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MEDIAÇÃO EDUCATIVA 
EM ESPAÇOS NÃO 
FORMAIS 3
EDUCAÇÃO ESTÉTICA COMO 
POSSIBILIDADE MEDIADORA NO 
PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS 
DIFERENTES ESPAÇOS
Este estudo tem como tema a educação estética que é entendida 
como a possibilidade de o homem refinar seus sentidos para um olhar que 
possibilita provocar experiências, reflexões, fruições sensíveis e saberes que 
constituem a humanização. A educação compreende a humanização do 
sujeito numa busca por constituir um ser consciente, com saberes que são 
provocados por experiências diárias, a fim de consolidar sua visão de mundo, 
com conhecimentos que consideram aspectos objetivos e subjetivos. Estes 
aspectos possibilitam sensibilizar o sujeito, e por meio das experiências 
existentes, pode promover a aprendizagem estética na sua vida.
APRESENTAÇÃO
Organização
Vania Konell
Reitor da 
UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitora do EAD
Prof.ª Francieli Stano 
Torres
Edição Gráfica 
e Revisão
UNIASSELVI
Autora
Vania Konell
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
EDUCAÇÃO ESTÉTICA 
COMO POSSIBILIDADE 
MEDIADORA NO PROCESSO DE 
HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
.03
TÓPICO 1
A EDUCAÇÃO ESTÉTICA COMO POSSIBILIDADE DE 
EXPERIÊNCIA SENSÍVEL 
1 INTRODUÇÃO
Este estudo tem como tema a educação estética que é entendida 
como a possibilidade de o homem refinar seus sentidos para um olhar que 
possibilita provocar experiências, reflexões, fruições sensíveis e saberes que 
constituem a humanização. A educação compreende a humanização do 
sujeito numa busca por constituir um ser consciente, com saberes que são 
provocados por experiências diárias, a fim de consolidar sua visão de mundo, 
com conhecimentos que consideram aspectos objetivos e subjetivos. Estes 
aspectos possibilitam sensibilizar o sujeito, e por meio das experiências 
existentes, pode promover a aprendizagem estética na sua vida.
As experiências levam o sujeito à formação estética, a constituir novos 
olhares sobre o mundo que o rodeia, mas estas experiências em que se 
pretende alcançar são aquelas que promovem sensibilização, afetamento.
Para discutir o tema experiência sensível será contemplado o teórico 
Jorge Larrosa (2016), que considera como um acontecimento que promove 
paixão, reflexão e transformação. Este tema, experiência sensível, com a 
educação estética, serão estudados e analisados neste momento como aportes 
teóricos que consideram aspectos objetivos e subjetivos para transformar a 
educação numa possibilidade de humanização.
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
A educação estética apresenta-se como uma das possibilidades de constituir 
estes novos olhares correspondendo à imperiosa necessidade de acompanhar 
as mudanças que assistimos e provocamos. Estética porque mobiliza criação. 
Estética porque pode sensibilizar apropriações da realidade polifacetada, 
interpretando-a em suas diferentes formas de apresentação sígnica. Estética 
porque supera o estésico, alcançando pensares e fazeres a patamares onde 
se bricolam inovações (ZANELLA et al., 2007, p. 13).
A educação estética compartilha a criação e a sensibilização, e a partir 
desse compartilhar desenvolve saberes, promove apreciações sensíveis que 
buscam o bem-estar do sujeito quando interfere no público, tornando-se 
um elemento que permite experiências, trocas e encontros. Neste sentido, 
é importante questionar sobre como os sujeitos educam-se esteticamente.
Tem como objetivo compreender o conceito de educação estética e 
sua relação com o sujeito nas diferentes experiências sensíveis vividas no 
cotidiano. 
Convidamos você a explorar um pouco mais este campo do conhecimento, 
que envolve saberes filosóficos e as linguagens. A experiência sensível permite 
um olhar além daquilo que vemos a tal modo que o sujeito possa se extasiar 
com suas ações para uma formação humanizadora.
2 EXPERIÊNCIA SENSÍVEL PARA UMA EDUCAÇÃO 
TRANSFORMADORA
A educação estética é estudada por diferentes áreas, pois está associada 
à linguagem não verbal, à subjetividade e à criação. Compreendendo estes 
aspectos é possível perceber que a educação estética tem uma proximidade 
maior com as linguagens artísticas, propiciando uma educação voltada para 
o desenvolvimento das percepções sensíveis e culturais do indivíduo. 
A educação estética tem a possibilidade de refinar seus sentidos para um 
olhar que possibilita provocar experiências que consideram reflexões, fruições 
sensíveis e saberes que constituem a humanização. Estas experiências devem 
ser significativas para o sujeito, a fim de torná-las um meio de transformação 
pessoal. As experiências provocadas na prática pedagógica, segundo Larrosa 
(2016), também devem ser consideradas por tratarem-se de uma possibilidade 
de educação, não como uma realidade, uma coisa, um fato, pois não é fácil de 
definir nem de identificar, não pode ser objetivada, não pode ser produzida, 
mas é algo que acontece e que nos faz pensar, nos faz sofrer, nos faz felicitar, 
ou ainda, é algo que luta pela expressão. Neste sentido, a educação tem 
o compromisso de buscar experiências que promovem a abertura para o 
desconhecido com o intuito de promover a aprendizagem que consideram 
aspectos relevantes para a vida do ser humano.
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
Para este mesmo autor, a experiência tem a capacidade de formação 
ou de transformação. Segundo Larrosa (2016, p. 25-26), “é experiência aquilo 
que “nos passa”, ou que nos toca, ou que nos acontece, e ao nos passar nos 
forma e nos transforma. Somente o sujeito da experiência está, portanto, 
aberto a sua própria transformação”. Isso significa que o sujeito tem a liberdade 
de escolher se quer ou não experienciar algo que provoque mudanças, que 
provoque transformar-se. Para Larrosa (2016, p. 7):
Educamos para transformar o que sabemos, não para transmitir o já sabido. 
Se alguma coisa nos anima a educar é a possibilidade de que esse ato de 
educação, essa experiência em gestos, nos permita libertarmos de certas 
verdades, de modo a deixarmos de ser o que somos para ser outra coisa para 
além do que vimos sendo.
A experiência é uma possibilidade de pensar sobre, não para julgar 
ou somente para criar opiniões, mas para relacionar aspectos de diferentes 
naturezas, como emoções, sensações, vivências e sentimentos. Neste 
percurso, percebe-se que a educação e as linguagens, como a arte, estão 
interligadas, uma vez que categoriza o começo, a liberdade, a emancipação, o 
acontecimento, a diferença, a alteridade, a catástrofe, que para Larrosa (2016) 
consiste em não saber, não poder e não querer. Para ele:
É verdade que pensar a educação a partir da experiência a converte em algo 
mais parecido com uma arte do que com uma técnica ou uma prática. E é 
verdade que, a partir daí, a partir da experiência, tanto a educação como as 
artes podem compartilhar algumas categorias comuns (LARROSA, 2016, p. 12).
A educação e as artes necessitam de um olhar sensibilizador, de um 
olhar compreensível, de uma proposta que valoriza a subjetividade de cada 
ação, de cada sujeito. A proposta de Larrosa (2016) indaga a possibilidade de 
pensar a educação a partir do par “experiência-sentido”. Isto significa que o 
sujeito precisa permitir-se sensibilizar para conseguir experienciar algo. Caso 
o indivíduo não esteja aberto, ou ainda, não esteja livre para a experiência 
sensível, ela consequentemente não acontecerá e não terá o resultado 
sensibilizador que Larrosa propõe para transformar a sua vida, mas caso o 
sujeito se permita sensibilizar, é possível humanizar-se. 
Neste sentido, a educação estética se volta à experiência sensível como 
proposta de reflexão, de encontros e desencontroscom as emoções, com os 
sentimentos, com as percepções e com as compreensões de cada indivíduo. A 
estesia, na qual é alcançada com as mais profundas sensações da apreciação, 
não pode ser confundida com uma experiência sem sentido, como apenas 
uma ação realizada, como algo que não toque o sujeito, mas como uma 
experiência que é entendida como paixão. Larrosa (2016) denomina a lógica 
da paixão como uma reflexão do sujeito sobre si mesmo enquanto sujeito 
passional.
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
Assim, a experiência está além daquilo que o sujeito executa ou produz. 
Ela é aquilo que “nos acontece” e não somente o que acontece. Isso significa 
que, para alcançar o saber da experiência, é necessária a mediação entre 
conhecimento e a vida humana. 
Outro aspecto relevante a ser destacado, que Larrosa (2016) aborda, é 
que para se chegar ao saber da experiência, deve-se levar em conta de que 
tudo é particular, subjetivo, relativo, contingente e pessoal, ou seja, cada 
sujeito vai estabelecer uma relação diferente com a experiência vivida e, 
consequentemente, a transformação também será distinta de um indivíduo 
para outro. É neste caminho que percorre a identidade do sujeito, sua condição 
de ser único, da vida singular.
Portanto, a transformação do sujeito está associada à relação entre o 
conhecimento e a vida humana, àquilo que é permitido que “nos toque” de 
maneira sensível, provocando todas as emoções e sentimentos possíveis.
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
TÓPICO 2
EDUCAÇÃO ESTÉTICA COMO PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO 
DO SUJEITO
1 INTRODUÇÃO
A educação estética tem seu conceito fundamentado nos estudos do 
filósofo alemão Friedrich Schiller, que trata este tema numa perspectiva de 
plenitude da vida humana desde 1760. A partir dos estudos de Schiller, vários 
autores brasileiros buscaram confrontar e concretizar seu aporte teórico 
para a atualidade, destacando-se Verástegui (2006), Moreira (2007) e Lenzi 
(2012). Este olhar para o momento atual é imprescindível, porque a sociedade 
contemporânea necessita de uma nova perspectiva de ver as coisas, pois as 
informações são constantes e o sujeito precisa capturar tudo que está a sua 
volta e determinar o máximo possível de signos e seu significado num curto 
espaço de tempo.
Tal possibilidade de educação vem ao encontro da realidade do sujeito, 
quando acredita estar em um mundo que explora a criatividade e a sensibilidade 
para compreender uma sociedade que se consolida na busca pela formação 
plena. Isto é possível porque os sujeitos educam-se esteticamente quando 
são provocados por experiências sensíveis que permitem reflexões, fruições 
e saberes que constituem a sua humanização.
Convidamos você a entender um pouco mais sobre educação estética 
e como ela pode contribuir para a formação do sujeito.
2 MÚLTIPLOS SABERES SOBRE EDUCAÇÃO ESTÉTICA
A educação estética foi um tema muito estudado pelo alemão Friedrich 
Schiller, que escreve uma série de cartas entre 1791 e 1793, que culminou 
no livro “Educação Estética do Homem”, apoiando-se em referenciais que 
propõem uma via para a libertação do homem voltada para uma reunificação 
entre corpo e mente. Schiller busca a totalidade do homem e reconhece sua 
natureza dúbia: a racionalidade e a subjetividade (MOREIRA, 2007). A partir 
do pesquisador conhecido como Schiller e demais referenciais que tratam 
sobre a educação estética, busca-se conceituar este tema para convergir com 
aspectos relacionados à humanização do sujeito.
 A educação estética volta-se à cultura, à criação e à sensibilização. Para 
Schiller (2002, p. 51) “a formação da sensibilidade é, portanto, a necessidade 
mais premente da época, não apenas porque ela vem a ser um meio de tornar 
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
o conhecimento melhorado eficaz para a vida, mas também porque desperta 
para a própria melhora do conhecimento”.
Lenzi (2012) ressalta que para Schiller o ser humano se liberta pelo estado 
estético, em virtude da determinação interior que está implícita nesse estado e 
ele se eleva pelo estado moral. O ser humano não pode elevar-se moralmente, 
sem antes passar pelo estado estético. Assim, a cultura estética de Schiller 
tem sua relevância também na esfera da educação, para que antes promova 
a libertação, permitindo o desenvolvimento moral e ético do ser humano. Os 
escritos teóricos de Schiller consideram a educação estética do ser humano 
como verdadeira felicidade, alicerçada pela ética, refletindo a preocupação 
de um filósofo consciente de sua inserção num contexto civilizatório que 
valorizava a utilidade como o grande ídolo do seu tempo. Para Schiller (2002), 
é pela beleza que se chega à liberdade e as belas artes constituem um agente 
emancipador, na medida em que se elevem da carência e recebam suas 
diretrizes, não pela precária materialidade, mas pelas necessidades do espírito.
Esta abordagem valoriza as linguagens artísticas como uma possibilidade 
de experienciar a educação estética por meio do belo, do sublime. Isto não 
significa que se deve considerar somente o que nos agrada, mas também 
aquilo que nos incomoda, ou seja, que nos faz refletir sobre. É importante 
perceber que a educação estética também é movida pela particularidade, ou 
seja, é necessário que se faça a reflexão e a análise a partir do material, da 
técnica, bem como do contexto histórico, social e cultural do que está sendo 
observado. 
Outro aspecto em que Schiller considera como pertinente para o 
desenvolvimento da educação estética está ligado à cultura. Para ele, a 
cultura “é aquilo que deve conduzir a natureza humana à plenitude de seu 
desenvolvimento, à conjunção de suas forças sensíveis e racionais, enfim, à 
única de dignidade moral e felicidade” (2002, p. 19).
Esta plenitude entre razão e emoção, entre subjetividade e racionalidade, 
deve-se ao fato de que a humanização decorre desses dois fenômenos. A 
educação estética permeia pelo conhecimento de como algo é feito, como é 
produzido, considerando os materiais e as técnicas, mas também é importante 
considerar em que momento histórico foi feito, sob quais condições, quais 
as percepções sensíveis daquele sujeito no momento da produção. 
Verástegui (2006) considera que para Schiller a experiência estética 
faz confluir emoção e razão, reações culturalmente ricas, que agrupam os 
instrumentos dos quais nos servimos para aprender o mundo que nos rodeia. 
Os dois princípios opostos que se equilibram na experiência estética são, 
de um lado, a forma que expressa o sentimento, o subjetivo, e se manifesta 
de maneira espontânea e, de outro, a matéria que representa o racional, o 
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
objetivo, as regras, a técnica. “No caso do homem espiritual, a beleza da 
experiência estética o afasta da forma e o aproxima da matéria para equilibrá-
lo” (SCHILLER, 1993, p. 69).
“Schiller também propôs uma educação movida pela graça e dignidade, 
visando ações humanas belas. A educação estética cria as condições para 
o desenvolvimento de um senso crítico que permite desvelar os graus de 
liberdade dos fenômenos” (LENZI, 2012, p. 41). O belo numa perspectiva 
estética não se limita a conceitos de beleza, mas para a ideia de reflexão 
sensível, do que agrada ou desagrada, do que é bom e do que é ruim. Neste 
sentido, é necessário saber identificar os graus de beleza dos objetos ou 
fenômenos, na medida em que se apresentam e não os confundir com a 
verdadeira aparência estética da “enganosa cosmética que encobre a verdade 
e que tem a pretensão de substituir a realidade” (SCHILLER, 1994, p. 96).
A educação estética,quando associada ao domínio da racionalidade 
e emoção contempla a formação integral e consequentemente consiste na 
transformação. O equilíbrio desses dois fatores compreende a humanização 
do sujeito.
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
TÓPICO 3
EDUCAÇÃO ESTÉTICA E AS LINGUAGENS ARTÍSTICAS
1 INTRODUÇÃO
O conhecimento das linguagens artísticas pode influenciar na formação 
estésica do ser humano à medida em que esse processo está pautado nos 
diferentes olhares, onde o objeto artístico atua como propositor de sentimento, 
de mediação entre o conhecimento e o sensível. Para Meira (2003 apud 
SOARES, 2017, p. 162):
As obras de arte, os artistas contemporâneos, os agenciamentos estéticos 
formam um campo de estudos e um referencial de sensibilidade ético-
estético que se propõem a configurar uma forma de experiências múltiplas, 
podendo ser diagramadas por uma educação do olhar compatível com um 
saber pensar por imagens.
A arte é uma área de conhecimento que convida o espectador a 
participar, a interagir, a fazer parte dela por meio da sua apreciação, da sua 
contemplação. Quando nos deparamos com obras de arte, seja em galerias, 
seja em museus ou mesmo nas ruas, é importante que estejamos abertos 
a desenvolver nosso olhar sensível, ou seja, que possamos ver, conhecer e 
compreender tudo que nos rodeia.
Convidamos você a apreciar este campo do conhecimento que envolve 
as linguagens artísticas, compreendendo a percepção sensível para propor uma 
experiência que o leve a perceber todos os detalhes, as nuances de objetos 
observados, seja em sua casa, sua comunidade ou em todos os espaços em 
que você for contemplar algo.
2 APRECIAÇÃO ARTÍSTICA 
Schil ler (1993, p. 65) ressalta que a estética pode restabelecer a 
humanidade íntegra, conduzindo o indivíduo ao equilíbrio por meio da beleza: 
“O belo resulta da união recíproca de dois impulsos opostos e da união de 
dois princípios opostos; logo, o ideal superior do belo terá de ser buscado na 
união e no equilíbrio, o mais perfeito possível da realidade e da forma”.
Na arte, por exemplo, o artista se expressa por meio desses dois 
impulsos que expressam a mensagem da obra de arte criada, ou seja, vai 
utilizar diferentes materiais, como pincéis, telas, papéis, tintas etc., que são 
considerados a realidade, bem como vai representar sua arte por meio da 
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
expressão de sentimentos e emoções que propõem a forma. Vejamos um 
exemplo de arte latino-americana que contempla este equilíbrio do artista 
Tomás Sánchez (1948), obra: Ao sul do calvário, 1994. 
FONTE: Stephen (2011, p. 510)
FIGURA 1 - ACRÍLICO SOBRE TELA. 91,5 cm X 122 cm
A obra de arte acima trata de uma pintura feita pelo artista hiper-realista 
cubano Tomás Sánchez, nascido em 1948. Essa obra revela a degradação que o 
consumismo material causa às sociedades contemporâneas. Essa obra retrata 
detalhes de objetos cotidianos que a sociedade humana rejeita, abandona 
ou joga no lixo, mesmo que ainda tenham alguma utilidade (STEPHEN, 2011).
Você sabe o que significa hiper-realismo? Hiper-realismo é um gênero 
da pintura que busca a reprodução fiel da realidade, como se fosse uma 
fotografia.
Tomás Sánchez, por muito tempo cr iou pinturas de paisagens 
naturalísticas, porém a partir de 1980 buscou retratar em suas obras reflexões 
sobre o tema lixo. Nessas pinturas ele também aborda o ethos espiritual, como 
é possível perceber no fragmento da pintura exposta a seguir:
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
FIGURA 2 - FRAGMENTO DA PINTURA: CRUCIFIXOS
FONTE: Stephen (2011, p. 510)
À medida que o lixo se mistura ao fundo, o 
horizonte é pontuado por uma série de estruturas 
semelhantes a cruzes, sendo que três destas estruturas 
em destaque lembram as cruzes da crucificação de 
Cristo. Essa referência religiosa em meio ao lixo evoca 
a ideia de redenção junto ao desperdício.
Esta obra mostra a intenção do artista, que é um aspecto imprescindível 
para compreender a estética de uma imagem, de um objeto, de uma 
performance, de uma apresentação teatral etc. Para Verástegui (2006, p. 115): 
A obra de arte real consegue um equilíbrio particular a partir de um movimento, 
do esforço do artista para comunicar (a forma) a partir dos meios técnicos da 
arte (a matéria). Cada artista procura seu equilíbrio como uma experiência 
pessoal, isto enriquece o conceito de arte. A realidade nos permite ver que 
para perceber a beleza temos que ter em conta a época, o artista, a técnica, 
seu entorno, e saber que cada obra de arte é experiência única. A experiência 
artística é única e criativa porque cada artista tem suas próprias condições 
materiais e sua própria mensagem. 
Ao contemplar uma obra de arte, seja em uma galeria, seja em uma 
apresentação de rua, dentro de um museu ou em outro local, é possível realizar 
a apreciação estética e, com isso, permitir-se conhecer e sensibilizar-se. A 
educação estética será possível se houver o equilíbrio entre razão e emoção, 
entre a realidade e a forma.
Vamos conhecer mais uma obra de arte que possibilita exemplificar 
ainda mais a educação estética, da artista: Frida Kahlo (1907-1954). 
FIGURA 3 - AUTORRETRATO COM COLAR DE ESPINHOS E BEIJA-
FLOR, 1940 
FONTE: Stephen (2011, p. 442)
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
A obra de arte acima trata de uma pintura feita pela artista mexicana 
Frida Kahlo (1907-1954). Suas pinturas são carregadas de simbolismo, pois 
representava em suas obras a sua vida, que por muitos momentos foi algo de 
difícil retratação, pois sua realidade foi dolorosa, devido a um acidente que 
sofreu e aos relacionamentos amorosos.
Muitos críticos de arte classificaram as obras de Frida Kahlo como 
surrealistas, porém ela sempre negou ser uma artista surrealista, pois 
segundo ela, a sua retratação representa a realidade pessoal e não seus 
sonhos.
Colocada no centro da tela, como nos 
ícones religiosos, o rosto é o ponto focal da 
pintura. O olhar inabalável de Frida sugere tanto 
seu sofrimento quanto sua resiliência. Ela usa um 
penteado tradicional mexicano, revelando o forte 
senso de identidade com o país e o orgulho de 
sua origem mestiça.
FIGURA 4 - FRAGMENTO DA PINTURA: IDENTIDADE
FONTE: Stephen (2011, p. 443)
As cores excessivamente vivas e as texturas 
exageradas das fo lhas carnudas re f le tem o 
interesse de Frida pela arte nativa mexicana e a 
folha amarela lembra um halo. As libélulas e as 
borboletas ao redor de sua cabeça são símbolos 
cristãos da ressurreição, representando esperança 
e renascimento.
FIGURA 5 - FRAGMENTO DA PINTURA: COR E NATUREZA
FONTE: Stephen (2011, p. 443)
Um gato preto aparece sobre o ombro 
esquerdo de Frida. Tradicionalmente um presságio 
de má sorte, o gato observa, com ar ameaçador, o 
beija-flor abaixo da garganta da artista, como se 
esperasse para atacá-lo. Frida amava os animais e 
cuidou de vários, principalmente após se dar conta 
de que jamais poderia ter filhos.
FIGURA 6 - FRAGMENTO DA PINTURA: GATO PRETO
FONTE: Stephen (2011, p. 443)
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
O colar de espinhos de Frida revela suas 
ra ízes e seu pat r io t i smo. Há um be i ja- f lo r 
pendurado no centro do colar e essa ave é um 
símbolo mexicano de sorte e amor – mas o dela 
está morto. Os espinhos que se enfiam em seu 
pescoço arrancam gotas de sangue, lembrando 
de Cristo e também se referindo à dor da própria 
artista.
FIGURA 7 - FRAGMENTO DA PINTURA: COLAR
FONTE: Stephen (2011, p. 443)
Os macacos são símbolos dodiabo e da 
luxúria, mas, para Frida, seu macaco de estimação 
simboliza o amor que ela não recebia de seu 
marido Rivera, tanto no período logo após o 
divórcio quanto durante o casamento. Com sua 
natureza jocosa, o macaco também apresenta 
o filho que ela não pôde ter em razão de suas 
condições de saúde.
FIGURA 7 - FRAGMENTO DA PINTURA: COLAR
FONTE: Stephen (2011, p. 443)
Ao analisar uma obra de arte, é imprescindível estudar todos os detalhes 
da obra, bem como entender a trajetória de vida do artista. Estes são aspectos 
importantes para o processo de educação estética.
A arte é um caso privilegiado de razão e sensibilidade, tanto para o artista que 
cria obras concretas e singulares quanto para o apreciador que se entrega a 
elas para encontrar-lhes o sentido. O verdadeiro artista utiliza razão e intuição 
na expressão da sua arte. Ele vê, ou ouve, o que está por trás da aparência 
exterior do mundo, para um artista um bloco de mármore deixa de ser 
uma pedra para ser um meio físico de expressar seus sentimentos. O artista 
atribui significados ao mundo por meio da sua obra. O espectador lê esses 
significados nela depositados, capta essa mensagem de razão e espiritualidade 
(VERÁSTEGUI, 2006, p. 118).
Em todas as linguagens artísticas, artes visuais, dança, artes cênicas e na 
música, o conhecimento estético está extremamente presente. O espectador 
precisa estar atento aos detalhes, precisa buscar a compreensão da obra para 
poder se estesiar.
“Educar esteticamente consiste em ensinar o homem a olhar, escutar, 
movimentar-se, agir e experimentar, o que não ocorre de forma natural e 
espontânea” (NEITZEL et al., 2012, p.47).
 CURSO LIVRE - EDU. EST. COMO POSSIBIL. MEDIADORA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO NOS DIFERENTES ESPAÇOS
Primeiro Estágio:
Accountive (descritivo, 
narrativo)
Encontram-se neste estágio os sujeitos com 
pouco convívio com as artes. O que está em 
destaque na obra de arte para os sujeitos é o tema, 
além dos recursos mais chamativos usados pelo 
artista como as cores e as formas. Geralmente, os 
sujeitos neste estágio emitem julgamento de juízo 
pautado em opiniões superficiais devido à pouca 
intimidade com a temática trabalhada pelo artista.
Segundo Estágio: 
Constructive 
(construtivo)
O sujeito tenta relacionar seu conhecimento de 
mundo com a obra de arte, ele tenta abordar 
em sua apreciação seu pouco conhecimento 
dos elementos técnicos utilizados pelo artista. 
O sujeito tenta estabelecer uma relação da obra 
com elementos pertencentes ao seu espaço na 
necessidade de buscar significado e respostas as 
suas percepções estéticas. Há uma sede em tentar 
entender as intenções do artista.
Terceiro estágio: 
Classifying 
(classificativo)
Encontra-se nesse estágio o sujeito que procura 
pensar no quem e no porquê está em contato com 
a obra de arte. Ele busca nas suas experiências, 
na história da arte e na própria obra, informações 
que considera re levantes para interpretar e 
compreender a obra sem envolver suas emoções.
Quarto estágio: 
Interpretative 
(interpretativo)
O sujeito se relaciona efetivamente com a obra de 
arte, tem consciência dos diferentes significados 
que a obra pode representar a cada preceptor. 
Estabelece-se nesse estágio uma relação entre o 
conhecimento de mundo e a obra em si.
Quinto estágio: 
Re-creative (re-criativo)
Neste estágio, o sujeito procura ver a obra por 
dentro e por fora, posiciona-se perante ela de 
forma crítica e reflexiva, ele é capaz de “refletir 
sobre o objeto de arte, sobre si próprio e sobre a 
experiência estética” (ROSSI, 2001). Relaciona-se 
com a obra em sua totalidade por meio da fruição, 
podendo desencadear a “re-criação” com base no 
que percebe.
Cada sujeito encontra-se em um estágio de formação estética, dependendo 
da sua experiência, do seu interesse e das habilidades desenvolvidas durante 
sua vida. Também é importante destacar que a percepção estética varia de 
acordo com a relação entre o objeto e a mediação com o sujeito.
QUADRO 1 - CLASSIFICAÇÃO DOS ESTÁGIOS DA COMPREENSÃO ESTÉTICA
FONTE: Neitzel et al. (2012, p. 48-51 apud SOARES, 2017).
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TÓPICO 4
EDUCAÇÃO ESTÉTICA E A MEDIAÇÃO CULTURAL NOS 
DIFERENTES ESPAÇOS
1 INTRODUÇÃO
Muitas são as maneiras de mediação, porém a aproximação do sujeito 
com o objeto observado, no sentido de olhar, perceber, conhecer o máximo 
possível que aquele objeto permitir é fundamental para a condução de uma 
apreciação que contemple a formação estética para um viver a humanidade 
em sua plenitude.
A mediação cultural que aqui se refere está relacionada ao contexto 
contemporâneo, quando aborda que:
A mediação pode ser encontro, ampliação de conhecimento, conexão de 
conteúdos e interesses, ir além, ir ao encontro de um repertório cultural e aos 
interesses do outro, aproximação, reflexão, percepção aflorada, experimentação, 
diálogo, conversação, provocação, recepção, compartilhamento, reflexões que 
se desdobram em novas provocações artísticas e estésicas (SOARES, 2017, 
p. 147).
A mediação cultural compreende o conhecimento e a interação com 
aspectos culturais, com aspectos que valorize a identidade do sujeito e sua 
história de vida com o povo. 
Convidamos você a entender um pouco mais desse processo de 
mediação cultural que valoriza a estética das linguagens em busca de uma 
educação transformadora.
2 MEDIAÇÃO CULTURAL COMO PROVOCAÇÃO ESTÉSICA
A apreciação do espectador com aquilo em que ele está se permitindo 
ver, tocar, ouvir e/ou sentir, seja um objeto exposto em uma galeria, 
museu, rua, casa ou a apreciação de uma apresentação e exposição, pode 
provocar inúmeros pensamentos, reflexões que possibilitam aprendizagem 
e conhecimento.
Esta relação entre sujeito e objeto é entendida como mediação, ou seja, 
[...] “é um percurso – olhar o outro, o próprio, ampliar através das imagens, sons 
... Relacionar com as linguagens” (MARTINS, 2005, p. 53). Quando se pensa 
em mediação é justamente o contato do sujeito com o objeto propositor, 
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ou seja, é importante ir além da visualidade de imagens em livros didáticos, 
tela de computador, para ir ao encontro dele nos espaços não formais, como 
museus, galerias, entre outros. 
O sujeito é carregado de interesses que permitirão ou não se estesiar com 
aquilo que ele está apreciando. A mediação, neste sentido, pode ser o encontro 
e a ampliação do conhecimento entre sujeito e o que está sendo observado. 
No entanto, ao entrar em um espaço cultural, segundo Soares (2005, p. 161), 
“não há como sair sem afetamento, nem que seja por um estranhamento, 
um distanciamento de interesses, um incômodo ou um repúdio diante do 
observado. Há sempre grandes possibilidades de ocorrer um afetamento!”.
Tudo que se observa está carregado de signos, símbolos em que necessita 
de um estudo semiótico para compreender. Ao ir de encontro com aquilo que 
se deseja observar, nem sempre se tem a certeza que será uma experiência 
que irá agradar, mas também será preciso estar consciente de que poderá 
desagradar, e este afetamento que agrada ou desagrada é considerado como 
estésico, pois mesmo não permitindo emoções prazerosas, está permitindo 
provocar múltiplas sensações. Portanto, o processo de mediação: “Há de ser 
provocativo, instigante ao pensar e ao sentir, à percepção e à imaginação. Um 
ato capaz de abrir diálogos, também internos, ampliados pela socialização dos 
saberes e das perspectivas pessoais de cada fruidor” (MARTINS; PICOSQUE, 
2012, p. 33).
Esta mediação pauta-se a estimular o sujeito a conhecer outras culturas, 
outras histórias, outras realidades sociais existentes a partir da apreciação. 
Isto porque entende-seque a partir do conhecimento de aspectos culturais 
dos diferentes povos, motivados a conhecer suas particularidades, será 
possível promover a formação plena do indivíduo, afastando preconceitos 
e pensamentos discriminatórios. A educação estética, nesse sentido, vem 
contribuir para a sensibilização do sujeito na sua formação pessoa e social.
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REFERÊNCIAS
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Appris, 2017.
LARROSA, J. Tremores: escritos sobre experiência. Belo Horizonte: 
Autêntica Editora, 2016. 
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Blumenau – SC. Universidade Regional de Blumenau – FURB, 2012.
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Estadual Paulista, Instituto de Artes, 2005. 1. v., n. 1.
MARTINS, M. C.; PICOSQUE, G. Mediação cultural para professores 
andarilhos na cultura. 2. ed. São Paulo: Intermeios, 2012.
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MOREIRA, R. K. Conceitos sobre a educação estética: contribuições de 
Schiller e Piaget. Linguagens – Revista de Letras, Artes e Comunicação. 
ISSN 1981 – 9943, Blumenau, v. 1, n, 2 p, 158, maio/ago., 2007.
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VERÁSTEGUI, R. de L. A. Uma filosofia para a cidadania. Salvador, 2006.
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