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Resumo - Envelhecimento - TUDO

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MÓDULO​ ​203​ ​-​ ​PROCESSO​ ​DE​ ​ENVELHECIMENTO 
 
TEMA 1 - TEORIAS DO ENVELHECIMENTO E ENVELHECIMENTO 
NEUROLÓGICO​ ​E​ ​DEMÊNCIAS. 
TEORIAS​ ​DO​ ​ENVELHECIMENTO 
➔ Conceito de envelhecimento: a perda da capacidade de adaptação pela diminuição da 
reserva funcional de órgãos e sistemas o que leva a uma menor capacidade de 
adaptação a mudanças na homeostase (efeito prático: maior suscetibilidade a 
doenças). 
➔ Senescência x Senilidade. ​Senescência​: é a evolução natural do envelhecimento que 
acontece em todos os níveis de processos fisiológicos, sejam eles moleculares, 
enzimáticos, celulares, orgânicos e sistêmicos. ​Senilidade​: é a evolução patológica do 
envelhecimento onde a perda de função é objetivamente acompanhada de alguma 
repercussão​ ​clínica​ ​ou​ ​a​ ​uma​ ​desvantagem​ ​funcional. 
➔ Reserva funcional: diferença para um órgão ou sistema manifestar características de 
senilidade. 
➔ Envelhecimento saudável ou bem sucedido: processo de desenvolvimento e 
manutenção​ ​da​ ​capacidade​ ​funcional​ ​que​ ​permite​ ​o​ ​bem-estar​ ​em​ ​idade​ ​avançada. 
➔ Capacidade​ ​intrínseca:​ ​capacidades​ ​física​ ​e​ ​mental. 
➔ Capacidade​ ​funcional:​ ​capacidade​ ​de​ ​fazer​ ​o​ ​que​ ​tem​ ​motivação. 
➔ Teorias​ ​do​ ​envelhecimento: 
1.Estocásticas​ ​("ao​ ​acaso") 
● Uso desgaste​: exposição dos diversos tecidos às injúrias ambientais levariam ao 
envelhecimento​ ​e​ ​morte. 
● Proteínas alteradas​: envelhecimento e morte decorrentes do acúmulo de proteínas 
que​ ​tiveram​ ​"erros"​ ​nos​ ​processos​ ​de​ ​transcrição. 
● Mutações somáticas​: envelhecimento como consequência do acúmulo de mutações 
somáticas​ ​com​ ​o​ ​avançar​ ​da​ ​idade,​ ​alterando​ ​a​ ​função​ ​dos​ ​diversos​ ​órgãos​ ​corporais. 
● Erro catastrófico​: falhas no aparato proteico da célula causariam a ação errônea da 
proteína no ambiente celular, mesmo com a integridade do códon. A somatória desses 
erros​ ​chegaria​ ​a​ ​um​ ​ponto​ ​incompatível​ ​com​ ​a​ ​vida. 
● Desdiferenciação​: a célula perderia a diferenciação, ou parte dela, e passaria a 
produzir proteínas e produtos celulares exógenos àquele tecido -> quebra da 
homeostase 
● Dano oxidativo e radicais livres​: o envelhecimento seria resultado da sobreposição 
dos​ ​mecanismos​ ​lesivos​ ​dos​ ​ROS​ ​sobre​ ​os​ ​reparadores. 
● Acúmulo de detritos (lipofuscina)​: o acúmulo de detritos no interior da célula 
geraria​ ​o​ ​envelhecimento​ ​e​ ​morte​ ​celular. 
● Mudança pós tradução em proteínas​: modificações químicas em proteínas 
importantes,​ ​como​ ​colágeno​ ​e​ ​elastina,​ ​afetariam​ ​a​ ​constituição​ ​e​ ​função​ ​dos​ ​tecidos. 
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2.Sistêmicas​ ​(“programadas”) 
● Taxa​ ​de​ ​vida​:​ ​quanto​ ​mais​ ​lento​ ​o​ ​metabolismo​ ​de​ ​um​ ​ser,​ ​maior​ ​sua​ ​longevidade. 
● Dano mitocondrial​: dano do oxigênio sobre a mitocôndria levando a uma menor 
eficiência​ ​respiratório​ ​da​ ​mesma. 
2.1.Genética 
● Apoptose​: morte celular programada, atividade por fatores intra e extra celulares 
(encurtamento​ ​dos​ ​telômeros) 
● Fagocitose​: proteínas anormais de superfície tornariam as células "no self" e, 
consequentemente,​ ​seriam​ ​eliminadas. 
2.2.Neuroendócrina​:​ ​desregulação​ ​dos​ ​sistemas​ ​neuroendrócrinos​ ​afetando​ ​a​ ​homeostase. 
2.3.Imunológica​: alterações qualitativas e quantitativas no sistema imunológico levariam a 
perda​ ​da​ ​homeostase. 
➔ Principais​ ​teorias​ ​do​ ​envelhecimento​: 
● Teoria metabólica: restrição calórica leva a um menor estresse oxidativo; o estresse 
oxidativo, causado pela metabolização energética, principalmente pela ingestão de 
carboidratos, se daria a partir da formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) 
como produto do metabolismo. Esses ROS seriam responsáveis por lesar importantes 
componentes da célula, como mitocôndrias, membranas e outras organelas, fazendo 
com​ ​que​ ​a​ ​célula​ ​danificada​ ​perdesse​ ​sua​ ​capacidade​ ​funcional. 
● Telomerase​: Senescência celular replicativa (envelhecimento celular), que parece ser 
ocasionada por mudanças na estrutura dos telômeros, as sequências de DNA 
repetitivo e proteínas associadas presentes nas extremidades dos cromossomos. 
Quando uma célula se divide, as sequências de DNA telomérico não são replicadas da 
mesma maneira que o restante do genoma e, ao invés disso, são sintetizadas pela 
enzima telomerase. Como muitas células somáticas são deficientes em telomerase, 
seus telômeros se tornam mais curtos a cada divisão celular, até que as extremidades 
cromossômicas expostas sejam identificadas como DNA danificado, o que interrompe 
o​ ​ciclo​ ​celular. 
● Inflammaging​; é um estado pró-inflamatório de baixo grau, crônico e sistêmico, 
presente em maior ou menor intensidade em idosos. Não existe, até o momento, um 
consenso sobre a exata origem da inflamação sistêmica associada ao envelhecimento. 
Sabe-se que no idoso há um aumento dos precursores pró-inflamatórios (IL-6, IL-8, 
TNF-alfa, CPR) e uma diminuição dos precursores antiinflamatórios (cortisol, IL-10, 
TGF-beta). Esse processo de desbalanço contribuiria para uma série de processos, 
como​ ​aterosclerose,​ ​perda​ ​de​ ​massa​ ​muscular,​ ​dentre​ ​outros. 
➔ Nenhuma​ ​das​ ​teorias,​ ​sozinha,​ ​consegue​ ​explicar​ ​o​ ​processo​ ​de​ ​envelhecimento​. 
ENVELHECIMENTO​ ​NEUROLÓGICO 
● Quais​ ​as​ ​alterações​ ​mais​ ​significativas? 
- Retração​ ​do​ ​corpo​ ​celular​ ​(pericário)​ ​dos​ ​grandes​ ​neurônios 
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- Adelgaçamento​ ​da​ ​espessura​ ​cortical 
- O​ ​número​ ​de​ ​células​ ​nervosas​ ​decresce​ ​(destaque​ ​para​ ​o​ ​hipocampo) 
● O que causa isso? O declínio do metabolismo da glicose, que é seguido por uma 
redução no tamanho médio das células nervosas do córtex cerebral, ou seja, é o 
percursos das alterações morfológicas irreversíveis causadas pela perda de dendritos e 
sinapses. 
● De​ ​uma​ ​forma​ ​geral,​ ​tem-se: 
- Atrofia​ ​do​ ​cérebro 
- Diminuição​ ​do​ ​peso​ ​e​ ​volume 
- Redução​ ​do​ ​córtex​ ​para-hipocampal 
- Aumento​ ​do​ ​líquor 
- Espessamento​ ​meníngeo 
- Diminuição do peso do cerebelo, com atrofia das três camadas corticais e diminuição 
das​ ​células​ ​de​ ​Purkinje 
- Redução​ ​do​ ​número​ ​de​ ​neurônios​ ​do​ ​corpo​ ​estriado 
- Atrofia​ ​do​ ​tronco​ ​cerebral 
- A​ ​função​ ​colinérgica​ ​está​ ​diminuída​ ​no​ ​envelhecimento 
- Alterações​ ​em​ ​receptores​ ​NMDA​ ​realçam​ ​danos​ ​à​ ​memória 
● Qual o principal tipo de memória afetada com o envelhecimento? A memória 
explícita semântica de curta duração. Esta é a primeira a ser comprometida no 
envelhecimento, pois exige mais da pessoa, é mais complexa, envolve compreender, 
raciocinar​ ​e​ ​resolver​ ​problemas. 
● Outras repercussões decorrentes do envelhecimento do SNC: memória de trabalho, 
episódica e função executiva (capacidade de julgamento e solução de problemas) 
afetadas,​ ​​diminuição​ ​da​ ​velocidade​ ​de​ ​processamento. 
● Avaliação​ ​do​ ​Estado​ ​Mental​ ​Atual: 
- Consciência​ ​(alerta,​ ​vigil,​ ​sonolento,​ ​irresponsivo) 
- Atenção​ ​e​ ​concentração​ ​(delirium,​ ​encefalopatias​ ​tônico-metabólicas) 
- Memória 
- Linguagem 
- Percepção​ ​visuoespacial 
- Função​ ​executiva 
- Humor 
- Pensamento​ ​(conteúdo) 
- Práxis 
- Cálculo 
● Quais os principaistestes neuropsicológicos para avaliar déficits de memória ? O 
Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o teste do desenho do relógio, o teste de 
fluência verbal por categorias semânticas, a AVD (Avaliação das Atividades de Vida 
Diária), que verificam o nível de dependência do idoso, e AIVD (Avaliação das 
Atividades​ ​Instrumentais​ ​de​ ​Vida​ ​de​ ​Diária),​ ​que​ ​avalia​ ​a​ ​autonomia​ ​do​ ​idoso. 
DEMÊNCIAS 
De​​ ​(ausente)​ ​​mens​ ​mentis​​ ​(mente) 
“Sem​ ​mente​ ​ou​ ​fora​ ​da​ ​própria​ ​mente” 
● Síndrome clínica de acometimento COGNITIVO com desordem funcional que 
prejudica​ ​a​ ​capacidade​ ​de​ ​um​ ​indivíduo​ ​de​ ​GERIR​ ​a​ ​própria​ ​vida. 
● DELIRIUM: marcador de insuficiência cognitiva ou baixa reserva; situação de risco 
para​ ​demência;​ ​estado​ ​confusional​ ​agudo;​ ​atenção​ ​prejudicada. 
● Existem diversas apresentações clínicas de demência, a Doença de Alzheimer é uma 
delas. 
TEMA​ ​2​ ​-​ ​ENVELHECIMENTO​ ​CARDIOVASCULAR​ ​E​ ​HIPERTENSÃO 
ENVELHECIMENTO​ ​CARDIOVASCULAR 
ARTERIOSCLEROSE 
● O que é? É um processo difuso em que ocorre alterações arteriais com o 
envelhecimento​ ​e​ ​se​ ​deve​ ​ao​ ​remodelamento​ ​da​ ​parede​ ​das​ ​artérias. 
● Quais as principais alterações? Dilatação da luz do vaso, hipertrofia da adventícia e da 
média,​ ​rigidez​ ​das​ ​artérias​ ​com​ ​disfunção​ ​endotelial. 
● Como​ ​ocorre?​ ​Alterações​ ​celulares​ ​enzimáticas​ ​e​ ​moleculares​ ​que​ ​levam​ ​a 
- 1.Produção​ ​aumentada​ ​de​ ​matriz 
- 2.Quebra​ ​de​ ​elastina​ ​e​ ​aumento​ ​de​ ​colágeno 
- 3.Aumento​ ​de​ ​fibronectina 
- 4.Calcificação 
● Quais as repercussões? Aumento da rigidez arterial que leva a uma diminuição da 
complacência arterial, o que vai acelerar a velocidade de propagação da onda de 
pulso, promovendo um retorno precoce ainda no período sistólico na parede da raiz da 
aorta, tendo como consequência um pico tardio da pressão sistólica, com aumento 
desta,​ ​bem​ ​como​ ​aumento​ ​da​ ​pressão​ ​de​ ​pulso​ ​e​ ​consequentemente​ ​da​ ​pós-carga. 
ATEROSCLEROSE 
● O que é? Doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta 
à uma agressão endotelial acometendo principalmente a camada íntima de artérias de 
grande​ ​e​ ​médio​ ​calibre. 
● O que desencadeia? O depósito de lipoproteínas na parede arterial é o processo chave 
no início da aterogênese, decorrente de aumento nos níveis de colesterol total e 
LDL-colesterol. 
● Quais os fatores de risco? Dislipidemia, diabetes, HAS, tabagismo e o próprio 
envelhecimento. 
● Como​ ​ocorre? 
- 1.Uma​ ​lesão​ ​vascular​ ​inicia​ ​o​ ​processo​ ​aterosclerótico. 
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- 2.Há aumento da expressão de moléculas de adesão, da permeabilidade endotelial e da 
transmigração do LDL-colesterol para dentro da íntima, bem como a diminuição do 
NO. 
- 3.Migração de partículas de LDL-colesterol através da camada endotelial para a 
íntima,​ ​onde​ ​serão​ ​oxidadas​ ​por​ ​produtos​ ​derivados​ ​do​ ​estresse​ ​oxidativo. 
- 4.LDL​ ​é​ ​então​ ​fagocitado​ ​por​ ​macrófagos 
- 5.Esses macrófagos então transformam-se em células espumosas (o acúmulo desse 
tipo​ ​de​ ​célula​ ​na​ ​íntima​ ​resulta​ ​na​ ​formação​ ​das​ ​​estrias​ ​gordurosas​) 
- 6.A absorção do LDL oxidado pelos macrófagos estimula a produção e liberação de 
várias​ ​citocinas​ ​e​ ​também​ ​substâncias​ ​citotóxicas.​ ​(Resposta​ ​inflamatória​ ​contínua) 
- 7.As citocinas então recrutam mais macrófagos, células T, estimula a proliferação de 
células musculares lisas e há o aumento de moléculas de adesão endotelial e aumento 
na​ ​permeabilidade​ ​endotelial. 
- 8.As substâncias citotóxicas prendem mais partículas de LDL oxidado e com isso 
atraem​ ​mais​ ​macrófagos​ ​(promovendo​ ​um​ ​ciclo​ ​vicioso). 
- 9.As células espumosas se agregam formando lagos lipídicos que irão formar os 
núcleos​ ​lipídios​ ​da​ ​placa​ ​aterosclerótica. 
- 10.Ocorre migração das células musculares lisas da camada média do vaso para a 
íntima, onde se depositam e secretam colágeno. Essas células são responsáveis pela 
formação de uma capa que irá separar o conteúdo lipídico do sangue circulante. E 
podem​ ​formar​ ​uma​ ​placa​ ​instável​ ​ou​ ​estável,​ ​a​ ​depender​ ​da​ ​espessura​ ​da​ ​capa. 
SÍNDROME​ ​METABÓLICA 
● O que é? Um aglomerado de fatores de risco múltiplos e relacionados entre si, de 
origem​ ​metabólica​ ​que​ ​tem​ ​como​ ​elemento​ ​principal​ ​a​ ​resistência​ ​à​ ​insulina. 
● Qual a relação entre SM e doenças cardiovasculares? A SM aumenta o risco de 
mortalidade por doença cardiovascular em 3x e de morte súbita em 2x, além de estar 
associada​ ​e​ ​parecer​ ​promover​ ​o​ ​desenvolvimento​ ​de​ ​diabetes​ ​e​ ​aterosclerose. 
● Quais​ ​os​ ​critérios​ ​para​ ​SM?​ ​Apresentar​ ​pelo​ ​menos​ ​3​ ​dos​ ​5​ ​critérios: 
- 1-Obesidade​ ​central 
❖ >80cm​ ​mulheres 
❖ >94cm​ ​homens 
- 2-HAS​ ​>​ ​130x85​ ​mmHg 
- 3-Glicemia​ ​alterada​ ​(jejum​ ​>100mg/dL)​ ​ou​ ​diagnóstico​ ​de​ ​DM 
- 4-Triglicerídeos​ ​>ou=​ ​a​ ​150mg/dL 
- 5-HDL​ ​colesterol 
❖ <40mg/dL​ ​homens 
❖ <50mg/dL​ ​mulheres 
❖ HDL-colesterol 
● Como​ ​o​ ​HDL​ ​desempenha​ ​seu​ ​papel​ ​protetor? 
- 1.Através do transporte do excesso de colesterol de tecidos periféricos para o fígado, 
para​ ​posterior​ ​excreção​ ​através​ ​da​ ​bile 
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- 2.Por​ ​meio​ ​da​ ​capacidade​ ​de​ ​proteger​ ​o​ ​LDL-colesterol​ ​do​ ​estresse​ ​oxidativo 
- 3.Efeito​ ​anti-inflamatório​ ​e​ ​anti-trombótico 
- 4.Efeito inibidor da apoptose de células endoteliais induzida por LDL-oxidado e o 
TNF​ ​alfa 
ENVELHECIMENTO​ ​CARDIOVASCULAR​ ​(HISTOLOGIA) 
❖ Histologia​ ​dos​ ​vasos 
- Túnica​ ​íntima:​ ​endotélio​ ​e​ ​lâmina​ ​elástica​ ​interna 
- Túnica​ ​média:​ ​células​ ​musculares​ ​lisas​ ​e​ ​lâmina​ ​elástica​ ​externa 
- Túnica​ ​adventícia:​ ​fibroblastos 
 
❖ Células​ ​endoteliais 
- Barreira​ ​de​ ​permeabilidade 
- Sínteses​ ​de​ ​reguladores​ ​anticoagulantes,​ ​antitrombóticos​ ​e​ ​fibrinolíticos; 
- Modulação​ ​do​ ​fluxo​ ​sanguíneo 
Vasoconstritores:​ ​endotelina,​ ​ECA 
Vasodilatadores:​ ​NO,​ ​prostaciclina 
- Regulação​ ​da​ ​inflamação​ ​e​ ​imunidade 
- Regulação​ ​do​ ​crescimento​ ​celular 
❖ Células​ ​musculares​ ​lisas 
- Migram​ ​da​ ​média​ ​para​ ​a​ ​íntima​ ​e​ ​proliferam​ ​após​ ​lesão​ ​vascular 
❖ Arteriosclerose 
- Endurecimento​ ​das​ ​artérias​ ​por​ ​espessamento​ ​e​ ​perda​ ​da​ ​elasticidade 
❖ Aterosclerose 
- Lesão endotelial crônica leva a uma disfunção endotelial que leva a uma elevada 
permeabilidade,​ ​maior​ ​adesão​ ​leucocitária​ ​e​ ​assim​ ​um​ ​potencial​ ​trombótico 
- Acúmulo​ ​de​ ​lipoproteínas 
- Modificações​ ​das​ ​lipoproteínas​ ​por​ ​oxidação 
- Adesão​ ​plaquetária 
- Liberação de macrófagos, plaquetas ativadas e citocinas que provocam a migração das 
CML 
- Proliferação de CML na íntima e produção de MEC, levando ao acúmulo de colágeno 
e​ ​proteoglicanos 
- Maior acúmulo de lipídios tanto intracelular (nas células espumosas) quanto 
extracelular; 
 
 
❖ Placa​ ​vulnerável​ ​e​ ​placa​ ​estável 
- A placa vulnerável é mais propensa à ruptura e se caracteriza por cápsula fibrosa fina, 
grande​ ​centro​ ​lipídico​ ​e​ ​aumento​ ​da​ ​inflamação; 
- A placa estável tem cápsula fibrosa densamente colagenosa e espessada, com mínima 
inflamação​ ​e​ ​centro​ ​ateromatoso​ ​subjacente​ ​desprezível. 
 
❖ Quais​ ​os​ ​componentes​ ​de​ ​uma​ ​placa​ ​aterosclerótica?- Células:​ ​CML,​ ​macrófagos,​ ​outros​ ​leucócitos; 
- MEC:​ ​colágeno,​ ​elastina​ ​e​ ​proteoglicanos; 
- Lipídios​ ​extra​ ​e​ ​intracelulares​ ​(nas​ ​células​ ​espumosas) 
HIPERTENSÃO​ ​ARTERIAL​ ​SISTÊMICA 
● O que é? É uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada 
dos​ ​níveis​ ​pressóricos​ ​>​ ​ou​ ​=​ ​140​ ​e/ou​ ​90​ ​mmHg. 
● Quais​ ​os​ ​tipos? 
- HAS essencial: quando não se consegue caracterizar sua etiologia, sendo dependente 
de​ ​diversos​ ​fatores. 
- HAS no idoso: HAS em pessoas maiores de 60 anos de idade, pode ser caracterizada 
por​ ​hipertensão​ ​sistólica​ ​isolada​ ​e​ ​geralmente​ ​cursa​ ​com​ ​débito​ ​cardíaco​ ​mais​ ​baixo. 
- HAS secundária: representa apenas 5% dos casos e está relacionada a diferentes 
afecções. 
● Quais os fatores de risco? Idade (está muito relacionada ao envelhecimento), 
obesidade,​ ​ingestão​ ​de​ ​sal,​ ​ingestão​ ​de​ ​álcool,​ ​sedentarismo,​ ​genética. 
● Qual a fisiopatologia? A PA é determinada pelo produto do débito cardíaco e da 
resistência vascular periférica. O débito cardíaco depende da contratilidade e do 
relaxamento do miocárdio, do volume sanguíneo circulante, do retorno venoso e da 
frequência cardíaca. Já a resistência vascular periférica é determinada por vários 
mecanismos vasoconstritores e vasodilatadores dependentes do sistema nervoso 
simpático, do sistema renina-angiotensina, da modulação endotelial e da espessura da 
parede das artérias. A RVP depende muito da espessura da parede das artérias, 
existindo uma potencialização ao estímulo vasoconstritor nos vasos nos quais há 
espessamento de suas paredes. Alterações que eleve o débito cardíaco ou a RVP 
levam à aumento da PA. A principal característica dos pacientes com HAS essencial é 
a combinação do aumento do DC e da RVP, porém, a maior parte dos idosos 
apresentam HAS com DC reduzido, sendo o espessamento das artérias um dos 
maiores​ ​contribuidores​ ​para​ ​o​ ​aumento​ ​da​ ​RVP​ ​e​ ​consequentemente​ ​da​ ​PA. 
● Quais podem ser as complicações da HAS? Acidente vascular encefálico, doença 
coronariana,​ ​insuficiência​ ​cardíaca,​ ​insuficiência​ ​renal​ ​crônica. 
● Como se calcula a carga tabágica? O número de maços por dia x o número de anos 
que​ ​fumou. 
● Qual​ ​a​ ​importância​ ​desse​ ​índice? 
- Índices​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​20​ ​indicam​ ​risco​ ​para​ ​doenças​ ​respiratórias 
- Índices​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​30​ ​indicam​ ​risco​ ​para​ ​doenças​ ​cardiovasculares 
- Se uma pessoa parar de fumar, o risco volta a ser o mesmo de uma pessoa não 
fumante para doenças cardiovasculares mas não para doenças respiratórias (o 
processo​ ​da​ ​doença​ ​já​ ​está​ ​instalado) 
TEMA 3 - ENVELHECIMENTO PULMONAR (ENVELHECIMENTO OROFACIAL, 
MODIFICAÇÕES NA DEGLUTIÇÃO RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO) E 
ENVELHECIMENTO​ ​VISUAL​ ​E​ ​AUDITIVO 
ENVELHECIMENTO​ ​OROFACIAL 
● Quais​ ​mudanças​ ​ocorrem​ ​com​ ​o​ ​envelhecimento? 
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- Cavidade oral​: diminuição da saliva/xerostomia, edentulismo (essas não são 
decorrentes diretamente do envelhecimento, mas sim causadas por doenças e/ou uso 
de​ ​medicamentos);​ ​alteração​ ​de​ ​paladar​ ​e​ ​olfato. 
- Músculos da mastigação​: com o envelhecimento há modificações na composição dos 
músculos, com diminuição dos componentes da unidade motora e da sua 
coordenação, alterando a forma e diminuindo as fibras de contração rápida, assim 
como redução de enzimas que são necessárias para a contração, logo há alteração de 
força​ ​e​ ​mobilidade,​ ​modificando​ ​a​ ​mastigação. 
MODIFICAÇÕES​ ​DA​ ​DEGLUTIÇÃO​ ​RELACIONADAS​ ​AO​ ​ENVELHECIMENTO 
● Presibifagia, o que é? Modificações que ocorrem pela degeneração fisiológica do 
mecanismo da deglutição em razão do envelhecimento sadio das fibras nervosas e 
musculares. 
● Quais mudanças ocorrem na disfagia orofaríngea? Diminuição da elevação 
faríngea, função cricofaríngea deprimida, atraso na fase faríngea da deglutição, 
diminuição do reflexo de proteção das vias aéreas. (Obs: o envelhecimento contribuiu 
mais​ ​para​ ​esse​ ​tipo​ ​de​ ​disfagia) 
PNEUMONIA​ ​ASPIRATIVA 
● A​ ​presença​ ​de​ ​disfagia​ ​alerta​ ​o​ ​profissional​ ​para​ ​o​ ​risco​ ​de​ ​pneumonia​ ​aspirativa. 
● O que é? Pneumonia desenvolvida a partir da inalação de conteúdo gástricos ou da 
orofaringe​ ​para​ ​dentro​ ​da​ ​árvore​ ​pulmonar. 
● Quais​ ​os​ ​fatores​ ​de​ ​risco? 
- Higiene​ ​oral​ ​inadequada 
- Redução da saliva e consequentemente maior concentração de bactérias na cavidade 
oral 
- Disfagia 
- Reflexo​ ​anormal​ ​do​ ​vômito​ ​e​ ​da​ ​tosse 
● Como​ ​prevenir​ ​a​ ​pneumonia​ ​aspirativa? 
- Higiene oral: o cuidado com a saúde oral é a melhor intervenção para reduzir a 
pneumonia​ ​aspirativa. 
- Ajuste​ ​da​ ​medicação:​ ​evitar​ ​sedativos. 
- Modificação​ ​da​ ​dieta:​ ​espessamento​ ​dos​ ​alimentos. 
ENVELHECIMENTO​ ​PULMONAR 
● Quais​ ​alterações​ ​ocorrem? 
- Diminuição da complacência da parede torácica devido alterações osteoarticulares, 
levando​ ​a​ ​um​ ​enrijecimento​ ​da​ ​caixa​ ​torácica. 
- Redução da força da musculatura respiratória (principalmente perda da capacidade de 
tensão muscular do diafragma) devido à sarcopenia, alterações nas junções 
neuromusculares​ ​e​ ​perda​ ​de​ ​neurônios​ ​motores​ ​periféricos. 
- Redução da elasticidade dos pulmões por mudanças na configuração do colágeno e a 
existência de pseudoelastina no parênquima desse órgão, aumentando a rigidez 
pulmonar​ ​com​ ​a​ ​idade. 
- Imunossenescência que somada à maior tendência à aspiração e depressão do reflexo 
da tosse, fazem com que infecções respiratórias sejam uma importante causa de 
morbidade​ ​nessa​ ​população. 
● Quais​ ​as​ ​mudanças​ ​funcionais? 
- Aumentam:​ ​Volume​ ​residual,​ ​capacidade​ ​residual​ ​funcional. 
- Diminuem:​ ​Capacidade​ ​vital,​ ​Volume​ ​expiratório. 
(Olhar​ ​o​ ​gráfico​ ​de​ ​espirometria) 
● Importante! O sistema respiratório continua, durante o envelhecimento, capacitado a 
manter adequada oxigenação, contudo, está mais vulnerável à insuficiência 
respiratória durante estados de alta demanda, como na presença de insuficiência 
cardíaca​ ​e​ ​pneumonias. 
● Como​ ​prevenir​ ​o​ ​envelhecimento​ ​pulmonar​ ​acelerado? 
- Atividade física regular: retarda osteoporose, sarcopenia e promove adaptação 
cardiopulmonar​ ​e​ ​fortalecimento​ ​da​ ​musculatura​ ​acessória​ ​da​ ​respiração. 
- Evitar​ ​o​ ​tabagismo,​ ​pois​ ​este​ ​promove​ ​e​ ​aumenta​ ​o​ ​processo​ ​inflamatório​ ​crônico. 
VACINAÇÃO 
● Pelo​ ​Ministério​ ​da​ ​Saúde​ ​(Nacional​ ​e​ ​DF): 
- Influenza​ ​anualmente 
- Pneumocócica​ ​para​ ​idosos​ ​em​ ​instituições​ ​de​ ​longa​ ​permanência 
- dT​ ​a​ ​cada​ ​10​ ​anos 
ENVELHECIMENTO​ ​VISUAL 
● Quais​ ​alterações​ ​ocorrem​ ​na​ ​visão? 
- Diminuição​ ​do​ ​diâmetro​ ​pupilar; 
- Reações​ ​pupilares​ ​à​ ​luz​ ​tornam-se​ ​mais​ ​lentas; 
- Suporte gordurosa retro-ocular é perdido, fazendo com que os olhos se localizem mais 
profundamente​ ​nas​ ​órbitas; 
- Disfunções dos músculos extra oculares, o que causa perda da amplitude nas rotações 
oculares; 
- PRESBIOPIA​: caracterizada pela perda da elasticidade da cápsula do cristalino 
(perda de colágeno tipo IV e glicoproteínas), o que leva a uma dificuldade no ajuste 
refrativo​ ​para​ ​enxergar​ ​alvos​ ​próximos 
-> De uma forma geral, o idoso normal perde partes da capacidade de acomodação 
(presbiopia),da acuidade visual em meios com pouco contraste, da adaptação a 
ambientes escuros, da tolerância ao brilho, da capacidade de discriminar cores, da 
capacidade​ ​de​ ​leitura​ ​e​ ​do​ ​campo​ ​visual​ ​atencional​ ​ou​ ​de​ ​processamento​ ​rápido. 
● Além dessas alterações visuais próprias do envelhecimento, quais outras são 
comuns​ ​no​ ​idoso​? 
- Degeneração​ ​macular​ ​relacionada​ ​com​ ​a​ ​idade 
- Retinopatia​ ​diabética 
- Catarata​ ​(opacificação​ ​da​ ​lente​ ​do​ ​cristalino) 
- Glaucoma​ ​(aumento​ ​da​ ​pressão​ ​intra-ocular) 
● Como​ ​avaliar​ ​o​ ​déficit​ ​visual​ ​no​ ​idoso? 
- Acuidade visual pode ser avaliada mostrando-se objetos de diferentes tamanhos a 
distâncias​ ​padronizadas. 
- Escala​ ​de​ ​Jaegar​ ​e​ ​Escala​ ​de​ ​Snell​ ​(painel​ ​com​ ​optótipos) 
● O que essas alterações podem causar na vida do idoso? A visão, em associação às 
aferências vestibulares, auxilia no controle postural. Qualquer alteração em algum 
desses fatores provoca mudanças na marcha, com desequilíbrio, maior gasto 
energético, fraqueza muscular e quedas. Além disso, o idoso com deficit visual está 
mais propenso a depressão, perda da independência, redução da autoestima e 
isolamento​ ​social. 
ENVELHECIMENTO​ ​AUDITIVO 
● Quais​ ​os​ ​tipos​ ​de​ ​perda​ ​auditiva​ ​relacionadas​ ​ao​ ​envelhecimento? 
- Perda auditiva de condução, em que o estímulo sonoro se perde em estruturas do 
ouvido externo ou médio, sem atingir a cóclea, que pode ser por obstrução por maior 
produção de cerume, por enrijecimento dos ossículos ou lesão na membrana 
timpânica; 
- Perda auditiva sensorineural, em que ha problemas cocleares ou no nervo 
vestibulococlear; 
- Perda​ ​auditiva​ ​mista. 
- Presbiacusia (perda auditiva neuro degenerativa relacionada ao envelhecimento) pode 
ser​ ​decorrente​ ​de​ ​quais​ ​alterações​ ​? 
- Lesões nas células sensoriais do órgão de Corti (com perdas para sons de alta 
frequência) 
- Lesões​ ​nos​ ​neurônios​ ​aferentes​ ​(com​ ​perda​ ​na​ ​capacidade​ ​de​ ​discriminar​ ​palavras) 
- Lesões​ ​na​ ​estria​ ​vascular​ ​(com​ ​redução​ ​do​ ​volume​ ​do​ ​som​ ​ouvido) 
- Lesões​ ​na​ ​membrana​ ​basilar​ ​(com​ ​perda​ ​de​ ​mais​ ​de​ ​50dB​ ​em​ ​todas​ ​as​ ​frequências) 
- Lesões no Sistema Nervoso Central (com dificuldade de compreender o som que é 
ouvido) 
● Como​ ​avaliar​ ​o​ ​déficit​ ​auditivo​ ​no​ ​idoso? 
- Realização de otoscopia para avaliar presença de cerume e integridade da membrana 
timpânica; teste do sussurro; verifica-se se o paciente identifica os sons de um relógio 
analógico,​ ​de​ ​dois​ ​dedos​ ​sendo​ ​friccionados​ ​próximo​ ​ao​ ​ouvido; 
● O que essas alterações podem causar na vida do idoso? Idosos com perda auditiva 
estão mais suscetíveis ao isolamento social, encontrando maior dificuldade no 
ambiente​ ​familiar. 
TEMA 4 - ENVELHECIMENTO UROGENITAL, ENVELHECIMENTO 
OSTEOMUSCULAR​ ​E​ ​QUEDAS​ ​E​ ​INCAPACIDADE​ ​E​ ​FRAGILIDADES. 
ENVELHECIMENTO​ ​UROGENITAL 
● Quais​ ​as​ ​mudanças​ ​que​ ​ocorrem​ ​no​ ​sistema​ ​urogenital? 
- A bexiga apresenta redução na capacidade de armazenamento devido hiperatividade e 
redução​ ​da​ ​contratilidade​ ​do​ ​detrusor; 
- Redução​ ​da​ ​pressão​ ​de​ ​fechamento​ ​da​ ​uretra; 
- Aumento de volume da próstata, o que leva a graus variados de obstrução do fluxo 
urinário; 
- Aumento​ ​da​ ​produção​ ​noturna​ ​de​ ​urina; 
- Redução da produção de estrógenos na mulher, o que leva ao aumento de infecções 
recorrentes​ ​. 
● Quais​ ​problemas​ ​estão​ ​relacionados​ ​a​ ​essas​ ​alterações​ ​? 
- O principal deles, que afeta tanto homens quanto mulheres é a ​incontinência 
urinária​, definida como "perda involuntária de urina". A incontinência urinária 
predispõe o idoso a elevada morbidade por infecções do trato urinário, candidíase 
perineal, úlceras de pressão e também reduz a autoestima do indivíduo e o pode 
conduzir​ ​ao​ ​isolamento​ ​social​ ​e​ ​à​ ​depressão. 
- Prostatites 
- Hiperplasia prostática benigna (um dos processos mórbidos mais comuns que afetam 
o homem idoso, e devido sua relação anatômica com a uretra, seu aumento leva a 
variados​ ​graus​ ​de​ ​obstrução​ ​do​ ​fluxo​ ​urinário). 
- Adenocarcinoma​ ​de​ ​próstata 
- Disfunção​ ​erétil 
● Quais​ ​as​ ​alterações​ ​ocorrem​ ​em​ ​relação​ ​à​ ​sexualidade​ ​? 
- Na mulher o epitélio da vagina atrofia pelo decréscimo de estrogênio, há dificuldade 
de​ ​lubrificação​ ​porque​ ​há​ ​menor​ ​transudação 
- Respostas​ ​menos​ ​intensas​ ​(tanto​ ​as​ ​contrações​ ​do​ ​homem​ ​quanto​ ​da​ ​mulher) 
- Fantasias​ ​sexuais​ ​diminuem​ ​(relacionado​ ​a​ ​testosterona) 
REPOSIÇÃO​ ​HORMONAL​ ​COM​ ​TESTOSTERONA 
● O que é a deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM)? É uma 
condição caracterizada por um quadro clínico previamente definido e níveis 
anormalmente baixos de testosterona total ou livre. Somente a presença de baixos 
níveis​ ​de​ ​testosterona​ ​não​ ​é​ ​um​ ​indicador​ ​de​ ​disfunções​ ​sexuais. 
● Quem deve fazer? Homens que apresentem sintomas de disfunção sexual como 
diminuição da libido e disfunção erétil, e níveis laboratoriais anormalmente baixos de 
testosterona. 
REPOSIÇÃO​ ​HORMONAL​ ​ESTROGÊNICA 
● A estrogenioterapia vai evitar fraturas (osteoporose), doenças cardiovasculares, 
sintomas​ ​vasomotores,​ ​melhorar​ ​a​ ​qualidade​ ​de​ ​vida 
● Quando​ ​iniciar​ ​?​ ​​Quando​ ​há​ ​alterações​ ​clínicas​ ​ou​ ​laboratoriais​ ​de​ ​hipoestrogenismo 
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● Janela de oportunidade: 5 anos no geral (é o tempo que um vaso leva pra ter uma 
lesão; o estrogênio protege o vaso sadio, o estrogênio sobre o vaso lesado aumenta a 
chance de doenças do vaso e consequentemente cardiovasculares e 
cerebrovasculares),​ ​no​ ​entanto,​ ​cada​ ​paciente​ ​deve​ ​ser​ ​analisada​ ​individualmente. 
● Quem não faz reposição ? Quem tem contraindicação absoluta por câncer de mama, 
hepatopatias, doença tromboembólica recente relacionada a estrogenismo, 
sangramento​ ​de​ ​origem​ ​desconhecida. 
ENVELHECIMENTO​ ​OSTEOMUSCULAR 
● Quais​ ​as​ ​alterações​ ​que​ ​ocorrem​ ​no​ ​tecido​ ​ósseo? 
- Osteopenia fisiológica: atinge-se o pico da massa óssea por volta da terceira, quarta 
década de vida, a partir de então, há um decréscimo na massa óssea causada por maior 
atividade osteoblástica (situação acentuada na mulher menopausa devido à queda 
estrogênica) 
- Hipovitaminose D: há uma queda no metabolismo da vitamina D e consequente 
menor conversão em sua forma mais ativa, isso se deve ao fato de que a pele 
envelhecida, sob idêntica exposição solar, produz menor quantidade de vitamina D do 
que a pele de um adulto jovem, soma-se a isso outros fatores como menor exposição 
voluntária ao sol, institucionalização, uma menor mobilidade, o uso de vários 
agasalhos, maior tempo em interiores. Sendo assim, idosos tem uma reduzida 
produção​ ​endógena​ ​de​ ​vitamina​ ​D,​ ​passando​ ​a​ ​depender​ ​mais​ ​de​ ​fontes​ ​alimentares. 
● Quais​ ​as​ ​alterações​ ​do​ ​músculo​ ​esquelético​ ​? 
- Diminuição lenta e progressiva da massa muscular, sendo o tecido muscular 
substituído​ ​aos​ ​poucos​ ​por​ ​colágeno​ ​e​ ​gordura; 
- Essa atrofia muscular (sarcopenia) se deve a uma perda gradativa de fibras 
esqueléticas,​ ​principalmente​ ​fibras​ ​tipo​ ​II; 
● Quais​ ​as​ ​consequências​ ​das​ ​alterações​ ​osteomusculares? 
- Diminuição​ ​da​ ​altura,​ ​do​ ​peso​ ​e​ ​do​ ​índice​​de​ ​massa​ ​corpórea​ ​(IMC); 
- Diminuição​ ​da​ ​força​ ​e​ ​da​ ​velocidade​ ​de​ ​contração​ ​muscular; 
- E como o declínio muscular é mais aprofundado nos membros inferiores do que nos 
superiores,​ ​há​ ​alteração​ ​do​ ​equilíbrio,​ ​da​ ​postura​ ​e​ ​da​ ​marcha; 
QUEDAS​ ​EM​ ​IDOSOS 
● Quais​ ​as​ ​alterações​ ​predispõem​ ​o​ ​idoso​ ​para​ ​quedas? 
- Diminuição​ ​da​ ​massa​ ​óssea 
- Diminuição​ ​da​ ​cartilagem​ ​nas​ ​articulações 
- Alterações​ ​posturais 
- Alterações​ ​no​ ​padrão​ ​de​ ​marcha 
- Diminuição​ ​da​ ​massa​ ​muscular 
- Diminuição​ ​da​ ​força​ ​muscular 
- Diminuição​ ​da​ ​flexibilidade 
- Diminuição​ ​da​ ​velocidade​ ​dos​ ​movimentos 
● Quais​ ​as​ ​causas​ ​de​ ​queda​ ​em​ ​idosos? 
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- Fatores de risco intrínsecos​: Idade, sexo (a proporção de mulheres que caem é maior), 
uso de medicamentos psicoativos, polifarmácia, sedentarismo, declínios cognitivo, 
nutricional e visual, condição clínica desfavorável: HAS, diabetes, doenças 
neurológicas,​ ​declínio​ ​osteomuscular​ ​e​ ​articular. 
- Fatores de risco extrínsecos​: Iluminação inadequada, superfícies escorregadias, 
tapetes soltos ou com dobras, degraus altos ou estreitos, obstáculos (móveis baixos, 
fios​ ​pelo​ ​caminho),​ ​calçados​ ​inadequados,​ ​órteses​ ​inadequadas. 
● Como​ ​distinguir​ ​os​ ​tipos​ ​de​ ​quedas?​ ​Como​ ​guiar​ ​a​ ​anamnese? 
- Avaliar o cenário da queda, e se nesse cenário uma pessoa mais jovem e saudável 
teria​ ​caído; 
- Investigar​ ​se​ ​já​ ​houve​ ​dois​ ​ou​ ​mais​ ​episódios​ ​de​ ​queda; 
- No​ ​momento​ ​da​ ​queda,​ ​tentou​ ​se​ ​defender​ ​(segurar​ ​em​ ​algo,​ ​esticar​ ​os​ ​braços). 
● Como​ ​prevenir​ ​as​ ​quedas? 
- Uso​ ​de​ ​vitamina​ ​D 
- Prática​ ​de​ ​exercícios​ ​físicos​ ​regulares​ ​e​ ​de​ ​exercícios​ ​de​ ​equilíbrio 
- Corrigir os fatores de risco existentes no ambiente (iluminação adequada, retirar 
obstáculos, corrimões em corredores e banheiros, uso de calçados com solado de 
borracha,​ ​etc). 
INCAPACIDADES​ ​E​ ​FRAGILIDADES 
● Grandes​ ​Síndromes​ ​Geriátricas​ ​(1976)​: 
- Instabilidade​ ​de​ ​marcha​ ​(quedas) 
- Insuficiência​ ​cognitiva 
- Incontinência 
- Imobilidade 
- Iatrogenia 
● Os​ ​novos​ ​Gigantes​ ​da​ ​Geriatria​: 
- Fragilidade 
- Sarcopenia 
- Anorexia​ ​do​ ​envelhecimento 
- Perda​ ​cognitiva​ ​leve 
- Delirium 
- Quedas 
- Depressão 
- Demência 
- Polifarmácia 
- Fadiga 
FRAGILIDADE 
Estado de vulnerabilidade que aumenta o risco de um idoso ter uma perda funcional, 
hospitalização ou morte. Escala ​FRAIL pode avaliar se um idoso é frágil, se este apresentar 3 
ou​ ​mais​ ​dos​ ​seguintes​ ​indicativos: 
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- F​atigue​ ​(“Você​ ​está​ ​cansado?”) 
- R​esistance​ ​(“Você​ ​consegue​ ​subir​ ​escadas?”) 
- A​mbulation​ ​(“Você​ ​consegue​ ​andar​ ​uma​ ​quadra?”) 
- I​llnesses​ ​(maior​ ​que​ ​5) 
- L​oss​ ​of​ ​weight​ ​(mais​ ​que​ ​5​ ​por​ ​cento) 
❏ Causas​ ​são​ ​multifatoriais: 
- Endócrinas: diminuição do GH, IGF-1, S-DHEA, hormônios sexuais e vitamina D; 
aumento​ ​do​ ​cortisol. 
- Imunológica:​ ​aumento​ ​de​ ​IL-6,​ ​PCR,​ ​menor​ ​resposta​ ​à​ ​vacina​ ​para​ ​​influenza​. 
❏ Tratamento: 
- Atividade​ ​física 
- Suplementação​ ​nutricional 
- Vitamina​ ​D​ ​-​ ​reposição​ ​quando​ ​abaixo​ ​de​ ​20ng​ ​por​ ​mL 
❏ Tratamentos​ ​ineficazes:​​ ​testosterona,​ ​hormônio​ ​do​ ​crescimento,​ ​DHEA. 
TEMA​ ​5​ ​-​ ​POLIFARMÁCIA​ ​E​ ​CUIDADOS​ ​PALIATIVOS 
POLIFARMÁCIA 
● Farmacocinética 
➔ "É​ ​o​ ​que​ ​o​ ​corpo​ ​faz​ ​com​ ​o​ ​medicamento" 
➔ Envolve​ ​os​ ​processos​ ​de​ ​absorção,​ ​distribuição,​ ​metabolismo​ ​e​ ​excreção; 
➔ Absorção de medicamentos​: de uma forma geral não será prejudicada na população 
idosa,​ ​desde​ ​que​ ​a​ ​mucosa​ ​gástrica​ ​esteja​ ​intacta; 
➔ Distribuição​: devido o aumento da massa de gordura, a queda da massa hídrica e a 
queda da albumina sérica, a meia vida de fármacos lipossolúveis irá aumentar, 
enquanto o volume de distribuição dos hidrossolúveis diminui e a fração livre de 
fármacos​ ​ligados​ ​à​ ​albumina​ ​aumenta. 
➔ Metabolismo​: a massa hepática e o fluxo sanguíneo hepático estão diminuídos, assim 
como há uma menor atividade da citocromo 450, importante enzima hepática de 
conversão dos medicamentos em metabólitos ativos. Sendo assim a primeira 
passagem hepática (fase I) está reduzida, há uma biodisponibilidade menor dos 
fármacos,​ ​e​ ​um​ ​aumento​ ​sérico​ ​destes. 
➔ Excreção​: os rins perdem grande parte de seu peso devido à perda de glomérulos, 
além de atrofia dos túbulos renais, fibrose intersticial e arteriosclerose. Ocorre uma 
redução da taxa de filtração glomerular, que é considerada a mais importante dentre as 
alterações farmacocinéticas próprias do envelhecimento; assim há uma diminuição da 
função renal, levando ao efeito prolongado dos fármacos de excreção renal, cuja 
eliminação​ ​encontra-se​ ​reduzida. 
➔ Avalia-se a função renal do idoso através do Clearance de creatinina (o valor isolado 
da creatinina não é parâmetro ideal devido à sarcopenia própria do envelhecimento) 
-->​ ​olhar​ ​a​ ​fórmula 
● Farmacodinâmica 
➔ "É​ ​o​ ​efeito​ ​do​ ​medicamento​ ​no​ ​corpo" 
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➔ Depende de alterações em mecanismos homeostáticos e de modificações em 
receptores e locais de ação, geralmente o fármaco não desencadeia uma ação nova, ele 
age​ ​amplificando​ ​ou​ ​diminuindo​ ​ações​ ​que​ ​já​ ​ocorrem​ ​no​ ​organismo. 
➔ Receptores​: há uma queda no número de receptores de uma forma geral, porém 
alguns​ ​tipos​ ​aumentam​ ​a​ ​sensibilidade,​ ​enquanto​ ​outros​ ​reduzem; 
➔ Homeostase​:​ ​há​ ​uma​ ​redução​ ​de​ ​várias​ ​funções​ ​orgânicas. 
● O que é polifarmácia? Há duas definições, uma quantitativa, ou seja, polifarmácia 
seria o uso simultâneo de 5 ou mais medicamentos; e a outra definição é qualitativa, 
polifarmácia​ ​seria​ ​o​ ​uso​ ​de​ ​mais​ ​medicamentos​ ​do​ ​que​ ​os​ ​realmente​ ​necessários. 
● Quais​ ​as​ ​implicações/riscos​ ​da​ ​polifarmácia? 
➔ O​ ​aumento​ ​do​ ​risco​ ​de​ ​reações​ ​adversas​ ​aos​ ​medicamentos 
➔ Interações medicamentosas, levando desde à potencialização de efeitos adversos à 
diminuição​ ​da​ ​ação​ ​dos​ ​fármacos. 
➔ Baixa​ ​aderência​ ​ao​ ​tratamento​ ​farmacológico 
➔ Sobrecarrega os custos de manutenção de tratamento, tanto das instituições quando do 
posto​ ​de​ ​vista​ ​individual​ ​e​ ​familiar. 
● Por​ ​que​ ​o​ ​idoso​ ​é​ ​mais​ ​vulnerável​ ​à​ ​iatrogenia​ ​medicamentosa? 
➔ Devido às alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas próprias do 
envelhecimento; 
➔ A​ ​prescrição​ ​inapropriada​ ​que​ ​muitas​ ​vezes​ ​leva​ ​à​ ​polifarmácia; 
➔ Múltiplos​ ​prescritores; 
➔ Registros​ ​inadequados​ ​ou​ ​incompletos​ ​dos​ ​medicamentos​ ​utilizados; 
➔ Subutilização​ ​ou​ ​utilização​ ​inadequada​ ​dos​ ​medicamentos; 
● Quais​ ​são​ ​as​ ​estratégias​ ​para​ ​o​ ​uso​ ​adequado​ ​de​ ​medicamentos​ ​pelo​ ​idoso? 
- Prescrição​ ​adequada; 
- Comunicação efetiva sobre como será o tratamento, comorealizar a medicação 
corretamente; 
- Ter​ ​horários​ ​definidos​ ​para​ ​a​ ​medicação; 
- Se​ ​atentar​ ​aos​ ​prazos​ ​de​ ​validade; 
CUIDADOS​ ​PALIATIVOS 
● "Cuidado Paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes 
(adultos e crianças) e seus familiares, que enfrentam problemas associados à doenças 
que ameaçam a vida. Previne e alivia o sofrimento, através da identificação precoce, 
avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas físicos, psicossociais ou 
espirituais."​ ​(OMS,​ ​2017) 
● Quais​ ​os​ ​principais​ ​aspectos​ ​dos​ ​Cuidados​ ​Paliativos? 
- Se​ ​baseiam​ ​em​ ​princípios​ ​e​ ​não​ ​em​ ​protocolos; 
- Afasta​ ​a​ ​ideia​ ​de​ ​"não​ ​ter​ ​mais​ ​nada​ ​a​ ​fazer" 
- Abordagem​ ​inclui​ ​a​ ​espiritualidade 
- A família é lembrada e portanto assistida também após a morte do paciente, no 
período​ ​de​ ​luto. 
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● Quais​ ​os​ ​princípios​ ​dos​ ​Cuidados​ ​Paliativos? 
- Reafirmar​ ​a​ ​vida​ ​e​ ​considerar​ ​a​ ​morte​ ​como​ ​um​ ​processo​ ​natural; 
- Não​ ​buscar​ ​acelerar​ ​nem​ ​adiar​ ​a​ ​morte; 
- Aliviar​ ​a​ ​dor​ ​e​ ​outros​ ​sintomas​ ​angustiantes; 
- Integrar​ ​os​ ​aspectos​ ​psicossociais​ ​e​ ​espirituais​ ​no​ ​cuidado​ ​ao​ ​paciente; 
- Oferecer um sistema de suporte que possibilite o paciente viver tão ativamente quanto 
possível,​ ​até​ ​o​ ​momento​ ​da​ ​sua​ ​morte; 
- Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e 
a​ ​enfrentar​ ​o​ ​luto; 
- Abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus 
familiares​ ​incluindo​ ​acompanhamento​ ​no​ ​luto; 
- Melhorar​ ​a​ ​qualidade​ ​de​ ​vida​ ​e​ ​influenciar​ ​positivamente​ ​o​ ​curso​ ​da​ ​doença; 
- Deve ser iniciado o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de 
prolongamento da vida, como a quimioterapia e a radioterapia e incluir todas as 
investigações​ ​para​ ​melhor​ ​compreender​ ​e​ ​controlar​ ​situações​ ​clínicas​ ​estressantes. 
● Como​ ​é​ ​o​ ​modelo​ ​de​ ​Cuidados​ ​Paliativos​ ​atual? 
- Os Cuidados Paliativos iniciam-se no momento do diagnóstico, concomitante ao 
tratamento curativo; continuam até o momento que passam a ser Cuidados Paliativos 
Exclusivos​ ​e​ ​permanecem​ ​após​ ​a​ ​morte​ ​do​ ​paciente,​ ​na​ ​fase​ ​de​ ​luto​ ​da​ ​família. 
● Para​ ​quem​ ​é​ ​indicado​ ​Cuidados​ ​Paliativos? 
- Existe a Escala de Karnofsky, na qual pacientes a partir dos 70% já têm indicação de 
Cuidados Paliativos, sendo que menor ou igual a 40% é recomendação de Cuidados 
Paliativos​ ​exclusivos; 
- Doença​ ​crônica​ ​evolutiva​ ​ameaçadora​ ​da​ ​vida; 
- Expectativa​ ​de​ ​vida​ ​reduzida​ ​a​ ​meses​ ​menor​ ​ou​ ​igual​ ​a​ ​12​ ​meses; 
- Doença​ ​que​ ​não​ ​responde​ ​ao​ ​tratamento; 
- Doença​ ​que​ ​não​ ​é​ ​compatível​ ​com​ ​o​ ​tratamento​ ​curativo; 
- Doença​ ​fora​ ​de​ ​possibilidade​ ​de​ ​cura​ ​evoluindo​ ​para​ ​a​ ​morte; 
- Indicadores não específicos, como perda ponderal progressiva, declínio de proteínas 
plasmáticas,​ ​perda​ ​funcional,​ ​também​ ​são​ ​utilizados. 
 
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