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CENTRO UNIVERSIRÁRIO ALFREDO NASSER Data: 11/03/2021 Disciplina: DIREITO INTERNACIONAL Turma:DNB9 Professor: CARLOS HENRIQUE LINARES Aluno: GUSTAVO DOS SANTOS ( X ) 1º Trabalho Carimbo de autorização do Coordenador Nota de AT1 - Nota de AP1 - Instruções: • Esta prova é individual e sem consulta; • A prova deve ser respondida à caneta e sem rasuras. As respostas das questões objetivas deverão ser apostas nos quadrinhos abaixo. • O aluno estará impedido de realizar a prova se atrasar mais de 30 minutos da hora prevista para o seu início; • Iniciada a prova, nenhum aluno atrasado poderá realizá-la caso outro aluno já a tiver concluído e se ausentado da sala; • Celulares, smartphones e similares devem ser desligados/silenciados e guardados fora do alcance da visão; • Durante a aplicação da prova, o professor não atenderá solicitação de alunos para avaliar suas respostas; QUESTÃO → 01 02 03 Resposta: D B D 1) Em relação à evolução histórica do Direito Internacional Público, escolha (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa que corresponde às afirmativas: (0,20 pontos) I. Pode-se afirmar que até os fins do séc. XIX o Direito Internacional Público era tridimensional, pois versava basicamente sobre a terra e o mar ( F ). II. Antes da Idade Média não existiam Estados ( V ). No resumo de DIP diz “Até a Idade Média, não existiam os Estados”, note-se o uso do preposição “até” que funciona como limite temporal, englobando a Idade Média de forma retroativa; já na questão há o uso do advérbio “antes”, fazendo um paralelo anterior a Idade Média, motivo o qual eu particularmente marcaria a questão como incorreta, vê-se uma brecha para interpretação; só pontuei como correta em virtude das alternativas disponíveis. III. O Tratado de Westfália de 24 de outubro de 1648, acolheu muitos ensinamentos de Hugo Grócio, surgindo daí o Direito Internacional tal como se conhece hoje ( V ). IV. O Tratado de Westfália representou um divisor de águas, pois marca o fim de um período e o início de outro, e teve por conseqüências o princípio do Equilíbrio europeu e o princípio da igualdade jurídica dos Estados ( V ). V. Francisco de Vitória (1480 – 1456) é o autor das obras Mare Liberum e De Iure Belliac Pacis, foi ele quem tornou o Direito Internacional numa ciência jurídica independente, emancipando o D. I. da doutrina puramente teológica ( F ). Assinale a alternativa correta: A. estão corretas I, IV e V. B. estão corretas II, IV e V. C. estão corretas I, II e III. D. estão corretas II, III e IV. 2) Em relação ao conceito, denominações e divisões do Direito Internacional Público, escolha (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa que corresponde às afirmativas: (0,20 pontos) I. Depois dos tratados de Westfália, o segundo grande marco do Direito Internacional foi o Congresso de Austerlitz ( F ). II. São pressupostos para a existência do Direito Internacional Público: o comércio internacional, os princípios jurídicos coincidentes e a pluralidade de Estados ( V ). III. O conceito de sociedade internacional é, assim, um conceito em mutação, que poderá ser modificado no futuro com a presença de novos atores das relações internacionais ( V ). IV. Podemos também concordar, em relação aos Princípios do DIP que são princípios que se tomam como do Direito Internacional e não Princípios de Direito, uma diferenciação relevante. Observar que muito dos Princípios listados, falam de um direito desejável, buscado, não propriamente o que é aplicado ( V ). V. O Direito Internacional Público é o conjunto de princípios e regras jurídicas (costumeiras e convencionais) que disciplinam e regem a atuação e a conduta da sociedade internacional (formada pelos Estados, pelas organizações internacionais intergovernamentais e também pelos indivíduos), visando alcançar as metas comuns da humanidade e, em última análise a paz, a segurança, e a estabilidade das relações internacionais ( V ). Assinale a alternativa correta: A. estão corretas I, II, IV e V. B. estão corretas II, III, IV e V. C. estão corretas I, II, III e V. D. estão corretas I, III, IV e V. 3. (OAB/RS - 2007) De acordo com a Constituição Federal, os tratados internacionais devem ser referendados pelo(a): (0,20 pontos) (A) Presidente do Senado Federal. (B) Ministro das Relações Exteriores. (C) Câmara dos Deputados. (D) Congresso Nacional.. 4. Como são classificados os tratados quanto ao número de partes? Explique: (0,20 pontos) R. Varella (2019, p. 57) em função do número de partes define os tratados em bilaterais (dois Estados) ou multilaterais (mais de dois Estados). No mesmo sentido Acciolly (2012, p. 151) “conforme o número de partes contrantantes, ou seja, em bilaterais (quando celebrados entre duas partes) ou multilaterais, quando as partes são mais numerosas.”. 5. Quais são as reservas mais usuais nos tratados internacionais? Explique: (0,20 pontos) R. As reservas mais usuais dizem respeito a submissão obrigatória de jurisdição. A exemplo da cláusula de jurisdição obrigatória na Convenção para prevenção e a repressão do crime de genocídio, que reservas por numerosos estados, Accioly (2012, p. 321). Outro exemplo é a reserva oposta pelo Brasil aos artigos 25 e 66 da Convenção de Viena.
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