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parasitoses adquiridas pelo consumo de água e alimentos contaminados

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Atlas- parasitoses
adquiridas pelo consumo de
água ou alimentos
contaminados
Parasitologia | Nutrição
Maria Eduarda Baretta da Rocha-20105433
 
1
Sumário
2
Amebíase
Giardíase
Criptosporidiose
Teníase
 
3
7
11
14
Cisticercose 21
Himenolepíase 24
29Toxoplasmose
Entamoeba histolytica
amebíase
A Entamoeba histolytica possui duas formas: Trofozoito e Cisto.
3
Trofozoíto
Trofozoíto de Entamoeba histolytica mostrando o ectoplasma, endoplasma, núcleo
e cariossoma central.
(Fonte:https://parasitologiaclinica.ufsc.br/assets/img/laminas/trofo_hysto_5_2.jpg)
Ectoplasma
Endoplasma
Núcleo
Cariossoma
 central
Entamoeba histolytica- amebíase
4
Cisto
Vários
núcleos Membrana
nuclear
Cisto de Entamoeba histolytica mostrando vários núcleos e membrana nuclear.
(Fonte: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/11/pequeno-atlas-de-parasitologia.html)
Entamoeba histolytica- amebíase
5
Entamoeba histolytica- amebíase
Ciclo da Entamoeba histolytica
A amebíase é uma doença ocasionada pelo
protozoário Entamoeba histolytica. Sua
contaminação acontece através da ingestão de
água, alimentos ou objetos contaminados pela
forma cística da Entamoeba histolytica (que
saem nas fezes de pessoas contaminadas). No
intestino, ocorre o desencistamento, liberando
uma nova forma, denominada de trofozoíto. Em
10% dos casos, quando encontrados na forma
invasiva, os trofozoítos penetram a mucosa
intestinal e ocasionam a amebíase sintomática,
cujos sintomas são: diarreia, até mesmo
gordurosa, cólicas, febre, perda de peso etc. O
diagnóstico pode ser feito de forma clínica ou
laboratorial, o tratamento se dá através de
medicação específica e a profilaxia da doença
ocorre por meio de higiene e saneamento
básico. 6
(Fonte: https://www.coladaweb.com/doencas/amebiase)
Giardia intestinalis
giardíase
A Giardia intestinalis possui duas formas: Trofozoito e Cisto.
(=G. lamblia, G. duodenalis) 7
Giardia intestinalis- giardíase
Trofozoíto
Trofozoíto de Giardia intestinalis mostrando núcleo, axonema, corpo
mediano e flagelos.
(Fonte: https://www.sciencephoto.com/media/951715/view/giardia-lamblia-
parasite-illustration)
Núcleo
Corpos 
medianos
FlagelosAxonem
a
8
Giardia intestinalis- giardíase
Cisto
Cistos de Giardia intestinalis mostrando núcleos e axonemas. (Fonte:
https://www.sciencephoto.com/media/1019575/view)
NúcleosAxonema
9
Giardia intestinalis- giardíase
Ciclo da Giardia intestinalis
(Fonte: https://www.todamateria.com.br/giardiase/)
A Giardíase é uma infecção ocasionada pelo
protozoário Giardia intestinalis ((=G. lamblia, G.
duodenalis) no intestinodelgado, cujo principal
sintoma é a diarréia. Sua infecção acontece
principalmente quando os cistos do
protozoário, presentes em alimentos
contaminados por fezes e água sem
tratamento, são ingeridos. Além disso, a
ingestão da G. intestinalis pode ocorrer por falta
de higiene (ex: não lavando as mãos de forma
adequada). Outros sintomas ocasionados pelo
parasita são cólicas abdominais, náuseas, fezes
gordurosas, perda de peso etc. O diagnóstico é
feito através de exames laboratoriaisde fezes, o
tratamento, quando a doença não regride de
forma espontânea, se dá por meio de
medicamentos antiprotozoários; e sua
profilaxia se realiza através de higiene pessoal,
higiene dos alimentos e saneamento básico. 10
Cryptosporidium parvum e
Cryptosporidium hominis 
Criptosporidiose
O C. parvum e o C. hominis possuem a forma de Oocisto com 5 esporozoítos.
11
Oocisto de C. parvum e C. hominis mostrando os 5 esporozoítos. (Fonte:
https://atguv.com/2020/04/23/how-to-prevent-and-control-cryptosporidium/)
C. parvum e C. hominis- criptosporidiose
Oocisto
Oocisto
5 esporozoítos
12
C. parvum e C. hominis- criptosporidiose
Ciclo do Cryptosporidium
(Fonte: https://higieneambiental.com/higiene-alimentaria/parasitos-
transmitidos-por-los-alimentos-un-riesgo-poco-controlado-todavia)
A Criptosporidiose é uma doença causada pelo C.
hominis (mais comum em humanos) e C. parvum
(mais frequente em animais), protozoários
intracelulares que fazem sua reprodução por meio de
células epiteliais do intestino delgado. A infecção
acontece quando há o contato direto com pessoas
infectadas, contato sexual (raro, mas acontece),
contato com animais que estão eliminando oocistos
pelas fezes, contato com banheiras ou piscinas mal
higienizadas ou com resquício de fezes contaminadas
e ingestão de água e alimentos contaminados. Os
principais sintomas da criptosporidiose estão a
diarreia aquosa ou com muco, dores nas articulações,
abdômen, cabeça e olhos, febre baixa, náuseas e
vômitos, desidratação etc. O diagnóstico ocorre por
meio de exame parasitológico de fezes ou detecção
de anticorpos; o tratamento é medicamentoso e
também se dá através reposição de fluidos. Por fim, a
profilaxia dessa doença pode ser feita por Controle
ambiental (Pasteurização e controle da água de
abastecimento), higienização dos alimentos e higiene
pessoal.
13
Taenia saginata e 
 Taenia solium
teníase
A T. saginata e T. solium possuem 3 formas: Ovo, larva e verme adulto.
14
T. solium e T. saginata- teníase
Ovo
Ovo de Taenia mostrando casca e embrião. (Fonte:
http://lineu.icb.usp.br/~gwunder/8Cestoides.pdf)
Casca
Embrião
15
T. solium e T. saginata- teníase
Larva/cisticerco
Larva/cisticerco de Taenia.
(Fonte:https://www.amazon.com/470182-122-Taenia-
solium-Cysticercus-Slide/dp/B07F49NYPV) 16
T. solium e T. saginata- teníase
Verme adulto
Verme adulto de Taenia mostrando escólex, estróbilo, colo e proglótes. (Fonte:https://www.infoescola.com/platelmintos/taenia-solium/)
Estróbilo
Colo
Escólex
Proglótes
17
T. solium e T. saginata- teníase
Escólex Taenia solium (suína)
Escólex de Taenia solium (suína) mostrando ventosas, ganchos e colo (Fonte:
https://www.sciencephoto.com/media/528878/view)
Ventosas
Colo
Ganchos
18
T. solium e T. saginata- teníase
Escólex Taenia saginata (bovina)
 
Escólex de Taenia saginata (bovina) mostrando ventosas e colo. (Fonte:
https://www.sciencephoto.com/media/528882/view)
Colo
Ventosas
19
T. solium e T. saginata- teníase
Ciclo da T. saginata e T. solium
Fonte: https://www.todoestudo.com.br/biologia/teniase
A teníase é uma doença causada por vermes das
espécies Taenia solium e Taenia saginata. Os
bovinos e suínos são hospedeiros intermediários
da T. saginata e T. solium, respectivamente. A
contaminação nesses hospedeiros intermediários 
 ocorre através da ingestão dos ovos da Taenia
presentes no ambiente. No aparelho digestivo
desses animais, os embriões são liberados,
penetrando na parede do intestino e chegando à
corrente sanguínea, de forma a se instalar no
formato de cisticercos em suas musculaturas. Já a
contaminação do homem, tido como hospedeiro
definitivo, acontece por meio da ingestão de carne
mal passada ou crua, contaminada por cisticercos.
Dentre os sintomas da teníase estão a dor de
cabeça, fadiga, perda de peso, diarreia etc. O
diagnostico se da através da realização do exame
de fezes, e o tratamento, com a administração de
medicamentos antiparasitários orais. Por fim, não
fazer a digestão de carnes cruas ou mal passadas
demais e conhecer a procedência dessa carne, são
métodos profiláticos para evitar a teníase. 20
 
Taenia solium
cisticercose
A T. saginata e T. solium possuem 3 formas: Ovo, larva e verme adulto.
21
Taenia solium- cisticercose
A morfologia do verme em caso de cisticercose permanece a mesma comparado à teníase,
entretanto se diferencia pelo fato de que na cisticercose, a contaminação do homem ocorre
através ingestão dos ovos por meio de água e alimentos contaminados ou contato oral com a
mão contaminada. Além disso, nesse caso, o homem é identificado como hospedeiro
intermediário, onde no intestino, as larvas são liberadas, entram na circulação e podem se alojar
em diversas partes do corpo, como pele, músculos, olhos (cisticercose ocular) e, em sua forma
mais grave, no sistema nervoso central (neurocisticercose). Os sintomas variam em relação à área
onde a larva se instalou,o tratamento é realizado com medicamentos específicos ou cirurgias
para a remoção e destruição do cisticerco. Por fim, a profilaxia da cisticercose se da através de
saneamento básico e higiene pessoal e dos alimentos.
Cisticercose
22
Taenia solium- cisticercose
(Fonte:
https://www.tuasaude.com/cisticerc
ose/)
Ciclo da T. solium em
caso em cisticercose:
23
 
Hymenolepis nana
Himenolepíase
A Hymenolepis nana possui 3 formas: Ovo, larva e verme adulto.
24
Hymenolepis nana- himenolepíase
Ovo
Ovo de Hymenolepis nana mostrando embrióforo e
oncosfera. (Fonte: http://www.ufrgs.br/para-
site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Hymenolepis%20n
ana.htm)
OncosferaEmbrióforo
25
Hymenolepis nana- himenolepíase
Larva/cisticerco
Larva/cisticerco de Hymenolepis nana mostrando escólex invaginado.
(Fonte: https://medcublog.wordpress.com/2016/09/29/cestodes/)
Escólex
invaginado
26
Hymenolepis nana- himenolepíase
Verme adulto
Verme adulto de Hymenolepis nana mostrando escólex, colo e proglótides
imatura, madura e grávida. (Fonte: https://sites.google.com/a/info-
farmacia.com/info-farmacia/microbiologia/hymenolepsis-nana-tenia-enana)
Escólex 
Colo
Proglótide
imatura 
Proglótide
grávida
Proglótide
madura
27
Hymenolepis nana- himenolepíase
Ciclo da Hymenolepis nana
(Fonte: https://pt.slideshare.net/Mily_07/10-himenole) 
A Himenolepíase é uma verminose ocasionada
pelo Hymenolepis nana, que habita o intestino
delgado do homem. Seus ovos são a forma
infectante, onde no intestino, as larvas invadem
a mucosa e tomam a forma de larva
cisticercóide. A forma mais comum de
transmissão desse parasito se da pela ingestão
de ovos de H. nana em água ou alimentos
contaminados. Entretanto, a transmissão
também pode acontecer pela ingestão de
hospedeiros intermediários (insetos parasitados)
contendo a larva cisticercóide. Os principais
sintomas são a perda de peso, diarreia, dor etc.
O diagnóstico da himenolepíase é laboratorial e
se dá através do exame parasitológico de fezes e
o tratamento normalmente é feito com o uso de
antiparasitários. Os métodos profiláticos se dão
por melhores hábitos de higiene, higienização de
alimentos, além de medidas de controle de
insetos e roedores, uma vez que podem ser
hospedeiros intermediários do Hymenolepis
nana. 28
 
Toxoplasma gondii
Toxoplasmose
O Toxoplasma gondii possui 3 formas: Taquizoíto, cisto com bradizoíto e oocisto..
29
Toxoplasma gondii- toxoplasmose
Taquizoíto
Taquizoíto de Toxoplasma gondii mostrando toda a sua morfologia. (Fonte:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/8779/5/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20-%20Laura%20Vilela%20Souza%20-
%202018.pdf)
30
Toxoplasma gondii- toxoplasmose
Cisto com bradizoíto
Cisto com bradizoíto de Toxoplasma gondii mostrando parede cística, bradizoíto e cisto tecidual. (Fonte:
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Protozoa/Toxoplasma.htm)
Parede
cística
Bradizoíto
Cisto
tecidual
31
Toxoplasma gondii- toxoplasmose
Oocisto
Oocisto de Toxoplasma gondii mostrando 2 esporócitos e alguns
esporozoítos. (Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/333883/)
Esporozoítos
Esporócitos
32
Ciclo do Toxoplasma gondii 
Toxoplasma gondii- toxoplasmose
(Fonte:
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2017/04/toxoplasma-
gondii-e-toxoplasmose.html)
A toxoplasmose é uma doença infecciosa, congênita ou
adquirida, ocasionada pelo protozoário Toxoplasma
gondii, um parasita intracelular que pode infectar
pássaros, roedores, animais silvestres, alguns mamíferos e
seres humanos. Ele possui como hospedeiro definitivo os
gatos (e outros felídeos) e como intermediários os
humanos e outros animais; nestes últimos o parasita
penetra pelo tubo digestivo e, através da corrente
sanguínea, pode se alojar em diferentes tecidos do corpo.
A infecção da doença ocorre por meio da ingestão de
água ou alimentos contaminados, contato com fezes de
gato contaminadas, e também pode ser transmitida de
mãe para filho quando a doença não é diagnosticada
durante a gravidez ou o tratamento não é feito de forma
correta. Em sua maioria, a infecção não ocasiona
sintomas, no entanto caso a pessoa possua o sistema
imunológico comprometido, os principais sintomas se dão
na forma de dor de cabeça e garganta, manchas pelo
corpo, confusão mental, convulsões, problemas de
audição, lesão na retina etc. O diagnóstico da doença
acontece por meio de exames clínicos e laboratoriais, o
tratamento é medicamentoso e as medidas profiláticas a
serem adotadas são higiene pessoal e de alimentos,
saneamento básico e maior atenção na convivência com
gatos e limpeza de caixas de areia. 
33
Maria Eduarda Baretta da Rocha-20105433
Universidade Federal de Santa Catarina 34

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