Buscar

Vidrarias_Laboratorio[1]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

APOSTILA DE 
BIOQUÍMICA 
 
 
 
Profa. MSc. Erika Souza Vieira 
Prof. MSc. Jairo Marques Pereira 
Prof. MSc. Mário Raimundo Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 
2010 
 
SUMÁRIO 
 
1. NOÇÕES ELEMENTARES DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO ........................... 1 
1.1. NORMAS DE SEGURANÇA OBRIGATÓRIAS ............................................................... 1 
1.2. CUIDADOS ESPECIAIS ............................................................................................ 2 
1.3. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UM LABORATÓRIO ................................................. 5 
1.3.1.ALMOFARIZ E PISTILO ........................................................................................... 5 
1.3.2.AGITADOR / AQUECEDOR MAGNÉTICO ................................................................... 5 
1.3.3.ANEL OU ARGOLA .................................................................................................. 6 
1.3.4.BALANÇA ............................................................................................................... 6 
1.3.5.BALÃO DE DESTILAÇÃO OU BALÃO DE ENGLER ....................................................... 6 
1.3.6.BALÃO DE FUNDO CHATO ...................................................................................... 7 
1.3.7.BALÃO VOLUMÉTRICO ............................................................................................ 7 
1.3.8.BALÃO DE FUNDO REDONDO ................................................................................. 8 
1.3.9.BALÃO DE FUNDO REDONDO ................................................................................. 8 
1.3.10.BASTÃO DE VIDRO OU BAGUETA .......................................................................... 8 
1.3.11.BASTÃO DE VIDRO OU BAGUETA .......................................................................... 9 
1.3.12.BICO DE BUNSEN ................................................................................................. 9 
1.3.13.BURETA ............................................................................................................. 10 
1.3.14.CÁPSULA DE PORCELANA ................................................................................... 10 
1.3.15.CADINHO .......................................................................................................... 10 
1.3.16.CONDENSADOR ................................................................................................. 11 
1.3.17.DESSECADOR..................................................................................................... 11 
1.3.18.CADINHO .......................................................................................................... 11 
1.3.19.ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO ...................................................................... 12 
1.3.20.ESTUFA ............................................................................................................. 12 
1.3.21.FUNIL ANALÍTICO .............................................................................................. 12 
1.3.22.FUNIL DE DECANTAÇÃO OU DE SEPARAÇÃO ........................................................ 13 
1.3.23.FUNIL DE BUCHNER ........................................................................................... 13 
1.3.24.FURADOR DE ROLHAS ........................................................................................ 13 
1.3.25.GARRAS ............................................................................................................ 13 
1.3.26.KITASSATO ........................................................................................................ 14 
1.3.27.LAMPARINA ....................................................................................................... 14 
1.3.28.MANTA .............................................................................................................. 14 
1.3.29.MARIOTTE ......................................................................................................... 15 
1.3.30.MUFA ................................................................................................................ 15 
1.3.31.PÊRA ................................................................................................................. 15 
1.3.32.PAPEL DE FILTRO ............................................................................................... 15 
1.3.33.PINÇA METÁLICA OU TENAZ DE AÇO................................................................... 15 
1.3.34.PINÇA DE HOFFMAN .......................................................................................... 16 
1.3.35.PINÇA DE MOHR ................................................................................................ 16 
1.3.36.PINÇA DE MADEIRA ........................................................................................... 16 
1.3.37.PISETA .............................................................................................................. 17 
1.3.38.PIPETA GRADUADA ............................................................................................ 17 
1.3.39.PIPETA VOLUMÉTRICA ....................................................................................... 17 
1.3.40.PIPETA AUTOMÁTICA ......................................................................................... 18 
1.3.41.PROVETA OU CILINDRO GRADUADO ................................................................... 18 
1.3.42.TERMÔMETRO ................................................................................................... 19 
1.3.43.SUPORTE UNIVERSAL ......................................................................................... 19 
1.3.44.TELA DE AMIANTO ............................................................................................. 19 
1.3.45.TRIÂNGULO DE PORCELANA ............................................................................... 20 
1.3.46.TUBO DE ENSAIO ............................................................................................... 20 
 
1.3.47.TRIPÉ DE FERRO ................................................................................................ 20 
1.3.48.TROMPA D’ ÁGUA ............................................................................................... 21 
1.3.49.VIDRO DE RELÓGIO ........................................................................................... 21 
2. PRÁTICAS ............................................................. Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1.1 – Almofariz e pistilo ....................................................................................................... 5 
Figura 1.2 – Agitador / aquecedor magnético .................................................................................. 6 
Figura 1.3 – Anel ou Argola ............................................................................................................ 6 
Figura 1.4 – Balança ...................................................................................................................... 6 
Figura 1.5 – Balão de destilação ou Balão de Engler ........................................................................ 7 
Figura 1.6 – Balão de fundo chato .................................................................................................. 7 
Figura 1.7 – Balão volumétrico ....................................................................................................... 7 
Figura 1.8 – Balão de fundo redondo .............................................................................................. 8 
Figura 1.9 – Banho Maria ............................................................................................................... 8 
Figura 1.10 – Bastão de vidro ou Bagueta ....................................................................................... 9 
Figura 1.11 – Béquer .....................................................................................................................9 
Figura 1.12 – Bico de Bunsen ......................................................................................................... 9 
Figura 1.13 – Bureta .....................................................................................................................10 
Figura 1.14 – Cápsula de porcelana ...............................................................................................10 
Figura 1.15 – Cadinho ..................................................................................................................10 
Figura 1.16 – Condensador ...........................................................................................................11 
Figura 1.17 – Dessecador .............................................................................................................11 
Figura 1.18 – Espátula ..................................................................................................................11 
Figura 1.19 – Estante para tubos de ensaio ....................................................................................12 
Figura 1.20 – Estufa .....................................................................................................................12 
Figura 1.21 – Funil analítico ..........................................................................................................12 
Figura 1.22 – Funil de decantação ou de separação ........................................................................13 
Figura 1.23 – Funil de Buchner ......................................................................................................13 
Figura 1.24 – Garra ......................................................................................................................13 
Figura 1.25 – Kitassato .................................................................................................................14 
Figura 1.26 – Kitassato .................................................................................................................14 
Figura 1.27 – Manta .....................................................................................................................14 
Figura 1.28 – Mufa .......................................................................................................................15 
Figura 1.29 – Pêra ........................................................................................................................15 
Figura 1.30 – Papel de filtro ..........................................................................................................15 
Figura 1.31 – Pinça metálica ou Tenaz de aço ................................................................................16 
Figura 1.32 – Pinça de Hoffman ....................................................................................................16 
Figura 1.33 – Pinça de Mohr..........................................................................................................16 
Figura 1.34 – Pinça de madeira .....................................................................................................16 
Figura 1.35 –Piseta .......................................................................................................................17 
Figura 1.36 –Pipeta graduada........................................................................................................17 
Figura 1.37 –Automática ...............................................................................................................18 
Figura 1.38 – Proveta ou Cilindro graduado...........................................................................18 
Figura 1.39 – Termômetro.............................................................................................................19 
Figura 1.40 – Suporte universal .....................................................................................................19 
Figura 1.41 – Tela de amianto .......................................................................................................19 
 
Figura 1.42 – Triângulo de porcelana .............................................................................................20 
Figura 1.43 – Tudo de ensaio ........................................................................................................20 
Figura 1.44 – Tripé de ferro...........................................................................................................20 
Figura 1.45 – Trompa d’ água........................................................................................................21 
Figura 1.46 – Vidro de relógio .......................................................................................................21 
 
 
 
1 
 
CAPÍTULO 1 
 
1. NOÇÕES ELEMENTARES DE SEGURANÇA EM LABORA-
TÓRIO 
 
 
1.1. NORMAS DE SEGURANÇA OBRIGATÓRIAS 
 
01 – Siga rigorosamente as instruções específicas do professor. 
 
02 – Acidente de qualquer natureza devem ser comunicadas ao professor. 
 
03 - Use avental apropriado (jaleco). 
 
04 – Antes de realizar a prática, ouça a explicação do professor, em seguida leia com aten-
ção os procedimentos indicados nos roteiros de prática e se houver dúvida consulte o professor. 
 
05 - Nunca use uma quantidade maior de reagentes do que a sugerida pelo professor. 
 
06 – Antes de efetuar qualquer alteração nos reagentes empregados numa certa experiên-
cia, sempre comente e discuta as mudanças com o professor. 
 
07 – Executar apenas o estabelecido pelo professor. 
 
08 – Leia os rótulos dos frascos antes de usar as substâncias neles contida. 
 
09 – Quando qualquer substância cair no chão ou bancada lave o local imediatamente. 
 
10 – Trabalhe com método, atenção e calma. 
 
11 - Durante a sua permanência no laboratório evite passar os dedos na boca, olho ou nariz. 
 
12 - Nunca fume no laboratório. 
 
13 - Nunca deixe frascos contendo substâncias inflamáveis próximos à chama. 
 
14 - Evite contato de qualquer substância com a pele. Seja particularmente cuidadoso quan-
do manusear ácidos e bases concentrados. 
 
15 - Todas as experiências que envolvem a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem 
ser realizadas na capela. 
 
2 
 
16 - Sempre que realizar a diluição de um ácido concentrado adicione-o lentamente, com 
agitação sobre a água, e nunca o contrário. 
 
17 - Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não volte a extremidade 
aberta do mesmo para si ou para uma pessoa próxima. 
 
18 - Não jogue nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos. 
 
19 - Sempre que possível trabalhe com óculos de proteção. 
 
20 - Não use lentes de contato. 
 
21 - Quando for testar algum produto químico pelo odor, não coloque o frasco sob o nariz. 
Desloque com a mão, para sua direção, os vapores que se desprendem do frasco. 
 
22 - Ao introduzir rolhas em tubos de vidro, umedeça-os convenientemente e enrole a peça 
de vidro numa toalha para proteger as mãos. 
 
23 - Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite aquecimento prolongado 
ou que desenvolva grande quantidade de energia. 
 
24 - Não utilize reagentes não rotulados. 
 
25 - Evite pipetar com a boca. 
 
26 - Solventes inflamáveis com ponto de ebulição inferior a 100o C devem ser destilados ou 
aquecidos em banho-maria e nunca no bico de Bunsen. 
 
27 - Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras de água ou de gás abertas. 
Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo e lave bem as mãos. 
 
 
1.2. CUIDADOS ESPECIAIS 
 
 INDUMENTÁRIA APROPRIADA 
 
1. Avental de mangas compridas, longos até os joelhos, com fios de algodão na compo-
sição do tecido. 
2. Calça comprida de tecido não inteiramente sintético. 
3. Sapato fechado, de couro ou assemelhado. 
4. Óculos de segurança, quando necessário. 
5. Luvas. 
 
3 
 
 INDUMENTÁRIAPROIBIDA 
 
1. Bermuda ou short. 
2. Sandália, Chinelo, Sapato aberto. 
3. Uso de lente de contato. 
4. Uso de braceletes, correntes ou outros adereços. 
5. Avental de naylon ou 100% poliester. 
 
 HÁBITOS INDIVIDUAIS 
 
A. Faça no Laboratório 
 
1. Lave as mãos antes de iniciar seu trabalho. 
2. Lave as mãos entre dois procedimentos. 
3. Lave as mãos antes de sair do laboratório. 
4. Certifique-se da localização do chuveiro de emergência, lava-olhos, e suas operacio-
nalizações. 
5. Conheça a localização e os tipos de extintores de incêndio no laboratório. 
6. Conheça a localização das saídas de emergências. 
 
B. Não Faça no Laboratório 
 
1. Fumar 
2. Comer 
3. Correr 
4. Beber 
5. Sentar ou debruçar na bancada 
6. Sentar no chão 
7. Não use cabelo comprido solto 
8. Não (ou evite) trabalhar solitário no laboratório 
9. Não manuseie sólidos e líquidos desconhecidos apenas por curiosidade. 
 
 ATITUDES INDIVIDUAIS COM ÁCIDOS 
 
1. Adicione sempre o ácido à água; nunca faça o inverso. 
 
 ATITUDES INDIVIDUAIS COM BICOS DE GÁS 
 
1. Feche completamente a válvula de regulagem de altura de chama. 
2. Abra o registro do bloqueador da linha de alimentação. 
3. Providencie uma chama piloto e aproxime do bico de gás. 
4. Abra lentamente a válvula de regulagem de altura de chama até que o bico de gás 
ascenda. 
5. Regule a chama. 
4 
 
 ATITUDES INDIVIDUAIS COM SOLUÇÕES 
 
OBSERVAÇÃO: Cerca de 80% das soluções químicas concentradas são nocivas aos orga-
nismos vivos, principalmente se ministradas por via oral. 
 
1. Não transporte soluções em recipientes de boca largas, se tiver que efetuá-lo por cer-
ta distância, triplique sua atenção durante o percurso e solicite um colega que o 
acompanhe. 
2. Não leve a boca a qualquer reagente químico, nem mesmo o mais diluído. 
3. Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma solução antes de usá-
la. 
4. Não pipete, aspirando com a boca, líquidos cáusticos, venenosos ou corantes, use 
uma pêra para a sua segurança. 
5. Não use o mesmo equipamento volumétrico para medir simultaneamente soluções di-
ferentes. 
6. Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de origem e não utilizadas, 
devem ser descartados e não retornados ao recipiente de origem. 
 
 DESCARTE DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS 
 
1. Deverá ser efetuado em recipientes apropriados separando-se o descarte de orgâni-
cos de inorgânicos. 
 
 CUIDADOS COM AQUECIMENTO, INCLUINDO: REAÇÃO EXOTÉRMICA, CHAMA 
DIRETA, RESISTÊNCIA ELÉTRICA E BANHO-MARIA 
 
1. Não aqueça bruscamente qualquer substância. 
2. Nunca dirija a abertura de tubos de ensaio ou frascos para si ou para outrem durante 
o aquecimento. 
3. Não deixe sem o aviso "cuidado material aquecido", equipamento ou vidraria que 
tenha sido removido de sua fonte de aquecimento ainda quente e deixado repousar 
em lugar que possa ser tocado inadvertidamente. 
4. Não utilize "chama exposta" em locais onde esteja ocorrendo manuseio de solventes 
voláteis, tais como éteres, acetona, metanol, etanol, etc. 
5. Não aqueça fora das capelas, substâncias que gerem vapores ou fumos tóxicos. 
 
 MANUSEIO E CUIDADOS COM FRASCO DE REAGENTES 
 
1. Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo, habitue-se a lê-lo, mais 
uma vez, ao pagá-lo, e novamente antes de usá-lo. 
2. Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes, pegue-o de 
modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo que o fluxo escoe do lado 
oposto ao rótulo. 
5 
 
3. Muito cuidado com as tampas dos frascos, não permita que ela seja contaminada ou 
contamine-se. Se necessário use o auxílio de vidros de relógio, placas de Petri, etc. 
Para evitar que isso aconteça. 
4. Ao acondicionar um reagente, certifique-se antes da compatibilidade com o frasco, 
por exemplo, substâncias sensíveis à luz, não podem ser acondicionadas em emba-
lagens translúcidas. 
5. Não cheire diretamente frascos de nenhum produto químico, aprenda esta técnica e 
passe a utilizá-la de início, mesmo que o frasco contenha perfume. 
6. Os cuidados com o descarte de frascos vazios de reagentes não devem ser menores 
que os cuidados com o descarte de soluções que eles dão origem. 
 
 CUIDADOS COM APARELHAGEM, EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS LABORATORI-
AIS 
1. Antes de iniciar a montagem, inspecione a aparelhagem, certifique-se de que ela es-
teja completa, intacta e em condições de uso. 
2. Não utilize material de vidro trincado, quebrado, com arestas cortantes. 
3. Não seque equipamentos volumétricos utilizando estufas aquecidas ou ar comprimi-
do. 
4. Não utilizes tubos de vidro, termômetros em rolha, sem antes lubrificá-los com vase-
lina e proteger as mãos com luvas apropriadas ou toalha de pano. 
 
 
1.3. PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE UM LABORATÓRIO 
 
1.3.1. ALMOFARIZ E PISTILO 
 
Aparelho usado na trituração e pulverização de sólidos. 
 
 
 
Figura 1.1 – Almofariz e pistilo 
 
 
1.3.2. AGITADOR / AQUECEDOR MAGNÉTICO 
 
Usado para aquecimento de soluções e mistura de substâncias, com auxílio de um compo-
nente imantável. 
 
 
6 
 
 
 
Figura 1.2 – Agitador / aquecedor magnético 
 
 
1.3.3. ANEL OU ARGOLA 
 
Empregado como suporte do funil de filtração simples ou do funil de separação de líquidos 
não miscíveis entre si. 
 
 
 
Figura 1.3 – Anel ou Argola 
 
 
1.3.4. BALANÇA 
 
Usado para a pesagem de sólidos 
 
 
 
 
Figura 1.4 – Balança 
 
 
1.3.5. BALÃO DE DESTILAÇÃO OU BALÃO DE ENGLER 
 
Balão de fundo chato com saída lateral para passagem dos vapores durante uma destilação. 
 
 
7 
 
 
 
Figura 1.5 – Balão de destilação ou Balão de Engler 
 
 
 
1.3.6. BALÃO DE FUNDO CHATO 
 
Empregado para aquecimento ou armazenamento de líquidos ou solução. 
 
 
 
Figura 1.6 – Balão de fundo chato 
 
 
1.3.7. BALÃO VOLUMÉTRICO 
 
Usado para preparação de soluções. 
 
 
 
Figura 1.7 – Balão volumétrico 
 
 
8 
 
1.3.8. BALÃO DE FUNDO REDONDO 
 
Usado para aquecimento de líquidos e reações com desprendimento gasoso. 
 
 
 
Figura 1.8 – Balão de fundo redondo 
 
 
1.3.9. BALÃO DE FUNDO REDONDO 
 
Usado para aquecimento lento de substâncias as quais se encontram em um determinado 
recipiente e este se encontra mergulhado água quente. 
 
 
 
 
Figura 1.9 – Banho Maria 
 
 
1.3.10. BASTÃO DE VIDRO OU BAGUETA 
 
É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções, mantendo as mas-
sas líquidas em constante movimento. Também auxilia na filtração. 
 
9 
 
 
 
Figura 1.10 – Bastão de vidro ou Bagueta 
 
 
1.3.11. BASTÃO DE VIDRO OU BAGUETA 
 
Possuem formato de copo e são confeccionados em dois modelos, o Griffin de forma baixa é 
o mais utilizado, as capacidades que variam de 1 mL à 6000 mL, e o Berzelius de forma alta, tam-
bém encontra aplicações em um laboratório químico, com capacidade de 100 mL à 1000 mL. Am-
bos podem ser graduados ou não. Os BEAKERS são fabricados normalmente com vidros de alta 
resistência (boro-silicato), suportam aquecimentos a temperaturas altas (até 260ºC) podendo as-
sim ser utilizado nas mais diversas aplicações, desde uma dissolução de substâncias até a realiza-
ção de reações químicas, podendo ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto. 
 
 
 
 
Figura 1.11 – Béquer 
 
1.3.12. BICO DE BUNSEN 
 
É a fonte de aquecimento mais usado no laboratório. 
 
 
 
Figura 1.12 – Bico de Bunsen 
10 
 
1.3.13. BURETA 
 
Serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não deve ser aquecida. É consti-
tuída de tubo de vidro uniformemente calibrado, graduado em décimos de mililitro. É provida de 
um dispositivo que permite o fácil controle de escoamento 
 
 
 
Figura 1.13 – Bureta 
 
 
1.3.14. CÁPSULA DE PORCELANA 
 
Peça de porcelana utilizada em sublimações ou evaporações de líquidos e soluções. 
 
 
 
Figura 1.14 – Cápsula de porcelana 
 
1.3.15. CADINHO 
 
Usado para calcinação(aquecimento a seco muito intenso) de substâncias. Pode ser aqueci-
do diretamente a chama do bico de Bunsen, apoiado sobre triângulo de porcelana, platina, amian-
to etc. Fabricados em diversos materiais, tais como porcelana (o mais comum), de platina, de fer-
ro, de níquel, e outros, e em diversos tamanhos. O chamado cadinho de Gooch é um cadinho per-
furado na base, para filtração por sucção. 
 
 
Figura 1.15 – Cadinho 
11 
 
1.3.16. CONDENSADOR 
 
Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos líquidos. 
 
 
 
Figura 1.16 – Condensador 
 
 
1.3.17. DESSECADOR 
 
Usado para resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor de umidade. 
 
 
 
Figura 1.17 – Dessecador 
 
 
1.3.18. CADINHO 
 
Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. Deve ser la-
vada e enxugada após cada transferência. 
 
 
 
Figura 1.18 – Espátula 
 
12 
 
1.3.19. ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO 
 
Suporte para tubos de ensaio. 
 
 
 
Figura 1.19 – Estante para tubos de ensaio 
 
 
1.3.20. ESTUFA 
 
Usada para secagem de materiais e sólidos em geral. 
 
 
 
 
Figura 1.20 – Estufa 
 
1.3.21. FUNIL ANALÍTICO 
 
Usado para filtração para retenção de partículas sólidas. Deve conter em seu interior um fil-
tro que pode ser de papel, lã de vidro, algodão vegetal, dependendo do material a ser filtrado. O 
funil não deve ser aquecido. 
 
 
Figura 1.21 – Funil analítico 
13 
 
1.3.22. FUNIL DE DECANTAÇÃO OU DE SEPARAÇÃO 
 
 
Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos não miscíveis entre 
si. 
 
 
 
Figura 1.22 – Funil de decantação ou de separação 
 
 
1.3.23. FUNIL DE BUCHNER 
 
Usado na filtração a vácuo. 
 
 
 
Figura 1.23 – Funil de Buchner 
 
 
1.3.24. FURADOR DE ROLHAS 
 
Usado para furar rolhas de cortiça ou de borracha. Garra de condensador: Usada para pren-
der o condensador a haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyer, etc. 
 
 
1.3.25. GARRAS 
 
Usada para prender vidrarias em sistemas de destilação e filtração. 
 
 
 
Figura 1.24 – Garra 
 
 
 
 
 
14 
 
1.3.26. KITASSATO 
 
Usado em conjunto com o funil de Buchner na filtração a vácuo. 
 
 
 
Figura 1.25 – Kitassato 
 
 
1.3.27. LAMPARINA 
 
É uma fonte de aquecimento. O combustível utilizado é o álcool. 
 
 
 
Figura 1.26 – Kitassato 
 
 
1.3.28. MANTA 
 
Usada para aquecimento. 
 
 
 
Figura 1.27 – Manta 
15 
 
1.3.29. MARIOTTE 
 
Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório. 
 
 
1.3.30. MUFA 
 
Suporte para a garra de condensador. 
 
 
 
Figura 1.28 – Mufa 
 
 
1.3.31. PÊRA 
 
Usada para pipetar soluções 
 
 
 
Figura 1.29 – Pêra 
 
 
1.3.32. PAPEL DE FILTRO 
 
Usado em filtrações. É responsável pela separação do sólido de um líquido qualquer. 
 
 
 
Figura 1.30 – Papel de filtro 
 
 
1.3.33. PINÇA METÁLICA OU TENAZ DE AÇO 
 
Usada para manipular materiais aquecidos, como cadinhos, béquers, etc. 
 
16 
 
 
 
Figura 1.31 – Pinça metálica ou Tenaz de aço 
 
 
1.3.34. PINÇA DE HOFFMAN 
 
Usada para impedir ou reduzir a passagem de gases ou líquidos através de tubos flexíveis. 
 
 
 
Figura 1.32 – Pinça de Hoffman 
 
 
1.3.35. PINÇA DE MOHR 
 
Usada para impedir ou reduzir a passagem de gases ou líquidos através de tubos flexíveis. 
 
 
 
Figura 1.33 – Pinça de Mohr 
 
 
1.3.36. PINÇA DE MADEIRA 
 
Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico de Bunsen. 
 
 
 
Figura 1.34 – Pinça de madeira 
 
 
17 
 
1.3.37. PISETA 
 
Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, álcool 
ou outros solventes. 
 
 
 
Figura 1.35 –Piseta 
 
1.3.38. PIPETA GRADUADA 
 
Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em 0,1 ml. É usada para medir 
pequenos volumes líquidos. Encontra pouca aplicação sempre que se deseja medir volumes líqui-
dos com maior precisão. Não deve ser aquecida. 
 
 
 
Figura 1.36 –Pipeta graduada 
 
 
1.3.39. PIPETA VOLUMÉTRICA 
 
É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte central. O traço de referência é 
gravado na parte do tubo acima do bulbo. É usada para medir volumes de líquidos com elevada 
precisão. Não deve ser aquecida. 
 
 
 
 
18 
 
1.3.40. PIPETA AUTOMÁTICA 
 
tem como vantagem a rapidez de uso. Cuidados especiais, porém, devem ser considerados. 
Toda pipeta automática tem dos estágios no seu êmbolo. No momento de sugar o líquido, o êmbo-
lo deve ser colocado no primeiro estágio. Para expulsar o líquido das ponteiras, o êmbolo tem que 
ser levado ao segundo estágio. 
 
40 l 
Botão para 
selecionar o 
volume 
Volume 
selecionado 
20 - 100 l 
Faixas de 
volumes que 
podem ser 
pipetados 
Ponteira 
(a) 
40 l 
Botão para 
selecionar o 
volume 
Volume 
selecionado 
20 - 100 l 
Faixas de 
volumes que 
podem ser 
pipetados 
Ponteira 
(b) 
Algodão 
 
Figura 1.37 –Automática 
 
 
1.3.41. PROVETA OU CILINDRO GRADUADO 
 
Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir volumes de líquidos. Não de-
ve ser aquecida. São fabricadas em forma cilíndrica, graduadas ou não, sendo a sua a base em 
formato hexagonal ou circular, podendo ser fixa ou móvel, também existem provetas com tampas 
de polipropileno, teflon e vidro. Suas capacidades variam de 5 ml à 2000 ml. A graduação das pro-
vetas normalmente é muito exata, com pequenas variações (margem de erro inferior a 2%). 
 
 
 
Figura 1.38 – Proveta ou Cilindro graduado 
 
 
19 
 
1.3.42. TERMÔMETRO 
 
Usado para medir a temperatura durante o aquecimento em operações como: destilação 
simples, fracionada, etc. 
 
 
Figura 1.39 – Termômetro 
 
 
1.3.43. SUPORTE UNIVERSAL 
 
Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para condensador, sustentação de 
peças, etc. 
 
 
 
 
 
Figura 1.40 – Suporte universal 
 
 
1.3.44. TELA DE AMIANTO 
 
Usada para distribuir uniformemente o calor recebido pela chama do bico de Bunsen. 
 
 
 
Figura 1.41 – Tela de amianto 
20 
 
1.3.45. TRIÂNGULO DE PORCELANA 
 
Suporte para cadinhos em aquecimento direto no bico de Bunsen. 
 
 
 
 
Figura 1.42 – Triângulo de porcelana 
 
 
1.3.46. TUBO DE ENSAIO 
 
Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em teste de reações. Pode 
ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. 
 
 
 
Figura 1.43 – Tudo de ensaio 
 
 
1.3.47. TRIPÉ DE FERRO 
 
Suporte para tela de amianto ou triângulo de porcelana. Usado em aquecimento. 
 
 
 
Figura 1.44 – Tripé de ferro 
 
21 
 
1.3.48. TROMPA D’ ÁGUA 
 
Utilizada para provocar o vácuo. 
 
 
 
 
Figura 1.45 – Trompa d’ água 
 
 
1.3.49. VIDRO DE RELÓGIO 
 
Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béquers, em evaporações, pesagens de 
diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen. 
 
 
 
Figura 1.46 – Vidro de relógio