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Saúde do Trabalhador ---------------------------------------------------------------------------------------------- IMPORTÂNCIA Abordagem: busca superar a saúde ocupacional e a medicina do trabalho, pois além da medicina e engenharia de segurança, inclui outras disciplinas (epidemiologia, a administração e planejamento em saúde e as ciências sociais em saúde) Contribui positivamente para a produtividade, qualidade dos produtos, motivação e satisfação do trabalho, ou seja, para a melhoria geral na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade como um todo. POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E TRABALHADORA-PNSTT É por meio dela que são definidos os princípios, as diretrizes e as estratégias nas três esferas de gestão do SUS (federal, estadual e municipal) Importante: visa a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos. Mulheres e homens são tratados separadamente: devido as individualidades, como a gestação. Todos os trabalhadores são sujeitos dessa política, independendo da sua localização (urbana ou rural), mercado de trabalho (formal ou informal), vínculo (privado, público ou de qualquer outra natureza), incluindo desempregados. Prioridades: pessoas em atividades ou relações informais e precárias de trabalho, em atividades de maior risco à saúde, e crianças submetidas ao trabalho infantil (menores 16 anos) PNSTT REALIZADA PELO SUS Fortalecer a vigilância em saúde do trabalhador e integrá-la aos componentes da Vigilância em Saúde Promover a saúde e ambientes e processos de trabalho saudáveis Ampliar o entendimento da saúde do trabalhador como ação transversal, garantindo o atendimento em todos os níveis de atenção (primária, secundária e terciária) Incluir nas análises de situação de saúde e nas ações de promoção da saúde a categoria trabalho Identificar a situação do trabalho dos usuários nas ações e serviços de saúde e considerar o trabalho das pessoas e suas consequências nas intervenções em saúde REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR-RENAST Criada em 2002 Uma das estratégias para a garantia da atenção integral à saúde dos trabalhadores Criada para articular, no SUS, as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independente do vínculo empregatício Composta por Centros Estaduais e Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e pelas Redes Sentinelas, que incluem serviços média e alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos à saúde relacionados com o trabalho e de registrá-los no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As ações de saúde do trabalhador devem ser desenvolvidas de forma descentralizada e hierarquizada, em todos os níveis do SUS (primária, secundária e terciária) Estabelece linhas de cuidado que favoreçam a integralidade CENTROS DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR-CEREST Porta de entrada para os serviços de saúde pública - atendimento especializado em saúde do trabalhador Unidade regional especializada no atendimento à saúde do trabalhador – modelo de Atenção Básica de Saúde Funções: Prestar assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças ou agravos relacionados ao trabalho Realizar promoção, proteção e recuperação de saúde do trabalho Investigar as condições de trabalho, utilizando dados epidemiológicos em conjunto com a vigilância sanitária. Equipe Mínima 6 profissionais nível superior – pelo menos 2 Médicos e 1 Enfermeiro 4 profissionais nível médio – pelo menos 2 Auxiliares de Enfermagem VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR-VISAT Identifica o perfil de saúde da população trabalhadora considerando: Caracterização do território, perfil social, econômico e ambiental da população trabalhadora Intervenção nos fatores determinantes dos riscos e agravos à saúde do trabalhador Avaliação do impacto das medidas adotadas Compreende um conjunto de ações e práticas que envolvem a vigilância sobre os agravos relacionados ao trabalho, como: vigilância epidemiológica, intervenções sobre fatores de risco, ambientes e processos de trabalho Ações subsidiam as decisões nas 3 esferas do SUS (primária, secundária e terciária) Critérios para estabelecer o modelo de Vigilância em Saúde do Trabalhador: População economicamente ativa Densidade demográfica Capacidade local instalada Quantidade de estabelecimentos de saúde Apoio estadual e Gestão dos recursos Perfil epidemiológico Condições sócio econômicas Número de empresas instaladas Tipos de atividades econômicas Vulnerabilidades
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