em sacolas plásticas de volume compatível ao do 
coletor. Conforme já mencionado, apesar de os produtos cosméticos e de perfumaria sem 
substâncias perigosas e fora da data de validade ser classificados como resíduos do Grupo D, 
estes produtos são dispostos junto com os resíduos do Grupo B e coletados por uma empresa 
licenciada para tal atividade. Os demais resíduos do grupo D são dispostos para a coleta 
convencional da Prefeitura Municipal. Como não existe um contentor externo para essa 
disposição, os sacos são dispostos na calçada em horário próximo ao da passagem do carro 
coletor. Além da farmácia Trindade, outros estabelecimentos comerciais vizinhos também 
dispõem seus resíduos da mesma forma. 
4. PASSIVOS AMBIENTAIS 
 
 De acordo com a Unctad (United Nations Conference on Trade and Development), o 
passivo pode ser constituído da obrigação legal, contratual ou justa. Incluindo as questões 
ambientais à definição, Passivo Ambiental é o conjunto de todas as obrigações éticas e morais 
que as empresas têm com a natureza e com a sociedade, destinado exclusivamente a 
promover investimentos em benefícios ao meio ambiente. Estas obrigações são impostas por 
legislações e regulamentações ambientais que incubem, por exemplo, punições como taxas, 
 
 
19 
 
contribuições, multas e penalidades por infrações legais e recuperação de áreas degradadas. 
Uma destas leis é a lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 que configura as infrações à 
legislação sanitária federal (exceto as infrações previstas em normas especiais). 
 
4.1. Passivos ambientais do manejo dos resíduos do grupo B 
 
Os resíduos pertencentes ao grupo B são Resíduos Químicos que podem possuir 
Características de Periculosidade ou Não. As Lâmpadas Fluorescentes são um exemplo deste 
tipo de resíduo, que apresentam características de periculosidade, e devem ou ser submetidas 
a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, ou ser submetidas a tratamento final 
específico. Resíduos da Classe B podem ser considerados passivos ambientais, pois quando 
depositados em locais indevidos poderão causar dano ao meio ambiente e à saúde da 
população. Portanto, é de obrigação do consumidor e do produtor dar a destinação adequada 
destes resíduos, sobre pena da legislação ambiental. 
4.2. Passivos ambientais do manejo dos resíduos do grupo D 
 
A não separação dos resíduos gerados e a consequente disposição dos mesmos para a 
coleta convencional impossibilitam o estabelecimento de participar da coleta seletiva. Os 
materiais destinados á coleta seletiva são utilizados como matéria prima para a produção de 
outros produtos, evitando assim que recursos naturais sejam explorados. 
Outra importante contribuição da reciclagem para reduzir os impactos ambientais é a 
redução de resíduos que são dispostos em aterros sanitários. Além de prejudicar a 
decomposição dos rejeitos dispostos no aterro sanitário e o correto funcionamento do mesmo, 
os resíduos recicláveis ocupam um espaço importante dentro dessas unidades, espaço esse 
que poderia ser utilizado para dispor rejeitos. Dessa forma a disposição de materiais recicláveis 
em aterros sanitários diminui a vida útil dos mesmos, fazendo com que seja necessária a 
construção de novos aterros. 
5. PROPOSIÇÕES 
 
 O Plano de Gerenciamento está baseado nos princípios da não geração e da 
minimização da geração de resíduos através das práticas dos 3Rs, conforme determinações da 
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Neste item serão apontadas e descritas ações relativas 
ao manejo dos resíduos sólidos gerados na Farmácia Trindade, contemplando os aspectos 
referentes à minimização na geração, segregação, acondicionamento e destinação correta dos 
resíduos. As metas a serem atingidas com a implementação do PGRS são: 
 
 
 
20 
 
• Reduzir a quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário; 
• Garantir a segregação na origem de todos os resíduos gerados, disponibilizando coletores 
diferenciados e o encaminhamento ao destino ambientalmente adequado; 
• Aprimorar o acondicionamento dos resíduos; 
• Sensibilizar proprietário através de Programas de Educação Ambiental. 
5.1. Ações de minimização dos resíduos gerados e correta segregação 
 
 Neste item serão contemplados os aspectos referentes à segregação na origem dos 
diferentes tipos de resíduos, bem como as ações de educação ambiental para sensibilização do 
proprietário, tendo em vista reduzir a quantidade de resíduos destinados ao aterro sanitário, 
em conformidade com as determinações da Lei 12.305 de 2010, que torna proibida a 
destinação de resíduos recicláveis em aterro sanitário e passa a vigorar a partir de 2014. 
5.1.1. Manejo dos resíduos do grupo B 
 
 O manejo dos resíduos sólidos do Grupo B exige cuidados especiais quanto à 
segregação, acondicionamento, manuseio, coleta, transporte e destinação final. Para os 
resíduos do grupo B gerados pela Farmácia Trindade será proposto o manejo destes resíduos 
de acordo com o previsto na RDC 306/2004 doMinistério da Saúde. A minimização desse tipo 
de resíduo exige um acompanhamento do histórico dos tipos de medicamentos e produtos 
vencidos, para em futuras compras junto aos fornecedores, encomendar uma quantidade 
compatível ás vendas, minimizando assim também os custos de compra e disposição. 
 Os medicamentos não controlados vencidos e os produtos de perfumaria e cosméticos 
vencidos que tiverem substâncias perigosas acima dos limites permitidos para o descarte como 
resíduos do grupo D devem ser armazenados em recipientes rígidos com tampa e devidamente 
identificados por escrito como Resíduos Perigosos – Resíduos Químicos, além de identificados 
com o símbolo padrão para tal resíduo. Propõe-se para o acondicionamento desses resíduos a 
substituição da caixa de papelão por um coletor de plástico rígido (bombona) de 30 litros 
identificado com o símbolo dos resíduos do Grupo B (figura 8). Os outros procedimentos do 
manejo desses resíduos já descritos anteriormente devem ser mantidos. As embalagens 
secundárias dos medicamentos e dos produtos de perfumaria devem ser separadas e dispostas 
como resíduos recicláveis, diminuindo os custos da coleta privada e contribuindo para a 
reciclagem. 
 Os medicamentos controlados vencidos devem ser armazenados em recipientes 
rígidos devidamente identificados por escrito como Resíduos Perigosos – Resíduos Químicos, 
além de identificados com o símbolo padrão para tal resíduo. O acondicionamento desses 
resíduos no estabelecimento pode ser mantido na forma atual, porém propõe-se identificar o 
 
 
21 
 
móvel com o adesivo padrão dos resíduos químicos, além da identificação por escrito. É 
pertinente ressaltar que o móvel deve estar sempre chaveado. 
 Sugere-se para o caso das lâmpadas, um contentor específico para o armazenamento 
desse material (figura 8). Identificar o recipiente e sempre manter a organização e proteção 
das unidades, a fim de que não ocorra a quebra dos vidros e vazamento dos componentes 
tóxicos em seu interior. Com respaldo da Lei 12.305, no que dispõem sobre a logística reversa, 
as lâmpadas utilizadas podem ser entregues no mesmo estabelecimento onde foram 
adquiridas desde que mantidas as notas fiscais das mesmas, dispensando assim a necessidade 
de contratar uma empresa especializada. 
 
 
Figura 8 – Coletores de resíduos perigosos. 
 
 O procedimento atual relativo à coleta, transporte e destinação final dos resíduos do 
Grupo B deve ser mantido, uma vez que a empresa contratada para esse serviço apresenta 
todas as licenças para exercer essa atividade e nenhuma reclamação por parte do proprietário 
da farmácia foi realizada. 
5.1.2. Manejo dos resíduos do grupo D 
 
 O manejo dos resíduos sólidos do Grupo D na farmácia Trindade atualmente não 
propicia a reciclagem dos resíduos gerados. No estabelecimento os próprios geradores dos 
resíduos serão responsáveis por destinar diferenciadamente e corretamente seus resíduos, 
fazendo-se necessário o uso de lixeiras específicas, devidamente sinalizadas e identificadas, 
para resíduos recicláveis e não recicláveis. Apesar de os resíduos orgânicos serem passíveis de 
reciclagem com a sua disposição em unidades de compostagem, não será indicada a separação 
dos resíduos orgânicos no estabelecimento, uma vez que a empresa responsável pela coleta 
municipal não realiza a coleta de resíduos orgânicos separadamente, além de o volume gerado 
não justificar uma coleta e disposição especializada. Dessa forma, os resíduos orgânicos devem 
ser dispostos nas mesmas lixeiras que os resíduos não recicláveis. 
 
 
22 
 
 Propõe-se para o estabelecimento a disponibilização de dois coletores na área de 
circulação dos clientes. O primeiro, um coletor pequeno (já existente), justificado pela 
reduzida geração desse tipo de resíduo, para disposição dos resíduos não recicláveis. Sugere-se 
identificação na tampa por um adesivo de “Rejeito” e utilização de sacos plásticos de volume 
compatível para o acondicionamento desses resíduos. O segundo, um coletor de 20 litros 
(Figura 9), na cor azul, com tampa basculante, disposto ao lado do coletor de resíduos não 
recicláveis, para dispor os resíduos recicláveis. O contentor deve estar devidamente 
identificado por escrito e/ou por adesivo (Figura 9) como “Resíduos Recicláveis”. O 
acondicionamento deve ser feito em sacos plásticos azuis, de volume compatível ao do 
coletor. Para o sanitário, manter o mesmo coletor e forma de acondicionamento existente 
atualmente. 
 
Figura 9 – Coletor de resíduo reciclável. 
 
 Para a disposição dos resíduos para a coleta convencional e coleta seletiva sugere-se 
uma reunião com os outros estabelecimentos vizinhos que dispõe os resíduos atualmente no 
mesmo local, para a compra de dois contentores. Sugere-se adquirir dois contentores de 360 
litros com tampa e rodas, um na cor azul claro para os resíduos recicláveis e outro na cor azul 
escuro para os resíduos não recicláveis, como determina a Lei Municipal 113 de 2003 (Figura 
10). Não existe a necessidade de utilizar sacos plásticos, uma vez que os resíduos já estarão 
acondicionados adequadamente. Os contentores devem estar identificados com sinalização 
clara, por escrito, do tipo de resíduo a ser disposto. O responsável por esvaziar os coletores do 
estabelecimento deve atentar para não misturar os dois tipos de resíduos e transportá-los até 
o local de disposição final, onde cada tipo deverá ser disposto no contentor próprio. 
 
Figura 10 – Contentores de disposição para coleta pública 
. 
 
 
23 
 
 Os horários das coletas convencionais e seletiva devem ser conhecidos pelo 
proprietário do estabelecimento para que os resíduos estejam organizados no momento da 
passagem do carro coletor. 
• Dias e horário da Coleta Convencional na Rua Lauro Linhares: De domingo a 6ª feira às 20 
horas. 
• Dia e horário da Coleta Seletiva na Rua Lauro Linhares: 3ª feira, às 8 horas. 
 A fim de certificar a destinação correta dos resíduos comuns do posto, é indicado a 
solicitação de uma declaração de coleta de resíduos recicláveis e não recicláveis elaborada e 
assinada por representante da COMCAP, empresa que realiza a coleta para a prefeitura. 
PROPOSTA DE COLETORES 
Tipo Quant. Volume Cor Imagem Resíduo 
Bombona 
Plástica 
1 30 litros 
Não 
especificada 
 
Produtos vencidos 
(medicamentos, cosméticos e 
perfumaria) 
Contentor para 
Lâmpadas 
Fluorescentes 
1 
Não 
especificado 
Não 
especificada 
 
Lâmpadas Fluorescentes 
Coletor de 20 
litros 
1 20 litros Azul 
 
Resíduos recicláveis 
Contentores 1 360 litros Azul Claro 
 
Resíduos Recicláveis 
 Disposição para coleta pública 
Contentores 1 360 litros Azul Escuro 
 
Resíduos não Recicláveis 
Disposição para coleta pública 
Tabela 2 – Coletores propostos. 
5.1.3. Educação Ambiental 
 
 As ações de educação ambiental para a FARMÁCIA TRINDADE terão como público alvo 
o proprietário do estabelecimento, os clientes e os fornecedores. Para o proprietário, sugere-
se a leitura na íntegra do presente PGRSS, com a completa assimilação dos deveres e 
 
 
 
responsabilidades relacionadas ao gerenciamento dos resíduos do estabelecimento. Sugere
também a leitura de manuais e orientações disponibilizado
Saúde e do Meio Ambiente em seus sítios (alguns apresentados nas Referências Bibli
do presente plano). Para os clientes, sugere
importância da correta segregação
dos resíduos para as etapas seguintes do manejo
figuras 11. 
 
5.2. Ações para a manutenção do PGRSS
 
 É essencial para a manutenção do PGRSS no estabelec
responsável pela implantação e execução das atividades relacionadas ao gerenciamen
resíduos, uma vez que não existem outras pessoas envolvidas nas atividades do 
estabelecimento. Ele fará o acompanhamento 
da farmácia, propondo ajustes necessários 
dispondo corretamente os resíduos.
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
ALMEIDA, Renato da Silva Monografia. 
Saúde. Fundação Oswaldo Cruz.Rio de Janeiro, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.
lidades relacionadas ao gerenciamento dos resíduos do estabelecimento. Sugere
is e orientações disponibilizados virtualmente pelos Ministérios da 
Saúde e do Meio Ambiente em seus sítios (alguns apresentados nas Referências Bibli
do presente plano). Para os clientes, sugere-se a colocação de cartazes informativos sobre a 
importância da correta segregação dos resíduos e sobre as consequências da não separação 
dos resíduos para as etapas seguintes do manejo. Exemplos de cartazes são apresentados nas 
Figura 11 - Cartilha de Educação Ambiental 
Ações para a manutenção do PGRSS 
É essencial para a manutenção do PGRSS no estabelecimento que o proprietário seja
implantação e execução das atividades relacionadas ao gerenciamen
resíduos, uma vez que não existem outras pessoas envolvidas nas atividades do 
fará o acompanhamento frequente do previsto no PGRS
opondo ajustes necessários e orientando os clientes que não estiverem 
dispondo corretamente os resíduos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALMEIDA, Renato da Silva Monografia. Gerenciamento de Resíduos de Estabelecimentos de 
Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2007. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Brasília, 2006. 
24 
lidades relacionadas ao gerenciamento dos resíduos do estabelecimento. Sugere-se 
s virtualmente pelos Ministérios da 
Saúde e do Meio Ambiente em seus sítios (alguns apresentados nas Referências Bibliográficas 
se a colocação de cartazes informativos sobre a 
ências da não separação 
tazes são apresentados nas 
 
imento que o proprietário seja o 
implantação e execução das atividades relacionadas ao gerenciamento dos 
resíduos, uma vez que não existem outras pessoas envolvidas nas atividades do 
PGRSS para o dia-a-dia 
que não estiverem 
Gerenciamento de Resíduos de Estabelecimentos de 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de 
 
 
25 
 
BRUNO, Ricardo. Cartilha do Plano de Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde. Centro 
Tecnológico Ambiental, Qualidade, Saúde e Segurança Ocupacional. Rio de Janeiro, 2006. 
GOIAS (Estado). Secretaria do Estado da Saúde. Manual de Gerenciamento de Resíduos de 
Serviços de Saúde. Goiás, 2004. 
PARANÁ (Estado). Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Cartilha Desperdício Zero, 
Kit Resíduos 6. Paraná, 2005. 
UNCTAD. United Nations Conference on Trade and Development. Environmental Financial 
Accounting and Reporting at the Corporate Level. Geneva, 1998. 
 
ASSOCIÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 
NBR 10004: resíduos sólidos: classificação. Rio de Janeiro, 2004. 
NBR 12235: armazenamento de resíduos sólidos perigosos. Rio de Janeiro, 1992. 
NBR 12810: coleta de resíduos de serviços de saúde. Rio de Janeiro, 1993. 
NBR 13853: coletores de resíduos de saúde perfurantes ou cortantes: requisitos e métodos de 
ensaio. Rio de Janeiro, 1997. 
NBR 1475: ficha de informações de segurança de produtos químicos. Rio de Janeiro, 2001. 
NBR 7500: símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de material. Rio 
de Janeiro, 2000. 
NBR 9191: sacos plásticos para acondicionamento de lixo: requisitos e métodos de ensaio. Rio 
de Janeiro, 2000. 
 
 
 
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 
Resolução n° 6, de 19 de setembro de 1991: “Dispõe sobre a incineração de resíduos sólidos 
provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos”. 
Resolução n° 5, de agosto de 1993: “Estabelece definições, classificação e procedimentos 
mínimos para o gerenciamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e 
aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários”. 
Resolução n° 275, de abril de 2001: “Estabelece código de cores para diferentes tipos de 
resíduos na coleta seletiva”. 
Resolução n° 283 de 12, de julho de 2001: “Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos 
serviços de saúde”. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
ANEXOS 
ANEXO I – Alvará Sanitário FARMÁCIA TRINDADE. 
 
 
 
 
 
27 
 
ANEXO II – Alvará de Funcionamento da FARMÁCIA TRINDADE. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
ANEXO III – Controle de pragas FARAMÁCIA TRINDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
ANEXO IV – Certidão de Regularidade FARMÁCIA TRINDADE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
ANEXO V – Licença Ambiental de Operação. 
 
 
 
 
 
 
31 
 
ANEXO VI – Contrato de prestação de serviço. 
 
 
 
 
 
 
32 
 
ANEXO VII – Manifesto para transporte de Resíduos Perigosos. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
ANEXO VIII – Auto de Intimação.

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