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ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS, EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E TRATAMENTO PALIATIVO DOR CRÔNICA E ONCOLÓGICA

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1. ENTENDER A INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS NA 
DOR CRÔNICA E NA DOR ONCOLÓGICA E O PAPEL DA FAMÍLIA E 
CUIDADORES; 
A dor crônica, deve ter uma visão ampla, pois aspectos psicológicos e sociais são 
integrados neste processo de dor. A dor crônica acarreta um padrão psicofisiológico que 
não deve ser separado. Por isso a dor crônica deve possuir um tratamento interdisciplinar, 
tornando-o mais eficiente e efetivo, além do custo e benefício. 
Aspectos como idade, profissão, estado civil, renda, nível de escolaridade, nível de 
atividade física, uso de álcool, tabagismo e outras drogas, além de, depressão, medo, 
ansiedade, alteração no sono, contribuem para uma piora no quadro da dor e provocam 
prejuízos ao diagnóstico e tratamento da dor. 
O cuidador, sendo ele familiar ou não tem papel fundamental no acompanhamento do 
momento do paciente, é um trabalho não remunerado, esse cuidador influencia de modo 
considerável o bem-estar físico e emocional desse sujeito. Contribui também para o 
processo de tratamento do paciente, já que muitas vezes o acompanha e o auxilia nos 
processos de decisões. 
A família possui papel essencial no acompanhamento desde o diagnóstico do CA ao 
tratamento, é uma carga emocional forte e ampla que o paciente recebe e o apoio de 
pessoas próximas se torna importante e necessário, para cuidar e guiar o paciente nesse 
momento tão difícil. 
 
2. IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NA DOR 
CRÔNICA; 
Médicos, fisioterapeuta, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos, enfermeiros, entre 
outros profissionais, atuam trabalhando visando o melhor para o paciente portador de dor 
crônica. Essa dor afeta vários sistemas, musculoesquelético, nervoso, etc. Gera 
comprometimentos, sofrimento, por isso o atendimento multidisciplinar devolve ao 
paciente qualidade de vida, capacidade de reintegração. O psicólogo tem papel 
fundamental no combate ao estresse, alterações sentimentais, tensão muscular e 
desconforto. Terapia cognitivo-comportamental, auxilia no controle da dor por meio dos 
pensamentos e comportamentos. Fisiterapeuta, utiliza técnicas de analgesia para diminuir 
dor e sua sensação, com prescrição de exercícios específicos. O médico contribui com 
terapêutica medicamentosa, intervenções minimamente invasivas e cirurgias se 
necessário. Nutricionista regula a alimentação, ajuda na ingestão correta de alimentos 
durante tratamentos, evitando alimentos que promovem síntese de neurotransmissores 
associados à sensibilidade. 
3. COMPREENDER CUIDADO PALIATIVO, PROTOCOLOS E 
OBJETIVOS; 
É uma abordagem multidisciplinar que melhora qualidade de vida do paciente e 
familiares, cuja situação de saúde ameaça a condição de vida e sua manutenção, promove 
prevenção e alivia sofrimento, identificando e resolvendo de forma precoce sinais e 
sintomas que promovam desconforto no paciente. São objetivo do cuidado paliativo: 
aliviar a dor e seus sintomas, afirmar a vida e entender a morte, integrar cuidados 
biopsicossociais e espirituais, oferecer suporte ao paciente e familiares com atendimento 
multidisciplinar. 
4. COMPREENDER QUANDO INDICAR CUIDADO PALIATIVO; 
Cuidado paliativo é indicado há 3 casos, doença oncológica, demência e falência 
orgânica. Cuidado paliativo não indica necessariamente “beira da morte”, esse processo 
promove uma melhor compreensão e conduta ao paciente que está em tratamento e não 
possui perspectiva de cura. Auxilia no processo até a morte.

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