Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISCIPLINA: ANATOMIA VEGETAL PROFESSORA: ANA RITA LEANDRO ESTUDANTE: AMANDA MIRELE DA PAZ SILVA Estruturas secretoras vegetais Utilização de estruturas secretoras na identificação dos gêneros de Asteraceae de uma vegetação de cerrado MARÍLIA DE MORAES CASTRO2, HERMÓGENES DE FREITAS LEITÃO-FILHO2 e WALKYRIA ROSSI MONTEIRO3 RESUMO Estruturas secretoras na identificação dos gêneros de Asteraceae de uma vegetação de cerrado Valor taxonômico das estruturas secretoras para espécies de Asteraceae, foi efetuado um levantamento de tipos destas estruturas em folhas de 72 representantes da referida família, que compõem parte da vegetação do cerrado da Reserva Biológica de Moji Guaçu (São Paulo, Brasil) O levantamento evidenciou ductos, idioblastos, hidatódios e l0 diferentes tipos de tricomas secretores Introdução Relevante para o conhecimento de sua anatomia, da natureza química do exsudato e do papel que desempenham no corpo do vegetal Asteraceae - tipos de estruturas secretoras: ductos(cavidade), idioblastos, laticíferos, hidatódios, nectários extraflorais, tricomas e apêndices glandulares; nectários extraflorais Coleta do exsudao de Passiflora alata (4) Exsudato profuso nas glândulas de Passiflora alata Hidatódios Gutação a partir dos hidatódios presentes nas margens foliares de Fragaria sp. (disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidat%C3%B3dio). Estrutura de um hidatódio de Brassica oleraceae. As setas indicam os poros aqüíferos; vascular bundle = feixes vasculares; epithem = epitema. (disponível em http://www.sbs.utexas.edu/mauseth/weblab/webchap9secretory/9.3-10.htm). Tricomas Estrutura de um tricoma glandular de Drosera sp. (disponível em http://www.botany.org/plantimages/ImageData.asp?IDN=08-057h) Detalhe dos tricomas glandulares. (disponível em http://carnivorousockhom.blogspot.com/2011/10/welcome-to-drosera-quartzicola.html). apêndices glandulares - Elaióforos Detalhe dos elaióforos no ápice do labelo de Grobya amherstiae (Orchidaceae) (Pansarin et al. 2009) Detalhe dos elaióforos tricomáceos no ápice do labelo de Grobya amherstiae (Orchidaceae). Teste com reagente específico para identificação de ácidos graxos (acetato de cobre a ácido rubiânico). Barra: 50µm (Pansarin et al. 2009) Idioblastos Idioblastos fenólicos no parênquima nectarífero de Passiflora alata. 27. Micrografia em microscópio eletrônico de varredura; notar conteúdo esponjoso (seta longa) e globuloso (seta curta). 28. Fixação com reagente próprio para evidenciar compostos fenólicos totais (Cardoso 2010) Laticíferos Anatomia dos laticíferos (*) em secções longitudinais do caule (ou folha e carpelo em Lactuca sativa e Papaver somniferum, respectivamente) de oito espécies de plantas. Dois exemplos são dados para cada um dos quatro maiores tipos de laticíferos. As setas vermelhas indicam articulações. Barra: 50µm (Hagel et al. 2008) Ductos e Cavidades Formação dos canais mucilaginosos em Polygala angulata (Polygalaceae). (Aguiar-Dias & CardosoGustavson 2011) Cavidades mucilaginosas na lâmina foliar de Zornia glabra. Barra: 50µm (Castro, comunicação pessoal) Material e métodos O levantamento dos tipos de estruturas secretoras em folhas foi efetuado em 72 espécies de Asteraceae que compõem a vegetação de cerrado, na Reserva Biológica de Moji Guaçu (São Paulo, Brasil) Herbário do Instituto de Botânica de São Paulo Os critérios estabelecidos para seleção das folhas utilizadas foram: o comprimento, o estado de preservação do material herborizado Solução de hidróxido de sódio 5% + de hipoclorito de sódio 20%, várias lavagens com água , desidratadas até o álcool etílico 100%, coradas com safranina (solução álcool-xilólica 1%) = lâminas montadas em resina sintética. A folha e longitudinais aos hidatódios (a mão livre da região mediana das folhas) + corados com verde iodo acético (solução aquosa a 1%) + vermelho Congo (solução aquosa 1%, as lâminas) = montadas em gelatina glicerinada Material e métodos Folhas inteiras: Cortes transversais: Resultados e Discussão Dentre os oito diferentes tipos de estruturas secretoras já descritos na literatura para folhas de Asteraceae, quatro foram observados nas espécies analisadas: ductos, idioblastos, hidatódios e tricomas. Além de propiciar a possibilidade de elaboração de uma chave em nível genérico para a vegetação estudada, ainda permitem certas considerações em nível de tribo. Uma possível afinidade entre as tribos Eupatorieae e Heliantheae é indicada pela constância na presença e posição ocupada pelos ductos, assim como na presença de tricomas do tipo II exclusivamente nos seus representantes. Na tribo Vernonieae, a constância na ausência de ductos e na presença de tricomas do tipo VI evidencia a homogeneidade existente nos seus elementos constitutivos. Referências Artigo:https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-84041997000200007&script=sci_arttext&tlng=pt Imagens: Pdf: ESTRUTURAS SECRETORAS EM PLANTAS Poliana Ramos Cardoso OBRIGADO
Compartilhar