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Transporte de pequenas moléculas 3 →Transporte ativo (manter a concentração iônica das células) – Transporte acoplado: envolve dois solutos; neste transporte, um soluto se moverá a favor do seu gradiente de concentração e esse movimento dará energia para impulsionar o transporte desfavorável do segundo soluto. Se um dos solutos não estiver presente, o transporte não ocorre (o movimento favorável de um soluto de acordo com o seu gradiente de concentração fornece energia para o transporte desfavorável de um segundo soluto). Os tipos de solutos que participam desse transporte são íon-íon, íon- molécula orgânica ou molécula orgânica-molécula orgânica; Simporte: dois solutos se movem para a mesma direção; Antiporte: dois solutos se movem em direção contrária Exemplo 1: antiporte para o controle do Ph – Aproveita o sódio para trazer prótons para dentro da célula fazendo com que o pH se reduza; antiportador Na/H: utilizam o influxo favorável de Na para bombear o H para fora da célula; Exemplo 2: simporte para levar a glicose – simporte Na/glicose: utilizam o influxo favorável de Na do lúmen do intestino para levar a glicose para dentro da célula intestinal – Bomba dirigida por ATP: todas acoplam o transporte contra o gradiente de concentração através da hidrolise (quebra) da molecula de ATP; foco na bomba tipo P – transporta íons, por isso são importantes para a manutenção dos gradientes iônicos e da osmolaridade da célula. (bomba tipo F encontrada somente em mitocôndrias, cloroplastos e bactérias) Exemplo: bomba ATPase NA/K – responsável por 30% do consumo de ATP de uma célula; tamanha a demanda para equilibrar as concentrações de solutos de dentro e de fora da célula, ou seja, para manter as osmolaridades equilibradas. A bomba é uma ATPase, ou seja, faz hidrolise da molécula de ATP enquanto transfere o soluto. Ela opera de maneira incessante (contínua) expulsando sódio para fora (que está constantemente entrando nas células por várias proteínas) e trazendo potássio para dentro. Funcionamento: a bomba Na/K funciona coordenadamente com as concentrações de ambos os íons. O Na se liga à bomba, dentro da célula, ativando a sua função ATPase, ou seja, a hidrólise do ATP (passo 1). O grupo fosfato resultante dessa hidrólise permanece ligado à bomba, dizendo que a bomba está fosforilada (passo 2). A presença do fosfato causa uma mudança na conformação fazendo a bomba virar para o lado extracelular, possibilitando a saída do 3Na para o meio externo (passo 3), expondo o sítio de ligação para o K, que pode se acoplar a bomba (passo 4). A ligação do K causa outra mudança de conformação, fazendo o grupo fosfato sair (bomba desfosforilada), retornando à bomba a sua conformação original voltada para o meio intracelular (passo 5). Agora o 2K é descarregado (passo 6), finalizando o ciclo que pode iniciar- se novamente. - Bomba dirigida por luz (células bacterianas).
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