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Introdução à Farmacologia

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Beatriz Tianeze de Castro | FARMACOLOGIA | P3 - MEDICINA 
 
Introdução 
 
Conceito 
 
É o estudo dos efeitos bioquímicos e 
fisiológicos dos fármacos e seus 
mecanismos de ação. 
 
Importância 
 
 ♦ Base para o uso terapêutico racional. 
♦ Desenvolvimento de novos agentes 
terapêuticos melhores. 
♦Compreensão da regulação bioquímica 
e fisiológica. 
 
Receptor 
 
Conceito 
 
São moléculas-alvo especializadas, 
presentes na superfície ou no interior 
celular, que intermedeiam as ações 
farmacológicas dos fármacos. 
 
 
 
 
Princípios Fundamentais 
 
Se um receptor pode ser qualquer 
macromolécula funcional 
♦ O fármaco é capaz de alterar a 
extensão e a velocidade dos processos 
orgânicos. 
♦ Os fármacos não criam efeitos novos, 
apenas modulam os processos 
fisiológicos extrínsecos. 
 
Hipótese de Existência 
 
Alta potência 
Conhecem-se fármacos que atuam em 
concentrações tão baixas. 
Especificidade química 
♦ Diferença de efeito produzido por 
isômeros ópticos. 
♦ Somente um isômero do cloranfenicol 
é ativo. 
Especificidade biológica 
Exemplificada pela epinefrina, que 
exerce efeito acentuada sobre o músculo 
cardíaco, mas tem ação muito fraca 
sobre o músculo estriado. 
 
 
Beatriz Tianeze de Castro | FARMACOLOGIA | P3 - MEDICINA 
Seletividade 
 
A ação das drogas úteis se baseia em 
certo de grau de seletividade. 
Fatores 
 ♦ Droga – fator químico. 
 ♦ Paciente. 
 ♦ Modo de administração. 
Como fazer? 
Determinando a margem de segurança 
entre os efeitos desejados e os 
indesejados. 
 
Função 
 
♦ Reconhecem o ligante correto dentre 
todas as substâncias que circulam no 
organismo. 
♦ Acoplam-se aos seus ligantes com 
alta afinidade. 
♦ São transdutores de sinal, ou seja, 
transformam um sinal extracelular em 
um sinal intracelular. 
♦ Determinam as relações entre a 
concentração da droga e os efeitos 
farmacológicos. 
♦ São responsáveis pela seletividade da 
ação das drogas. 
♦ Determinam as ações dos agonistas e 
antagonistas. 
 
Principais Famílias 
 
♦ Canais iônicos disparados por 
ligantes. 
 ♦ Receptores acoplados à proteína G. 
♦ Receptores ligados a enzimas 
(tirosina-cinase). 
♦ Receptores intracelulares (nucleares). 
♦ Outros tipos (sintetase de óxido 
nítrico). 
 
Regulação 
 
Dessensibilização 
♦ A contínua estimulação das células 
com o agonista geralmente resulta num 
estado de dessensibilização – 
adaptação, refratariedade. 
♦ O efeito que se segue à exposição 
continuada ou subsequente à mesma 
concentração do fármaco é diminuído. 
Tolerância farmacológica 
 O fenômeno ocorre rapidamente. 
 
Variações na Reatividade do Fármaco 
 
Tolerância 
É uma redução mais gradual na 
resposta a um fármaco (de um ou 
vários efeitos farmacodinâmicos), em 
dias ou semanas. 
Taquifilaxia 
Indica perda rápida de alguns efeitos 
farmacodinâmicos após administração 
repetida de um fármaco. 
Hipersensibilidade 
♦ É um estado de maior efeito de droga 
em comparação ao efeito na maioria 
dos indivíduos. 
 
Beatriz Tianeze de Castro | FARMACOLOGIA | P3 - MEDICINA 
♦ Geralmente, designa respostas 
alérgicas. 
 
Interação Fármaco-Receptor 
 
Estrutura e afinidade 
Para que uma droga tenha afinidade 
pelo seu receptor, deve-se apresentar 
uma estrutura complementar à do 
receptor, cuja estrutura tridimensional é 
composta, geralmente, de aminoácidos, 
uma vez que são proteínas. 
Interação funcionante 
O receptor sofrerá alterações 
conformacionais, gerando uma cadeia 
de estímulos que causará uma ação 
farmacológica. 
Extensão da ação de um fármaco 
 ♦ Localização dos receptores. 
 ♦ Quantidade da droga administrada. 
 
Agonista 
 
 ♦ Ligam-se aos receptores ativando-os. 
♦ São aqueles que possuem atividade 
intrínseca, produzindo efeitos dos 
compostos endógenos ao interagir com o 
receptor. 
 
Antagonista 
 
♦ Ligam-se aos receptores sem ativá-
los. 
♦ Agem por impedir que um agonista 
se ligue ao receptor, ativando-o. 
♦ Não possuem atividade intrínseca, 
mas anulam o efeito de um agonista. 
 
Mecanismo de Ação 
 
Inespecífico 
 
♦ Resulta da interação com pequenas 
moléculas ou íons encontrados no 
organismo, estando relacionada com 
suas propriedades físico-químicas. 
♦ Parece que sua ação deriva do 
acúmulo de tais fármacos em algum 
ponto de vital importância para as 
células. 
Exemplos 
♦ Antiácidos. 
♦ Diuréticos. 
♦ Laxantes. 
 
Específico 
 
♦ A atividade resulta de sua interação 
com sítios bem definidos, apresentando 
um alto grau de seletividade. 
♦ Apresentando uma relação definida 
entre sua estrutura e a atividade 
exercida. 
Atuam 
♦ Enzimas. 
♦ Supressão da função gênica. 
♦ Ação sobre as membranas. 
 
 
 
Beatriz Tianeze de Castro | FARMACOLOGIA | P3 - MEDICINA 
Enzimas 
 
Ação sobre enzimas 
Os fármacos podem ativá-las, inibi-las 
ou reativá-las. 
Ativação 
♦ Interação com um inibidor da enzima 
e assim impedir que este a inative. 
♦ Interação direta com a enzima e 
alterar-lhe a conformação e a carga no 
sentido de ativá-la. 
Inibição 
♦ Competitiva – o fármaco compete 
com o substrato pelo mesmo local da 
enzima e combina-se com ele de 
maneira reversível. 
♦ Não-competitiva – o fármaco 
combina-se com a enzima ou com o 
complexo enzima-substrato com igual 
facilidade, mas em local diferente 
daquele ao qual o substrato é atraído. 
Reativação 
Enzimas inibidas por fármacos 
específicos podem ser reativadas por 
substâncias que desloquem os inibidores 
de seus centros ativos. 
 
Supressão da Função Gênica 
 
Inibidores da biossíntese dos ácidos nucléicos 
 Metotrexato – ácido fólico. 
Inibidores da síntese proteica 
Cloranfenicol. 
 
 
Ação Sobre as Membranas 
 
Alteração de sua estrutura 
Imidazol. 
Interferência em seus sistemas de transporte 
Nifedipina. 
 
Relações Dose-Resposta 
 
Introdução 
 
A intensidade do efeito é diretamente 
proporcional à sua concentração no 
local de ação. 
 
Potência 
 
O que é? 
Medida da quantidade do fármaco 
necessária para produzir um efeito de 
uma dada intensidade. 
Quando utilizar? 
Realizar comparações de compostos de 
mesma classe farmacológica. 
 
Beatriz Tianeze de Castro | FARMACOLOGIA | P3 - MEDICINA 
Eficácia 
 
♦ Grau de capacidade do fármaco 
produzir a resposta desejada, 
independente da dose. 
♦ Capacidade intrínseca do fármaco de 
produzir atividade. 
 
Índice Terapêutico 
 
Relação da dose que produz respostas 
tóxicas com a dose que produz o efeito 
terapêutico em uma população. 
 
Potência x Eficácia 
 
 
 
X é + potente que Y, que é mais potente que 
Z. 
X e Z têm a mesma eficácia, que é maior que 
a de Y.

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