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Micro economia

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Micro economia 
A microeconomia busca compreender a maneira como esses agentes se relacionam em diferentes estruturas de mercado de modo a formar preços . o intuito da teoria microeconômica esta em fornecer um instrumental capaz de prever o comportamento dos agentes econômicos bem como os movimentos dos preços.
Pressupostos básicos da analise microeconômica coeteris paribus, tanto ou mais constante. Tudo ou mais constante .todo o restante permanecendo constante 
Estabeleceremos que toda e qualquer decisão de um agente econômico , sempre visara maximizar sua satisfação e minimizar o sofrimento assim , estaremos supondo que esse agente econômico é racional em suas escolhas . quando nos atemos a escolha do consumidor toda decisão visará maximizar sua satisfação com o consumo da mercadoria .
Insumo em Economia designa um bem ou serviço utilizado na produção de um outro bem ou serviço. Inclui cada um dos elementos necessários para produzir mercadorias ou serviços
Principais variantes de estudo da microeconomia 
· PROCESSO DECISORIO DOS AGENTES ECONOMICOS
· INTERAÇÃO DOS AGENTES
· MERCADOS 
· ANÁLISE E EFICIÊNCIA
coeteris PARIBUS – e tudo o mais constante
Por exemplo, se estiver quente, quanto mais sorvete eu vendo, mantenho todos os outros fatores que afetam a minha demanda constantes? Esse processo de isolar fenômenos para que se descubra a verdadeira relação de causa-consequência das variáveis é cientificamente chamado de coeteris paribus (todo o restante permanecendo constante).
Preços relativo, que nada mais é do que o preço de um bem em relação a outro
Mas, em todos os casos estudados, utilizamos o raciocínio da coeteris paribus, ou seja, fixamos todas as variáveis e analisamos apenas uma isoladamente. Porém, o mercado não se comporta dessa forma, e todas as variáveis, tanto da demanda quanto da oferta, agem ao mesmo tempo. Assim, vale o conceito de oferta de mercado e demanda de mercado.
Princípio da racionalidade
Princípios filosóficos utilitaristas, estabeleceremos que toda e qualquer decisão de um agente econômico sempre visará maximizar sua satisfação e minimizar o sofrimento. Assim, estaremos supondo que esse agente econômico é racional em suas escolhas.
Quando aplicamos o princípio da racionalidade às firmas, o processo decisório passa a visar à maximização dos lucros, ou seja, a definição de uma quantidade a ser produzida que torne o hiato entre receita e custo o maior possível
teoria microeconômica não deve ser confundida com economia de empresas uma vez que ? B
 DEMANDA, OFERTA E EQUILIBRIO DE MERCADO 
Segundo os especialista o mercado representa o grupo de compradores e vendedores que , por meio de suas interações efetivas ou potenciais , determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos. 
Se a demanda é o desejo de aquisição , oferta é a disposição do produtor em produzir os bens para o mercado , muitos consumidores procurando produtos escassos , eles são obrigados a pagar mais para obtê-los.
Oferta, preços acima do preço de equilíbrio: oferta> demanda, isto é, excesso de oferta. Demanda preço abaixo do preço de equilíbrio 
Dessa forma, diversos estudos apontam que a demanda individual e de mercado de um bem é determinada da seguinte forma:
qd A=ƒ(PA,PS,PC,R,G), onde:
qd A = Quantidade procurada (demandada) do bem A em determinado período de tempo
PA= Preço do bem no período
PS= Preço do bem substituto no período
PC = Preço do bem complementar no período
R = Renda do consumidor no período
G = Gostos e preferências no período
Para entender a demanda individual e suas variáveis, vamos expor um outro exemplo: imagine o caso de um colecionador de discos de vinil chamado Paulo. Isso mesmo, aqueles discos pretos que seus pais, ou você mesmo, dependendo da sua idade, utilizavam para ouvir música. Quais fatores influenciam a decisão de compra do colecionador?
Preço: se o preço do disco aumentar por unidade, provavelmente Paulo comprará menos discos. Essa relação é dada pela Lei Geral da Demanda e é bastante intuitiva: quanto mais barato o bem, mais se demanda dele, e vice-versa.
Preço dos bens substitutos: imagine que o preço do vinil não se alterou, mas houve queda no preço do CD; ou, ainda, houve uma flexibilização das leis de direito autoral, de modo que está mais fácil e mais barato baixar música pela internet. É natural que Paulo agora migre parte de sua renda que antes era destinada à aquisição de vinis para esses tipos de bens. A magnitude dessa queda tem uma relação direta com a existência dos chamados bens substitutos e a análise dos preços relativos. Assim, mesmo mantendo o preço do vinil constante, o fato de um bem substituto estar mais barato pressiona para baixo a demanda desses. Mas se a curva de demanda representa a procura para diferentes níveis de preços, e, nesse caso, não tivemos alteração do preço do bem que estamos analisando, a saber, vinil, como representamos esse evento graficamente?
1. Por que quando o preço dos computadores cai, a demanda por softwares aumenta?
2. Por que quando o preço do café aumenta, a demanda por chá também aumenta?
Qual a diferença entre o aumento da demanda e o aumento da quantidade demandada?
A demanda individual estabelece o quanto um único consumidor deseja demandar de um bem para cada possível preço. Isso significa que a efetivação depende do estabelecimento de um nível de preços, ou seja, a quantidade demandada só ocorre depois de se estabelecer um preço para esse bem.
a oferta. A demanda trata dos consumidores, e a oferta cuida dos fabricantes e vendedores. Conforme discutimos inicialmente, toda tomada de decisão do ofertante vem no sentido de maximizar o seu lucro.
A TEORIA MICROECONOMICA CONSISTE NOS SEGUINTES TÓPICOS ? D 
 analisa a formação de preços no mercado, isto é, como a empresa e o consumidor se interagem e decidem o preço e a quantidade de um produto ou serviço.
PRODUÇÃO E CUSTOS
TEORIA DA PRODUÇÃO E TEOORIA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 
Ao produtor cabe decidir “o que, como e quando produzir” tomando por base as nececidades do mercado consumidor 
Na terioria da produção , os custos também são divididos em? 
1°custos totais de curto prazos : são os custos incorridos pelo uso de fatores fixos e fatores variáveis na produção de uma quantidade de produtos 
2°custos totais de longo prazos : “são os custos incorridos pelo uso unicamente de fatores variáveis na produção de uma quantidade de produtos “
Os custos são divididos e subdivididos de varias formas para facilitar o empresário na tomada de decisão , 
As principais diferenças entre os diversos tipos de visão dos custos de produção são:
a) custos de oportunidade versus custos contábeis.
b)As externalidades são os custos e benefícios impostos á sociedade como resultado da produção de bens e serviços pelas empresas.
C)custos versus despesas, apenas do ponto de vista contábil é que existe uma distinção rigorosa entre custos e despesas.
PRODUÇÃO É O PROCESSO PELO QUAL UMA EMPRESA TRANSFORMA OS FATORES DE PRODUÇÃO ADQUIRIDOS? A ,Bens e serviços e produtos para vendas
MAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS
A teoria neoclássica propõe que as empresas tenham como objetivo maior a maximização do lucro 
4 A maximização do lucro total corresponde ao volume de produção em que a receita marginal ?
Estrutura de mercado 
Entre os mercados mais conhecido destacam-se : concorrência perfeita trata-se do modelo ideal, o qual estamos estudando ate aqui . a) grande número de produtores e consumidores 
As estrututas do mercado dos fatores de produção são ?
A , CONCORRENCIA PERFEITA , CONCORRENCIA IMPERFEITA , MONOPSONIO E OLIGOPSONIO
Equilíbrio de mercado
Observe que o ponto de cruzamento das duas curvas, o ponto de equilíbrio, reflete que os consumidores desejam adquirir exatamente as quantidades que os produtores estão dispostos a vender. Nesse ponto não existe excesso ou escassez, e sim convergência de desejos.
Interferência do Governo
Os governos, são capazes de afetar a economia através da formulação de políticas que afetam tanto a esfera microeconômica, ou seja, a decisão dos agentes
e os mercados, bem como a macroeconomia.
Políticas de controle de preços
Visando atender aos anseios de um agente econômico, firmas ou consumidores, o governo pode estabelecer artificialmente o preço de um mercado por meio de medida provisória.
Preços mínimos
Quando o governo estabelece a obrigatoriedade de um preço mínimo, ele quer forçar o mercado a comprar uma determinada mercadoria a partir de um preço. Na medida em que os preços flutuam quando há desequilíbrio entre oferta e demanda, o estabelecimento de preços mínimos só fará sentido quando estes estiverem acima do preço de equilíbrio.
Preços máximos
Conforme o raciocínio aplicado para o preço mínimo, só faz sentido o governo estabelecer artificialmente um preço máximo se este se situar abaixo do preço de equilíbrio.
Conceito de Elasticidade
Elasticidade descreve como alteração em uma variável afetaria outra variável , ela mede a sensibilidade de uma variável de em ralação a outra. Se a variação da primeira for de 1%, a elasticidade irá informara quanto será a variação da segunda. Ex elasticidade da demanda , preço e demanda são variáveis que se relacionam. Quando o preço aumenta, a demanda diminui. Mensurar isso é fundamental para tomada de decisões. Por exemplo, pode ser que um aumento no preço de 2% leve a uma queda na demanda de -20%, por um motivo qualquer essa relação é chama de elasticidade de preço da demanda ou simplesmente, Elasticidade da demanda. 
O quanto a demanda se estica ou se contrai com as alterações na variáveis preços TIPOS DE ELASTICIDAD EXISTE VARIOS TIPOS DE ELASTICIDADE existe também a relação entra a demanda e o preço de outro produto , chamada de Elasticidade preço cruzada da demanda , Elasticidade procura rendimentos é o nome que se dá para a relação entra demanda e renda do consumidor. E não somente a demanda, como também a relação entre a oferta e as alterações de preço. Esta chamada elasticidade preço da oferta. E fundamental para tomada de decisões empregando dados reais , teoria econômica , previsão de venda , relacionando os preços da empresa com a demanda , nos investimentos privados , com a relação entre variáveis de tributos e juros e o retorno dos investimentos, no planejamento macroeconônimico, relacionando outras variáveis, como cambio e balança comercial. 
Quando os preços de um determinado produto sobem, a demanda cai naturalmente e a oferta aumenta, mas será que todos os produtos estão sujeitos a essas leis? E a quantidade demandada cai com o aumento dos preços proporcionalmente para todos os produtos?
Certamente, você irá concluir que tanto a pizza quanto os CDs serão menos consumidos, porém o impacto do aumento dos preços nos dois produtos causará efeitos diferentes nas quantidades demandadas.
Assim, elasticidade é a medida da intensidade da reação dos consumidores e dos vendedores e produtores às alterações na oferta e na demanda. É possível medir as respostas tanto dos consumidores quanto dos produtores para as variações de preços, para a mudança da renda dos consumidores, para as mudanças tecnológicas etc.
Elasticidade – Preço da demanda
O comportamento dos consumidores varia de um produto para outro, isto é, a Lei da Demanda não obedece ao mesmo perfil para todos os bens e serviços oferecidos pelo mercado, existindo uma Elasticidade – Preço da demanda para cada produto individualmente
Determinar a elasticidade para um produto específico é uma tarefa relativamente fácil. Basta você dividir o percentual da queda da quantidade demandada pela percentagem do aumento de preço.
Elasticidade – Preço da demanda (Epd) = ∆%Qd/∆%P, onde ∆%Qd = variação percentual da quantidade demandada e ∆%P = variação percentual do preço.
Se você considerar que o preço da pizza subiu de R$ 40,00 para R$ 48,00 e que os consumidores diminuíram suas compras de 10.000 para 7.000 unidades por mês, então basta fazer os seguintes cálculos para encontrar a Elasticidade – Preço da demanda para a pizza:
∆%P = 20%
∆%Q = -30%
Epd = -30%/20% = – 1,5 → I Epd I = 1,5
Outra observação interessante é que o número da Elasticidade – Preço da demanda é maior que 1, o que indica que a pizza é um produto elástico. Se o número da Elasticidade – Preço da demanda fosse menor que 1, indicaria que a pizza é um produto inelástico. 
Como interpretamos esses números?
- Toda vez que a variação percentual da quantidade for maior do que a variação percentual do preço, o valor da elasticidade será maior do que 1:
 Epd I > 1: minha demanda responde mais do que proporcionalmente às alterações no preço.
- Interpretação do valor: Epd = 1,5 → a cada 10% de variação do meu preço, a minha quantidade varia 15%
Toda vez que variação percentual da quantidade for menor do que a variação percentual do preço, o valor da elasticidade será menor do que 1:
0 < I Epd I < 1: minha demanda responde menos do que proporcionalmente às alterações no preço.
Interpretação do valor: Epd = 0,5 → a cada 10% de variação do meu preço, a minha quantidade varia apenas 5%.
Toda vez que variação percentual da quantidade for exatamente igual à variação percentual do preço, o valor da elasticidade será igual a 1:
I Epd I = 1: minha demanda responde proporcionalmente às alterações no preço.
- Interpretação do valor: Epd = 1 → a cada 10% de variação do meu preço, a minha quantidade varia apenas 10%.
Toda vez que a minha demanda não responder às variações no preço, o valor da elasticidade será igual a 0:
I Epd I = 0: minha demanda não responde às alterações nos preços.
‍- Interpretação do valor: Epd = 1 → a cada 10% de variação do meu preço, a minha quantidade varia apenas 0%.
Toda vez que a variação percentual da quantidade for infinitamente maior do que a variação percentual do preço, o valor da elasticidade tenderá ao ∞:
I Epd I = ∞ : minha demanda responde muito intensamente aos preços.‍
Interpretação do valor: Epd = ∞ → a cada 10% de variação do meu preço, a minha quantidade varia infinitamente.
Determinantes da Elasticidade – Preço da demanda
A magnitude da resposta da demanda em relação às alterações no preço, ou seja, a Elasticidade – Preço da demanda, depende de três fatores:
Disponibilidade de bens substitutos: quando o bem é facilmente substituído por outro, qualquer alteração nos preços faz com que os consumidores reduzam drasticamente as quantidade demandadas do bem.
Essencialidade do bem: quanto mais essencial for o bem, menores serão as respostas às variações nos preços.
Importância do bem: no orçamento do consumidor: quanto maior o peso do bem no orçamento do consumidor, maior tende a ser a elasticidade.
Elasticidade – Preço da oferta
Por meio da Elasticidade – Preço da oferta, você conseguirá calcular a intensidade da mudança da quantidade ofertada para cada alteração de preço dos produtos.
O cálculo da Elasticidade – Preço da oferta é semelhante ao cálculo da Elasticidade – Preço da demanda, porém, segundo a Lei da Oferta, o preço e a quantidade têm uma relação direta, ou seja, seu sinal será sempre positivo, não havendo necessidade de análise em módulo.
Considere que o preço do CD aumentou de R$ 40,00 para R$ 50,00, e isso motivou os fabricantes a elevarem a oferta de 100.000 para 130.000 unidades por mês. Agora, basta você fazer os cálculos a seguir para obter o número da Elasticidade – Preço da oferta:
∆%P = 25%
∆%Q = 30%
Eps = 1,2
Você pode concluir que a produção de CDs é elástica em relação ao preço, uma vez que apresenta um resultado ligeiramente superior a 1.
Elasticidade – Renda da Demanda
Também é comum medir a intensidade da variação da demanda a partir das mudanças na renda do consumidor. A esse tipo de medida se dá o nome de Elasticidade – Renda da demanda. Esse tipo de medida serve para você identificar se um bem é normal, inferior ou de consumo saciado.
· Bem normal: demanda acompanha movimento da renda → Se renda aumenta, quantidade demandada também aumenta; se renda diminui, quantidade demandada também diminui;
· Bem inferior: demanda estabelece movimento contrário ao da renda → Se renda aumenta, quantidade demandada diminui; se renda diminui, quantidade
demandada aumenta;
· Bem de consumo saciado: alterações na renda não alteram a demanda pelo bem. Exemplo: sal, papel higiênico etc.
O processo de cálculo é o mesmo das elasticidades já apresentadas, sendo sua base de cálculo: Er = ∆%R/∆%Q, onde ∆%R = variação percentual da renda.
Elasticidade – Cruzada da Demanda
A Elasticidade – Cruzada da demanda serve para verificar o impacto na demanda de um bem em função das alterações no preço de um outro bem. Portanto, serve para identificar se um bem será substituto ou complementar em relação a outro.
EpAB=Δ , onde EpAB = Elasticidade – Cruzada da demanda do bem A; Δ%Qa = variação percentual na quantidade demandada do bem A e Δ%Pb = variação percentual no preço do bem B.
Como uma alteração no preço de um bem substituto gera o mesmo movimento na demanda do outro, chega-se à conclusão de que sempre que a Elasticidade – Cruzada da demanda for positiva, os bens em questão são substitutos.
EpAB>0→ bens substitutos.
No entanto, quando os bens são complementares, como o caso da vitrola e do vinil, o sentido do movimento do preço de um impacta de maneira inversa a quantidade demandada do outro. Considerando que o preço da vitrola caiu, a demanda por essa aumenta; se há mais vitrolas em circulação, há mais demanda por vinil. Ou seja, a redução no preço da vitrola aumentou a demanda por vinis.
Portanto, quando o sinal de um termo da divisão é negativo, o outro será necessariamente positivo, implicando uma Elasticidade – Cruzada da demanda menor do que zero (negativa).
EpAB<0→ bens complementares.
Assim, o resultado da Elasticidade – Cruzada da demanda nos auxilia identificar o tipo de relação que dois bens podem ter entre si
Produção e Custos
A Teoria da Produção estuda a relação técnica entre as quantidades produzidas e os fatores de produção, enquanto a Teoria dos Custos de Produção foca o relacionamento entre as quantidades produzidas e os preços dos fatores de produção.
Teoria da Produção
A produção de bens perpassa combinar insumos de produção em estruturas produtivas, de modo a transformar insumos primários em bens finais. A forma como os insumos são combinados constituem os métodos de produção, que podem ser de mão de obra intensiva, tecnologia intensiva, capital intensivo etc.
Ao produtor cabe decidir “o que, como e quando produzir”, tomando por base as necessidades manifestadas do mercado consumidor.
Nesse momento, entra em cena a “Função de produção”, tida como a relação técnica entre a quantidade inputs (fatores de produção) e a quantidade de outputs (produtos e serviços) em um determinado período de tempo.
q = ƒ(L,K,T)
Onde: q = quantidade produzida por período de tempo
 L = mão de obra utilizada por período de tempo
 K = capital físico utilizado por período de tempo
 T = área utilizada por período de tempo
Para fins de simplificação, adotaremos que a quantidade a ser produzida dependerá de combinações possíveis entre capital e trabalho, somente.
Horizonte temporal
A definição de curto prazo e longo prazo não se dá de maneira linear entre os distintos mercados. Por exemplo, o que será um cenário de curto prazo para a Embraer e para a AmBev? Você vende com a mesma facilidade bebidas e aeronaves? O prazo para a entrega do produto final desses dois tipos de bens a partir da assinatura de um contrato é o mesmo?
Como já era de imaginar, não podemos equalizar esses horizontes temporais simplesmente contando o tempo. Por isso, definiremos como curto prazo aquele cenário em que o tomador de decisão não consegue variar a quantidade de todos os insumos de produção dentro da função de produção, sendo obrigado a manter ao menos uma constante.
Lei dos Rendimentos Decrescentes
Antes que você mergulhe fundo na Lei dos Rendimentos Decrescentes, é bom que três conceitos sejam analisados: Produto Total, Produtividade Média do Fator de Produção e Produtividade Marginal do Fator de Produção:
Produto Total: quantidade a ser produzida em um cenário de curto prazo;
Produtividade Média do Fator de Produção (PMe): quanto cada unidade do insumo variável produz. Se considerarmos o trabalho como insumo variável, essa medida me diz o quanto cada unidade de trabalho3 gera de produto no processo produtivo.
Produtividade Marginal do Fator: medida que diz quanto a adição de uma unidade de insumo variável agrega no meu produto total. Ou seja, se eu quiser saber quanto elevarei minha produção ao contratar um funcionário a mais, por exemplo, terei de compreender a produtividade marginal desse trabalhador.
Algebricamente temos: PMgL = ∆q/∆L, onde PMgL = produtividade marginal do trabalho; ∆q = variação da quantidade produzida; ∆L = variação da quantidade de trabalho; e PMgK= ∆q/∆K, onde PMgK = produtividade marginal do capital; ∆q = variação da quantidade produzida; ∆K = variação da quantidade de capital.
Rendimentos de escala
Os rendimentos são calculados a partir das variações na quantidade produzida pela variação da quantidade utilizada de todos os fatores de produção disponíveis. Nesse sentido, a empresa consegue inferir a melhor estratégia de crescimento em função de sua tecnologia de produção.
Mas quais são as razões que determinam a geração dos rendimentos crescentes em escala? Se você aprofundar uma pesquisa sobre o assunto, irá identificar pelo menos dois bons motivos que geram rendimentos crescentes em escala:
1. Com o crescimento da empresa e consequente aumento dos volumes de produção, torna-se necessária maior especialização no trabalho;
2. Alguns fatores de produção são indivisíveis, e, quando a empresa adquire um novo equipamento, ocorre um grande aumento da produção.
Custos de Produção
Se o lucro é a diferença entre Receita e Custos, também podemos enxergar esse processo de maximização dos lucros através da minimização dos custos.
Se você conhecer os preços dos fatores de produção, determinará com relativa facilidade o custo total de produção considerado ótimo para cada nível ou volume de produção. Assim, o custo total de produção é definido como o total dos gastos realizados pela empresa para utilizar uma combinação de fatores de produção e obter uma certa quantidade de produtos.
Assim, os custos totais de produção podem ser subdivididos em duas classificações:
Custos fixos totais: são todos aqueles que correspondem a parte dos custos totais que não dependem ou não variam em relação às quantidades produzidas ou vendidas;
Custos variáveis totais: são todos aqueles que correspondem a parte dos custos totais que dependem ou variam em relação às quantidades produzidas ou vendidas.
Na Teoria da Produção, os custos também são divididos em:
· Custos totais de curto prazo: são os custos incorridos pelo uso de fatores fixos e fatores variáveis na produção de uma quantidade de produtos;
· Custos totais de longo prazo: são os custos incorridos pelo uso unicamente de fatores variáveis na produção de uma quantidade de produtos.
As principais diferenças entre os diversos tipos de visão dos custos de produção são:
a. Custos de oportunidade versus custos contábeis
Os custos contábeis são os chamados custos explícitos, ou seja, aqueles que envolvem um desembolso monetário e representam um gasto efetivo da empresa no esforço produtivo, desde a aquisição de insumos e matérias-primas até o aluguel de imóveis para a produção
Já os custos de oportunidade representam os valores dos insumos e matérias-primas usados no processo produtivo que não envolvem desembolso, pois pertencem à empresa. São os chamados custos implícitos e somente podem ser estimados para avaliar o que a empresa poderia ganhar se fizesse uso alternativo dos fatores de produção.
Externalidades As externalidades são os custos e benefícios impostos à sociedade como resultado da produção de bens e serviços pelas empresas, ou alterações nos custos e despesas da empresa devido a fatores externos.
Custos versus despesas
Apenas do ponto de vista contábil é que existe uma distinção rigorosa entre custos e despesas. Para a contabilidade, custos são gastos relativos a um bem ou serviço utilizado
na produção de outros bens e serviços, e despesas são gastos relativos a um bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
É possível classificar os custos em diretos e indiretos, fixos e variáveis, e as despesas em fixas e variáveis. Você poderá verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo, sendo estes classificados como custos diretos com relação aos produtos.
Maximização dos Lucros
Com o objetivo de maximizar seus lucros, a empresa escolhe o nível de produção mais adequado, de tal forma que a diferença entre a receita total de vendas e o custo total de produção seja positiva e a maior possível.
Estruturas de Mercado
Existem vários tipos de mercado e, dentro deles, as coisas acontecem de forma diferente, especialmente as questões que influem no equilíbrio do mercado.
Entre os mercados mais conhecidos, destacam-se:
Concorrência perfeita: trata-se do modelo ideal, o qual estamos estudando até aqui. A formação do mercado de concorrência perfeita exige algumas premissas:
· Grande número de produtores e consumidores: essa premissa impossibilita que qualquer parte imponha preços ao mercado. Os produtores não podem elevar os preços dos produtos impunemente, pois, se assim o fizerem, estarão arriscando perder o cliente para a concorrência. O consumidor perde a capacidade de “pechinchar” os preços, pois existem muitos outros consumidores interessados no mesmo produto;
· Os produtos são homogêneos: não existem grandes diferenças entre os produtos ofertados por um ou outro produtor, o que faz com que o preço seja o único diferencial de atração do consumidor;
· Nível de informações disseminadas: tanto o consumidor quanto o produtor possuem as mesmas informações sobre o produto e o mercado, não sendo possível uma das partes levar vantagem sobre a outra pelo uso de informações privilegiadas.
Monopólio: trata-se de uma situação de mercado oposta à concorrência perfeita. Nessa situação, existe apenas um único produtor que controla e abastece todo o mercado. Os consumidores somente decidem se compram ou renunciam ao produto.
Monopólio natural: a produção de alguns bens ou serviços requerem uso de capital intensivo, ou seja, grandes investimentos em infraestrutura e, em contrapartida, a característica social do bem ou serviço não permite a cobrança de preços elevados
Monopólio social ou político: a sociedade, por razões políticas, estratégicas ou sociais, outorga, através de legislação, a concessão de um monopólio para alguma empresa.
Oligopólio: esta é uma situação intermediária entre o monopólio e a concorrência perfeita. Aqui, em vez de uma empresa dominar o mercado, algumas poucas empresas o fazem, definindo as políticas de preços praticadas por todas, estabelecendo as mesmas quantidades ofertadas e a mesma qualidade. As empresas participantes do oligopólio chegam mesmo a dividir o mercado entre si. A indústria automobilística brasileira é um exemplo de mercado oligopolizado.
No caso do oligopólio, para que as empresas estabeleçam o controle do mercado, duas estratégias são seguidas:
· Cartel: as empresas entram em uma espécie de acordo, dividindo o mercado, evitando concorrência entre si e estabelecendo preço, qualidades e quotas de produção para manter a oferta sob controle. Esse tipo de ação oligopolista é expressamente proibido no Brasil e em muitos países;
· Liderança de preços: a empresa mais eficiente do oligopólio estabelece o preço que lhe proporcione a maior lucratividade e as demais empresas a seguem, embora contabilizando taxas de lucro menores.
Neste Capítulo, você estudou microeconomia envolvendo desde os conceitos de demanda, oferta e equilíbrio de mercado. Você viu como funciona o mercado em termos de elasticidade e a influência da demanda e da oferta sobre a economia, entendendo o comportamento dos consumidores e dos produtores.
Você verificou também o processo de formação dos preços e deve ter percebido que eles não são formados apenas a partir dos custos de produção, mas também com base nas necessidades e desejos dos consumidores, ou seja, nos fatores geradores de demanda e, ainda, na capacidade produtiva das empresas e na adequação dos fatores de produção ao mercado, o que interfere na oferta.
Você pôde perceber também que o equilíbrio é uma tendência do mercado onde vigora a concorrência plena, muito embora o governo precise lançar mão de mecanismos de ajuste e fiscalização para coibir abusos por parte do poderio econômico concentrado.
Por fim, você viu as questões relativas aos custos e à maximização dos lucros por parte das empresas, que formam a base para a tomada de decisão quanto aos novos investimentos em infraestrutura e ao aumento da produção ou à redução dos investimentos em fatores de produção e consequente diminuição das quantidades produzidas.
É importante que você faça algumas reflexões sobre o material estudado, principalmente nos assuntos destacados nos boxes de conteúdo.
Aconselho a releitura, especialmente das dicas, pois isso facilitará seu desempenho nos demais temas do curso e nos demais capítulos.

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