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Membrana plasmática - carboidratos

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Membrana plasmática – carboidratos 
Os açúcares só estão presentes somente 
na monocamada extracelular da 
membrana, formando um revestimento 
externo para a célula. Essa camada é 
chamada de glicocálice (MET-corado em 
preto). 
→ AÇÚCARES 
 Existem unidades básicas mais 
simples: monossacarídeos – glicose 
e ribose; 
 Dois monossacarídeos unidos 
formam um dissacarídeo 
 Monossacarídeos unidos formam 
um polissacarídeo, como a molécula 
de glicogênio (reserva de glicose 
dos animais; nos vegetais o amido é 
esse polissacarídeo que tem essa 
função). Observar que existem 
ramificações, o que não acontece 
com as proteínas. 
 Moléculas grandes, lineares e 
ramificadas podem ser feitas a partir 
da simples repetição de subunidades 
de açúcares. Quando as cadeias são 
curtas, a molécula é denominada de 
oligossacarídeo, e, no caso de 
cadeias longas, é denominada de 
polissacarídeos. 
 
→ GLICOCÁLICE – ESTRUTURA 
 Glicoproteina: pequena cadeia de 
carboidrato ligado a uma proteína da 
membrana 
 Glicolipido: pequena cadeia de 
carboidrato ligado a um lipídio da 
membrana 
 Proteoglicana: longa cadeia de 
carboidrato especifico ligado a uma 
proteína da membrana. Esta cadeia 
é de GLICOSAMINOGLICANOS 
(GAGs). 
– Glicolipidios: 
 Exemplo de dois glicolipídio - um 
com uma unidade de 
monossacarídeo (galactose); e outro 
com 5, sendo um deles o ácido 
sialico ou ac n-acetil-neuraminico 
(pequeno carboidrato com carga 
negativa). 
 Nas células animais quase todo 
glicolipidio tem como base a 
esfingosina. 
– Proteoglicanas: 
 Detalhes de uma porção de uma 
cadeia de glicosaminoglicanos. 
 Essas cadeias podem ser compostas 
por até 200 moléculas de unidades 
dissacaridicas repetidas, mas em 
geral tem metade desse número. 
 Há uma alta densidade de cargas 
negativas ao longo da cadeia 
resultante da presença dos grupos 
sulfatos e carboxilas. 
 Existem diferentes 
glicosaminoglicanos, que diferem de 
acordo com seus açúcares, o tipo 
de ligação entre os açúcares e 
número e localização dos grupos 
sulfatos. 
 Ex: sulfatos de hialuronana, 
condroitina, dermatana, heparana e 
queratana. 
 
→ GLICOCÁLICE – FUNÇÕES 
– Proteção química da membrana celular 
(ataque de enzimas proteases) 
 As proteases não conseguem 
penetrar devido a sua ação 
exclusiva sobre as proteínas. 
 Muitos patógenos liberam proteases 
para degradar os tecidos e obter 
nutrientes para sua própria 
sobrevivência. 
 O revestimento de muco das 
células pulmonares e intestinais, por 
exemplo, protege contra muitos 
patógenos. 
– Proteção contra ressecamento (camada 
altamente hidratada devido aos açúcares) 
 A alta quantidade de cargas 
negativas dos glicosaminoglicanos 
acaba atraindo uma nuvem de 
cátion, sendo mais abundante o 
sódio, que traz consigo as moléculas 
de agua, conferindo, assim, uma 
hidratação a superfície externa da 
membrana, evitando o 
ressecamento 
– Adesão celular (célula-célula; célula 
substrato/matriz) 
– Reconhecimento celular (lectinas) 
 Reconhecimento de cadeias e 
açúcares pela lectinas no espaço 
extracelular é importante em 
muitos processos de 
desenvolvimento e no 
reconhecimento célula a célula. 
 Por exemplo, as 
celectinas/integrinas são lectinas 
transmembranas que medeiam a 
adesão transitória célula a célula em 
vários compartimentos celulares, 
como a corrente sanguínea. 
 Além disso os proteoglicanos tem a 
função de dar resistência e 
preencher espaços auxiliando na 
formação da matriz extracelular. 
 
→ RESUMO GLICOCÁLICE 
 Revestimento viscoso/gelatinoso das 
células que não tem parede: célula 
animal e de muitos protozoários 
 Formado por carboidratos e 
proteínas 
 Presente em tecidos frouxos como 
o T CONJUNTIVO que apresenta 
um glicocálice muito espesso, 
denominado de matriz extracelular.

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