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Farmacodinâmica - farmacologia

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Milena Lopes 
 “Mecanismos de ação: como os fármacos agem sobre seus sítios-alvo para 
alcançar seus efeitos, desejados e indesejados”. 
 “É o estudo dos efeitos fisiológicos e bioquímicos das drogas e dos seus 
mecanismos”. 
 
• Local de ação; 
• Mecanismo de ação; 
• Efeitos terapêuticos e tóxicos. 
- Ação farmacológica: é o que acontece no organismo, você não vê. Atinge o 
mecanismo de ação, ele se externiza pelo efeito terapêutico; 
TERMOS: 
 Droga: 
Droga é um conceito amplo, que se refere a toda substância química que interage com 
receptores presentes em organismos vivos gerando uma ação, benéfica ou maléfica. 
 Medicamento: 
Medicamento é a formulação química que contém o princípio ativo (fármaco) e demais 
substâncias associadas (polímeros, açúcares, excipientes etc.), encontrado em 
farmácias e hospitais. Por conter o fármaco, todo medicamento é utilizado com fins 
benéficos, mas podem existir efeitos maléficos 
 Fármaco: 
Fármaco é toda e qualquer substância química que tem uma estrutura química bem 
definida, juntamente com os seus efeitos, sendo utilizado exclusivamente com caráter 
benéfico ou terapêutico ao organismo. Os fármacos, mesmo sendo utilizados 
exclusivamente pelos seus efeitos benéficos e terapêuticos, podem gerar efeitos 
adversos nos pacientes. Entretanto, esses efeitos são diretamente proporcionais à 
quantidade de fármaco utilizado, duração da terapia medicamentosa, de doenças de 
base relacionadas ao paciente etc. 
 Remédio: 
O conceito de remédio é extremamente amplo, pois pode ser um medicamento, que 
contém um fármaco, ou algo que não contém substâncias químicas. Dessa forma, 
remédio significa qualquer ação ou substância que promova um efeito benéfico, como 
fisioterapia, massagem, conversas, terapias, alguns alimentos, etc. 
 
Milena Lopes 
 Veneno: 
Veneno são drogas cujos efeitos são quase exclusivamente deletérios ao paciente. Um 
dos exemplos mais conhecidos é o carbamato (ou chumbinho), substância utilizada 
como veneno de ratos. As toxinas são venenos de origem biológica, produzidas por 
animais ou plantas. Seus efeitos também são quase exclusivamente deletérios. 
 Placebo: 
O placebo é um “remédio simulado”, ou seja, uma substância química ou ação com 
pouco ou nenhum efeito, que o paciente acredita ser benéfico. Medicamentos simulados 
são os placebos mais comuns, mas um placebo também pode ser uma dieta ou qualquer 
intervenção terapêutica simulada. 
 
LOCAL DE AÇÃO 
 
- Depois de terem sido administrados, absorvidos e distribuídos aos tecidos orgânicos, 
os fármacos encontram o seu local de ação: os receptores celulares, estejam eles 
presentes na superfície ou no interior das células. 
- Assim, a interação fármaco-receptor nas células-alvo produz o efeito terapêutico 
desejado, enquanto que esta mesma interação em outras células causa os efeitos 
colaterais; 
- Em contrapartida, a depender da via de administração e das propriedades do fármaco, 
este pode atuar apenas em uma área específica do corpo. 
TRANSDUÇÃO DE SINAIS 
• Dois aspectos relevantes: a capacidade de amplificar sinais pequenos e a 
proteção da célula contra a estimulação excessiva, por meio da 
dessensibilização dos receptores aos seus ligantes. 
- Transdução de sinal = efeito farmacológico; 
- Especificidades: molécula(fármaco) tem o mesmo formato do receptor; 
SINAL → RECEPÇÃO → TRANSDUÇÃO → RESPOSTAS 
• Possui 4 características: 
- Especificidade; 
- Amplificação; 
- Dessensitização / Adaptação; 
- Integração; 
Milena Lopes 
 
 
 
 
 
 
 
Milena Lopes 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
- A etapa inicial é ligação do fármaco ao receptor, formando o complexo fármaco-
receptor (FR). Desencadeia o processo de transdução, ou seja, uma série de reações 
em cascata por meio de segundos mensageiros, que resulta em uma resposta 
intracelular específica; 
- Há receptores intracelulares e receptores de membrana (transmembrana). Entre 
estes estão os canais iônicos disparados por ligantes, receptores acoplados à 
proteína G e receptores ligados a enzimas; 
- A formação do complexo FR com cada um destes receptores dá origem a reações 
diferentes; 
• Ligando Agonista: 
- Ativa o efeito do receptor o fármaco que ocupa o receptor e desencadeia a atividade. 
Ex: morfina 
OBS: Farmacos perdem a sensibilidade pelo receptor ao agonista; 
• Ligando Antagonista: 
- Só se liga ao receptor, não exerce ação → excesso de morfina, usa um antagonista 
para preencher o receptor e não deixar o outro fármaco agir 
• Super-sensibilização: 
- Aumento de receptores – up regulation– fazer desmame do medicamento 
 
FÁRMACO + RECEPTOR 
 
 Dose: 
• “Quantidade adequada de uma droga que é necessária para produzir certo grau 
de resposta em determinado paciente”. 
- A dose de uma droga deve ser determinada em termos de resposta escolhida. Ex: 
aspirina; 
- Baixa quantidade: causa ineficácia, pois não ativa o receptor farmacológico 
integralmente. 
- Alta quantidade: intoxicação; 
 Tipos de doses 
- Dose terapêutica - Dose profilática - Dose tóxica 
Milena Lopes 
ALVOS TERAPEUTICOS/ SÍTIOS DE AÇÃO 
 “Locais onde os fármacos interagem para promover uma resposta fisiológica ou 
farmacológica. 
 
• Receptor: 
• “Componente de uma célula ou organismo que interage com um fármaco e inicia 
a cadeia de eventos que leva aos efeitos observados desse fármaco”. 
- Determinam as relações quantitativas entre dose ou concentração de fármacos e 
efeitos farmacológico; 
- São responsáveis pela seletividade da ação do fármaco; 
- Medeiam as ações de agonistas e antagonistas farmacológicos. 
• Alvos dos fármacos: 
- Receptores; 
- Transportadores; 
- Enzimas; 
 
- Parede/Membrana celular; 
- Genes;
TRANSPORTADORES 
 
Objetivo: o fármaco tenta impedir a recaptação de colina, para haver continuidade na 
síntese de acetilcolina; 
- Acetilcolina pode se ligar ao receptor ou pode ocupar um receptor pré-sináptico 
1. Síntese de acetilcolina: 
A colina é transportada para o terminal nervoso pré-sináptico por um transportador de 
colina (CHT) dependente de sódio. Esse transportador pode ser inibido por fármacos 
hemicolínicos. No citoplasma, a acetilcolina é sintetizada a partir da colina e acetil-CoA 
(AcCoA) pela enzima colina acetiltransferase (ChAT). 
2. Captação nas vesículas de armazenamento: 
A acetilcolina (ACh) é então transportada para dentro da vesícula de armazenamento 
por um transportador associado à vesícula (VAT) que pode ser inibido por vesamicol. 
Peptídeos (P), trifosfato de adenosina (ATP) e proteoglicano também são armazenados 
na vesícula. 
3. Liberação de neurotransmissor: 
A liberação de transmissor ocorre quando canais de cálcio sensíveis à voltagem na 
membrana terminal são abertos, permitindo um influxo de cálcio. O aumento resultante 
Milena Lopes 
do cálcio intracelular causa fusão de vesículas com a membrana superficial e expulsão 
exocítica de acetilcolina e cotransmissores para dentro da fenda juncional. Essa etapa 
pode ser bloqueada pela toxina botulínica. 
4. Ligação ao receptor: 
Depois da liberação, a partir do terminal pré-sináptico, as moléculas de acetilcolina 
podem ligar-se a um receptor de acetilcolina (colinoceptor) e ativá-lo. 
5. Degradação da acetilcolina: 
Por fim (e geralmente de forma muito rápida), toda a acetilcolina liberada se difunde 
dentro do alcance de uma molécula de acetilcolinesterase (AChE). A AChE parte a 
acetilcolina de maneira eficiente em colina e acetato, nenhum deles tem efeito 
transmissor significativo, e assim termina a ação do transmissor. 
6. Reciclagem da colina: 
A colina é captada pelo neurônio 
 
 
 
 
 
Milena Lopes 
ENZIMAS 
- Cascata do processo inflamatório, 
1. A enzima fosfolipase A2 converte os fosfolipídeos em ácido araquidônico; 
2. Ácido araquidônico usa as enzimas: 
- Lipooxigenase para produzir Leucotrienos 
- Ciclooxigenase para produzir Tromboxano e Prostaglandinas 
3.Prostaglandinas: 
- Prostaglandinas fisiológica; 
- Prostaglandinas patológica; 
• Fármacos anti-inflamatórios: 
- Inativam a enzima ou a fosfolipase A2 ou as enzimas lipoxigenase ou ciclocigenase; 
 
TIPOS DE RECEPTORES 
- O fármaco interage com os receptores através de interações eletrostáticas; 
Ex: Miastenia grave: autoanticorpos ocupam o lugar da acetilcolina. Não tem a 
contração muscular; 
• 4 tipos de receptores: 
 
1- Canal iônico: fármaco liga ao receptor, causa despolarização ou 
hiperpolarização, passagem de íons (impede a entrada de íons ou facilita); 
 
2- Acoplados a proteína G / Metabotrópicos: o receptor ativa uma proteína que 
esta acoplada ao receptor da proteína G; estimula um segundo mensageiro- que 
exerce a função farmacológica; 
 
3- Ligado a enzimas / Atividade enzimática: o receptor ativa uma enzima no 
interior da célula que exerce função farmacológica 
 
4- Intracelular / Citoplasmático: o fármaco atravessa a membrana celular, chega 
no gene da célula e exerce sua ação. 
 
 
 
 
Milena Lopes 
CANAIS IÔNICOS TRANSMEMBRANA DISPARADOS POR LIGANTES 
Os canais iônicos disparados por ligantes são responsáveis pelo controle do fluxo de 
íons através das membranas celulares. Este controle se dá por meio da sua interação 
com ligantes. Quando os fármacos se ligam, os canais se abrem e permitem a entrada 
ou a saída de íons, gerando alterações no potencial de membrana, o que pode 
desencadear, por exemplo, despolarizações ou hiperpolarizações das células. 
A resposta a estes receptores é bastante rápida (milissegundos)e diversas funções são 
intermediadas por meio deles, incluindo a neurotransmissão, a condução cardíaca e a 
contração muscular. 
RECEPTORES TRANSMEMBRANA ACOPLADOS À PROTEÍNA G 
 Esses receptores são constituídos de um peptídeo que tem sete regiões que se 
estendem através da membrana, sendo que o seu domínio extracelular contém a área 
de fixação do ligante. A proteína G é composta por subunidades: a subunidade α (que 
se liga ao trifosfato de guanosina (GTP) ou difosfato de guanosina (GDT)) e a 
subunidade βγ. 
Quando é ocupado pelo ligante (fármaco), o receptor passa a interagir com a proteína 
G no lado intracelular, ativando-a. Assim, a subunidade α tem seu GDP substituído pelo 
GTP. Ocorre a dissociação da proteína G, e ambas as subunidades α-GTP e a 
subunidade βγ interagem com outros efetores celulares. 
Esta interação envolve a ativação da adenililciclase pelas subunidades α-GTP, a qual 
resulta na produção de monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) - um segundo 
mensageiro que regula a fosforilação de proteínas. 
As proteínas G também ativam a fosfolipase C, que é responsável pela geração de dois 
outros segundos mensageiros, o trifosfato-1,4,5 de inositol (IP3) e o diacilglicerol (DAG). 
O IP3 é responsável pela regulação das concentrações de cálcio intracelular livre, bem 
como de outras proteínas, enquanto o DAG ativa várias enzimas, como a proteína 
quinase (PKC), no interior da célula, levando a uma série de efeitos fisiológicos. Efeitos 
estes que, em geral, duram de vários segundos até minutos. 
Resumo: 
1° mensageiro: é o fármaco (que não consegue entrar na célula), ai ele se liga a uma 
proteína que é quem ativa a enzima adenililciclase; 
2° mensageiro: faz a atividade biológica; 
RECEPTORES LIGADOS A ENZIMAS 
 Estes receptores são compostos por diversos complexos de subunidades, que 
possuem, inclusive, ação enzimática citosólica. Quando o fármaco se liga ao domínio 
extracelular, o receptor sofre alteração conformacional, passando da sua forma quinase 
inativa para a ativa. O receptor ativado se autofosforila e fosforila os resíduos de tirosina 
em proteínas específicas. 
Milena Lopes 
A introdução de um grupo fosfato pode modificar de modo substancial a estrutura 
tridimensional da proteína-alvo, atuando como um interruptor molecular que ativa 
múltiplas vias sinalizadoras. Este mecanismo ocorre, por exemplo, com os receptores 
de insulina e a duração da resposta a estes receptores é da ordem de minutos até horas. 
 
RECEPTORES INTRACELULARES 
O ligante destes receptores deve ser suficientemente lipossolúvel para que este se 
difunda pela membrana plasmática e chegue até os receptores que estão localizados 
dentro das células. Uma vez formados os complexos FR, os alvos primários são os 
fatores de transcrição (localizados no núcleo da célula), que levam à transcrição do DNA 
em RNA e à tradução do RNA em uma série de proteínas. 
Devido à modificação da expressão gênica e, por isso, da síntese proteica, as respostas 
celulares só são observadas após um tempo considerável (30 minutos ou mais), e a 
duração da resposta (horas ou dias) é muito maior do que dos outros receptores. 
Exemplos de receptores intracelulares são os receptores de hormônios esteroides e 
tireoidianos. O tamoxifeno entra na célula e ocupa o lugar do estrógeno(câncer de 
mama). 
 
 
 
 
 
Milena Lopes 
 
 
EFEITO 
 
 
A intensidade da resposta é proporcional ao número de complexos FR, ou seja, a 
intensidade do efeito depende da concentração do fármaco no local do receptor que, 
por sua vez, é determinada pela dose do fármaco administrado e por fatores 
característicos do perfil farmacocinético do fármaco, velocidades de absorção, 
distribuição e biotransformação. 
• Ação das drogas: 
- Combinação da droga com seu receptor (antagonista ou agonista); 
• Efeito terapêutico: 
- Alivio da dor. 
• Efeito das drogas: 
- Consiste na alteração final da função biológica, consequência da ação da droga. 
• Tipos de efeito das drogas: 
- Estimulação: Aumento da atividade celular (Ex. Adrenalina estimula glândulas 
salivares) 
- Depressão: Redução da atividade celular (Ex. Barbitúricos deprimem o SNC) 
- Irritação: Efeito lesivo sobre células (Ex. Ácidos irritam a mucosa gástrica) 
- Reposição: Acrescentar molécula ausente ou deficiente (Ex. Insulina no diabetes) 
- Citotóxica: Destruição seletiva de células (Ex. Antibióticos destruindo bactérias) 
AFINIDADE: 
- Descreve a tendência de uma droga para combinar-se com um tipo particular de 
receptor; 
- Chave-fechadura: exceto alguns fármacos que se encaixam em diversos receptores; 
- As substâncias químicas que possuem afinidade por um dado receptor podem ser 
classificadas como: agonistas ou antagonistas; 
- Agonista: ao se ligar exerce uma ação; 
- Antagonista: ao se ligar não exerce ação. 
 
Milena Lopes 
EFICÁCIA: 
A eficácia diz respeito à habilidade do fármaco de provocar a resposta farmacológica 
quando interage com um receptor, ou seja, um fármaco é mais eficaz que outro quando 
possui efeito terapêutico máximo superior ao outro. 
DROGA + RECEPTOR 
- Efeito máximo: Agonista pleno/total - quando tem seu efeito máximo, toda a ação 
farmacológica dele; 
- Efeito parcial: Agonista parcial - ação deixa a desejar (fármacos antidepressivos, 
que são utilizados com hipnóticos); 
- Nenhum efeito: Antagonista. 
 
 Agonista: 
- Ao se ligar tem função; 
 Antagonistas: 
- Impedem que os agonistas se liguem ao receptor; 
1. Antagonistas competitivos: Se ligam no mesmo sítio do agonista no receptor 
(ligação reversível); 
2. Antagonistas não competitivos: Se ligam no mesmo sítio do agonista no receptor 
(ligação irreversível) – não são para a vida toda; 
3. Antagonistas alostéricos: Se ligam num sítio alostérico e impedem que o agonista 
se ligue ao receptor - a ligação pode ser irreversível ou não, dependendo da sua 
estrutura espacial; 
POTÊNCIA: 
A potência é definida como a medida da quantidade de fármaco necessária para 
produzir um efeito de uma dada intensidade. Para a determinação da potência analisa-
se a concentração do fármaco que produz 50% do efeito máximo. 
Entre dois fármacos (A e Z), se para alcançar metade do efeito máximo, o fármaco Z 
requer concentração maior que o fármaco A, pode-se afirmar que o fármaco A é mais 
potente que o Z, já que uma concentraçãoinferior é capaz do mesmo efeito. 
CURVA DOSE-RESPOSTA 
 “É a relação dose-resposta”; 
 
• Indivíduos – Gradual: 
- Respostas mais intensas à medida que se aumenta a dose; 
Milena Lopes 
- Exemplo: aumento de pirose(irritação gástrica) com o aumento da dose do anti-
inflamatório. 
• População – Quântica: 
- A percentagem da população com a resposta aumenta com o aumento da dose. 
- Exemplo: aumento da frequência de pirose na população com o aumento da dose do 
anti-inflamatório. 
JANELA TERAPÊUTICA / ÍNDICE TERAPÊUTICO 
 “Diferença relativa à segurança do fármaco, qual a dose além da terapêutica que 
causa toxidade”; 
- Por quilo de peso= baixo índice terapêutico; 
Dose toxica próxima da ação terapêutica; 
- Quanto menor o índice terapêutico, mais toxico. 
- Quanto maior for o índice terapêutico, menos toxico; 
- Intoxicação: 5 vezes a mais que o ideal; 
Exemplo: Parecetamol, a toxidade é baixa, tem que administra uma dose 10 vezes. 
- Desvantagem: Não consideram as inclinações das curvas dose-resposta; 
 
 
 
 
 
 
 
 Baixo Médio Alto

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