Buscar

Artigo Educação Sexual - Ensino Fundamental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação.
 PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO FUNDAMENTAL
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE CONTEXTUALMENTE RELEVANTE: LIÇÕES DE UMA REVISÃO ABRANGENTE DA EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE ADOLESCENTE NA CULTURA ORIENTAL
Autor (a) Ana Carolina Lima da Silva
Orientador Antônio Soares de Matos Junior
 Crato-CE
 2021
RESUMO
Conforme relatado pela Organização Mundial da Saúde em 2019, há mais de 2 milhões de jovens vivendo com HIV em todo o mundo. A Organização Mundial da Saúde também informou que estima-se que um terço de todas as novas infecções por HIV em todo o mundo ocorram entre os jovens (entre 15 e 25 anos). E as taxas de gravidez na adolescência estão aumentando em muitos lugares. Essas tendências preocupantes sugerem que os programas e intervenções existentes de educação sexual podem ser inadequados e / ou ineficazes. Embora o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD) de 1994 tenha destacado os papéis dos governos em oferecer educação sexual aos jovens para promover a saúde reprodutiva na adolescência, ainda existem inconsistências nas iniciativas relacionadas no contexto global. O presente artigo tem como objetivo fornecer uma revisão abrangente da literatura dos programas de sexualidade existentes no Brasil e na China continental. Com base na revisão, são delineadas observações e implicações para as políticas e práticas de educação sexual, bem como recomendações para pesquisas futuras.
PALAVRAS-CHAVE: educação sexual, adolescentes, saúde sexual.
ABSTRACT
As reported by the World Health Organization in 2019, there are more than 2 million young people living with HIV worldwide. The World Health Organization also reported that it is estimated that one third of all new HIV infections worldwide occur among young people (between 15 and 25 years old). and teenage pregnancy rates are increasing in many places. These worrying trends suggest that existing sex education programs and interventions may be inadequate and / or ineffective. Although the 1994 Program of Action for the International Conference on Population and Development (ICPD) highlighted the roles of governments in offering sex education to young people to promote reproductive health in adolescence, there are still inconsistencies in related initiatives in the global context. This article aims to provide a comprehensive review of the literature on sexuality programs in Brazil and mainland China. Based on the review, observations and implications for sex education policies and practices are outlined, as well as recommendations for future research.
KEYWORDS: sex education, adolescents, sexual health
1. INTRODUÇÃO
	A adolescência marca uma fase de desenvolvimento em que a saúde é relativamente sólida, uma época em que a maturidade sexual física é adquirida. No entanto, é também nesse período marcado por aumento da autonomia, imaturidade social, assunção de riscos e espontaneidade que os tornam mais suscetíveis a riscos reprodutivos e sexuais. Esses riscos incluem sexo não planejado ou desprotegido, que pode levar a um risco elevado de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), gravidez indesejada e aborto inseguro. 
	Embora as ISTs e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) sejam às vezes usadas indistintamente, é importante destacar as diferenças técnicas entre as duas. DSTs referem-se a bactérias, vírus e parasitas transmitidos por sexo vaginal, anal e oral. É IST´s é uma infecção sexualmente transmissível que não se tornou uma doença. Simplificando, as DSTs (por exemplo, doença inflamatória pélvica, câncer cervical) começam como ISTs. Atualmente, quatro ISTs curáveis ​​incluem sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase, enquanto a hepatite B, herpes, HIV e vírus do papiloma humano (HPV) são incuráveis. Esses patógenos estão associados a uma maior incidência de DSTs. 
	Conforme relatado pela Organização Mundial da Saúde, existem atualmente mais de 2 milhões de adolescentes vivendo com HIV em todo o mundo. No Brasil, os jovens (de 15 a 24 anos) são responsáveis ​​por 50% de todas as novas DSTs. Além disso, 25% das mulheres adolescentes sexualmente ativas têm uma DST (por exemplo, clamídia ou HPV). No entanto, no presente estudo, iremos nos concentrar em fornecer um quadro mais amplo, como tal, as taxas de tipos específicos de infecções e doenças sexualmente transmissíveis não serão descritas em detalhes. De acordo com a Pesquisa de Comportamento de Risco da Juventude de 2019, 39,5% dos estudantes do ensino médio no Brasil, relataram ter tido relações sexuais.
	Embora os números tenham diminuído significativamente na última década de 47,8% em 2009, infelizmente, aqueles que relataram o uso de preservativo durante seu último contato sexual diminuíram significativamente de 61,5% em 2007 para 46,2% em 2017. Além disso, 70,6% do ensino médio no Brasil, os alunos não usaram pílulas anticoncepcionais, implantes ou anéis anticoncepcionais antes da última relação sexual.
	Em contextos não ocidentais, como a China, o Departamento de Saúde relatou que os casos de infecção por HIV aumentaram de 181 em 1997 para 692 em 2019. A taxa de gravidez pré-marital entre os jovens também aumentou de 2011 a 2018. Além disso, a melhoria da saúde e nutrição na maioria dos países desenvolvidos resultou em jovens amadurecendo em uma idade mais jovem, acompanhada por uma iniciação sexual mais precoce. No Ceará, uma Pesquisa de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida mostrou que cerca de três décimos dos jovens de 16 a 24 anos tiveram relações sexuais quando tinham menos de 16 anos.
	Na verdade, essas informações, ressaltou a importância dos governos em oferecer educação sexual aos jovens. Foi reconhecido uma necessidade crítica de os jovens obterem informações e habilidades para proteger a saúde sexual e reprodutiva do adolescente. Consequentemente, muitas escolas adotaram políticas de educação sexual destinadas a prevenir a gravidez indesejada na adolescência, abortos inseguros e transmissão do HIV. Infelizmente, apesar dos investimentos em sexualidade abrangente e educação sobre HIV para jovens nas últimas décadas, tendências graves ainda estão sendo observadas, o que continua apontando para a necessidade de melhores serviços e educação em saúde sexual.
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
2.1 EDUCAÇÃO SEXUAL
	A educação sexual se refere a “uma abordagem apropriada para a idade e culturalmente relevante para ensinar sobre sexo e relacionamentos, fornecendo informações cientificamente precisas, realistas e sem julgamento”.
	Esta definição reconhece que o objetivo da educação sexual vai além da transferência de conhecimento sobre fisiologia humana, sistema reprodutivo ou prevenção de ISTs. Em vez disso, a educação sexual é conceituada de forma holística com o objetivo de capacitar os jovens a compreender melhor sua sexualidade e relacionamentos, o que acabará por melhorar a saúde sexual e a qualidade de vida geral dos adolescentes. Isso está de acordo com a definição da OMS de saúde sexual como “um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social em relação à sexualidade; não é meramente a ausência de doença, disfunção ou enfermidade”. A saúde sexual requer uma abordagem positiva e respeitosa da sexualidade e das relações sexuais, bem como a possibilidade de experiências sexuais prazerosas e seguras, livres de coerção, discriminação e violência. 
	Geralmente, a educação sexual se concentra em fornecer fatos sobre saúde sexual e reprodutiva. No entanto, o conteúdo, mensagens e abordagens de entrega de educação sexual variam entre os países considerados liberais e conservadores. Tanto no contexto ocidental como no não ocidental chinês, a implementação da educação sexual continua sendo um assunto controverso na saúde pública e nas políticas de educação por vários motivos. Primeiro, é a percepção profundamente enraizada do sexo como um “tabu” em si, especialmente nas culturas asiáticas.Alguns céticos argumentam que a educação sexual incentiva à promiscuidade entre os jovens e acreditam que essa questão deve ser evitada para não “acordar o urso adormecido”. Em segundo lugar, enquanto os legisladores, educadores e pais testemunharam que o comportamento sexual dos adolescentes está ficando "fora de controle", eles discordam sobre como os comportamentos sexuais problemáticos dos jovens podem ser minimizados; e terceiro, a quem compete o controle de nossos jovens nessa área. 
	Os programas de educação sexual podem ser baseados na escola, liderados por professores, assistentes sociais, profissionais de saúde ou colegas; baseado na comunidade; ou baseado na família. Além disso, existem várias abordagens para a educação sexual, incluindo abstinência apenas, abstinência apenas até o casamento, abstinência e educação sexual abrangente.
2.2 ABSTINÊNCIAS SOMENTE OU ABSTINÊNCIA SOMENTE ATÉ O CASAMENTO
2.2.1 Abordagens educacionais
	Os programas de educação sexual, com suas origens religiosas, defendem a abstinência total do sexo fora do casamento, incluindo a masturbação. A abstinência é percebida moralmente, onde as noções de virgindade e castidade são destacadas e ensina que uma relação monogâmica mutuamente fiel no contexto do casamento é o padrão esperado da atividade sexual humana. O caráter e a moralidade dos alunos são questões centrais.
	Sob esta abordagem, as políticas limitam a menção da contracepção na educação sexual, e descobertas tendenciosas de métodos contraceptivos (por exemplo, preservativos e pílulas anticoncepcionais) como falhas são frequentemente apresentadas. Os defensores acreditam que fornecer aos alunos informações sobre onde obter e como usar anticoncepcionais irá minar a mensagem da abstinência e encorajar comportamentos sexuais imorais e comprometedores da saúde que, por sua vez, aumentam as taxas de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e indesejada gravidez. 
	Como tal, eles acreditam que somente a abstinência é a única maneira infalível de prevenir DSTs e gravidez indesejada. Os implementadores de programas apenas de abstinência desencorajam a atividade sexual, empregando táticas para instilar medo, vergonha e culpa em relação à atividade sexual. 
2.2.2 Abstinência ou Abordagem de abstinência de estresse
	Embora as abordagens educacionais percebam a abstinência sob uma lente moral, os proponentes da abordagem da abstinência a conceituam como um problema de saúde pública e comportamental, abrangendo comportamentos como adiar o sexo, nunca ter sexo vaginal ou abster-se de continuar a relação sexual, mesmo que tenha já teve experiência sexual. A abstinência, no entanto, não inclui outros comportamentos relacionados ao sexo, como carícias, beijos, masturbação mútua, sexo oral e anal.
	Atualmente existem diversos programas educacionais baseados em empoderamento, enraizado em valores e práticas que enfatizam os direitos humanos, igualdade de gênero, aprendizagem participativa, defesa da juventude e engajamento cívico, bem como adequação cultural. Tem como objetivo equipar os alunos com conhecimentos, valores / atitudes e habilidades para facilitar os alunos a tomar decisões informadas que promovam a saúde sexual. 
	Os autores, base da pesquisa desse artigo, acreditam firmemente que a sexualidade saudável desempenha um papel crucial no desenvolvimento holístico positivo da juventude. Sem atitudes e comportamentos sexuais saudáveis, o desenvolvimento do adolescente será adversamente afetado.
3. METODOLOGIA
	Uma revisão abrangente sobre programas de educação sexual com base em evidências no Brasil e regiões da China foi conduzida. Esse país foi selecionado porque oferece uma diversidade em termos de sua formação política e cultural, o papel que o governo desempenha na formulação de políticas de educação sexual, bem como suas abordagens variadas na implementação, treinamento, pesquisa e avaliação. Mais especificamente, apesar dos declínios contínuos nas últimas décadas e atualmente em seu recorde mais baixo, as taxas de gravidez no Brasil continuam a ser uma das mais altas no mundo desenvolvido (43 por 1000 mulheres em 2017).
	Em comparação com a Holanda, que exigia educação sexual, com as segundas taxas de gravidez na adolescência mais baixas da Europa, o sistema de educação do Brasil é muito menos consistente em termos de suas disposições. 
	Essas inconsistências, portanto, justificam análises mais detalhadas, um artigo recente, números da Ásia em 2016 revelaram que as taxas de gravidez indesejada por 1000 mulheres com idades entre 15-44 tiveram uma redução de 20% desde 1990, entre as quais o Sudeste Asiático relatou a maior redução percentual (31%). A China foi incluída no presente estudo devido às suas raízes profundamente enraizadas na cultura confucionista e também serve como uma região única para análise, devido às influências mescladas da ideologia confucionista tradicional e dos valores cristãos trazidos de sua antiga colonização britânicos (de 1842 a 1997), que afetaram as atitudes sexuais dos cidadãos.
	Para materiais publicados, usando uma combinação de termos de pesquisa, como educação sexual, programas de educação sexual baseados em evidências, relacionamentos e educação sexual, escolas, adolescentes, jovens, ISTs, HIV ou AIDs foram usados ​​para pesquisar informações relevantes nos bancos de dados online (Web of Science), pesquisas na Internet (Google Acadêmico) para identificar artigos que detalhavam e avaliavam programas de educação sexual baseados em evidências. Além disso, conduzimos pesquisas de literatura cinzenta usando palavras-chave relevantes no Google para identificar programas e políticas de educação sexual liderada por órgãos governamentais ou outras agências e organizações relevantes para a saúde do adolescente.
	Na presente revisão, nos concentramos em analisar os paises anunciados com base em suas políticas, práticas, treinamento e avaliação; que foram identificados anteriormente como aspectos-chave da educação sexual nas escolas para garantir que a saúde e o bem-estar dos alunos sejam maximizados. Além disso, nesta revisão, se um programa de educação sexual é eficaz será determinado por vários resultados. Esses indicadores incluem (a) conhecimento aprimorado; (b) mudança de atitudes (por exemplo, atitudes em relação ao sexo antes do casamento, controle de natalidade, DSTs, etc.); (c) habilidades adquiridas (por exemplo, tomar decisões relativas às relações sexuais, ser capaz de comunicar sentimentos sobre o uso de contracepção e sexualidade); e (d) comportamentos aprendidos (por exemplo, frequência de sexo, uso de contracepção).
	A presente revisão contribui para identificar problemas e desafios comuns enfrentados tanto na comunidade ocidental quanto na chinesa em relação à oferta de educação sexual.
4. EDUCAÇÃO SEXUAL NO BRASIL
4.1. Política
	Em resposta ao aumento da prevalência de gravidez fora do casamento e à pandemia de HIV / AIDS, a educação sexual tem sido uma importante questão de política de saúde pública no Brasil nas últimas três décadas. Havia uma necessidade premente de educação formal dirigida a adolescentes em tópicos de proteção à saúde, como o uso de anticoncepcionais e conhecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis.
	No entanto, ao longo dos anos, a evidência empírica apontou para a falta de eficácia da abordagem educacional em atrasar o início da vida sexual ou reduzir comportamentos sexuais de risco. Essa abordagem parte do pressuposto de que não será possível dissuadir uma determinada proporção da população adolescente da atividade sexual. Portanto, a melhor abordagem é ensinar e promover o uso de anticoncepcionais que podem diminuir a taxa de gravidez indesejada e DSTs. 
	Atualmente no Brasil, a educação sexual não é obrigatória em nível federal, onde diferentes estados e conselhos escolares têm autonomia para determinar a implementação de metodologias para educação sexual. Uma vez que há uma falta de políticas coesas e consistentes que regem a implementação, o sistema tem sido criticadocomo uma colcha de retalhos altamente diversificada de leis e práticas de educação sexual. 
	No entanto, em termos de conteúdo, há uma grande variação entre os estados. Por exemplo, Rio Grande do Sul e o Parané fornecem um padrão detalhado apropriado à idade sobre os tópicos a serem cobertos na educação sexual. No entanto, a maioria dos estados, como os do Nordeste brasileiro, oferece diretrizes mínimas sobre o que deve ser incluído no currículo de educação sexual. Embora a educação sexual esteja ganhando popularidade e seja apoiada por muitas organizações, dada a sua eficácia em retardar a atividade sexual e diminuir o comportamento sexual de risco entre os jovens, a abordagem de educação apenas para a abstinência ainda é adotada por estados que são mais propensos a manter crenças social e politicamente conservadoras, como o Ceará e o Piauí.
4.2. Prática
	Em termos de implementação, embora cada estado forneça orientação sobre o conteúdo da educação sexual, as instituiões escolares individuais possuem autonomia para decidir como e quando a educação sexual deve ser ensinada. Nos Brasil, a educação sexual costuma ser incluída como parte do currículo de biología ou educação física (EF) para alunos do ensino médio, que é ministrada por professores de saúde e educação física. Infelizmente, até agora, ainda há uma falta de modelos conceituais baseados em evidências sobre educação sexual abrangente para adolescentes no Brasil.
	Na verdade, esforços têm sido dedicados ao desenvolvimento de diretrizes para a implementação da educação sexual. Em 2014, alguns partidos políticos propuseram 16 tópicos críticos que deveriam ser incluídos na educação sexual como parte do Perfil de Saúde da Escola, incluindo (1) Como criar e manter relacionamentos saudáveis ​​e respeitosos; (2) Influências da família, colegas, mídia, tecnologia e outros fatores no comportamento sexual de risco; (3) Benefícios de ser sexualmente abstinente; (4) Eficácia dos preservativos; (5) Importância do uso de preservativos de forma consistente e correta; (6) Importância de usar preservativo ao mesmo tempo que outra forma de contracepção para prevenir DSTs e gravidez; (7) Como obter preservativos; (8) Como usar corretamente o preservativo; (9) Habilidades de comunicação e negociação; (10) Habilidades de definição de metas e tomada de decisão; (11) Como o HIV e outras DSTs são transmitidos; (12) Consequências do HIV, outras DSTs e gravidez para a saúde; (13) Influenciar e apoiar outras pessoas para evitar ou reduzir comportamentos sexuais de risco; (14) Importância de limitar o número de parceiros sexuais; (15) Como acessar informações, produtos e serviços válidos e confiáveis ​​relacionados ao HIV, DSTs e gravidez; e (16) Cuidados preventivos necessários para manter a saúde reprodutiva e sexual. 
	No entanto, uma pesquisa nacional em 20 estados revelou que apenas um quinto das escolas de segundo grau cobrem todos os 16 tópicos essenciais de educação sexual propostos. Além disso, dentro de um ano escolar, uma média de apenas 6,2 horas de instrução foi dedicada à sexualidade humana, 4 horas ou menos sobre HIV, DSTs e prevenção da gravidez.
	Apesar dos esforços para promover a saúde sexual dos adolescentes, as taxas de gravidez na adolescência no Brasil, continua a ser classificadas como as mais altas entre os países ocidentais. Esse fenômeno foi atribuído à resistência à incorporação de um currículo de educação sexual padronizado. A falta de consenso sobre a abordagem e o conteúdo da educação sexual pode ser devido a várias razões, incluindo a participação de indivíduos em serviços religiosos e orientação política.
4.3. Treinamento
	A eficácia dos programas de educação escolar depende muito dos professores. Estudos têm mostrado que o compromisso dos instrutores, bem como o conforto com a entrega da educação sexual, têm impacto sobre a capacidade de ensino de alguém. A relação positiva entre a formação de professores e a fidelidade à implementação foi documentada. Os workshops para professores sobre educação sexual devem fornecer justificativas, conhecimento e habilidades fortes para a entrega do programa, aumentar o compromisso e o apoio ao programa e destacar a importância da fidelidade do programa para os professores.
	Embora existam poucas diretrizes específicas sobre a formação de professores, era necessário que Ministério da Educação ou outras organizações estabelecessem critérios mínimos de formação. Os Padrões Nacionais de Preparação de Professores para Educação em Sexualidade devem ser desenvolvidos para fornecer orientação para educadores que ensinam educação sexual em escolas de ensino fundamental e médio. Um total de sete padrões com referência a: (1) caráter profissional; (2) diversidade e equidade; (3) conhecimento sobre materiais; (4) ética legal e profissional; (5) preparação; (6) implementação; e (7) avaliação foram delineados. Além do treinamento, também observou que é fundamental fornecer aos educadores os materiais necessários para ensinar tópicos de saúde sexual de forma eficaz.
	Evidentemente, a eficácia da educação sexual nas escolas depende predominantemente dos professores. No entanto, os alunos relataram não gostar de seus próprios professores, pois sentiram que os professores estavam envergonhados e foram mal treinados neste aspecto. 
	
 
4.4. Avaliação e Pesquisa
	As conclusões dos estudos de avaliação sobre a eficácia das diferentes abordagens de educação sexual foram misturadas. Enquanto algumas revisões e meta-análises forneceram suporte para programas abrangentes de redução de risco sexual na redução de comportamentos sexuais de risco direcionados; estudos sugerem o contrário. Vários estudos foram identificados como tendo produzido efeitos negativos, incluindo níveis mais elevados de iniciação sexual, sexo oral e redução do uso de anticoncepcionais. Por outro lado, alguns programas escolares de educação para a abstinência revelaram aumentos sustentados na abstinência de adolescentes.
	A fim de obter uma compreensão da eficácia da implementação da educação sexual, o aprofundamento do estudo, destacou a importância de avaliar os resultados dos programas. Resultado aos resultados inconclusivos obtidos de estudos que avaliam a eficácia de programas que adotam várias abordagens na promoção da saúde sexual de adolescentes, como bem como estudos de replicação para verificar descobertas positivas de programas de educação sexual existente que melhor informariam as políticas públicas. 
5. Educação sexual na China continental
5.1. Política
	Na China continental, o desenvolvimento da educação sexual começou no início do período republicano. Durante a década de 1920, acreditava-se que a população era uma fonte fundamental para ajudar a China a se tornar um país forte e rico, por isso deveria ser medida e monitorada com cuidado pelo Estado. As ligações entre a modernização e "questões de sexo, reprodução, libertação das mulheres e eugenia" foram desenvolvidas. 
	“Até a República Popular da China ser estabelecida em 1949, a nova liderança comunista considerava a eugenia, a genética e a antropologia física como ‘ciência burguesa’ que deveria ser criticada” severamente, e a sexualidade era uma área sob o controle do Estado. No final dos anos 1950, o governo introduziu o controle da natalidade no currículo das escolas de ensino médio. Nas décadas de 1950 a 1960, a educação sexual era vista como uma parte vital da fisiologia sexual. Em 1963, o Governo declarou a necessidade de promover o conhecimento científico da sexualidade entre os jovens, onde a educação sexual fosse destacada como elemento essencial para um crescimento saudável da população chinesa. 
	No entanto, a educação sexual na China foi interrompida durante a Revolução Cultural, pois o sexo foi proibido em todos os aspectos. Após a Revolução Cultural no final dos anos 1970, a Política do Filho Único e uma mudança de foco na qualidade da população em vez da quantidade foram propostas. Os tópicos relacionados a “controle de natalidade, eugenia e educação sexual”voltaram aos debates, e a Comissão Estadual de Planejamento Familiar também incluiu a educação sexual na agenda do 7º Plano Quinquenal (1986-1990) e do 9º Plano Quinquenal (1995-2000). Então, a primeira política de educação para a saúde baseada na escola com as diretrizes listadas foi implementada pelo governo nas escolas primárias e secundárias em 1992. 
	O Ministério da Educação da China o revisou posteriormente em 2003 e 2008. Percebe-se que a educação sexual na China há muito se pauta pela direção desenvolvimentista da nação, ao invés de qualquer modelo teórico. Isso influenciou a prática nas escolas.
5.2 Prática
	No início da década de 1920, a educação sexual nas escolas era vista apenas como um suplemento naquela época. Após o anúncio da política de controle de natalidade na década de 1950, a educação sexual tornou-se obrigatória nas escolas. Então, “a Comissão Estadual de Educação e a Comissão Estadual de Planejamento Familiar publicaram em conjunto a 'Notificação sobre o Desenvolvimento da Educação do Adolescente no Ensino Fundamental' em 1988”, que anunciou que as escolas deveriam assumir o papel principal na educação sexual e formalmente integrá-la ao meio currículos escolares em todo o país. 
	A abordagem baseada na abstinência foi adotada e “fisiologia sexual, psicologia sexual, moralidade sexual e educação moral socialista” foram os focos. Em vista da maturação sexual precoce dos adolescentes na década de 1990, o foco mudou para mais habilidades de vida, que questões relacionadas ao sexo antes do casamento, HIV / AIDS e gravidez indesejada foram incorporadas na Educação em Saúde das escolas secundárias e universidades. Embora os jovens possam ter direitos e responsabilidades sexuais limitados na prática atual, à prevenção de ISTs e a importância da contracepção não estão claramente declarados nas diretrizes. 
	Além da insuficiência nas diretrizes, programas de educação sexual baseados em evidências e bancos de dados relevantes também não orientam a prática na China. A eficácia da prática atual é de fato considerada insatisfatória.
5.3 Treinamento
	Aprimorar o curso de formação de professores em educação sexual foi um dos principais objetivos do Edital publicado pela Comissão Estadual de Educação e pela Comissão Estadual de Planejamento Familiar em 1988. Embora alguns programas de treinamento tenham sido oferecidos à parte dos professores em anos anteriores, quando se trata do tópico de educação sexual segura, isso gerou desconforto na maioria dos professores, pois quase todos os programas de treinamento derivam da abordagem baseada na abstinência.
	Esta questão ainda permanece sem solução, embora esforços em colaboração interdisciplinar tenham sido feitos. Por exemplo, na “Conferência Internacional sobre Educação em Saúde Sexual para Jovens na China” realizada em 2005, profissionais como professores, médicos, acadêmicos e assistentes sociais se reuniram e discutiram as questões prementes da educação sexual na China. Além do conteúdo abordado no treinamento, a sensibilidade cultural também é uma questão crítica a ser trabalhada.
5.4 Avaliação e Pesquisa
	Trabalhos científicos sobre educação sexual foram notados desde a década de 1920. O livro "Sex Histories" de Zhang publicado em 1926 é considerado o primeiro trabalho científico na China que reuniu sistematicamente as experiências sexuais dos informantes, além de suas sugestões sobre educação sexual. Na verdade, muitos estudiosos realizaram várias pesquisas sobre educação sexual na China, com seus crescentes debates na sociedade. 
	Essas descobertas não apenas encorajam mais avaliações e pesquisas em educação sexual, mas também fornecem ao Governo mais informações para revisar a implementação atual. Na verdade, vários estudos na década de 1980 mostraram que o governo reconhecia a importância das escolas no fornecimento de informações sobre o controle da natalidade. 
	No entanto, em contraste com os numerosos estudos feitos por acadêmicos e diferentes organizações como a UNESCO, a avaliação oficial realizada pelo governo sobre os programas obrigatórios de educação sexual e treinamento parece ser inadequada.
6. Resultados e Discussão
	O objetivo deste artigo é delinear as políticas e programas de educação sexual nas escolas em sociedades de língua chinesa na Ásia e comparação aquilo as políticas de educação sexual no Brasil. Existem vários recursos exclusivos desta revisão. Em primeiro lugar, a revisão pode permitir que os pesquisadores entendam a educação sexual baseada na escola em sociedades mais individualistas (Brasil) e sociedades coletivistas (China). Na cultura chinesa, interesses coletivistas como estabilidade social e harmonia familiar são enfatizados. Como a sexualidade individual, como o sexo livre, pode representar uma ameaça à ordem social e à harmonia familiar, a sexualidade é comumente vista de forma inibitória nas culturas tradicionais chinesas. 
	Em segundo lugar, em vista da rápida urbanização e ocidentalização em diferentes sociedades asiáticas, seria teórica e prática saber o que a educação sexual baseada na escola é implementada nas sociedades chinesas e o conteúdo de tais programas. Terceiro, várias sociedades chinesas, incluindo a China continental, foram estudadas, o que pode dar uma visão abrangente da educação sexual baseada na escola em várias comunidades chinesas. Isso é essencial porque os chineses constituem aproximadamente um quinto da população mundial. 
	Finalmente, este estudo científico tenta revisar as políticas e programas de educação sexual nas escolas na sociedade chinesa, em contraste com a sociedade brasileira.
	Várias observações podem ser destacadas da presente revisão. Em primeiro lugar, diferentes políticas são implementadas nas diferentes sociedades em estudo. Por exemplo, enquanto uma educação sexual abrangente cobrindo contracepção e sexo seguro é implementada em alguns estados no Brasil, programas somente de abstinência implementados em outros estados. Na sociedade chinesa, diferentes políticas são implementadas em diferentes lugares. 
	A segunda observação é que teorias e descobertas científicas raramente são levadas em consideração na formulação de políticas sobre educação sexual baseada na escola (ou seja, falta de políticas baseadas em evidências). Em outras palavras, com o desenvolvimento de competências psicossociais, como resiliência, competência emocional, conectividade, competência moral e identidade positiva, como autoestima, os adolescentes não se envolveriam facilmente em comportamentos sexuais não saudáveis. 
	No entanto, a educação sexual geralmente se concentra no conhecimento e na atitude, sem fazer referência a essas competências psicossociais fundamentais. Outro exemplo é que a adoção da abordagem de “difusão” também não é suportada por evidências empíricas. Essa observação não é surpreendente porque os formuladores de políticas de educação sexual baseados na escola estão relativamente distantes da pesquisa e da prática da educação sexual. 
	No contexto ocidental, há também a crítica de que a educação sexual baseada na escola carece de estruturas teóricas bem articuladas e evidências de pesquisa robustas. 
	Terceiro, há uma escassez de programas de educação sexual baseados em evidências, particularmente nos contextos chineses. A prática existente é que as escolas estão “preparando” seu próprio programa de educação sexual baseado na escola, que carece de apoio empírico. 
	Como a avaliação não é enfatizada nas sociedades chinesas, pode-se concluir que os programas de educação sexual nas escolas são basicamente programas com efeitos obscuros. Na maioria das vezes, a educação sexual é uma fachada e faz com que os formuladores de políticas e prestadores de serviços se sintam prejudicados.
	Quarto, nas sociedades chinesas, há uma falta de colaboração multidisciplinar na concepção de programas e educação sexual nas escolas. Como existem diferentes dimensões subjacentes à sexualidade adolescente, tais como as dimensões anatômica, fisiológica, hormonal, física, cognitiva,social, cultural e espiritual, diferentes profissionais têm diferentes visões sobre a educação sexual na escola. Os diferentes profissionais incluem professores, diretores, assistentes sociais, trabalhadores juvenis, conselheiros, psicólogos clínicos, pediatras, trabalhadores da saúde, enfermeiras e trabalhadores religiosos. 
	Por exemplo, embora os assistentes sociais possam adotar uma perspectiva mais liberal na implementação da educação sexual na escola, os professores religiosos teriam grande hesitação em ensinar o conhecimento sobre relações sexuais e métodos anticoncepcionais. Conseqüentemente, o envolvimento de diferentes profissionais no processo pode ajudar a criar consenso e “adesão” e promover a colaboração multidisciplinar. stá presente em sociedades como Hong Kong e China continental. 
	Quinto, apesar da importância dos programas de educação sexual nas escolas, não existem programas de treinamento sistemáticos e validados para professores e profissionais aliados em educação sexual. Com programas sistemáticos e validados, não está claro se os professores são profissionais e apaixonados o suficiente para implementar os programas de educação sexual relacionados. Além disso, os professores de educação sexual devem estar familiarizados com os argumentos a favor e contra as diferentes posições da educação sexual
	Finalmente, embora existam muitos estudos sobre sexualidade adolescente, há comparativamente menos estudos examinando os fatores que influenciam o processo de ensino e aprendizagem e os resultados na educação sexual. Além da pesquisa sobre ensino e aprendizagem, é necessário realizar mais avaliações sobre a eficácia dos programas de educação sexual nas escolas. É necessário compreender o impacto dos programas de educação sexual nas escolas ao longo do tempo, o que falta gravemente na literatura científica. Além dos estudos de avaliação quantitativa, os estudos qualitativos também devem ser adotados para coletar as experiências subjetivas dos participantes do programa e implementadores de programas de educação sexual nas escolas. Isso está de acordo com o espírito do paradigma de avaliação com foco na utilização.
	
7. Conclusão
	Evidentemente, tendências preocupantes no bem-estar sexual de adolescentes são observadas globalmente com o aumento das taxas de prevalência de gravidez na adolescência em certas regiões e ISTs que exortaram acadêmicos, profissionais, legisladores, pais e jovens a examinar a implementação e eficácia da educação sexual direcionada a jovens. 
	Neste contexto, a presente revisão fornece uma visão geral da política, prática, treinamento e avaliação e pesquisa sobre educação sexual em dois grandes paises (Brasil e China). A análise mostra que existem muitas lacunas e inadequações na educação sexual nos locais em análise. Dada à importância da educação sexual, é aconselhável que mais esforços e ações sejam necessárias. 
	Particularmente, as políticas e programas de educação sexual devem ser desenvolvidos com base em teorias baseadas em evidências científicas relacionadas às teorias contemporâneas de desenvolvimento do adolescente e modelos ecológicos. Além disso, há uma necessidade extrema de equipar os implementadores (por exemplo, professores e assistentes sociais), bem como os pais com as habilidades necessárias para aumentar a eficácia dos programas de educação sexual. 
	Além disso, para obter uma perspectiva mais informada sobre quais fatores contribuem para a eficácia do programa, devem ser empregados estudos de avaliação metodologicamente rigorosos, adotando metodologias quantitativas e qualitativas usando desenhos longitudinais. Finalmente, para promover o bem-estar sexual entre os adolescentes na sociedade contemporânea de hoje, os implementadores do programa devem levar em consideração as complexidades do desenvolvimento sexual durante a adolescência e incluir tópicos como gênero, diversidade, relacionamentos, empoderamento e consentimento nos currículos existentes, em vez de apenas se concentrar em os aspectos biológicos da reprodução. Em particular, o fortalecimento da competência psicossocial nos jovens pode protegê-los de comportamentos sexuais de risco.
REFERÊNCIAS 
 
AQUINO, Júlio Groppa (Org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo; Summus,1998 
BAILEY, J. Michael; VASEY, Paul L.; DIAMOND, Lisa M.; BREEDLOVE, S. Marc; VILAIN, Eric; EPPRECHT, Marc. Sexual orientation, controversy and science. Psychological Science in the Public Interest, v. 17, n. 2, p. 45-101, 2016.
BALDING, J. (2005). Young people in 2004: The Health Related Behavior Questionnaire results for 40,439 young people between the ages of 10 and 15. Exeter, Devon, UK: SHEU.
BARRETO, A.; ARAUJO, L.;PEREIRA, M. E. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais, livro de conteúdo. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009. 
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1. 
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular: educação é a base. Brasília, DF: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação nacional de dst’s/aids. Manual do Multiplicador: adolescente. Brasília, 1997. 
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, DF, 1998.
BRAUN, Virginia; CLARKE, Victoria. Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, v. 3, n. 2, p. 77-101, 2006.
CEDARO, José Juliano; BOAS, Luana Michele da Silva Vilas; MARTINS, Renata Moreno. Adolescência e sexualidade: um estudo exploratório em uma escola de Porto Velho − RO. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 32, n. 2, p. 320-339, 2012.
CHEN, J.Q., Dunne, M.P., & Han, P. (2004). Child sexual abuse in China: A study of adolescents in four provinces. Child Abuse & Neglect,28(11), 1171 – 1186.
DAY, J.R., Bacon-Shone, J., & Law, S.W. (1995). The health related behavior survey in Hong Kong.Hong Kong: The University of Hong Kong, Drug Addiction Research Unit.
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 17, n. 36, 2007. 
DIAS, Fernanda Lima Aragão et al. Riscos e vulnerabilidades relacionados à sexualidade na adolescência. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 18, n. 3, p. 456-461, 2010.
EDUCAÇÃO SEXUAL EM ESCOLAS BRASILEIRAS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA 568 CADERNOS DE PESQUISA v.48 n.168 p.550-571 abr./jun. 2018
ESPADA, José P.; MORALES, Alexandra; ORGILÉS, Mireia. Riesgo sexual en adolescentes según la edad de debut sexual. Acta Colombiana de Psicología, Bogotá, v. 17, n. 1, p. 53-60, 2014.
EVANS, H. (1997). Women and sexuality in China. Cambridge, UK: Polity Press.
FARRER, J. (2006). Sexual citizenship and the politics of sexual storytelling among Chinese youth.
FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico (Org.). Educação sexual: múltiplos temas, compromisso comum. Londrina: UEL, 2009. 
FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico. Educação sexual: retomando uma proposta, um desafio. 3. ed. Londrina: Eduel, 2010.
FURLANI, Jimena. Educação sexual na sala de aula: relações de gênero, orientação sexual e igualdade étnico-racial numa proposta de respeito às diferenças. Belo Horizonte: Autêntica, 2011b.
FURLANI, Jimena. Educação sexual: possibilidades didáticas na China. In: LOURO, G. L.; FELIPE, J.; GOELLNER, S. V. (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2011a. p. 66-81.
GAO, E.S., Tu, X.W., Zhao, S.L., & Wan, L.W. (2002). Article review on reproductive health of Chinese adolescents and unmarried youth. Beijing, China: China Population Press.
GAVA, Thais; VILLELA, Wilza Vieira. Educação em dexualidade: desafios políticos e práticos para a escola. Sexualidad, Salud y Sociedad-Revista Latinoamericana, Rio de Janeiro, n. 24, p. 157-171,2016.
GUIMARÃES, Isaura Rocha Figueiredo. A educação Sexual na Escola: Mitos e Realidade. Campinas: Mercado de Letras, 1995. v. 1. 128 p. 
In E. Jeffreys (Ed.), Sex and sexuality in China (pp. 111 –132). Abingdon, Oxon, UK: Routledge.
JAQUES, André Estevam; PHILBERT, Larissa Angélica da Silva; BUENO, Sonia Maria Villela. Significados sobre sexualidade humana junto aos professores do ensino fundamental. Arquivos de Ciências Saúde da UNIPAR, Umuarama, v. 16, n. 1, p. 45-50, 2012.
LIANG, Z.S., He, J., Yang, B.S., Zhong, Y., & Peng, Y.P. (2008). Study on sexual behavior and relative factors among city high school students. Journal of Medical Forum,29(14), 59 – 61.
LIU, D.L., Ng, M.L., Zhou, L.P., & Haeberle, E.J. (1997). Sexual behavior in modern China: Report on the nationwide survey of 20,000 men and women. New York: 
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós- estruturalista.Petrópolis: Vozes,1997. 
Marcella Regina Silva; BORGES, Ohary de Souza; PAULO, Silvia Guimarães de; OLIVEIRA, Verônica de; RIBEIRO, Danilo Cruvinel; DEL PRETTE, Almir; DEL PRETTE, Zilda. Sexual and reproductive rights at school: qualitative evaluation of a pilot study. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 28, n. 3, p. 335-344, 2012.
MORAES, Silvia Piedade de; VITALLE, Maria Sylvia de Souza. Direitos sexuais e reprodutivos na adolescência: interações ONU/China/Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 8, p. 2523-2531, 2015.
OLIVEIRA, Vera Lucia Bahl de. Sexualidade no contexto contemporâneo em sociedades orientais: um desafio aos educadores. In: FIGUEIRÒ, Mary Neide Damico (Org.). Educação sexual: múltiplos temas, compromisso comum. Londrina:UEL, 2009. 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA - UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. Lisboa: ASA, 1996. 
QUIRINO, Glauberto da Silva; ROCHA, João Batista Teixeira da. Prática docente em educação sexual em uma escola pública de Juazeiro do Norte, CE, Brasil. Ciência & Educação, Bauru, v. 19, n. 3, p. 677-694, 2013.
RODRIGUES, Isilda Teixeira; FONTES, Alice. Identificação do papel da escola na educação sexual dos jovens. Investigações em Ensino de Ciências, v. 7, n. 2, p. 177-188, 2002. 
SILVA, Ricardo Desidério. Se você não fala, eu falo!: sexualidade em artigos. Maringá: Massoni, 2007.

Outros materiais