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Questão 1/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"Os padrões internacionais dos direitos humanos e das liberdades democráticas seriam, segundo a proposta, utilizados para monitoramento. A finalidade seria evitar o desvio das instituições democráticas por meio de um instrumento capaz de garantir que os compromissos assumidos pelos países, em toda sua soberania, sejam efetivamente respeitados e cumpridos. Os órgãos internacionais existentes não dispõem de dispositivos eficazes, com alcance restrito, como é o caso do Tribunal Internacional de Haia e do Tribunal Internacional Penal, 3 culminando na necessidade de um órgão internacional autônomo que, além de assessorar os tribunais existentes, possa solucionar o vácuo jurisdicional existente."
Fonte: MENEZES, Quênida de Rezende. UmTribunal Constitucional Internacional para garantir os direitos democráticos e os Direitos Humanos. REVISTA DIREITO GV | SÃO PAULO | V. 13 N. 2, 677-705, 2017. p. 668. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v13n2/1808-2432-rdgv-13-02-0677.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a qual organização internacional pertence a Corte Internacional de Justiça:
Nota: 10.0
	
	A
	Mercosul
	
	B
	União Europeia 
	
	C
	Organização dos Estados Americanos
	
	D
	Liga das Nações
	
	E
	Organização das Nações Unidas
Você acertou!
Segundo o artigo 92 da Carta da ONU (1945), a Corte Internacional de Justiça é o principal órgão judiciário das Nações Unidas.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, em “Fontes do DIP”.
Questão 2/10 - Direito Internacional Público
Considere o trecho a seguir:
“No decorrer da disciplina de Direito Internacional Público foi possível observar que, de forma resumida, o Direito internacional Público é o conjunto de fontes que vão regular as relações entre os sujeitos. Assim, o direito internacional pode ser descrito como a soma de fontes sujeitos”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 1. Direito Internacional Público. Tema 3: Fontes do Direito Internacional.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Direito Internacional Público, assinale a alternativa que explica, corretamente, no que consistem as fontes do Direito Internacional Público:
Nota: 10.0
	
	A
	As fontes do Direito Internacional Público são os documentos ou pronunciamentos dos quais emanam direitos e deveres dos sujeitos internacionais.
Você acertou!
Nessa disciplina, foi possível observar que por fontes do Direito Internacional Público entendemos os documentos ou pronunciamentos dos quais emanam direitos e deveres de pessoas internacionais; são os modos formais de constatação do direito internacional. A Corte Internacional de Justiça é o principal tribunal judiciário de natureza permanente da sociedade internacional.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1. Direito Internacional Público. Tema 3: Fontes do Direito Internacional.
	
	B
	As fontes do Direito Internacional Público são somente os tratados de criação e ordenamento das organizações internacionais integradas por mais de 10 Estados.
	
	C
	As fontes do Direito Internacional Público são os textos bíblicos, os tratados da Santa Fé e os documentos oriundos do Vaticano.
	
	D
	As fontes do Direito Internacional Público são as tratativas entre os Estados europeus no Congresso de Viena, aplicadas a todos os Estados do sistema internacional.
	
	E
	As fontes do Direito Internacional Público são as documentações de criação dos Estados Nacionais assinadas no momento de suas Independências.
 
Questão 3/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"Pode-se definir o estado como agrupamento humano, estabelecido permanentemente num território determinado 3 e sob governo independente. Da análise dessa definição, constata-se que, teoricamente, são quatro os elementos constitutivos do estado, conforme estabelece a Convenção Interamericana sobre os Direitos e Deveres dos Estados, firmada em Montevidéu, em 1933, que indica os seguintes requisitos: a) população permanente; b) território determinado; c) governo; d) capacidade de entrar em relação com os demais estados."
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 48. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta a definição de Estado feita acima, assinale a alternativa que descreva corretamente a relação entre a figura do Estado e o Direito Internacional Público:
Nota: 0.0
	
	A
	O Direito Internacional Público é um direito de diferenciação entre Estados no cenário internacional, cabendo a ele  aplicar sanções e punições às ilicitudes internacionais e integrar os povos. 
	
	B
	O Direito Internacional Público é um direito de coordenação entre Estados, cabendo a ele  aplicar sanções e punições às ilicitudes internacionais de acordo com os posicionamentos hierárquicos no sistema internacional.
	
	C
	O Direito Internacional Público é um direito de sujeição entre Estados soberanos e seus protetorados, cabendo a ele  regular as relações internacionais, fundamentando-se de acordo com o princípio iure belli
	
	D
	O Direito Internacional Público é um direito de subordinação entre Estados, cabendo a ele  aplicar sanções e punições às ilicitudes internacionais fundamentando-se de acordo com o princípio iure belli
	
	E
	O Direito Internacional Público é um direito de coordenação de soberania entre Estados, cabendo a ele legislar e aplicar sanções às ilicitudes internacionais, fundamentando-se de acordo com o princípio pacta sunt servanda
O Direito Internacional Público é um direito de coordenação de soberania entre Estados, cabendo a ele legislar e aplicar sanções às ilicitudes internacionais fundamentando-se de acordo com o princípio da pacta sunt servanda
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016,  p. 31.
Questão 4/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir: 
"Segundo o art. 53 da Convenção de Viena de 1969 sobre o Direito dos Tratados, “[...] a norma do jus cogens é aquela norma imperativa de Direito Internacional geral, aceita e reconhecida pela sociedade internacional em sua totalidade, como uma norma cuja derrogação é proibida e só pode sofrer modificação por meio de outra norma da mesma natureza”.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Tema 4: Hierarquia das Normas Internacionais. Material para a Impressão, página 6.
Considerando o enunciado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que analise corretamente a relação entre o jus cogens internacional e os tratados:
Nota: 0.0
	
	A
	As normas imperativas do Direito Internacional não devem interferir na elaboração dos tratados internacionais, uma vez que isso significaria o não cumprimento do princípio da soberania. 
	
	B
	As diretrizes de um tratado podem contrariar as normas imperativas internacionais porque o primeiro possui uma posição hierárquica superior com relação ao segundo.
	
	C
	As diretrizes de um tratado não podem contrariar o jus cogens internacional, mas somente nos casos em que a norma estiver formalmente cogente. 
	
	D
	As diretrizes de um tratado podem contrariar o jus cogens internacional, uma vez que o tratado possui força vinculante e regula a relação estabelecida entre atores específicos. 
	
	E
	As diretrizes de um tratado não podem ir contra uma norma imperativa do Direito Internacional geral, uma vez que essa norma é aceita e reconhecida por toda a comunidade internacional e, portanto, está hierarquicamente acima de um tratado. 
Como se pode observar na aula 3, é nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de DireitoInternacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza. 
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Tema 4: Hierarquia das Normas Internacionais. Material para a Impressão, página 6. 
Questão 5/10 - Direito Internacional Público
Leia o texto a seguir:
“Na disciplina de Direito Internacional Público pode-se observar que a Declaração Relativa aos Princípios do Direito Internacional Regendo as Relações Amistosas e Cooperação entre os Estados, conforme a Carta da ONU, estabeleceu quais são os princípios do Direito Internacional”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 2. Direito Internacional Público. Tema 3: Os Princípios do Direito Internacional.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Direito Internacional Público, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, dois dos princípios do direito internacional estabelecidos pela Declaração citada acima:
 
Nota: 10.0
	
	A
	Não intervenção nos assuntos internos dos Estados; Solução pacífica de controvérsias.
Você acertou!
No decorrer de disciplina observou-se que os princípios do Direito Internacional são: a) Proibição do uso de ameaça da força; b. Solução pacífica de controvérsias; c. Não intervenção nos assuntos internos dos Estados; d. Dever de cooperação internacional; e. Igualdade de Direitos e Autodeterminação dos Povos; f. Igualdade soberana dos Estados; g. Boa-fé no cumprimento das obrigações internacionais
Referência: Rota de aprendizagem da aula 2. Direito Internacional Público. Tema 3: Os Princípios do Direito Internacional.
	
	B
	Instauração das Nações Unidas como governo internacional; Dever dos Estados de pagarem impostos ao FMI.
	
	C
	Discriminação do Estados de acordo com a posição no cenário internacional; Incentivo ao uso da força.
	
	D
	Dever dos Estados em se integrarem regionalmente; Obrigatoriedade para a contribuição dos países com as tropas da ONU.
	
	E
	Posição hierarquicamente estabelecida do direito internacional com relação ao interno; dever de acolher refugiados.
Questão 6/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"A primeira pergunta consiste em saber se o direito internacional e o direito interno são dois ordenamentos independentes, estanques, ou dois ramos de mesmo sistema jurídico. A primeira solução é defendida pelos partidários da tese monista, ao passo que a tese oposta é denominada dualista."
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 226. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente a teoria dualista:
Nota: 10.0
	
	A
	A teoria dualista compreender que o direito internacional deriva do direito interno, de modo que as normas internacionais estão vinculadas aos propósitos e interesses dos Estados.
	
	B
	A teoria dualista entende o direito internacional privado e o direito interno dos Estados como fontes do Direito Internacional Público.
	
	C
	A teoria dualista entende o direito internacional e o direito interno como dois sistemas independentes e distintos.
Você acertou!
Para a teoria dualista, o direito internacional e o direito interno são sistemas independentes e distintos. Uma norma de direito interno não se condiciona à norma internacional. (Mazzuoli, 2011, p. 75).
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 2, Tema 2, Material para a impressão, p. 3.
	
	D
	A teoria dualista entende o direito internacional e o direito interno como um sistema unificado por meio das Organizações Internacionais.
	
	E
	A teoria dualista entende o direito internacional e o direito interno compõem dois sistema de valores distintos, embora estejam subordinados a uma mesma norma.
Questão 7/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
“A diferença essencial entre o direito e as relações internacionais não está nos meios, mas nos fins. Enquanto o direito internacional tem de preservar determinados fins e determinados princípios, mesmo quando falhe em lhes assegurar a efetividade e a aplicação corrente, as relações internacionais, tautologicamente, são essencialmente relacionais: fundam-se e desenvolvem-se mediante consenso, mediante composição de interesses, guiadas pela prudência, enquanto ensinamento prático, decorrente do senso comum, da experiência e das lições da história. Não contêm nem trazem valores intrínsecos ou conteúdos precisos – funcionam na medida em que sejam aceitas e alinhem-se os participantes do sistema, segundo as regras do jogo – perfazem-se na medida em que se observe o play by the rules, jogar conforme as regras.”.
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 48. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a dificuldade encontrada à aplicação do Direito Internacional aos Estados que compõem a sociedade internacional:
Nota: 10.0
	
	A
	A existência de Estados subdesenvolvidos e pobres impede a aplicação das normas do Direito Internacional em todo o globo.
	
	B
	A existência de um poder hegemônico militar, capaz de impor os seus interesses aos demais atores, impede a consolidação das normas do Direito Internacional.
	
	C
	O grande número de Estados não democráticos e as diferentes religiões estatais impedem que haja uma integração formal entre ele e com isso a aplicação do Direito Internacional.
	
	D
	A inexistência de um poder econômico hegemônico que possa instaurar espaços de ocupação formal pelo globo.
	
	E
	A inexistência de um poder regulador central capaz de impor às normas do Direito Internacional, uma vez que todos os Estados possuem igualdade jurídica.
Você acertou!
Nesse primeiro momento, é preciso compreender que as relações internacionais são caracterizadas pela inexistência de um poder central mundial, ou seja, não há um ente de direito internacional que imponha aos Estados soberanos as suas deliberações, havendo igualdade jurídica entre os Estados, em razão de sua soberania, que não podem, em razão do princípio da não intervenção, interferir nos assuntos internos dos outros países.
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 1, Contextualizando, Material para a impressão, p. 1.
Questão 8/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"Por fontes do direito internacional entendam-se os documentos ou pronunciamentos de que emanam direitos e deveres das pessoas internacionais configurando os modos formais de constatação do direito internacional."
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 144. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Considerando o trecho acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente porque o costume pode ser considerado fonte de direito internacional:
Nota: 10.0
	
	A
	Os Costumes internacionais são fontes do direito internacional pois constituem-se em práticas repetidas regularmente, podendo ser convertidos quando sustentados por um período de tempo significativo em valores compartilhados e até mesmo normas formais.
Você acertou!
Como se pode ver na obra base os Costumes internacionais são fontes do direito internacional pois constituem-se em práticas repetidas regularmente, podendo ser convertidos quando sustentados por um período de tempo significativo em valores compartilhados e até mesmo normas formais. Um exemplo disso é o Direito Marítimo (p.44).
GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional.Curitiba:Intersaberes, 2016. 
	
	B
	Os Costumes internacionais são fontes do direito internacional pois formam coalizões de países que adotam posturas semelhantes sobre determinados temas, hierarquizando as normas internacionais.
	
	C
	Os Costumes internacionais são fontes do direito internacional pois constituem-se em práticas com poder de vinculação entre ordenamentos jurídicos nacionais distintos.
	
	D
	Os Costumes internacionais são fontes do direito internacional ao serem incorporados pelas organizações internacionais como modos de se fazer as coisas. 
	
	E
	Os Costumes internacionais são fontes do direito internacional pois configuram-se em ações individuais que obrigam as instituições internacionais a modificarem os seus ordenamentos internacionais.
Questão 9/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"O direito, como um todo, pode ser considerado a partir de distintas facetas, que visem organizar seu estudo e conhecimento, sem tornar tais fracionamentos fins em si mesmos, mas tendo consciência da finalidade sobretudo didática e metodológica que orientou essa “divisão”. Nesse sentido, distinguem-se, normalmente, direito interno e direito internacional, onde um se destinaria a reger as relações jurídicas no interior do sistema jurídico nacional e o outro, as relações entre os diferentes sistemas nacionais, seja enfatizando os estados, organizações internacionais e demais atores internacionais (direito internacional público ou simplesmente direito internacional) ou as relações entre particulares, revestidas de elementos de estraneidade (direito internacional privado)."
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 48. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta a citação acima o conteúdo da disciplina, assinale a alternativa que indique em que contexto surge o Direito Internacional Público:
Nota: 10.0
	
	A
	O Direito Internacional Público tem sua origem no fim do século XVI e início do século XVII, no contexto do período de formação do Estado-Nação.
Você acertou!
O direito internacional público surgiu no fim do século XVI e início do século XVII, quando se formaram os Estados-nação com as características que conhecemos hoje.
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 1, Tema 1, Material para a impressão, p. 2. 
	
	B
	O Direito Internacional Público surge após o fim da Primeira Guerra Mundial com a criação da Liga das Nações
	
	C
	O Direito Internacional Público se origina juntamente com as cidades-estado italianas como uma forma de regular as suas relações
	
	D
	O Direito Internacional Público tem sua origem no Império Romano, uma vez que era preciso normalizar as interações entre dominadores e dominados
	
	E
	O Direito Internacional Público tem sua origem no fim do século XVIII com o início das Grandes Navegações.
Questão 10/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"A primeira pergunta consiste em saber se o direito internacional e o direito interno são dois ordenamentos independentes, estanques, ou dois ramos de mesmo sistema jurídico. A primeira solução é defendida pelos partidários da tese monista, ao passo que a tese oposta é denominada dualista."
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 226. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente a teoria monista:
Nota: 0.0
	
	A
	De acordo com o monismo, as normas de direito internacional e de direito interno existem separadamente e não afetam umas às outras. 
	
	B
	A corrente monista entende que apenas Estados que possuem ordenamentos jurídicos iguais poderão estabelecer relações jurídicas no sistema internacional.
	
	C
	De acordo com a corrente monista o direito interno e o direito internacional só podem ser vinculados por meio da criação de uma grande confederação de Estados.
	
	D
	O monismo acredita que o direito internacional rege as relações entre os Estados e o direito interno as relações entre indivíduos. 
	
	E
	A teoria monista se caracteriza por compreender que existe uma unicidade entre a ordem jurídica interna e internacional. 
Já a teoria monista se caracteriza pela unicidade da ordem jurídica interna e da internacional. Essa teoria se dividiu em duas correntes: uma se caracteriza pela primazia do direito internacional sobre o direito interno; e a outra pela primazia do direito interno sobre o direito internacional (Mazzuoli, 211, p. 75).
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 2, Tema 2, Material para a impressão, p. 3.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Questão 1/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"Os conflitos civis são fenômenos desestabilizadores antigos, mas que se apresentam na contemporaneidade com novas nuances, em que os estados, por si só, não são capazes de controlá-los e, portanto, necessitam estabelecer uma cooperação mais eficiente com outras instituições. Essa parceria se justificaria em função da atuação dos organismos internacionais na esfera da despolitização, pois, além de desempenharem atividades no campo funcional, são entidades consideradas neutras em suas atuações no cenário internacional, como preceituam os princípios basilares do humanitarismo".
FREITAS, Jeane Silva de  e  LACERDA, Jan Marcel de Almeida Freitas. A mediação facilitadora das organizações internacionais na resolução de conflitos: Uma análise da atuação da ONU e a da UA no conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul. Relações Internacionais [online]. 2016, n.51, pp. 89-106, p. 89. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n51/n51a07.pdf>.
Com base na contextualização acima e no conteúdo da aula, assinale a alternativa que analise corretamente a importância do Direito Internacional para a resolução de conflitos:
Nota: 10.0
	
	A
	O Direito Internacional é importante para a resolução de conflitos, uma vez que é responsável por criar um sistema jurídico totalmente capaz de impedir que Estados ajam unilateralmente. 
	
	B
	O Direito Internacional é relevante para a resolução de conflitos, uma vez que institui mecanismos de exclusão dos grupos sociais que praticam ações violentas dentro do sistema de segurança coletiva.
	
	C
	O Direito Internacional é importante para a resolução de conflitos uma vez que é responsável pela imposição da ordem internacional através de medidas punitivas e juridicamente excludentes.
	
	D
	O Direito Internacional é importante para a resolução de conflitos pois é capaz de regular os instrumentos pacíficos criados para mediar, resolver e até mesmo prevenir conflitos. 
Você acertou!
Assim como no direito interno, as relações internacionais estão sujeitas a conflitos, sendo que, em vista da soberania dos Estados e das peculiaridades dos atores internacionais, ante a ocorrência de conflitos internacionais foi necessário criar instrumentos, regulados pelo direito internacional, para a solução pacífica desses possíveis conflitos internacionais. De tal modo que, hoje, existem vários instrumentos para a resolução de conflitos internacionais, bem como para disciplinar pacificamente as relações entre os envolvidos em controvérsias, no cenário mundial. 
Fonte: Rota de Aprendizagem 6, Tema 1 “Resolução de Conflitos Internacionais”, Material para a Impressão, p. 2.
	
	E
	O Direito Internacional é importante para a resolução de conflitos pois está em uma posição hierárquica superior aos ordenamentos internos dos Estados.
Questão 2/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir: 
" [...] é imprescindível ressaltar a necessidade da existência dos Tratados Internacionais e sua importância nos últimos séculos. O Tratado, da mesma forma que o contrato, surge da necessidade dos homens derelacionarem-se uns com os outros, mediante garantias que possam ser aplicáveis no âmbito dessa relação. Durante muito tempo, a maior parte dos Tratados celebrados entre os povos dizia respeito a paz, ou a períodos de trégua, na guerra. Essas celebrações, muitas vezes, levavam em conta mais o interesse do monarca do que da nação. Ocorre que, durante o século XIX, com o surgimento de mais regimes republicanos e a progressiva constitucionalização das monarquias, os Tratados foram ganhando outro tratamento e passaram a ser analisados sob duas óticas: no quadro do Direito Internacional Público e no contexto do Direito Constitucional".
Fonte: BARROS, Elaine Cristina Silva do Amaral. Tratados e convenções internacionais no ordenamento jurídico brasileiro. Âmbito Jurídico: Internacional. s/p, meio digital. 2019. Disponível em: <http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=15255>.
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamente a importância da habilitação dos agentes signatários para a assinatura de um tratado internacional:
Nota: 0.0
	
	A
	A habilitação dos agentes signatários é fundamental para que um tratado internacional possa ser considerado válido, sobretudo porque é necessário que as partes contratantes possuam aptidão jurídica para poderem negociar ou concluir o tratado.
Essa alternativa está correta porque a habilitação dos agentes signatários, que significa que as partes signatárias deverão ter poder, habilitação, para realizar tratados internacionais, com a capacidade jurídica das partes.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, em Direito dos Tratados.
	
	B
	A habilitação dos agentes signatários é fundamental para que um tratado internacional possa ser considerado correto, sobretudo porque ela determina que apenas os embaixadores podem realizar essa ação.
	
	C
	A habilitação dos agentes signatários é importante, uma vez que ela delimita que apenas os Estados-membros da ONU estão capacitados para concluir tratados internacionais.
	
	D
	A habilitação dos agentes signatários é essencial porque ela delimita quem pode arbitrar a assinatura de um tratado internacional, diminuindo assim o escopo de manipulação dos Estados desenvolvidos nas relações internacionais. 
	
	E
	A habilitação dos agentes signatários é a maneira legal de definir os sujeitos de direito internacional, limitando a assinatura dos tratados internacionais aos chefes de Estado. 
Questão 3/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
“[...] se pensarmos dentro do livre comércio, o novo direito internacional é pautado na adoção de políticas adotadas pelos Estados, com a finalidade de buscar a promoção de um maior intercâmbio comercial. Assim, ganham destaque as organizações internacionais especializadas para cumprir tais objetivos, como a Organização Mundial do Comércio (OMC). Trata-se de uma organização internacional, de caráter multilateral com a finalidade de adotar políticas para a promoção do livre comércio, por meio de sua regulamentação [...] Veja-se que dentro da referida estrutura do direito internacional, sob o enfoque do direito econômico, as empresas transnacionais, tamanho é o seu poderio econômico e a influência comercial, podem interferir nas decisões e políticas dos Estados. São empresas que atuam em mais de um Estado, possuem normas e regulamentos comuns e que muitas vezes limitam o poder dos Estados”.
Fonte: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, p. 30-31. Adaptado. 
Tendo em conta o trecho acima e os conteúdos da disciplina sobre as empresas transnacionais e o Direito Internacional Público, assinale a alternativa que faz uma análise correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As empresas transnacionais possuem papel e importância inquestionáveis como sujeitos principais de Direito Internacional Público, pois são formadas em decorrência da união dos Estados em torno de um objetivo comum.
	
	B
	As empresas transnacionais são consideradas novos sujeitos do Direito Internacional, uma vez que não atuam de forma direta em questões do Direito Internacional, assinando tratados e integrando as cortes internacionais.
	
	C
	As empresas transnacionais são consideradas como novos sujeitos ou sujeitos não formais do Direito Internacional, uma vez que por mais que não atuem de forma direta em questões do Direito Internacional, ainda assim influenciam as decisões dos Estados. 
Você acertou!
As empresas transnacionais são consideradas como novos sujeitos ou sujeitos não formais do Direito Internacional, uma vez que por mais que não atuem de forma direta em questões do Direito Internacional, ainda assim influenciam as decisões dos Estados (p. 96).
Fonte: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional.Curitiba: Intersaberes, 2016.
 
	
	D
	As empresas transnacionais possuem papel e importância para o Direito Internacional, sendo entidades privadas sem fins lucrativos, mas impossibilitadas de assinar tratados internacionais.
	
	E
	As empresas transnacionais possuem papel e importância inquestionáveis, com ampla capacidade de atuação em âmbito internacional, incluindo a possibilidade de promover ações punitivas e instaurar guerras comerciais. 
Questão 4/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"Nos casos em que o conflito tenha impossibilitado o contato direto entre as partes, a responsabilidade do mediador facilitador ou comunicador é atuar como um canal restabelecedor das relações e, assim, ajudar os lados antagônicos a compreender a importância das mensagens para a resolução do conflito. Nessa condição, ao menos, em tese, o papel do mediador é estritamente processual, sem qualquer contribuição substancial ao conflito, tomando-se como pressupostos principais as características de «tato, redação e carisma misturado a doses iguais de precisão e confidencialidade». Nessa categoria de resolução de conflitos, o mediador prepara o caminho para as negociações oficiais, comumente, conceituada como «bons ofícios»"
Fonte: FREITAS, Jeane Silva de  e  LACERDA, Jan Marcel de Almeida Freitas. A mediação facilitadora das organizações internacionais na resolução de conflitos: Uma análise da atuação da ONU e a da UA no conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul. Relações Internacionais [online]. 2016, n.51, pp.89-106, p. 92. Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/ri/n51/n51a07.pdf>.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos da aula, avalie as afirmações abaixo sobre os "bons ofícios" e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas. 
I.  Por meio dos bons ofícios existe um terceiro, não envolvido com o conflito, que conduz a negociação de forma amigável e neutra, buscando aproximar as partes em conflito e promover a conciliação. 
II. O instrumento de bons ofícios é necessário quando as partes em litígio não têm condições de negociar, sobretudo em razão de profundos desentendimentos e desconfianças mútuas.
III. Assim, os bons ofícios constituem-se em uma ação imperativa que obriga os Estados ou partes interessadas a reatar as negociações que foram rompidas. Por conseguinte, comumente esse instrumento é imposto às partes em conflito.
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
Apenas as afirmações I e II estão corretas. Por meio dos bons ofícios, existe um terceiro que, de forma amigável, tende a fazer a aproximação entre as partes. Isso ocorre quando as partes em litígio não têm condições de negociar devido a desentendimentos e desconfianças mútuas. O terceiro atua com o objetivo de criar um clima amigável. Assim, os bons ofícios são a tentativa de amistosamente abrir via às negociações dos Estados ou partes interessadas, bem como de reatar as negociações que foram rompidas.
Fonte: Rota de Aprendizagem 6, Tema2 “Meios Diplomáticos”, Material para a Impressão, p. 3.
	
	B
	Apenas as afirmações I e III e estão corretas
	
	C
	Apenas a afirmação II está correta
	
	D
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
	
	E
	Apenas a afirmação III está correta
Questão 5/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"O processo de inserção dos ditames desse texto internacional de fundamental importância, conceitual e prática, contidos no “tratado sobre tratados” traz o direito brasileiro para o estado da arte na matéria de relações entre ordens jurídicas nacionais em relação ao conjunto do direito, tal como se manifesta no plano internacional. A ratificação pelo Brasil da Convenção de Viena sobre direito dos tratados mostra que já era tempo de sanar esse descompasso entre o direito brasileiro e o sistema institucional e normativo internacional. O direito internacional, assim, há de se estudar de modo sintonizado com o mundo sobre o qual tem de atuar, de forma a se lhe agregarem a história e a geografia, como a política e as instituições, para compor conjunto normativo e de práticas aceitas como válidas e vinculantes".
Fonte: ACCIOLY, Hildebrando et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 40. Disponível em: <http://noosfero.ucsal.br/articles/0010/3246/hildebrando-accioly-manual-de-direito-internacional.pdf>.
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente qual é o relacionamento entre Tratados Internacionais e o Direito Brasileiro:
Nota: 10.0
	
	A
	Um tratado internacional não é considerado fonte do direito brasileiro, assim, mesmo quando assinado e ratificado, um tratado não precisa ser respeitado. 
	
	B
	Um tratado internacional é considerado fonte do direito brasileiro, de modo que quando ratificado o Estado tem o dever de adaptar sua norma interna àquelas decorrentes do tratado. 
Você acertou!
Husek (2010) explica que, pela constituição brasileira, a formação de um tratado é simultaneamente internacional e interna, porque o Congresso Nacional intervém em fase anterior à sua consecução no campo internacional (arts. 21, I, 84, VIII, e 49, I). O parágrafo 2.° do art. 5.° da Constituição Federal estabelece a emergência de se obedecer aos tratados no que diz respeito aos direitos e garantias individuais para brasileiros e estrangeiros residentes no país.  O tratado, então, é fonte do direito brasileiro, e, pela última norma citada, o Estado tem o dever de adaptar sua norma interna àquelas dele decorrentes. Tal é a conformação do tratado no Brasil e no mundo. Daqui decorrem duas conclusões: a) a de que o direito internacional convencional é colocado na ordem jurídica interna num grau hierárquico, superior ao da lei; e b) a de que, em caso de conflito, o tratado se sobrepõe à lei interna (Husek, 2010).
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 3, Tema 1, Material para a impressão, p. 2.
	
	C
	Um tratado internacional nunca será considerado lei no Brasil, já que o tratado nada mais é que um mero ato de expediente interno que obriga o governo apenas na ordem externa e não interna.
	
	D
	Apenas os tratados internacionais de direitos humanos são considerados fonte do direito brasileiro, devendo passar pela ratificação do presidente da república.
	
	E
	Um tratado internacional é considerado fonte do direito interno brasileiro, de modo que quando assinado, o Estado tem o dever de adaptar sua norma interna àquelas decorrentes do tratado. 
Questão 6/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"Podemos distinguir três conceitos para o Estado. Para alguns, o Estado é apenas uma organização com poder de legislar e tributar; para outros, entre os quais me incluo, além da organização, é também a lei; para outros ainda, é um tipo de sociedade com o poder de legislar e tributar, neste caso se confundindo com o estado-nação. A primeira acepção é redutora, faz parte da linguagem corrente ou do senso comum. A terceira, ao afirmar que o Estado é um tipo de sociedade, o confunde com o estado-nação. Adoto a segunda abordagem, que distingue claramente o Estado do estado-nação. Essa distinção é raramente feita, mas não é nova, estando muitas vezes implícita. Hobbes (2002 [1642]) a reconheceu nas primeiras páginas do De Cive, onde ele distingue o “governo civil”, que corresponde àquilo que hoje chamamos de Estado, do “commonwealth” ou da “cidade”, que corresponde ao estado-nação". 
Fonte: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. ESTADO, ESTADO-NAÇÃO E FORMAS DE INTERMEDIAÇÃO POLÍTICA. Lua Nova, São Paulo, 100: 155-185, 2017. páginas da citação: 157-158. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ln/n100/1807-0175-ln-100-00155.pdf>. 
Tendo em conta o texto citado acima e os conteúdos da disciplina, analise as afirmações abaixo sobre governo e soberania e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I. Tanto o governo, quanto a soberania são manifestações de poder do Estado. Ambos são essenciais para compreender as relações do Estado com a sua população, assim como de um Estado com outros Estados.   
II. O exercício do poder, via governo, pode ser entendido como a expressão dinâmica da ordem pública, coordenando o funcionamento do Estado e a implementação de políticas públicas. 
III. A soberania pode ser descrita como um poder estatal supremo e independente em relação ao poder dos outros Estados, dessa maneira ela não está relacionada com a posição de um Estado no cenário internacional. 
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas as afirmações I e II estão corretas
Você acertou!
Apenas as afirmações I e II estão corretas, porque de acordo com a aula cinco tanto o governo, quanto a soberania são manifestações de poder do Estado. Ambos são essenciais para compreender as relações do Estado com a sua população, assim como de um Estado com outros Estados; Ainda, segundo a aula 5 o exercício do poder, via governo, pode ser entendido como a expressão dinâmica da ordem pública, coordenando o funcionamento do Estado e a implementação de políticas públicas. Todavia a afirmação III está incorreta porque por mais que a soberania por ser descrita como um poder estatal supremo e independente em relação ao poder dos outros Estados; a soberania está amplamente relacionada com a posição de um Estado no cenário internacional, uma vez que é a partir da sua condição de Estado soberano que se desenham as suas interações com outros Estados e agentes internacionais.
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 5, Material para a impressão, Tema 2, p. 5. 
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta
	
	C
	Apenas as afirmações I e III estão corretas
	
	D
	Apenas a afirmação III está correta
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas
Questão 7/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir: 
"Provém da Teoria Geral do Direito Civil o estudo dos vícios capazes de invalidar o negócio jurídico, a que o Direito dos Tratados tomou de empréstimo. Neste último campo é possível falar em vícios que invalidam o consentimento do Estado em obrigar-se por um tratado, e também em fatos que invalidam o tratado propriamente dito".
Fonte: MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Vícios do consentimento e nulidade dos tratados à luz da convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969. Revista Brasileira de Direito, IMED, Vol. 7, nº 1, 2011, página da citação 134. Disponível em: <https://seer.imed.edu.br/index.php/revistadedireito/article/view/261/211>;
Considerando o enunciado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre os vícios do consentimento que maculam a validade dos tratados, assinale a alternativa que descreva corretamente no que consiste o erro:
Nota: 10.0
	
	A
	O erro é um vício de consentimento que ocorre quando as informações sobre o objeto do Tratado se modificam no decorrer do processo de assinatura do Tratado, por conseguinte, ele se configura em um vício de consentimento que pode atrasar o andamento de um tratado internacional.
	
	B
	O erro é um vício de consentimento que ocorre quando há falta de informaçãosobre o objeto do Tratado ou quando as informações não são verdadeiras, por conseguinte, ele se configura em um vício de consentimento que pode anular um tratado internacional.
Você acertou!
O erro é uma espécie de vício de consentimento que se consubstancia quando há falta de informação sobre o objeto do Tratado ou quando as informações não são verdadeiras, sendo que os tratados internacionais sempre serão guiados pela boa-fé. O uso de ameaça e de força é denominado no Direito de coação.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, em Direito dos Tratados.
	
	C
	O erro, é vício de consentimento que anula um tratado internacional, uma vez que ele se dá quando há o uso de ameaça ou de força para que um Estado assine um tratado internacional.
	
	D
	O erro é um vício de consentimento que ocorre quando há influência de terceiros nos processos de assinatura de um tratado internacional, por conseguinte, ele se configura em um vício de consentimento que pode prejudicar a credibilidade de um tratado internacional.
	
	E
	O erro é um vício de consentimento que ocorre quando há excesso de informação sobre o objeto do Tratado, de modo que os envolvidos acabam confundindo as funcionalidades daquele tratado, por conseguinte, ele se configura em um vício de consentimento que pode anular um tratado internacional.
Questão 8/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir: 
"O que caracteriza os tratados em forma solene é a sujeição do Estado por meio de dois atos sucessivos, a assinatura e a ratificação. Somente com a realização do segundo é que o Estado torna-se obrigado pelas cláusulas do tratado. Desta forma, a conclusão do tratado, identificada pela assinatura do Estado, engendra uma situação jurídica intermediária entre a adoção do texto e a sujeição ao tratado pelo Estado. A assinatura não pode ser identificada como um mero ato de autenticação, mas também não é suficiente para sujeitar o Estado a todas as obrigações impostas pelo tratado".
Fonte: ALMEIDA, Paula Wojcikiewicz; PEREIRA, Maíra Fajardo Linhares. Revisitando os efeitos da assinatura de um tratado internacional: da obrigação de boa-fé à sujeição internacional do Estado. REVISTA DIREITO GV, SÃO PAULO 9(1), P. 171-198, 2013. página da citação 173. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v9n1/a07v9n1.pdf>.
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina sobre os Tratados Internacionais, assinale a alternativa que indique corretamente quem tem capacidade para assinar tratados em nome do Estado do Brasil, sem a necessidade de apresentação da carta de plenos poderes.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas os diplomatas do Estado do Brasil.
	
	B
	Apenas o chefe de Estado do Brasil, ou seja, apenas o Presidente da República. 
	
	C
	O chefe de Estado, chefe de Governo, ministro das Relações Exteriores e o embaixador.
Você acertou!
A regra geral normalmente aceita reconhece como agentes capazes para assinar um tratado: o chefe de Estado, o chefe de Governo, o ministro das relações exteriores e o embaixador.
Referência: GOMES, Eduardo Biacchi; MONTENEGRO; Juliana Ferreira. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: Intersaberes, 2016, em Direito dos Tratados e capacidade jurídica.
	
	D
	Apenas o chefe de Estado e, na impossibilidade deste, o chefe de Governo.
	
	E
	Apenas chanceler brasileiro e o presidente do Senado federal.
Questão 9/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir: 
"As partes em uma controvérsia, que possa vir a constituir uma ameaça à paz e à segurança internacionais, procurarão, antes de tudo, chegar a uma solução por negociação, inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, solução judicial, recurso à entidades ou acordos regionais, ou a qualquer outro meio pacífico à sua escolha. (ONU, 1945a)".
Fonte: ONU. Carta das Nações Unidas. Capítulo IV. ONU Brasil. 1945. pag. 25. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2017/11/A-Carta-das-Na%C3%A7%C3%B5es-Unidas.pdf>.
 
Tendo em conta a contextualização acima e os conteúdos da disciplina, analise as afirmações abaixo e depois marque a alternativa que indique apenas as corretas:
I. Dentro do sistema ONU busca-se fomentar a resolução pacífica de controvérsias como o procedimento mais benéfico para as parte envolvidas em conflito. Isso é feito como uma forma de reforçar a paz, a estabilidade e a segurança no espaço internacional.
II. Dentro do sistema ONU as resoluções diplomáticas entre as partes em conflito não é entendida como positiva, uma vez que possui caráter caráter bilateral. Dessa forma, a organização reconhece apenas instrumentos multilaterais obrigatoriamente aprovados pelo Conselho de Segurança. 
III. Além dos órgãos da ONU voltados para a resolução de conflitos, ainda existem os instrumentos regionais especializados nesse assunto, que são organizações que têm alcance regional, por exemplo a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Liga dos Estados Árabes (LEA).
Nota: 0.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e II estão corretas
	
	B
	Apenas a assertiva II está correta
	
	C
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
	
	D
	Apenas a assertiva III está correta
	
	E
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
Apenas as assertivas I e III estão corretas. De acordo com a aula 6, a afirmação I está correta porque "a resolução pacífica é sempre a mais benéfica a todos os envolvidos, conforme dispõe o art. 2°, parágrafo 3° da Carta das Nações Unidas (ONU, 1945a): “Todos os membros deverão resolver suas controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo que não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça internacionais”. A afirmação III está correta porque "além dos órgãos da ONU, existem os esquemas regionais especializados, que são organizações que têm alcance regional, por exemplo a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Liga dos Estados Árabes (LEA)". A afirmação II está incorreta porque dentro do sistema ONU as "negociações diplomáticas costumam fornecer os melhores resultados em solução de conflitos, por sua informalidade. Os meios diplomáticos pressupõem a negociação direta entre as partes, de maneira a se chegar a um objetivo ou acordo, com ou sem a intervenção de terceiros. Frise-se que o parecer resultante da negociação não pode obrigar as partes".
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 06. Tema 03: Meios Políticos. Material para a Impressão, p. 4-5. 
Questão 10/10 - Direito Internacional Público
Leia o trecho a seguir:
"O Estado é um tipo de pessoa jurídica reconhecida pelo Direito Internacional. Todavia, uma vez que existem outros tipos de pessoas jurídicas reconhecidas como tais, a posse da personalidade jurídica não é em si, uma característica suficiente que marque a qualidade de Estado. Além disso, o exercício das capacidades jurídicas, mais do que uma prova decisiva, é uma conseqüência normal da personalidade jurídica: um Estado fantoche pode ser todos os aprestos característicos de uma personalidade distinta e, no entanto, não passar de um representante de uma potencia. Diante disto, podemos afirmar que o conceito de Estado vem evoluindo desde a Antiguidade, a partir da Pólis grega e da Civitas romana. Até o limiar a denominação “Estado” era desconhecida sendo empregadas diversas expressões como, por exemplo, rich, imperium etc. O termo tem origem no latim status, reportando-se ao entendimento de “estar firme”, sendo empregado pela primeira vez com sentido jurídico e político , no século XVI, por Maquiavel, em sua obra O Princípio, quando indicou a organização de comunidades denominadas “cidades-estado”.
Fonte: AQUINO, Leonardo Gomes de. O Estado em Direito Internacional. Âmbito Jurídico: Internacional. s/p, meio digital.  2019. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7669>.
Tendo em conta o enunciado acima e os conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que indique corretamenteuma das definições para o Estado:
Nota: 10.0
	
	A
	O Estado pode ser definido como sociedade, não carecendo de organização formal. 
	
	B
	O Estado pode ser definido como uma entidade que possui fins lucrativos e se organiza a partir de relações de troca e comércio.
	
	C
	O Estado pode ser definido como um conjunto de unidades populacionais orientadas por um mesmo sistema econômico de trocas.
	
	D
	O Estado pode ser definido como uma sociedade política que, com o uso do poder ou autoridade, fixou regras de convivência entre seus membros.
Você acertou!
Entretanto, a maioria dos autores admite que, independentemente da denominação que recebia, pode ser considerado como Estado todas as sociedades políticas que, com o uso do poder ou autoridade, fixaram regras de convivência entre seus membros.
Fonte: Rota de Aprendizagem da aula 5, Tema 1, Material para a impressão, p. 2.
	
	E
	O Estado pode ser definido como um agrupamento de indivíduos orientados por uma visão ideológica comum.

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