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OS 5 CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS - V2

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BNCC
OS 5 CAMPOSOS 5 CAMPOS
DE EXPERIÊNCIAS DA
BNCC
para a educação infantil
SUMÁRIO
Introdução 3
Os campos de experiências da BNCC 5
O eu, o outro e o nós 6
Corpo, gestos e movimentos 8
Traços, sons, cores e formas 10
Escuta, fala, pensamento e imaginação 12
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações 14
Conclusão 16
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) emerge 
como um documento de caráter normativo que 
estabelece as aprendizagens essenciais que devem 
nortear os currículos e as propostas pedagógicas ao 
longo de todas as etapas que compõe a Educação Básica 
brasileira. Para além das competências cognitivas, 
a BNCC propõe uma formação integral dos alunos, 
considerando tanto a dimensão intelectual, quanto 
a social, ética e afetiva. O objetivo do documento é 
diminuir as desigualdades de aprendizado, assegurando 
direitos iguais para todas as crianças e jovens do Brasil. 
A BNCC estabelece as habilidades e competências 
fundamentais para toda a Educação Básica. Porém, vale 
ressaltar que a Base não é um currículo pedagógico, 
mas tem a função de orientar os conhecimentos e 
habilidades essenciais para a formação dos estudantes. 
A partir das suas diretrizes, cabe às instituições de 
ensino construírem ou reformularem seus currículos e 
propostas pedagógicas. 
A inclusão da Educação Infantil na BNCC foi um 
importante passo no processo histórico de sua 
integração ao conjunto da Educação Básica. Atendendo 
a faixa etária de zero a 5 anos, essa etapa escolar é 
o início e o fundamento do processo educacional. 
Além das dez competências gerais que devem guiar 
o trabalho em todos os anos e em todas as áreas de 
conhecimento da Educação Básica, para essa etapa 
escolar a BNCC traz especificidades. 
INTRODUÇÃO
Alinhada às Diretrizes Curriculares 
Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), a 
BNCC apregoa que os eixos norteadores 
das práticas pedagógicas dessa etapa 
da Educação Básica estejam centrados 
nas interações e na brincadeira. A partir 
disso, seis direitos de aprendizagem 
e desenvolvimento são estabelecidos 
para garantir o respeito ao modo como 
as crianças aprendem e se desenvolvem. 
Conviver, brincar, participar, explorar, 
expressar e conhecer-se são os diretos que 
devem ser assegurados a todas as crianças. 
A Base também é enfática quanto 
às situações de aprendizagens 
significativas, entendendo a importância 
da intencionalidade educativa às práticas 
pedagógicas na Educação Infantil, tanto 
na creche quanto na pré-escola. Isso quer 
dizer que a concepção de que a criança 
assimila valores e constrói conhecimentos 
a partir de questionamentos naturais 
da faixa etária não deve indicar que as 
aprendizagens sejam um processo de 
desenvolvimento natural ou espontâneo. 
Essa intencionalidade consiste no 
trabalho por parte do educador de 
planejar, organizar e monitorar práticas, 
interações e experiências plurais de 
situações que permitam às crianças o seu 
desenvolvimento pleno, dando sentido 
às situações que vivenciam à medida que 
efetivam aprendizagens. 
A partir dessa proposição, para pensar 
a organização dos contextos de 
aprendizagem desse segmento, a BNCC 
determina a estruturação curricular e 
a condução do trabalho pedagógico na 
Educação Infantil a partir de campos de 
experiências. A ideia é colocar as crianças 
como centro do planejamento curricular, 
abolindo atividades mecânicas e pouco 
relevantes, constituindo um contexto rico 
de aprendizagens significativas. 
Mas, como entender e traduzir esses 
campos? O que levar em conta na hora 
de pensar e planejar as atividades 
pedagógicas? Neste ebook, você conhecerá 
cada um dos 5 campos de experiências 
em que se organiza a BNCC e orientações 
gerais quanto às práticas pedagógicas para 
colocá-los em prática. Boa leitura! 
São cinco os campos de experiências estipulados pela 
BNCC para a organização curricular da Educação 
Infantil. Em essência, o propósito desses campos é 
acolher as situações e as vivências concretas e cotidianas 
das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos 
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. 
Considerando esses saberes e conhecimentos, os campos 
de experiências em que se organiza a BNCC são: 
Cada um dos cinco campos de experiências 
propõe objetivos de aprendizagem e 
desenvolvimento específicos para três diferentes 
grupos etários: bebês (de zero a 1 ano e 6 meses), 
crianças bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 
anos e 11 meses) e crianças pequenas (de 4 anos 
a 5 anos e 11 meses). A indicação da faixa etária 
serve como referência para as atividades a serem 
realizadas, considerando que os interesses das 
crianças se diferem ao longo do crescimento e 
representam possibilidades distintas de interação 
com o mundo. 
Importante destacar que os campos de 
experiências podem subsidiar as práticas 
pedagógicas isoladamente ou 
reunidos, considerando todas as 
experiências que a criança vivencia 
no ambiente escolar. Isso quer dizer 
que a construção das aprendizagens 
significativas a partir dos campos de 
experiências pode ser trabalhada 
em todas as ocasiões cotidianas da 
criança na escola, como o momento 
da sua chegada ao espaço, o período 
das refeições, as festividades, a 
exploração de áreas externas, suas 
rotinas de cuidados pessoais, as rodas 
de conversas e brincadeiras. 
Corpo, gestos e 
movimentos 
CAMPOS DE
EXPERIÊNCIAS
Escuta, fala, pensamento 
e imaginação 
Espaços, tempos, quantidades, 
relações e transformações
O eu, o outro e o nós
Traços, sons, 
cores e formas
OS CAMPOS DE 
EXPERIÊNCIAS DA BNCC
OS CAMPOS DE 
EXPERIÊNCIAS DA BNCC
“
O EU, O OUTRO E O NÓS 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 
descreve da seguinte maneira o campo de 
experiências “O eu, o outro e o nós”: 
O EU, O OUTRO E O NÓS 
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão 
constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão 
descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas diferentes, 
com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras 
experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), 
constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, 
diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres 
individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações 
sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e 
senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o 
meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades 
para que as crianças entrem em contato com outros grupos sociais e 
culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais 
de cuidados pessoais e do grupo, costumes, celebrações e narrativas. 
Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si 
mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros e 
reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.
- BNCC, pág. 40
Esse campo destaca experiências relacionadas à construção 
da identidade e da subjetividade, além do desenvolvimento 
do sentimento de pertencimento a um determinado grupo, 
e o respeito e o valor atribuído a outras culturas, tradições e 
costumes. A organização das atividades pedagógicas das quais 
esse campo discorre refere-se às experiências de interação 
como forma de estimular o aprendizado das crianças 
quanto à sua percepção de sujeito (um “eu”), considerando 
seus parceiros e pessoas à volta (um “outro”) e construir a 
consciência da existência deum coletivo (um “nós”). 
A ênfase nesse campo está ligada às relações e atitudes 
vividas pela criança no ambiente escolar, considerando 
formas amorosas, cooperativas e democráticas de se 
relacionar com seus pares e com os adultos. Dessa 
forma, algumas atividades básicas podem orientar os 
caminhos para essas aprendizagens: 
1
2
3
5
4
NAS INTERAÇÕES QUE AS CRIANÇAS 
ESTABELECEM COM PARCEIROS ADULTOS 
E OUTRAS CRIANÇAS ELAS DEVEM SER 
ESTIMULADAS A RECONHECEREM, ACOLHEREM 
E RESPEITAREM AS DIFERENTES IDENTIDADES. 
BRINCAR OU EXPLORAR AMBIENTES 
COM ALGUÉM SÃO PRÁTICAS QUE 
AJUDAM NO DESENVOLVIMENTO DA 
IMAGINAÇÃO E DA SOLIDARIEDADE. 
COLABORAR OU OPOR-SE A UM 
COMPANHEIRO AMPLIA A NOÇÃO DE 
MUNDO E O RECONHECIMENTO DA 
EXISTÊNCIA DE OUTROS PONTOS DE VISTA. 
PARTICIPAR DE ATIVIDADES COLETIVAS 
POTENCIALIZA A SENSIBILIDADE EM 
RELAÇÃO AO OUTRO E A COMPREENSÃO 
QUANTO AOS DIREITOS E AS OBRIGAÇÕES 
DE CADA PESSOA. 
RECEBER APOIO PARA LIDAR COM EMOÇÕES FORTES 
E TER ESPAÇO PARA EXPRESSAR ÀS OUTRAS CRIANÇAS 
E/OU ADULTOS SUAS NECESSIDADES, SENTIMENTOS, 
DÚVIDAS, DESCOBERTAS, OPINIÕES E OPOSIÇÕES 
POTENCIALIZAM A CONFIANÇA DA CRIANÇA. 
CORPO, GESTOS E 
MOVIMENTOS
CORPO, GESTOS E 
MOVIMENTOS
Quanto ao campo de experiências “Corpo, gestos e 
movimentos”, a Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC) o descreve da seguinte maneira: 
“
 Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou 
intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o 
mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, 
brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social 
e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por 
meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras 
de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, 
emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de 
seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus 
limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que 
pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças 
ganha centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de 
cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a submissão. 
Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as 
crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus 
pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, 
sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do 
espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, 
caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, 
correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).
- BNCC, pág. 40
Esse campo coloca ênfase nas experiências relacionadas ao 
corpo como um mecanismo de expressão, comunicação 
e aprendizado, permitindo às crianças a construção de 
conhecimentos sobre si e sobre o universo social e cultural. 
Gestos, tato, posturas e diferentes formas de movimentos 
constituem uma linguagem que permite a criança perceber, 
expressar, reconhecer e interagir com o mundo. 
1 2
3
5
4
ADOTAR ÁGUA, TERRA, AREIA E OUTROS ELEMENTOS 
NATURAIS PARA EXPLORAR A SENSORIALIDADE E 
EXPLORAÇÃO DE FORMAS, CORES, PESOS, TEXTURAS, 
TAMANHOS ETC. 
APROPRIAR DOS MOMENTOS DE FAZ DE CONTA E/
OU RODAS DE HISTÓRIAS PARA EXPLORAR OS GESTOS 
DOS PERSONAGENS A PARTIR DA DRAMATIZAÇÃO, 
SEJAM RELATIVOS ÀS ATIVIDADES COTIDIANAS, SEJAM 
RELACIONADOS AOS SENTIMENTOS E EMOÇÕES.
EXPLORAR A DANÇA E A MÚSICA A PARTIR DOS 
FESTEJOS TÍPICOS CULTURAIS (NACIONAIS OU 
REGIONAIS), ASSEGURANDO INCLUSIVE ATMOSFERAS 
ADEQUADAS ÀS ENCENAÇÕES. ALÉM DISSO, 
CONSIDERAR ATIVIDADES COM DIFERENTES GÊNEROS 
E ESTILOS. 
CONTAR COM ORGANIZAÇÕES ESPACIAIS E MATERIAIS 
PARA A EXPLORAÇÃO DE AMBIENTES, SEJAM ESPAÇOS 
REAIS (COMO PÁTIOS, JARDINS E PARQUES), SEJAM 
AMBIENTES LUDICAMENTE CRIADOS (COMO UMA 
MESA TRANSFORMADA EM CABANA OU UM TÚNEL 
CRIADO COM CAIXAS DE PAPELÃO). 
EXPLORAR JOGOS E BRINCADEIRAS (COMO ESTÁTUA, 
CORDA, CHUTAR BOLA E ESCALADA, POR EXEMPLO) 
PARA ESTIMULAR A MOTRICIDADE. 
Tais práticas pedagógicas não devem limitar-se a aulas com atividades físicas, 
mas considerar a possibilidade de trabalhar o corpo, os gestos e os movimentos 
em atividades diversas, como interações e brincadeiras que envolvam 
experiências sensoriais e corporais. Jogos, dramatizações, teatro e dança são 
exemplos de possíveis perspectivas de exploração do repertório do corpo. 
Dessa maneira, o planejamento curricular deve assegurar oportunidades 
especialmente planejadas para práticas de vivência com o corpo, sejam de 
exploração, de expressão ou de interação:
TRAÇOS, SONS, CORES 
E FORMAS
TRAÇOS, SONS, CORES 
E FORMAS
 Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 
descreve da seguinte maneira o campo de 
experiências “Traços, sons, cores e formas”:
“ Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, nocotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais 
(pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a música, 
o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com 
base nessas experiências, elas se expressam por várias 
linguagens, criando suas próprias produções artísticas ou 
culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com 
sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, 
desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais 
e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem 
para que, desde muito pequenas, as crianças desenvolvam 
senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos 
outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação 
Infantil precisa promover a participação das crianças 
em tempos e espaços para a produção, manifestação e 
apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento 
da sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal 
das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, 
permanentemente, a cultura e potencializem suas 
singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas 
experiências e vivências artísticas.
- BNCC, pág. 41
Esse campo ressalta as experiências das crianças com 
ambientes diversificados em termos visuais e sonoros, 
determinado que as aprendizagens aconteçam a partir 
de relações com a música, artes plásticas (desenho, 
pintura e escultura) e outras formas artísticas, como a 
dança, o cinema, o teatro e a literatura. 
Neste campo, as práticas pedagógicas devem permitir 
a experimentação de cenários e vivências com cores, 
sons, traços e formas marcantes, que traduzam o visual 
e a sonoridade presentes nas diferentes manifestações 
artísticas, culturais e científicas. Importante destacar 
que os recursos tecnológicos, audiovisuais e multimídia 
também devem ser considerados, garantindo espaços 
para aprendizados relativos à apreciação, imaginação e 
realizações criativas. 
1 2
PROMOVER EXPERIÊNCIAS 
COM LINGUAGENS MUSICAIS, 
EXPLORANDO A CRIAÇÃO 
MUSICAL A PARTIR DE SONS 
PRODUZIDOS COM O PRÓPRIO 
CORPO E COM OBJETOS E 
MATERIAIS COTIDIANOS E 
INSTRUMENTOS MUSICAIS. 
ALÉM DISSO, ESTIMULAR AS 
EXPERIÊNCIAS DE ESCUTA 
ATIVA, CONSIDERANDO A 
VALORIZAÇÃO DE REPERTÓRIOS 
MUSICAIS DIVERSOS.
INCENTIVAR AS CRIANÇAS A SE 
EXPRESSAREM EM LINGUAGENS 
VISUAIS DIFERENTES, EM 
SITUAÇÕES ENVOLVENDO 
MATERIAIS MOLDÁVEIS, 
DESENHO E COLAGENS, 
PINTURAS E ESCULTURAS, 
FOTOGRAFIAS E RECORTES, POR 
EXEMPLO. 
APROPRIAR RECURSOS 
AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA 
COMO MÉTODOS PARA A 
EXPLORAÇÃO DE SONS, 
CORES, TRAÇOS, IMAGENS 
E PROCESSOS CRIATIVOS 
DIVERSOS. A TECNOLOGIA 
TAMBÉM PODE FACILITAR O 
CONTATO DAS CRIANÇAS COM 
OBRAS ARTÍSTICASNACIONAIS 
E INTERNACIONAIS, POR 
EXEMPLO. 
3
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO 
E IMAGINAÇÃO 
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO 
E IMAGINAÇÃO 
Quanto ao campo de experiências “Escuta, fala, 
pensamento e imaginação”, a Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC) o descreve da seguinte forma: 
“
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas 
cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas 
de interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura 
corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido 
com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e 
enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, 
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo 
privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover 
experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua 
participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em 
conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em 
grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui 
ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. Desde 
cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e 
acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no 
contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de 
língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, 
suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve 
partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer. 
As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador 
entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela 
leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. 
Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia 
a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação 
entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas 
corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as 
crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, 
em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas 
espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita 
como sistema de representação da língua. 
- BNCC, pág. 42
As vivências significativas desse campo dizem respeito às experiências com a linguagem 
verbal/oral e com a leitura de histórias, estimulando o pensamento (sobre si, sobre o 
mundo, sobre a língua) e a imaginação. 
As experiências com a cultura oral dar-se-ão pela promoção de situações de fala e escuta nas 
formas sociais de comunicação, como as conversas, cantigas, contação de histórias, jogos 
cantados etc. Quanto às experiências com a cultura escrita, elas deverão acontecer pelo 
contato com livros e gêneros literários variados, estimulando o comportamento leitor e 
favorecendo aprendizagens relacionadas à imaginação. 
O processo pedagógico da Educação Infantil no campo de experiências “Escuta, fala, 
pensamento e imaginação” deve estimular vivências contextualizadas às práticas sociais 
significativas da criança: 
1 2
APROPRIAR OS USOS 
COTIDIANAMENTE DA 
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA 
DAS CRIANÇAS COMO OBJETOS 
DE REFLEXÃO PARA PROPOR 
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM, 
ESTIMULANDO A REFLEXÃO DE 
POR QUE SE FALA E SE ESCREVE 
DO JEITO QUE SE FALA E SE 
ESCREVE. 
OPORTUNIZE DIFERENTES 
ESPAÇOS E FORMAS SOCIAIS DE 
COMUNICAÇÃO, PERMITINDO 
AO ALUNO A PERCEPÇÃO 
SOBRE AS DIVERSAS MANEIRAS 
DE FALA E ESCRITA DE 
ACORDO COM AS SITUAÇÕES 
COMUNICATIVAS COTIDIANAS. 
ASSEGURE O CONTATO COM 
A LEITURA DE HISTÓRIAS A 
PARTIR DE PRÁTICAS DIÁRIA 
PROPORCIONADAS OU 
ESTIMULADAS PELO PROFESSOR, 
CRIANDO EXPERIÊNCIAS 
QUE EMOCIONEM E 
AJUDEM A RECONHECER 
AS REGULARIDADES ENTRE 
DIVERSAS NARRATIVAS E A 
CONSTITUIR O HÁBITO DE 
OUVIR E LER. 
3
ESPAÇOS, TEMPOS, 
QUANTIDADES, RELAÇÕES E 
TRANSFORMAÇÕES 
ESPAÇOS, TEMPOS, 
QUANTIDADES, RELAÇÕES E 
TRANSFORMAÇÕES 
A BNCC descreve o campo de experiências 
“Espaços, tempos, quantidades, relações e 
transformações” da seguinte maneira: 
“ As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram também curiosidade sobre o 
mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os 
animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes 
tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e 
o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre 
as pessoas que conhece; como vivem e em que trabalham essas 
pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre 
elas etc.). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as 
crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos 
matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, 
dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, 
avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, 
conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) 
que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil 
precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer 
observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, 
levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar 
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição 
escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus 
conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em 
seu cotidiano.
- BNCC, pág. 42
Esse campo dá destaque à construção de saberes a 
partir da curiosidade e indagações das crianças sobre o 
mundo físico e sociocultural. A ênfase está em estimular 
aprendizados considerando experiências cotidianas que 
favoreçam a construção de noções de comparações e 
implicações, sejam relacionadas a dimensões espaciais 
(longe e perto, frente e trás), seja em relação às noções 
de ordem temporal (ontem e hoje, dia e noite, mês e ano). 
Envolve também experiências em relação à medida e 
noções relacionadas à transformação de materiais e/ou 
elementos. 
Dessa foram, as orientações gerais quanto ao 
processo pedagógico indicam o estímulo à exploração, 
manipulação e observação do corpo e de objetos, 
ampliando nas crianças as habilidades de se orientar no 
tempo e no espaço. 
1 2 3
ESTIMULAR VIVÊNCIAS RELACIONADAS ÀS 
EXPERIÊNCIAS EM RELAÇÃO AO TEMPO, AO 
ESPAÇO, COM QUANTIFICAÇÃO E QUANTO 
ÀS RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES, 
PERMITINDO AS CRIANÇAS FAZEREM 
NOVAS DESCOBERTAS E CONSTRUIR NOVOS 
CONHECIMENTOS A PARTIR DOS SABERES 
QUE JÁ POSSUEM, MOTIVANDO UM OLHAR 
CRÍTICO E CRIATIVO DO MUNDO. 
CRIE ESPAÇOS CUIDADOSAMENTE 
PLANEJADOS QUE PERMITAM EXPLORAÇÃO 
ESPACIAL, COM FORMAS, TEXTURAS E 
VOLUMES VARIADOS, E COM MATERIAIS 
COM POSSIBILIDADES TRANSFORMADORAS. 
ENCORAJAR A CRIANÇA A FAZER PERGUNTAS, 
CONSTRUIR HIPÓTESES E GENERALIZAÇÕES 
CONSIDERANDO VIVÊNCIAS COTIDIANAS 
E ATIVIDADES EXPLORATÓRIAS ACERCA DA 
NATUREZA E DA SOCIEDADE. 
CONCLUSÃO CONCLUSÃO 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil 
reforça a visão da criança como protagonista do processo de 
ensino-aprendizagem. O documento dispõe de estruturas para que 
essa concepção seja colocada em prática no currículo pedagógico 
e possa, de fato, assegurar que os direitos de desenvolvimento e 
aprendizagem sejam alcançados. 
A BNCC oferece as referências para a condução do trabalho 
pedagógico e construção do currículo, mas, vale destacar que os 
objetivos específicos da Educação Infantil não devem ser tratadoscomo uma lista de atividades que precisa ser simplesmente 
incorporada ao dia a dia da escola. É imprescindível que a equipe 
escolar reflita sobre as propostas, mas que siga com autonomia para 
planejar suas práticas, tendo os direitos de aprendizagem como 
condutores do trabalho. 
Os Campos de Experiência partem do pressuposto de que a criança 
aprende por meio das experiências vividas em seu contexto escolar 
e social. Trata-se de um processo gradativo e que deve respeitar 
as especificidades de cada faixa etária. A proposta dos campos é 
possibilitar a construção de saberes pelos bebês, crianças bem 
pequenas e crianças pequenas e, dessa forma, o currículo deve 
ser pensado respeitando as particularidades e necessidades de 
cada etapa. Lembrando que as práticas diárias podem considerar a 
interrelação entre mais de um campo de experiências. 
Alinhado à BNCC, o Sistema Maxi de Ensino possui um material 
didático próprio, elaborado com base em um profundo estudo. 
Ele busca auxiliar a construção de saberes sem limitar a escola, 
permitindo que a intuição defina como usá-lo da melhor 
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O Sistema Maxi de Ensino acredita que uma boa educação é possível em todos os 
contextos do Brasil. O afeto, quando somado ao ensino de qualidade, garante um 
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	INTRODUÇÃO
	Os campos de experiências da BNCC
	O eu, o outro e o nós 
	Corpo, gestos e movimentos
	Traços, sons, cores e formas
	Escuta, fala, pensamento e imaginação 
	Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações 
	Conclusão

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