Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lean Manufacturing LEAN MANUFACTURING A história até hoje FORD 1890 • Mão-de-obra altamente especializada (artesãos) • Alto nível de ajuste • Volumes baixos de produção • Cada modelo era único Primeiro carro construído na Inglaterra no ano de 1895 1896 • Em 1896, Henry Ford testou pela primeira vez uma invenção chamada de “Quadricíclo Ford” também chamada de carruagem sem cavalos O quadricíclo de FORD no ano de 1896 FORD 1903 • O sucesso deste veiculo motivou Henry Ford a fundar a Ford Motors Company • Com 40 anos de idade, Ford e outros 11 investidores utilizaram US$ 28.000,00 de capital inicial FORD 1906 • O processo de fabricação era estático, isto é, os carros ficavam parados e as pessoas se movimentavam para buscar as peças • Cada operador trabalhava em um carro • Tempos: • 594’ para um motor • 750’ para os outros componentes FORD 1913 • Preço: Aproximadamente US$1.200 • Como o aumento da demanda, foi aplicado o conceito de Linha de Montagem • Tempos: • 226’ para um motor • 93’ para os outros componentes FORD 1913 • Preço: Aproximadamente US$1.200 • Como o aumento da demanda, foi aplicado o conceito de Linha de Montagem • Tempos: • 226’ para um motor • 93’ para os outros componentes Cada homem e cada máquina faz apenas uma tarefa, mantendo tudo em movimento Trazer trabalho ao homem e não o homem ao trabalho FORD 1914 • Oferecimento de S$ 5,00 por dia, o que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores • Esta ação reduziu a rotatividade e atraiu melhores profissionais para a cidade FORD 1928 • Ford se especializou em construir carros que todos podiam comprar. O preço do modelo T nunca subia • Preço: Aproximadamente US$295 • Neste ano, a Ford produzia mais de um carro por minuto FORD Ford era capaz de vender carros mais baratos porque eram produzidos em massa e todas as peças eram padronizadas Somente existia uma cor e um tipo de motor disponível no mercado Produzindo um grande numero de carros em linhas de montagem, Ford precisava de pessoas menos especializadas, o que também reduzia os custos de produção FORD “O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto” Henry Ford FORD LEAN MANUFACTURING LEAN MANUFACTURINGLinha de Pintura LEAN MANUFACTURINGMontagem dos Tanques de Gasolina LEAN MANUFACTURINGMontagem da Carroceria LEAN MANUFACTURINGMontagem das Rodas APRENDA FAZENDO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Leitura complementar: • https://www.autoline.com.br/revista/autoline/20-curiosidades-sobre-a-ford • http://www.clubedofordinho.com.br/si/site/0025/p/curiosidades https://www.autoline.com.br/revista/autoline/20-curiosidades-sobre-a-ford http://www.clubedofordinho.com.br/si/site/0025/p/curiosidades A EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Fornecedor Montadora Forma tradicional de produção Fornecedor Montadora Forma tradicional de produção Características da Produção em Massa Grandes volumes de produção Economia de escala Baixa diversidades EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Evolução da Produção em Massa Princípios Peças Padronizadas Trabalhador Especializado • Máquinas especializadas • Sistema universal de fabricação e calibragem • Controle de qualidade • Simplificação de peças • Simplificação do processo produtivo • Uma única tarefa ou pequeno número de tarefas • Posição fixa dento de uma Sequencia de tarefas • O trabalho vem até o trabalhador • As peças e máquinas ficam no posto de trabalho. EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Evolução da Produção em Massa TAYLOR ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Ênfase na eficiência do processo produtivo e economia de recursos Modelo americano de administração de empresas EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Evolução da Produção em Massa FORD SISTEMA FORD DE PRODUÇÃO Linha de montagem móvel Especialização do trabalhador Sistema produtivo sistematizado Controle de todos os fornecimentos Um produto para todos Modelo americano de administração de empresas EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Evolução da Produção em Massa Mais estradas construídas e petróleo consumido para transportar a produção O Ciclo da Prosperidade EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO LEAN MANUFACTURINGSegunda Guerra Mundial LEAN MANUFACTURINGSegunda Guerra Mundial Japão Pós Guerra Baixos volumes de produção Capital bastante limitado Mercado dominado por outras empresas EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Fornecedor Montadora Produção Enxuta EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Fornecedor Montadora Produção Enxuta Japão Pós Guerra Produção Puxada pelo cliente Lead Time Curtos Alta Diversidade Foco no Cliente EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO O QUE É UM PROJETO ELIMINAR DESPERDÍCIOS SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Copo meio cheio Copo meio vazio Copo possui o dobro do tamanho que deveria ter OTIMISTA PESSIMISTA PENSADOR LEAN “Eu uso o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais” Balu (Mogli: O Menino Lobo) SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO JUST-IN-TIME SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Sakichi Toyoda Kiichiro Toyoda Taiichi Ohno Fundador da Toyota e mestre de invenções Filho do Sakichi Toyoda Principal executivo e engenheiro CONTRASTE DE IDEIAS Ideias Ocidentais • Linha de trabalho móvel, com operadores especializados • Controle de todas as fontes de fornecimento e administração de estoques Ideias Orientais • Grupos de trabalho autogerenciados • Parcerias com fornecedores dedicados e produção enxuta CONTRASTE DE IDEIAS Ideias Ocidentais • Tamanho é documento • Máquinas e equipamentos dedicados • Estruturas hierarquizadas • Controle de Qualidade Ideias Orientais • Guerra ao desperdício • Produção Flexível • Administração enxuta, empresa enxuta • Círculos de Qualidade, melhoria contínua CONTRASTE DE IDEIAS Ideias Ocidentais • Alto luxo e alto preço • Ford, GM, GE Ideias Orientais • Alta qualidade e baixo preço • Toyota, Mitsubishi, Nissan O SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Q U A L ID A D E P R O D U T IV ID A D E STP SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO PARTICIPAÇÃO Elementos do Sistema Toyota de Produção SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE LEAD TIME ... Etapa 2 Etapa 1 Pedido Intervalo exato entre o recebimento de um pedido e a entrega dele ao cliente Medida de tempo gasto pelo sistema produtivo para transformar matérias-primas em produtos acabados EntregaEtapa N Lead Time SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE JUST-IN-TIME JUSTIN TIME + = O QUE É UM PROJETOJUST-IN-TIME APENAS O NECESSÁRIO, QUANDO NECESSÁRIO, E NA QUANTIDADE NECESSÁRIA JUST-IN-TIME Atitudes Tradicionais Atitudes Just-In-Time Grandes lotes são mais eficientes O tamanho ideal do lote é a necessidade Produção mais rápida é mais eficiente Produção sincronizada é mais eficiente Estoques intermediários são recursos necessários para maximizar o rendimento da máquina Otimizações isoladas são péssimas Inventário traz segurança Excesso de inventário é desperdício Inventário uniformiza a produção Inventário é a raiz de todos os males SISTEMA TOYOTADE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE Objetiva-se produzir e movimentar um item por vez ao longo de uma série de etapas de processamento, continuamente, sendo que em cada etapa se realiza apenas o que é exigido pela etapa seguinte FLUXO CONTÍNUO Elimina as paradas e os reinícios de produção, diminuindo o lead time e reduzindo o tempo de não- processamento. Elimina ainda o WIP (estoque em processo) e também ajuda na manutenção da qualidade, detectando imediatamente a não conformidade ... Etapa 2 Etapa 1 Pedido EntregaEtapa N SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE O Takt Time é usado para saber a cada quanto tempo precisamos produzir uma unidade de um determinado produto para atender nosso cliente TAKT TIME Sincroniza o ritmo da produção ao ritmo das vendas Calculado a partir da divisão entre o tempo disponível para produção e a demanda do cliente Takt Time = Tempo disponível para produção Demanda do cliente TAKT TIME Takt Time = Tempo disponível para produção Demanda do cliente Exemplo: • Entrega 5500 peças por mês • Linha dedicada de produção • 1 turno com 500’ disponíveis • 22 dias/mês = 500´ x 22 5500 = 11.000’ 5500 = 2’ TAKT TIME X TEMPO DE CICLO TAKT TIME E TEMPO DE CICLO Takt TimeTC1 TC3 Tempo de Ciclo do processo é o maior tempo entre TC1, TC2 e TC3 TC2 Takt Time = Tempo disponível para produção Demanda do cliente Exemplo: • Entrega 36.000 peças por mês • Linha dedicada de produção • 1 turno com 450’ disponíveis • 20 dias/mês = 450´ x 20 36.000 = 9.000’ 36.000 = 0,25’ TAKT TIME E TEMPO DE CICLO 0,25’ x 60 segundos = 15 segundos por peça TAKT TIME E TEMPO DE CICLO 6 13 6 Operador 1 Operador 2 Operador 3 Takt = 15 segundos por peça Tempo de Ciclo 13 segundos E se a demanda fosse de 45.000? Takt Time = Tempo disponível para produção Demanda do cliente Exemplo: • Entrega 45.000 peças por mês • Linha dedicada de produção • 1 turno com 450’ disponíveis • 20 dias/mês = 450´ x 20 45.000 = 9.000’ 45.000 = 0,20’ TAKT TIME E TEMPO DE CICLO 0,20’ x 60 segundos = 12 segundos por peça TAKT TIME E TEMPO DE CICLO 6 13 6 Operador 1 Operador 2 Operador 3 Takt = 12 segundos por peça Tempo de Ciclo 13 segundos TAKT TIME E TEMPO DE CICLO 6 13 6 Operador 1 Operador 2 Operador 3 Ociosidade Não atendimento demanda do cliente GRÁFICO DE BALANCEAMENTO DE OPERADOR (GBO) GBO Gráfico de Balanceamento do Operador (GBO) / Yamazumi 6 13 6 Operador 1 Operador 2 Operador 3 Usado para determinar quais as tarefas que cada operador deve realizar em seu posto de trabalho A linha do Takt Time está presente como referência para a distribuição de tarefas e balanceamento O primeiro passo é cronometrar cada elemento de trabalho separadamente de toda a sequência de trabalho executada pelo operador 12 Gráfico de Balanceamento do Operador (GBO) / Yamazumi Usado para determinar quais as tarefas que cada operador deve realizar em seu posto de trabalho A linha do Takt Time está presente como referência para a distribuição de tarefas e balanceamento O primeiro passo é cronometrar cada elemento de trabalho separadamente de toda a sequência de trabalho executada pelo operador Operador 1 Operador 2 Operador 3 GBO 2 2 2 3 3 4 3 3 3 12 Gráfico de Balanceamento do Operador (GBO) / Yamazumi Operador 1 Operador 2 Operador 3 GBO 2 2 2 3 3 4 3 3 Usado para determinar quais as tarefas que cada operador deve realizar em seu posto de trabalho A linha do Takt Time está presente como referência para a distribuição de tarefas e balanceamento O primeiro passo é cronometrar cada elemento de trabalho separadamente de toda a sequência de trabalho executada pelo operador 3 12 Gráfico de Balanceamento do Operador (GBO) / Yamazumi Operador 1 Operador 2 Operador 3 GBO 2 2 2 3 3 4 3 3 3 12Verificar se os operadores que receberão as atividades possuem o conhecimento necessário para a sua realização Verificar se o tempo de operação fica abaixo do Takt Time após o balanceamento Nivelar a carga de trabalho entre os operadores APRENDA FAZENDO Operadores: • Operador 1 • Atividade 1: 7 min. • Operador 2 • Atividade 2: 2 min. • Atividade 3: 2 min. • Atividade 4: 10 min. • Operador 3 • Atividade 5: 11 min. • Atividade 6: 2 min. • Operador 4 • Atividade 7: 5 min. • Operador 5 • Atividade 8: 4 min. Dados de Produção: • Entrega 2.000 peças por mês • Linha dedicada de produção • 2 turno com 500’ disponíveis • 22 dias/mês Verifique se é possível atender a demanda do cliente e realize o GBO, caso necessário: TAKT E GBO Regras gerais: Prazo • Início imediato – não haverá tempo para a capacitação dos operadores em outras atividades. Gestão do Conhecimento • O operador seguinte conhece todas as etapas anteriores de produção; • O operador 5 sabe realizar todas as tarefas do processo; • Todos os operadores sabem realizar a atividade 8, Inspeção de Qualidade. Sequência das Atividades • As atividades precisam ser realizadas na sequência 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Verifique se é possível atender a demanda do cliente e realize o GBO, caso necessário: TAKT E GBO Takt Time = Tempo disponível para produção Demanda do cliente Exemplo: • Entrega 2.000 peças por mês • Linha dedicada de produção • 2 turno com 500’ disponíveis • 22 dias/mês = 2 x 500´ x 22 2.000 = 22.000’ 2.000 = 11’ TAKT E GBO TAKT E GBO Operador 1 Operador 2 Operador 3 Operador 4 Operador 5 11’ 7’ 14’ 13’ 5’ 4’ TAKT E GBO Operador 1 Operador 2 Operador 3 Operador 4 Operador 5 11’ At.1 7’ At. 3 2’ At.2 2’ At. 4 10’ At. 5 11’ At. 6 2’ At. 7 5’ At. 8 4’ TAKT E GBO Operador 5 Operador 2 Operador 3 Operador 4 Operador 1 11’ At.1 7’ At. 3 2’ At.2 2’ At. 4 10’ At. 5 11’ At. 6 2’ At. 7 5’ At. 8 4’ ? 7 DESPERDÍCIOS QUALQUER TRABALHO, OPERAÇÃO OU EXECUÇÃO QUE AUMENTE O CUSTO SEM AGREGAR VALOR DESPERDÍCIOS Como identificar desperdícios? Faça a seguinte pergunta: DESPERDÍCIOS De tudo o que fazemos, o que realmente agrega valor ao cliente? Toda a operação de transformação no produto requerido pelo cliente TUDO QUE NÃO AGREGA VALOR AO PRODUTO É DESPERDÍCIO DESPERDÍCIOS Trabalhos que agregam valor Desperdícios do TIPO 2 Desperdícios do TIPO 1 Separe o trabalho em 3 partes DESPERDÍCIOS Trabalhos que agregam valor Desperdícios do TIPO 2 Desperdícios do TIPO 1 Trabalhos que agregam valor Operações que adicionam valor ao produto do cliente Operações que o cliente está disposto a pagar Usinagem, montagem, pintura Cálculo do imposto, envio do recibo DESPERDÍCIOS Trabalhos que agregam valor Desperdícios do TIPO 2 Desperdícios do TIPO 1 Desperdícios que podem ser reduzidos Operações que não agregam valor ao produto, porém não podemos eliminá- las por necessidades particulares Não podem ser eliminados, mas podem ser reduzidos Movimentação, inspeção de qualidade DESPERDÍCIOS Trabalhos que agregam valor Desperdícios do TIPO 2 Desperdícios do TIPO 1 Desperdícios que devem ser eliminados Operações que não adicionam valor e são absolutamente desnecessárias no processo Retrabalho, procurar arquivos na rede DESPERDÍCIOS O lead time menor é resultado da redução de elementos no processo que não agregam valor 7 DESPERDÍCIOS 7 DESPERDÍCIOS Excesso de produção Estoque Transporte Movimentaçãode pessoas Espera Processo desnecessário Defeito 7 DESPERDÍCIOS Excesso de produção Produzir além das necessidades do próximo processo ou cliente. Contribui para a ocorrência dos outros desperdícios Ex. indústria: produzir antes, produzir mais rápido, produzir a mais Ex. serviços: trabalhos não requisitados, trabalhos entregues antes da hora, mais rápido ou em maior quantidade que o requerido pelo processo seguinte Como evitar: redução de setups, padronização, controle da demanda 7 DESPERDÍCIOS Estoque Possuir estoques maiores que o mínimo necessário para um sistema puxado controlado funcionar sem parar Ex. indústria: encobre os problemas que precisam ser resolvidos, estoques intermediários Ex. serviços: pode obstruir outros processos como a procura por um documento ou sua priorização, informações paradas sem ninguém atuar Como evitar: redução de flutuações de demanda, sincronização de fluxos, redução de setups e prevenção de defeitos 7 DESPERDÍCIOS Transporte Movimentação desnecessária de produtos ou peças para o almoxarifado, para estoques intermediários, etc. Ex. indústria: materiais, peças e suprimentos que são movidos várias vezes antes de encontrar um local definitivo Ex. serviços: informações e documentos que geralmente são movidos para vários departamentos, transferência entre diferentes bases de dados Como evitar: layout celular ou em linha, com fluxo contínuo 7 DESPERDÍCIOS Movimentação Empregados realizando movimentações desnecessárias, como procurar por equipamentos e documentos, buscar estoques intermediários e ferramentas Motivos indústria: sistema de produção inadequado às características da produção, problemas de layout Motivos serviços: falta de padrão, deslocamento de pessoas entre áreas da empresa ou deslocamento desnecessário de informação, problemas de layout Como evitar: estudo de tempos e movimentos 7 DESPERDÍCIOS Defeito Algo sair errado durante a criação do produto ou a prestação do serviço de modo que as especificações ou a expectativa do cliente não sejam atendidas Ex. indústria: perdas na produção, peças que necessitam retrabalho ou são sucatas, perda de produtividade associada a um processo instável Ex. serviços: retrabalho, correções, documentos mal elaborados, não cumprir o procedimento, perda de produtividade desvio de processo normal de trabalho Como evitar: motivação, treinamento, controle de processo, eliminação das causas raízes 7 DESPERDÍCIOS Processamento desnecessário Realizar etapas desnecessárias ou incorretas. Retrabalhar um produto defeituoso Ex. indústria: retrabalho de material, realização de vários testes Ex. serviços: verificação do trabalho de outra pessoa, obtenção de várias assinaturas, re- digitação, sistemas duplicados, revisões excessivas Como evitar: engenharia de processo e análise de valor 7 DESPERDÍCIOS Espera Empregados esperando enquanto máquinas operam, falhas em equipamentos, falta de insumos para a realização do trabalho Ex. indústria: retrabalho de material, realização de vários testes Ex. serviços: verificação do trabalho de outra pessoa, obtenção de várias assinaturas, re- digitação, sistemas duplicados, revisões excessivas Como evitar: análise do processo, balanceamento da linha e das células 7 DESPERDÍCIOS Excesso de produção Estoque Transporte Movimentação de pessoas Espera Processo desnecessário Defeito LAYOUT LAYOUT Fluxo de material e informação: • Limpo • Claro Possibilitar melhor aproveitamento de mão-de-obra, prevendo oscilação da produção LAYOUT A escolha do tipo de Layout depende da diversificação dos produtos, quantidades e processos Essa escolha correta resulta em diminuição dos custos de produção, aumento da produtividade e da eficiência LAYOUT LAYOUT Manuseio de materiais Estoques Flexibilidade de produção Segurança, conforto e conveniência Complexidade do processo Investimento em equipamentos Utilização de Mão de Obra Área utilizada LAYOUT Layout Funcional • Não há produção em série, nem fluxo principal de produtos. • Ex. Produção por encomenda, Ferramentaria, Protótipos, etc. LAYOUT Layout Funcional • Não há produção em série, nem fluxo principal de produtos. • Ex. Produção por encomenda, Ferramentaria, Protótipos, etc. Menor investimento de capital Grande flexibilidade nos meios de produção A indisponibilidade de equipamentos não prejudica tão seriamente a produção V A N T A G E N S Menores custos fixos em decorrência do menor investimento inicial LAYOUT Layout Funcional • Não há produção em série, nem fluxo principal de produtos. • Ex. Produção por encomenda, Ferramentaria, Protótipos, etc. Maior área requerida Necessita maior habilidade da mão de obra D E S V A N T A G E N S Maior manuseio de materiais Maior tempo para a produção Maior complexidade do PCP Inspeção mais frequente LAYOUT Layout em Linha • Operador não se move no processo, somente a peça. • Ex. Linha de montagem de chassi /cabine. LAYOUT Layout em Linha • Operador não se move no processo, somente a peça. • Ex. Linha de montagem de chassi /cabine. V A N T A G E N S Fluxo simples e lógico Baixo Lead time por unidade Controle da produção é fácil LAYOUT Layout em Linha • Operador não se move no processo, somente a peça. • Ex. Linha de montagem de chassi /cabine. Investimento inicial elevado Custo fixo elevado D E S V A N T A G E N S Inflexibilidade dos meios de produção Vulnerabilidade da linha de produção LAYOUT Layout em Célula / U • Operador se move no processo, junto com a peça. • Ex. Tempos de máquina altos em relação aos TC. Peças pequenas. Usinagem, montagem manual. LAYOUT Layout em Célula / U • Operador se move no processo, junto com a peça. • Ex. Tempos de máquina altos em relação aos TC. Peças pequenas. Usinagem, montagem manual. Redução da área de fabricação Redução do estoque em processo Redução da movimentação dos produtos V A N T A G E N S Aumento da flexibilidade da mão-de-obra Just In Time Aumento da produtividade LAYOUT Layout em Célula / U • Operador se move no processo, junto com a peça. • Ex. Tempos de máquina altos em relação aos TC. Peças pequenas. Usinagem, montagem manual. Dificuldade de introdução de novos produtos Treinamento dos empregados D E S V A N T A G E N S Adequação das instalações LAYOUT Ocupação Parcial do Operador Ocupação Plena do Operador LAYOUT Diagrama de Spaghetti 1. Em italiano se escreve "spaghetti“ que tem origem na palavra "spago" e tem como significado de barbante LAYOUT LAYOUT Diagrama de Spaghetti Auxilia na definição de um layout industrial ou administrativo Analisa a distância percorrida por um operador, sistema de alimentação das linhas de produção entre outras aplicações Decida o que você vai observar Desenhar o layout da área Analise as linhas, identificando as áreas com movimento desnecessário, contabilizando a metragem e o tempo gasto para efetuar determinado deslocamento Anote todas as paradas com números sequenciais e com o tempo de cada parada Observe quaisquer elementos estranhos durante as observações das atividades Marque quaisquer interrupções durante o processo Avalie as atividades que necessitam de suprimentos ou de aprovações para serem efetuadas 2 1 3 4 5 6 7 LAYOUT Decida o que você vai observar Desenhar o layout da área Analise as linhas, identificando as áreas com movimento desnecessário, contabilizando a metragem e o tempo gasto para efetuar determinado deslocamento Anote todas as paradas com números sequenciais e com o tempo de cada parada Observe quaisquer elementos estranhos durante as observações das atividades Marque quaisquer interrupções durante o processo Avalie as atividades que necessitam de suprimentos ou de aprovações para serem efetuadas 2 1 3 4 5 6 7 LAYOUT APRENDA FAZENDO Realize o Diagrama de Spaghetti para um processona sua empresa LAYOUT Realize o Diagrama de Spaghetti na sua casa, quando for cozinhar SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE Método de controle de produção em que os clientes internos determinam às atividades dos fornecedores internos de acordo com suas necessidades SISTEMA PUXADO O processo anterior trabalha de acordo com a necessidade do processo seguinte Nada é produzido pelo processo predecessor sem que o processo sucessor tenha apontado a necessidade É o oposto da produção empurrada EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Fornecedor Montadora Produção Empurrada Baseado na previsão Fornecedor Montadora EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO Produção Puxada Baseado no pedido O processo posterior puxa as partes necessárias do processo anterior com a quantidade certa no tempo certo SISTEMA PUXADO O fluxo de material é otimizado para que a o lead time seja o mínimo O volume do estoque é reduzido O Takt Time varia com a demanda do cliente Vantagens: Flexibilidade O processo posterior puxa as partes necessárias do processo anterior com a quantidade certa no tempo certo SISTEMA PUXADO O fluxo de material é otimizado para que a o lead time seja o mínimo O volume do estoque é reduzido O Takt Time varia com a demanda do cliente Vantagens: Flexibilidade SUPERMERCADO O supermercado é a forma organizada, com uma previsão definida de estoque em processo e controle visual das quantidades SUPERMERCADO Também conhecida como sistema de reposição ou sistema puxado tipo A, neste conceito, cada processo tem uma loja, um supermercado, que armazena uma dada quantidade de cada item produzido Cada processo produz apenas o necessário para repor o que é retirado do seu supermercado SUPERMERCADO O que sai precisa ser reposto FIFO First In First Out O que entra primeiro, sai primeiro Com o supermercado, temos um controle visual e de fácil gerenciamento SUPERMERCADO Definição do lugar para cada produto ou componente Identificação do local de armazenamento Definição do máximo, médio e mínimo nível de estoque Controle visual do processo de acordo com o principio: “O que sai precisa ser recolocado” Quando devo usar o Supermercado SUPERMERCADO MATRIZ DE DECISÃO Quando o fluxo contínuo não foi possível SUPERMERCADO Processos não dedicados Processos não confiáveis O fluxo contínuo pode não ser possível devido: Diferentes tempos de setup Distâncias entre os processos Lead Time longo ÍCONES Fontes externas E Fluxo de informação manual Processo Caixa de dados Seta empurrando Problemas de qualidade Fluxo de informação eletrônica Produtos acabados Supermercado RetiradaFluxo de Kanban Operador Kanban de sinalização Kanban de produção Kanban de retirada Kanban em lotes Posto de kanban Kaizen Q Informação Estoque Entrega via caminhão Entrega via embarcação Entrega via empilhadeira SUPERMERCADO Fornecedor Cliente Controle de Produção PrevisãoPrevisão Processo A Processo B Processo C Produção Empurrada E E E E SUPERMERCADO Fornecedor Cliente Controle de Produção PedidoPedido Processo A Processo B Processo C Produção Puxada Fluxo de Material Fluxo de Informação E O SISTEMA KANBAN É um dispositivo sinalizador que fornece instruções para a produção, retirada ou transporte de itens. SISTEMA KANBAN Kanban de produção Kanban de retirada Informa a um processo que tipo e em que quantidade o produto deve ser produzido para atender a um processo cliente Autoriza a movimentação de peças em direção ao processo fluxo abaixo SISTEMA KANBAN Kanban de produção • Cartões: Cada cartão corresponde a uma embalagem do item • Triângulo (Kanban de Sinal): Cartão em formato triangular que corresponde a um lote de produção do processo fornecedor Este Kanban autoriza a produção de uma embalagem com 32 peças do modelo Alpha 2 pela Pintura SISTEMA KANBAN • Dá autorização para a compra de itens em supermercados, em uma determinada quantidade (sistemas de 2 cartões) Este Kanban autoriza a linha de Montagem 1 (M1) a retirar uma embalagem de 32 peças do modelo Alpha 2 do supermercado da Pintura Kanban de retirada SISTEMA KANBAN REGRA 1: O processo cliente somente retira peças do supermercado quando isto realmente for necessário, isto é, seja para atender a demanda do cliente, seja para repor o seu supermercado REGRA 2: O processo fornecedor só pode produzir itens dos quais possuir Kanban de produção e nas quantidades definidas nestes REGRA 3: Somente peças boas podem ser colocadas em supermercados SISTEMA KANBAN Dinâmica de 1 Cartão Usado quando o supermercado fica próximo do processo cliente Dinâmica de 2 Cartões Usado quando o supermercado fica distante do processo cliente, como por exemplo, no recebimento SISTEMA KANBAN Dinâmica de 1 Cartão Dinâmica de 2 Cartões Usado quando o supermercado fica distante do processo cliente, como por exemplo, no recebimento Usado quando o supermercado fica próximo do processo cliente SISTEMA KANBANDinâmica de 1 Cartão Cliente retira peças do supermercado quando necessário e o cartão de produção que acompanhava a caixa é levado para o quadro REGRA 1 SISTEMA KANBANDinâmica de 1 Cartão O processo fornecedor produz o item mais crítico do supermercado retirando o Kanban do quadro e colocando-o na caixa de volta ao supermercado REGRA 2 SISTEMA KANBAN Dinâmica de 1 Cartão Usado quando o supermercado fica próximo do processo cliente Dinâmica de 2 Cartões Usado quando o supermercado fica distante do processo cliente, como por exemplo, no recebimento SISTEMA KANBANDinâmica de 2 Cartões O cliente consome as embalagens que estão no supermercado da linha REGRA 1. Os cartões de retirada que acompanhavam estas caixas, permitem a compra de peças no supermercado do fornecedor SISTEMA KANBANDinâmica de 2 Cartões O Kanban de retirada autoriza o cliente a retirar uma embalagem do supermercado. O Kanban de produção que estava na caixa é levado para o quadro e sua produção é autorizada REGRA 2 SISTEMA KANBAN O quadro Kanban é um dispositivo de gestão visual para que os operadores possam decidir sobre a produção ou não de um item que é consumido em um supermercado entre dois processos A medida que o cliente retira peças de um supermercado, os cartões de produção que acompanhavam as caixas são levados para o processo fornecedor e são colocados em quadros Estes quadros devem mostrar para a linha qual o item que deve ser produzido primeiro e qual o tamanho do lote a ser produzido SISTEMA KANBAN A medida que os cartões chegam ao quadro eles são inseridos primeiramente sobre a faixa verde, depois amarela e, por fim, sobre a vermelha Quando as peças vão sendo produzidas os cartões são retirados primeiramente da faixa vermelha, depois da amarela e por fim da verde SISTEMA KANBAN Os cartões que não estão no quadro estão no supermercado acompanhando caixas cheias de peças Quando o quadro está cheio de cartões o supermercado está vazio e vice-versa VERDE • Quantidade de cartões: Lote de Produção • Significado: Não há necessidade de produzir o item AMARELO • Quantidade de cartões: Lead time de reposição • Significado: É preciso produzir o item VERMELHO • Quantidade de cartões: Proteção necessária • Significado: A proteção está sendo consumida SISTEMA KANBAN VERDE • Quantidade de cartões: Lote de Produção • Significado: Não há necessidade de produzir o item SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN AMARELO • Quantidade decartões: Lead time de reposição • Significado: É preciso produzir o item SISTEMA KANBAN VERMELHO • Quantidade de cartões: Proteção necessária • Significado: A proteção está sendo consumida SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN SISTEMA KANBAN Fazer o mapeamento de fluxo de valor Definir: • Que itens vão para o supermercado? • A quantidade de peças por cartão? • Como os cartões serão fixados nas peças? Calcular os supermercados Fazer o layout do quadro Definir onde ficará o quadro na fábrica Organizar fisicamente o supermercado Treinar os envolvidos 2 1 3 4 5 6 7 SISTEMA KANBAN Q u a n ti d a d e Frequência II I III IV Análise da Demanda Identifique os itens de alta frequência e alto volume (I) Identifique os itens de alta frequência e baixo volume (IV) Identifique os itens de baixa frequência (II e III) SUPERMERCADO SISTEMA KANBAN Q u a n ti d a d e Frequência II I III IV Análise da Demanda Antes que um item seja colocado no supermercado é importante buscar entender as razões para as variações de volume de mês a mês, ou mesmo de semana para semana SUPERMERCADO MATRIZ DE DECISÃO Supermercados são indesejáveis! Oscilações de demanda Tamanho dos estoques FILTRAR OS PICOS PARA QUE NÃO IMPACTEM A FÁBRICA SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE JIDOKA O problema do tear automático A máquina continuava funcionando mesmo diante de um fio rompido O defeito só era detectado quando o processo estivesse concluído, tendo produzido muito tecido defeituoso JIDOKA O problema do tear automático Necessidade de ter um operador tomando conta da máquina como se fosse um vigia Diante de qualquer anomalia, deveria parar a máquina JIDOKA O problema do tear automático Em 1924, foi criada uma solução que fazia com que o processo parasse a produção quando: Detectasse o rompimento da linha Detectasse o fim da linha Detectasse a quantidade programada atingida MATRIZ DE DECISÃOJIDOKA Instalar dispositivos na máquina ou no processo de modo que detecte qualquer anomalia, não permitindo que problemas sejam passados para o cliente ou para as próximas etapas do processo 100% das peças perfeitas 100% das peças perfeitas Somente peças perfeitas passam para o próximo processo. 100% das peças perfeitas JIDOKA JIDOKA Andon Ferramenta de gerenciamento visual que mostra o estado das operações em uma área e avisa quando ocorrer anormalidades Utilizado pelos operadores da linha de produção ou mesmo pelo próprio equipamento para sinalizar a produtividade ou alguma falha no processo Podem ser apresentadas em forma de alerta sonoro ou representações visuais (quadros, sinalizadores) SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE NIVELAMENTO DE PRODUÇÃO NIVELAMENTO DE PRODUÇÃO Tarefas necessárias desde o momento em que se tenha completado o último produto do lote anterior até o momento em que, dentro do coeficiente normal de produtividade, se tenha feito o primeiro produto do lote posterior Setup NIVELAMENTO DE PRODUÇÃO Objetiva produzir todos os itens da linha dentro de um intervalo de tempo Quanto menores estes intervalos, maior o grau de nivelamento Fazer pequenos lotes, porém, requer muitos setups Ter capacidade de fazer pequenos lotes de produção Nivelamento de Produção B C A B C A B C A B C A B C A B C Exemplo: • Demanda semanal: Produto A: 2000 | Produto B: 1000 | Produto C: 2000 NIVELAMENTO DE PRODUÇÃO 1000 400 200 seg ter qua qui sex Dimensionamento Semanal A 1000 400 200 seg ter qua qui sex Dimensionamento Diário Peças Peças NIVELAMENTO DE PRODUÇÃO Permite reduções de estoque de produtos acabados e de matéria-prima e, consequentemente, de lead time Aumenta a flexibilidade de resposta para o cliente, permitindo a produção mais próxima da demanda real Mudanças nos pedidos deixam de ser catastróficas, a empresa pode ajustar o seu rumo durante o dia, semana ou mês Benefícios SMED Single minute exchange of die B C A B C A B C A B C A B C NIVELAMENTO DE PRODUÇÃO A 1000 400 200 seg ter qua qui sex Peças Setup Troca rápida de ferramentas (TRF) Conjunto de atividades realizadas para reduzir o intervalo de tempo gasto com setup através da otimização de todo este processo Como realizar o processo de setup tão rápido quanto um pit-stop SMED SMED SMED SMED 8 etapas para a redução do tempo de Setup SMED Observe e registre todo o processo de setup em vídeo e check-list. Você deve abranger, além das atividades técnicas executadas pelo responsável, a acessibilidade das ferramentas através do layout atual. Não deixe de envolver diferentes turnos e operadores para que possa identificar as nuances e “vícios” de cada empregado 1 Identifique as atividades de setup SMED Analise criticamente todo o processo de setup, separando as atividades internas (que exigem ser realizadas com a máquina parada) das externas (que podem ser realizadas enquanto a linha ainda opera) Você pode utilizar o conceito ECRS (eliminar, combinar, reduzir, simplificar) ou o Diagrama de Spaghetti 2 Analise as atividades de setup SMED Melhore o posicionamento de ferramentas e dispositivos, elimine a necessidade de apertos de parafusos e porcas 3 Melhore as atividades de setup interno Realize sessões com os empregados para buscar atividades que já possam ser realizadas, mesmo antes de parar o processo SMED Aplique 5S e técnicas de Gestão Visual. Crie um check-list como roteiro para as atividades de preparação 4 Melhore as atividades de setup externo SMED Teste o uso de empregados adicionais para executar simultaneamente as operações de setup, de forma que os parâmetros conquistados com as melhorias efetuadas nas fases 3 e 4 sejam permanentes independente do turno ou empregados 5 Execute operações simultaneamente SMED Continue revisando, corrigindo e ajustando as melhorias efetuadas e implementando, prevenindo e melhorando outras mais 6 Revise as atividades de setup SMED Registre e documente todas as melhorias efetuadas. Treine todos os envolvidos. Use de técnicas de gestão visual e estabeleça um local adequado e de fácil acesso para colocar o procedimento de setup 7 Padronize as atividades de setup SMED Realize estes 8 passos com frequência para buscar melhores resultados sempre 8 Melhoria contínua SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE TRABALHO PADRONIZADO Seguir uma sequência lógica de operações, a fim de garantir a eficiência, a qualidade do processo e a identificação e solução dos problemas TRABALHO PADRONIZADO Melhorias são inconsistentes Com Padronização Sem Padronização Resultados são imprevisíveis Ganhos não são sustentados Melhorias tornam-se repetitivas Traz melhorias consistentes Traz resultados previsíveis Assegura estabilidade das melhorias Permite melhoria contínua em vez de repetitiva Com Padronização Sem Padronização TRABALHO PADRONIZADO TRABALHO PADRONIZADO Vantagens Facilidade em detectar os desperdícios (tempo x sequência) Ganhosem produtividade Treinamento dos operadores (instrução/sequência das operações) Padronização e sistematização das operações (sequência) Facilita a Polivalência • Permite absorver as variações na demanda pela mudança de sua rotina de operações padrão • Contribuir com os objetivos do sistema produtivo • Reduz a fadiga e o stress • Dissemina os conhecimentos • Gera cooperação Condições técnicas de cumprir diferentes rotinas de operações padrões em seu ambiente de trabalho TRABALHO PADRONIZADO OEE Overall Equipment Effectiveness EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO TRABALHO PADRONIZADO Disponibilidade: funcionamento máximo dentro das horas disponíveis previstas para produzir Produtividade: maior taxa de utilização dos equipamentos Qualidade: sem problemas de qualidade EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO TRABALHO PADRONIZADO Disponibilidade: funcionamento máximo dentro das horas disponíveis previstas para produzir Afetada por: • Paradas • Quebras de máquina • Trocas de turno • Falta de operadores capacitados %𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠 %𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 456 480 = 95% TRABALHO PADRONIZADO Tempo calendário: 3 turnos | 8h por turno | 365 dias no ano: 8.760h Tempo programado: 2 turnos | 8h por turno | 280 dias no ano: 4.480h Tempo não programado para produzir Tempo produzindo Quebras, setups, falhas externas Tempo de produção real Redução de velocidade e paradas Tempo de produção conforme Defeitos Disponibilidade TRABALHO PADRONIZADO Tempo calendário: 3 turnos | 8h por turno | 365 dias no ano: 8.760h Tempo programado: 2 turnos | 8h por turno | 280 dias no ano: 4.480h Tempo não programado para produzir Tempo produzindo Quebras, setups, falhas externas Tempo de produção real Redução de velocidade e paradas Tempo de produção conforme Defeitos Disponibilidade Períodos sem demanda EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO TRABALHO PADRONIZADO Produtividade: maior taxa de utilização dos equipamentos Afetada por: • Especificação original do fabricante • Paradas • Lentidão • Ramp up’s longos de produção %𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎 (𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎) % 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 7840 8000 = 98% TRABALHO PADRONIZADO Tempo calendário: 3 turnos | 8h por turno | 365 dias no ano: 8.760h Tempo programado: 2 turnos | 8h por turno | 280 dias no ano: 4.480h Tempo não programado para produzir Tempo produzindo Quebras, setups, falhas externas Tempo de produção real Redução de velocidade e paradas Produtividade Tempo de produção conforme Defeitos EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO TRABALHO PADRONIZADO Qualidade: sem problemas de qualidade Afetada por: • Perdas de produção • Defeitos • Retrabalhos • Perdas de start up %𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 % 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 7056 7840 = 90% TRABALHO PADRONIZADO Tempo calendário: 3 turnos | 8h por turno | 365 dias no ano: 8.760h Tempo programado: 2 turnos | 8h por turno | 280 dias no ano: 4.480h Tempo não programado para produzir Tempo produzindo Quebras, setups, falhas externas Tempo de produção real Redução de velocidade e paradas Tempo de produção conforme Defeitos Qualidade EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO TRABALHO PADRONIZADO %𝑂𝐸𝐸 = %𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 % 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 % 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 %𝑂𝐸𝐸 = 95% 𝑥 98% 𝑥 90% = 84% EFICIÊNCIA GLOBAL DO EQUIPAMENTO TRABALHO PADRONIZADO Benchmarking / Valores de referência: • Para fabricação de produto unitário, > 95% • Para fabricação em lotes, > 85% APRENDA FAZENDO Exemplo: • Dados mensais • Empresa trabalha em 2 turnos • Cada turno possui 8h • O mês possui 21 dias úteis • Durante dois dias a fábrica ficou parada devido à falta de demanda • Ocorreram falhas que acarretaram em 1500 minutos em que o equipamento não produziu • O equipamento possui velocidade (teórica) de 1 produto a cada 5 segundos • Foram produzidos 184.810 produtos, desses, 4.620 tinham defeito • Calcule o OEE deste equipamento no mês OEE OEE %𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠 % 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 279 304 = 91,78% • 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠: (2 turnos x 8h x 21 dias úteis) – (2 turnos x 8h x 2 dias úteis) = • 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑎𝑠 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠: (336h) – (32h) = 304h • 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒: 304h – (1500min./60) • 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒: 304h – 25h = 279h OEE • 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙: 184.810 produtos • 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎: (279h x 60min.) x (60/5) = • 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎: (16.740min.) x (12) = 200.880 produtos %𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎 (𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎) %𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 184.810 200.880 = 92% OEE • 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎: 184.810 – 4.620 = 180.189 produtos perfeitos • 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙: 184.810 produtos %𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑓𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙 %𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 180.189 184.810 = 97,5% %𝑂𝐸𝐸 = %𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 % 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑥 % 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 %𝑂𝐸𝐸 = 91,78% 𝑥 92% 𝑥 97,5% = 82,32% OEE TRABALHO PADRONIZADO Variações do OEE OLE: Overall Line Effectiveness - para uma linha de produção OPE: Overall Plant Effectiveness - para uma planta OEE de Serviços: Overall Employee Effectiveness - para prestação de serviços SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Objetivo: a melhor qualidade, o menor custo e o Lead Time mais curto Just-in-Time JIDOKA Fluxo contínuo Takt-time Sistema puxado Parar e notificar anomalias Separar o trabalho humano do trabalho das máquinas Nivelamento Trabalho padronizado Melhoria contínua ESTABILIDADE MELHORIA CONTÍNUA KAIZEN 改善 MUDAR PARA MELHOR MATRIZ DE DECISÃO Melhoria contínua de um fluxo completo de valor ou de um processo individual, a fim de se criar mais valor com menos desperdício MELHORIA CONTÍNUA KAIZEN DE SISTEMA OU FLUXO KAIZEN DE PROCESSO • Dirigido pelo corpo gerencial • Dirigido por equipes de trabalho e líderes de equipe • Foca processos individuais • Considera o fluxo total de valor Foco +- Linha de frente Alta adm. MELHORIA CONTÍNUA KAIZEN DE SISTEMA OU FLUXO KAIZEN DE PROCESSO • Dirigido pelo corpo gerencial • Dirigido por equipes de trabalho e líderes de equipe • Foca processos individuais • Considera o fluxo total de valor Foco +- Linha de frente Alta adm. KAIZEN DE SISTEMA OU FLUXO Deve estar alinhado ao desdobramento estratégico Resultado direto no sistema MELHORIA CONTÍNUA Deve ser aplicado através de um plano KaizenDeve haver um estudo e análise de dados para definir o evento Deve haver um comparativo antes x depois A equipe deve ser multidisciplinar Deve ser organizado com antecedência Melhora a eficiência da empresa Reduz desperdícios Envolve, compromete e motiva o Grupo MELHORIA CONTÍNUA KAIZEN DE SISTEMA OU FLUXO KAIZEN DE PROCESSO • Dirigido pelo corpo gerencial • Dirigido por equipes de trabalho e líderes de equipe • Foca processos individuais • Considera o fluxo total de valor Foco +- Linha de frente Alta adm. KAIZEN DE PROCESSO Pode ser aplicado a qualquer momento Qualquer colaborador pode executar Deve haver um documento Padrão MELHORIA CONTÍNUA Deve haver um comparativo Antes x Depois Melhora os resultados de forma isolada Deve ser motivado pela liderança É parte da Filosofia Lean Garante a melhoria contínua Fortalece a criatividade Reduz desperdíciosAumenta a produtividade Melhora a qualidade MELHORIA CONTÍNUA O relatório A3 é assim chamado porque é escrito em um papel de tamanho A3 Ferramenta do STP para propor soluções para os problemas, fornecer relatórios da situação de projetos em andamento e relatar a atividade de coleta de informações MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Apresentar todo o raciocínio, o processo, o problema e as informações relevantes em um relatório do tamanho de uma folha A3 MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Que problema ou oportunidade será abordada Foco no problema e não na sua solução Título simples e em uma linguagem comum para todos MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Descreve as informações essenciais para o entendimento da extensão e da importância do problema Deve abordar por que o problema é importante para os objetivos da empresa, as partes envolvidas, o sintoma do problema, experiências anteriores, estrutura da empresa MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Apresentação de como o sistema que produziu o problema funciona atualmente Os problemas são evidenciados no diagrama com clareza Preferir sempre modelos gráficos do que texto Quantificação da extensão do problema (ex. %, volume, etc.) MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Nesta sessão também devem ser apresentadas as causas raízes do problema Considere a utilização da ferramenta 5 Porquês para isso Entendimento profundo do processo atual ao invés de pensar como deveria ser feito ou como alguém diz que é realizado MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Apresentação de como o sistema deveria ser melhorado Preferir sempre modelos gráficos do que texto Com as ações em mente, é desenhado o diagrama da condição alvo MELHORIA CONTÍNUA A3 Título / Tema Contexto Condição Atual Condição Alvo Plano de Solução Esboça os passos que devem ser completados para se atingir a condição alvo É o plano de ação/solução para o problema deixar de existir Importante sempre apontar qual é a ação a ser realizada, quem realizará e quando será realizada MELHORIA CONTÍNUA Fonte: Quality Way - WordPress.com MELHORIA CONTÍNUA Fonte: nortegubisian.com.br MELHORIA CONTÍNUA Fonte: esnc.us 5S O Amigo do Lean Manufacturing 5S Metodologia utilizada para melhorar a organização dos ambientes de trabalho Base física e cultural para implantar os conceitos e ferramentas do Lean Manufacturing 5S Seiri Seiton SeisoSeiketsu Shitsuke Cinco conceitos simples 5S 5S 5S Seiri: Senso de Seleção e Descarte Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Padronização Shitsuke: Senso de Disciplina 5S Seiri: Senso de Seleção e Descarte Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Padronização Shitsuke: Senso de Disciplina Seiri: Senso de Seleção e Descarte 5S Separar o que é necessário e eliminar as coisas supérfluas Verificar todas as ferramentas, materiais, etc., na área de trabalho e manter somente os itens essenciais para o trabalho que está sendo feito Todo o resto é armazenado ou descartado Seiri: Senso de Seleção e Descarte 5S 5S Seiri: Senso de Seleção e Descarte Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Padronização Shitsuke: Senso de Disciplina Seiton: Senso de Organização 5S Separar os materiais em locais definidos para eliminar o tempo de procura Melhorar a disposição dos instrumentos e equipamentos, a fim de permitir o fluxo de trabalho O processo deve ser feito para eliminar movimentos desnecessários Seiton: Senso de Organização 5S 5S Seiri: Senso de Seleção e Descarte Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Padronização Shitsuke: Senso de Disciplina Seiso: Senso de Limpeza 5S Selecionar sistematicamente a área de trabalho e descobrir os problemas da máquina A limpeza deve ser parte do trabalho diário e não uma atividade ocasional quando a área estiver suja e desorganizada A atividade de limpeza tem o propósito de uma inspeção cuidadosa na máquina com o objetivo de encontrar problemas no equipamento Seiso: Senso de Limpeza 5S 5S Seiri: Senso de Seleção e Descarte Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Padronização Shitsuke: Senso de Disciplina Seiketsu: Senso de Padronização 5S Tornar comum na cultura da empresa valores e normas de comportamento Criar rotinas programadas para a realização de determinadas ações que reforcem os 3 primeiros S’s Deve ser da natureza do funcionário manter o padrão conquistado 5S Seiri: Senso de Seleção e Descarte Seiton: Senso de Organização Seiso: Senso de Limpeza Seiketsu: Senso de Padronização Shitsuke: Senso de Disciplina Shitsuke: Senso de Disciplina 5S Autodisciplina Manutenção e melhorias contínuas sobre os procedimentos padrões e os resultados Sustenta para que, depois de implementado o 4S, não volte para as antigas práticas de fabricação ou de comportamento Vantagens Reduz o número de acidentes de trabalho Aumenta a produtividade Reduz o desperdício de tempo procurando por objetos ou ferramentas Melhora o aproveitamento de materiais e a condição da máquina Melhora o estado de espírito das pessoas Reduz custos Melhora a qualidade dos produtos e serviços Proporciona bem estar no ambiente de trabalho Mantem apenas os itens essenciais para o trabalho que está sendo realizado 5S APRENDA FAZENDO Leitura complementar: • http://www.pdca.com.br/site/artigos-haroldo-ribeiro/como-fazer-5s-nos-computadores.html • https://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/aplicando-5s-nos-escritorios-de-advocacia/95868/ 5S http://www.pdca.com.br/site/artigos-haroldo-ribeiro/como-fazer-5s-nos-computadores.html https://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/aplicando-5s-nos-escritorios-de-advocacia/95868/ MAPA DO FLUXO DE VALOR (MFV) O Fluxo de Valor representa todas as atividades que criam ou não valor, necessárias para transformar insumos em produtos ou serviços MFV Vantagens Ajuda a visualizar mais do que os processos individuais Forma a base de um plano, tornando-se referência para a implementação enxuta Assiste na melhoria do sistema como um todo e não apenas uma de suas partes Mostra a relação entre o fluxo de informações e materiais no sistema de manufatura Junta técnicas e conceitos de manufatura enxuta Fornece uma linguagem comum Ajuda a identificar mais do que desperdícios, ajuda a identificar as fontes de desperdícios MFV MATRIZ DE DECISÃOUma família é um grupo de produtos que passa por etapas semelhantes de processamento e utiliza equipamentos comuns nos seus processos MFV Família de Produtos Desenho do Estado Atual Desenho do Estado Futuro Plano de Implementação MFV Família de Produtos Desenho do Estado Atual Desenho do Estado Futuro Plano de Implementação Família de Produtos Você não deve mapear todos os produtos que são fabricados Se o mix de produtos é grande e complicado pode-se criar uma matriz de produtos processos que ajudará a identificar as famílias Desenhar o fluxo de valor significa andar pela fábrica e desenhar as etapas de processamento para uma família de produtos de-porta-a-porta na sua planta MFV MFV 1 2 3 4 5 6 7 8 A X X X X X B X X X X X X C X X X X X X D X X X X X E X X X X X F X X X X X G X X X X X Etapas de Montagem e Equipamentos P ro d u to s MFV 1 5 6 3 2 4 7 8 A X X X X X B X X X X X X C X X X X X X F X X X X X G X X X X X D X X X X X E X X X X X Etapas de Montagem e EquipamentosP ro d u to s Família de Produtos MFV 1 5 6 3 2 4 7 8 A X X X X X B X X X X X X C X X X X X X F X X X X X G X X X X X D X X X X X E X X X X X Etapas de Montagem e Equipamentos P ro d u to s As empresas tendem a ser organizadas por função e não por etapas agregadoras de fluxo de valor Desenhar fluxo de valor para uma família de produtos significa cruzar departamentos MFV Família de Produtos Desenho do Estado Atual Desenho do Estado Futuro Plano de Implementação Desenho do Estado Atual Clarificar a situação atual de produção utilizando o desenho dos fluxos de material e informação Sempre colete as informações do estado atual enquanto caminha junto aos fluxos reais de material e de informação Caso o processo transborde de uma para várias plantas, foque inicialmente no mapeamento de uma das plantas, de porta a porta MFV Desenho do Estado Atual Inicie pela expedição e em seguida nos processos anteriores Mapeie você mesmo o fluxo completo de valor Tenha em mão seu próprio cronômetro e não confie nos tempos padrão MFV Sempre desenhe a mão e lápis, de preferência em folha A3 Exemplo Estamparia MFV • Família de produtos: suporte de direção feita de aço estampado, produzido em duas versões: para carros com direção do lado esquerdo (E) e direito (D) • Processo: Tudo começa pela expedição ao cliente e termina na entrega de matéria-prima (bobinas de aço) • Necessidade do cliente: 18400 peças por mês – 12000 do tipo E e 6400 do tipo D • Fábrica: • Planta do cliente opera em 2 turnos • Embalagem retornável com 20 bandejas – 10 bandejas por pallet • Cliente faz pedidos em quantidades múltiplas de bandeja • Uma expedição diária é levada para a montadora de caminhão Exemplo Estamparia MFV • Fábrica: • 20 dias por mês • 2 turnos nos departamentos que cuidam da produção • 8 horas por turno com hora extra se necessário • 2 intervalos de 10 minutos por turno • Paralisação dos processos manuais durante os intervalos Exemplo Estamparia MFV • A mudança entre o tipos E e D necessita de uma hora de troca na estamparia e 10 minutos de troca na solda • As bobinas de 500 pés de aço são fornecidas pela Empresa de Aço. As entregas são feitas às Terças e Quintas Estampagem Solda Montagem Embalagem e expedição Exemplo Estamparia MFV • Departamento de Controle da Produção: • Recebe as previsões para 90/60/30 e dá entrada no MRP • A Estamparia lança 6 semanas de projeção para a Empresa de Aço via MRP • Garante bobinas através do envio semanal de pedidos para Empresa de Aço • Recebe diariamente a confirmação de pedidos da Empresa Montadora • Roda o MRP semanalmente com os dados de pedidos dos clientes, níveis de estoque, previsão de refugos e paradas de produção • Emite semanalmente programação para os processos: Estamparia, Solda e Montagem • Revisão diária da programação semanal para os processos • Emite diariamente programação de expedição para o Departamento de Expedição Exemplo Estamparia MFV • Informação do Processo: • A prensa faz peças para muitos produtos da empresa • Prensa automática de 200T com alimentação automática • Tempo de Ciclo: 1 segundo • Tempo de Troca: 1 hora • Disponibilidade: 80% • Estoque observado: • 5 dias de bobina • 4600 peças E estampadas • 2400 peças D estampadas • Estamparia Exemplo Estamparia MFV • Informação do Processo: • Dedicada à família de produtos • Processo manual - 1 operador • Tempo do Ciclo: 39 segundos • Tempo de Troca: 10 minutos • Disponibilidade: 100% • Estoque observado: • 1100 peças E • 600 peças D • Estação de Solda a Ponto I Exemplo Estamparia MFV • Informação do Processo: • Dedicada à família de produtos • Processo manual - 1 operador • Tempo do Ciclo: 46 segundos • Tempo de Troca: 10 minutos • Disponibilidade: 80% • Estoque observado: • 1600 peças E • 850 peças D • Estação de Solda a Ponto II Exemplo Estamparia MFV • Informação do Processo: • Dedicada à família de produtos • Processo manual - 1 operador • Tempo do Ciclo: 62 segundos • Tempo de Troca: 0 • Disponibilidade: 100% • Estoque observado: • 1200 peças E • 640 peças D • Estação de Montagem I Exemplo Estamparia MFV • Informação do Processo: • Dedicada à família de produtos • Processo manual - 1 operador • Tempo do Ciclo: 40 segundos • Tempo de Troca: 0 • Disponibilidade: 100% • Estoque observado de produtos acabados no almoxarifado: • 1200 peças E • 640 peças D • Estação de Montagem II Exemplo Estamparia MFV • Informação do Processo: • Remove as peças do almoxarifado de produtos acabados e as prepara para o caminhão de entrega ao cliente • Estação de Montagem I ÍCONES Fontes externas E Fluxo de informação manual Processo Caixa de dados Seta empurrando Problemas de qualidade Fluxo de informação eletrônica Produtos acabados Supermercado RetiradaFluxo de Kanban Operador Kanban de sinalização Kanban de produção Kanban de retirada Kanban em lotes Posto de kanban Kaizen Q Informação Estoque Entrega via caminhão Entrega via embarcação Entrega via empilhadeira Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo O mapeamento começa pela demanda do consumidor, a Montadora O cliente é representado com um ícone fábrica. A caixa de dados representa a demanda da planta cliente Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo A regra geral é usá-la para representar um processo no qual o material está fluindo Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo A regra geral é usá-la para representar um processo no qual o material está fluindo As informações do processo são colocadas na caixa de dados Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo Na medida em que se percorre o fluxo se encontrará lugares onde o fluxo de material se acumula Os estoques são representados por triângulos que mostram a localização e a quantidade Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo Os dias de estoque para cada ícone de estoque devem ser calculados da seguinte forma Dias de estoque = Qtde em estoque Qtde pedida diariamente Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo Linha reta para sinalizar informação e em forma de zig-zag para quando esta informação é transmitida de forma eletrônica Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV O próximo passo é desenhar os processo básicos de produção. Para desenhar usa-se uma caixa de processo Com os dados obtidos pela observação dos processos atuais desenhados no mapa, podemos resumir as condições do fluxo de valor Desenhe uma linha de tempo embaixo das caixas de processo e dos triângulos de estoque para registrar o lead time de produção Quanto menor o lead time, menor o tempo entre pagar pela matéria-prima e receber pelo produto acabado Exemplo Estamparia MFV Tempo de NÃO agregação de valor Tempo de agregação de valor Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV Fonte: Mike Rother & John Shook MFV Família de Produtos Desenho do Estado Atual Desenho do Estado Futuro Plano de Implementação Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 1 Produza de acordocom o takt time O takt time é a frequência com que você deve produzir uma peça para atender a demanda dos clientes (o ritmo das vendas) Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 2 Desenvolva fluxos contínuos onde for possível Fluxo contínuo significa uma peça de cada vez, com cada item sendo passado imediatamente de um estágio a outro, sem paradas O fluxo contínuo é o modo mais eficiente e você deveria usar toda sua criatividade para implementá-lo Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 3 Use um supermercado para controlar a produção onde o fluxo contínuo não se estende aos processos anteriores Em alguns momentos não é possível fabricar em fluxo contínuo (Ciclos muito rápidos ou lentos, Processos distantes com transporte longo ou Processos com Lead Time elevado ou pouco confiáveis) Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 4 Tente enviar a programação do cliente para um único processo de manufatura Processo puxador (pacemaker) define o ritmo para todos os processos anteriores No mapa do estado futuro o puxador é o processo de produção que é controlado pelos pedidos dos clientes externos Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 5 Nivele o mix de produção Distribua a produção de diferentes produtos uniformemente no decorrer do tempo no processo puxador Distribua a produção de diferentes itens uniformemente durante um período de tempo Atenção para os tempos de Setup. Aplique SMED Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 6 Crie um ritmo com a liberação e retirada de somente um pequeno e uniforme incremento de trabalho no processo puxador Estabelecer um ritmo de produção consistente ou nivelado cria um fluxo de produção previsível Procedimentos para criação de um fluxo enxuto MFV Procedimento 7 Desenvolva a habilidade “TPT” de fazer Todas Peças Todo...dia... turno... hora Redução do tempo de troca gera respostas mais rápidas às mudanças e menores estoques nos supermercados Exemplo Estamparia MFV A N T E S Fonte: Mike Rother & John Shook Exemplo Estamparia MFV D E P O IS Fonte: Mike Rother & John Shook MFV Família de Produtos Desenho do Estado Atual Desenho do Estado Futuro Plano de Implementação O que? Quem? Quando? Por que? Onde? Como? Quanto custa? 5 W 2 H Where? When? Why? Who? What? How Much? How? 5W2H 5W2H O QUE What? POR QUE Why? QUEM Who? QUANTO CUSTA How Much? COMO How? QUANDO When? ONDE Where? 5W2H Boa prática: utilização de tabela para registro dos detalhes de cada ação prioritária (5W2H) Quanto mais preenchida a tabela for, melhor. Prioridade para as perguntas em amarelo 5W2H O QUE? QUEM? QUANDO? COMO? ONDE? POR QUE? QUANTO CUSTA? CONTEÚDOS DESTE MÓDULO • Lean Manufacturing / A História Até Hoje / Ford • A evolução da Produção / Toyota • STP / Just in Time / Jidoka / Estabilidade • Fluxo Contínuo / Takt Time / Sistema Puxado • Takt Time / Tempo de Ciclo / Lead Time / GBO • 7 Desperdícios / Layout / Diagrama de Spaghetti • Supermercado / FIFO / Kanban • Automatização / Andon CONTEÚDOS DESTE MÓDULO • Nivelamento de Produção / Setup / SMED • Padronização / OEE • Kaizen / A3 • 5S • Mapa do Fluxo de Valor
Compartilhar