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Instituto Superior de Transportes e Comunicações Hidrostática Hidráulica I Engº A. Rocha Docente: Engº. António Rocha rocha.ajoda@gmail.com Cel.: 845857751 LECT – 3º Ano 2020 Engº A. Rocha 2. Hidrostática - Lei Hidrostática de Pressões - Pressões Absolutas e Pressões Relativas - Manómetros - Impulsão Hidrostática Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Objectivo Perceber a dedução da Lei Hidrostática de Pressões, calcular a resultante das forças (módulo, direcção, sentido e ponto de aplicação) de um líquido em repouso sobre uma fronteira sólida. Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Hidrostática é o capítulo da Hidráulica que estuda os fluídos em repouso, ou seja é o ramo da Hidráulica que estuda o equilíbrio das forças exercidas numa massa fluída em repouso e a interacção entre ela e os corpos sólidos. Hidrostática ocupa‐se do estudo de fluídos em repouso, razão pela qual a força de contacto exercida sobre uma área possui apenas a componente vertical (normal). Designa‐se por pressão a força aplicada por unidade de superfície (área). Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha Observa-se que a pressão não depende da área, mas somente da altura do reservatório, ou seja, a pressão é proporcional a METROS DE COLUNA DE ÁGUA (mc.a.). Nos exemplos anteriores temos: Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha ESCALAS DE PRESSÃO Para expressar a pressão de um fluído podemos utilizar duas escalas: - Pressão manométrica: pressão em relação à pressão atmosférica - Pressão absoluta: pressão em relação ao vácuo absoluto Ponto 1: Pressão manométrica positiva Ponto 2: Pressão manométrica nula Ponto 3: Pressão manométrica negativa Figura – Escalas de pressão Engº A. Rocha Pressões Absolutas e Pressões Relativas Entre a pressão absoluta e relativa existe a seguinte relação: Instituto Superior de Transportes e Comunicações aatmosféricrelativaabsoluta ppp A pressão exercida na superfície de um líquido é exercida pelos gases sobrejacentes (exemplo a pressão atmosférica). Considerando a pressão atmosférica (ver Figura), tem‐se a seguinte situação: 212 212 11 hhpp hpp hpp a a Representação da pressão num ponto no interior de um líquido em repouso. Engº A. Rocha Na hidráulica, geralmente, trabalha‐se com pressões relativas (também pode receber a designação de pressão manométrica ou pressão efectiva) visto que o que interessa calcular ou medir é a diferença de pressão entre os pontos. Instituto Superior de Transportes e Comunicações Assim, como a pressão atmosférica actua de igual modo em todos os pontos é comum não ser considerada. Determinar a pressão exercida pela massa líquida na parede do reservatório. Engº A. Rocha A pressão absoluta é sempre positiva, enquanto que a pressão relativa, quando inferior à pressão atmosférica local, é negativa. A pressão relativa correspondente ao vácuo absoluto é negativa e igual em módulo à pressão atmosférica local. As unidades de pressão no sistema internacional bem como no sistema métrico-gravitório são: - Newton por metro quadrado ou Pascal, - Quilograma força por metro quadrado, Instituto Superior de Transportes e Comunicações PaoumNp __/ 2 2/ mKgf “1 ” 22 /81,9/0.1 mNmKgf Engº A. Rocha Na hidráulica normalmente são utilizadas pressões manométricas, pois a Patm actua em todos os pontos a ela expostos, de forma que as pressões acabam se anulando. Figura: Actuação da pressão atmosférica. Engº A. Rocha MEDIDORES DE PRESSÃO (MANÔMETROS) Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados para medir pressão. Na Hidráulica os mais utilizados são: piezómetro, tubo em U, manómetro diferencial e manómetros analógicos e digitais. PIEZÓMETRO O piezómetro é o mais simples dos manómetros. O mesmo consiste em um tubo transparente que é utilizado para medir a carga hidráulica. O tubo transparente (plástico ou vidro) é inserido no ponto onde se quer medir a pressão. A altura da água no tubo corresponde à pressão, e o líquido indicador é o próprio fluído da tubagem onde está sendo medida a pressão. Engº A. Rocha Quando o fluído é a água só pode ser utilizado para medir pressões baixas (a limitação é a altura do piezómetro). Representação do piezómetro Para calcular a pressão utilizando a carga hidráulica utiliza-se a expressão da Lei de Stevin: Pressão no ponto 1: p = γ.h Engº A. Rocha TUBO EM U Para determinar altas pressões através da carga hidráulica utiliza-se o Tubo em U. Neste manómetro utiliza-se um líquido de grande massa específica, normalmente mercúrio, que deve ser imiscível com o fluído da tubagem onde será medida a pressão. A pressão na tubagem provoca um deslocamento do fluído indicador. Esta diferença de altura é utilizada para a determinação da Pressão. Engº A. Rocha Um lado do manómetro fica conectado no ponto onde se deseja medir a pressão e o outro lado fica em contacto com a pressão atmosférica. Figura: Tubo em U. Pressão no ponto 1: Em que: P1 – pressão no ponto 1 (Pa) 1 - massa específica do fluído onde está sendo medida a pressão (kg/m3) 2 - massa específica do fluído indicador (kg/m3) h1 – altura do fluído onde está sendo medida a pressão (m) h2 - altura do fluído indicador (m) Engº A. Rocha Exemplo: O manómetro de Tubo em U, esquematizado a seguir, está sendo utilizado para medir a pressão em uma tubulação conduzindo água: O líquido indicador do Manómetro é o mercúrio ( = 13.600kg/m³). Determine a pressão no ponto 1 sabendo que h1 = 0,5 m e h2 = 0,9 m. Resposta: 115.169,4 Pa = 11,74 mca Engº A. Rocha O manómetro do tipo Tubo em U pode ser utilizado para medir a diferença de pressão entre dois pontos, neste caso o mesmo passa a ser chamado de manómetro diferencial. Neste tipo de medidor também é utilizado um líquido de grande massa específica, normalmente mercúrio, que deve ser imiscível com o fluído da tubagem onde será medida a diferença de pressão. Manómetro Diferencial Engº A. Rocha Os dois lados do manómetro estão conectados com os pontos onde se deseja medir a diferença de pressão. Manómetro diferencial Engº A. Rocha Quando o manómetro diferencial é utilizado para medir a diferença de pressão entre dois pontos que estão no mesmo nível: Fig: Manómetro diferencial Engº A. Rocha MANÓMETRO METÁLICO TIPO BOURDON O manómetro analógico tipo Bourdon Serve para medir pressões manométricas positivas e negativas, quando são denominados vacuómetros. Os manómetros normalmente são instalados diretamente no ponto onde se quer medir a pressão. Ocasionalmente, para facilitar as leituras, o manómetro pode ser instalado a alguma distância, acima ou abaixo, do ponto cuja pressão se quer conhecer. Engº A. Rocha Se o manómetro for instalado abaixo do ponto, ele medirá uma pressão maior do que aquela ali vigente; se for instalado acima ele medirá uma pressão menor. Manómetro tipo Bourdon Engº A. Rocha Manómetro Digital O manómetro digital possibilita uma leitura precisa, porém de custo elevado. As mesmas considerações sobre o manómetro metálico, com relação ao ponto de medição, servem para os digitais. Figura – Manómetro digital Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Manómetros A medição da pressão num ponto junto da parede de um recipiente pode fazer-se ligando a um orifício na parede (tomada de pressão) um tubo (vertical ou não) em que o líquido entra em contacto com a atmosfera (manómetro simples). Exemplos de manómeros simples: Engº A. Rocha Admitindo um corpo de volume ∀, limitado pela superfície A, mergulhado numa massa líquida; e considerando que dA representa um elemento de área nessa superfície e dF a força perpendicular que actua sobre a área elementar (dA) - a pressão (p) é expressapor: Instituto Superior de Transportes e Comunicações Lei Hidrostática de Pressões Figura 1: Representação da pressão exercida sobre uma área elementar. dA dF p Nota: a força é sempre perpendicular a superfície, Engº A. Rocha Quando se considera toda a área, o efeito da pressão produz uma força resultante designada impulsão (Π) ou pressão total (p) que é obtida pela equação: Instituto Superior de Transportes e Comunicações Lei Hidrostática de Pressões (Cont.) A pdA pA ou quando a pressão é a mesma em toda a área hp onde A unidade da Impulsão no SI é Newton Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações As forças exteriores que actuam sobre um dado volume de fluido em repouso e sujeito à acção da gravidade são: a força de massa ou volume (peso próprio, G) e as forças de contacto ou de superfície (resultante da componente normal, Π). 0 G A resultante da componente tangencial das forças de contacto ou de superfície não se manifesta porque o líquido está em repouso. Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Estudo da Variação da Pressão Segundo o Eixo Ox Aplicando a componente segundo o eixo Ox da equação ao lado ao volume representado na figura, verifica-se que o peso próprio do cilindro e as componentes normais das forças de contacto que actuam sobre a parede lateral do cilindro não têm componente segundo o eixo Ox. 0 G Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações A força de contacto normal (com o sentido da superfície premida) sobre cada base do cilindro é igual ao produto da pressão na partícula localizada no centro de gravidade dessa base pela área da base, obtendo-se a seguinte equação simplificada: Conclusão 1: a pressão é constante em todas as partículas localizadas sobre o eixo Ox . 0 x p 21 21 0 pp dApdAp Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Estudo da Variação da Pressão Segundo o Eixo Oy Aplicando a componente segundo o eixo Oy da equação ao lado do volume apresentado na figura, verificamos que as forças de contacto normais que actuam sobre a parede lateral do cilindro não têm componente segundo o eixo Oy . O peso próprio é determinado pelo produto do peso volúmico do fluido pelo volume do cilindro. 0 G Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações A força de contacto normal sobre cada base do cilindro é igual ao produto da pressão na partícula localizada no centro de gravidade dessa base pela área da base, obtendo-se a seguinte equação simplificada: 0)( 5445 dAyydApdAp 0)( 5445 yypp 5 5 4 4 y p y p - y é a cota topográfica relativamente a um dado plano horizontal de referência, energia potencial de posição por unidade de peso do fluido, -p/γ é a altura piezométrica, energia potencial de pressão por unidade de peso do fluido. - y+p/γ chama-se cota piezométrica. Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações 0 y p y y Tendo em conta que a localização das partículas 4 e 5 foi definida sem restrições sobre o eixo Oy, é possível generalizar o resultado: A dedução apresentada aplica-se ao domínio de um fluido homogéneo com peso volúmico constante, que a cota topográfica das partículas localizadas sobre um dado plano horizontal é constante, que a pressão é constante para as partículas localizadas no plano horizontal, conclui-se que a cota piezométrica também é constante para qualquer partícula localizada no plano horizontal. Engº A. Rocha Fica, assim deduzida a Lei Hidrostática de Pressões que se enuncia: a cota piezométrica é constante em qualquer partícula de um fluido em repouso, sujeito à acção da gravidade. Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Impulsão Hidrostática Conhecida a pressão de uma partícula que está em contacto com uma fronteira sólida é possível determinar a força de pressão que essa partícula exerce sobre a mesma fronteira sólida. Chama-se impulsão hidrostática à resultante das forças de pressão que actuam sobre uma superfície (quando existe essa resultante). A impulsão hidrostática só pode ficar bem definida quando determinados: o módulo, a direcção, o sentido e o seu ponto de aplicação. Engº A. Rocha Impulsão Hidrostática sobre superfícies planas Seja uma superfície premida por um líquido em repouso, existente sobre um plano com traço AB e também em rebatimento sobre este (veja a figura). Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha dAhdF .. xsenh Sobre o elemento de área dA actua uma força elementar de módulo dF dado por sendo a profundidade h do elemento de área dA relacionada com a respectiva coordenada x dada por . Instituto Superior de Transportes e Comunicações A impulsão calcula-se por: Atendendo que a coordenada xo do centro de gravidade da superfície obedece à condição , tem-se : ho – profundidade do centro de gravidade A dAxsen .. A xAxdA 0. 0.. hA Engº A. Rocha A determinação das coordenadas X e Y do ponto de aplicação da impulsão hidrostática (centro de impulsão, Ci) é feita exprimindo a igualdade de momento em relação aos eixos Oy e Ox do sistema de forças de pressão e da impulsão. Em relação ao eixo Oy, tem-se Resultando o seguinte: Instituto Superior de Transportes e Comunicações A A dAxsendFxX .... 2 0 22 .xA dAx xdA dAx X A A A Engº A. Rocha O termo é o momento de inércia da área plana em relação ao eixo Oy e relaciona-se com o momento de inércia da mesma área em relação a um eixo paralelo a Oy mas passando pelo centro de gravidade A coordenada X vem dada por o que significa que o centro de impulsão situa-se para baixo do centro de gravidade, a uma distância medida ao longo da recta de maior declive dada por : Instituto Superior de Transportes e Comunicações A dAx 2 yI 2 0.xAII lGGy lGG I 0 0 .xA I xX lGG 0.xA I d lGG Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações 0 0 .xA I xX lGG 0.xA I d lGG Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações No entanto, só é fácil determinar a impulsão hidrostática através do diagrama de pressões no caso de uma superfície premida rectangular com dois lados horizontais. Para os outros casos é aplicada a equação deduzida, analiticamente, de seguida. Engº A. Rocha Momento de inércia de algumas figura planas Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Exercícios 1. Considere-se a comporta da figura. Se a altura de água for 5 m, a altura da comporta 3 m e a largura da comporta 3 m, determine: a) a impulsão total sobre a comporta; b) o ponto de aplicação da impulsão total; c) a força de reacção na soleira da comporta. Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações 2. Uma comporta rectangular com 2 m de largura e 3 m de altura tem a disposição indicada na figura. Determine a impulsão total sobre a comporta e o seu ponto de aplicação. Engº A. Rocha Engº A. Rocha Engº A. Rocha Hidrogramas de Pressões – Impulsão Hidrostática sobre Superfícies Planas Engº A. Rocha Observe atentamente as figuras que se seguem e representemos os diagramas horizontais, verticais e resultantes das pressões. Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Ao contrário do que acontece com a superfície plana, no caso das superfícies curvas a resultante do sistema de forças de pressão não é uma força única, as forças elementares de pressão são decompostas na componente vertical, e numa componente horizontal. A resultante das componentes horizontais é a impulsão hidrostática horizontal, e a resultante das componentes verticais é a impulsão hidrostática vertical. ImpulsãoHidrostática sobre Superfícies Curvas Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Numa superfície curva, a pressão num dado ponto da superfície premida pode identificar-se com a pressão numa área elementar plana, dA, com o centro de gravidade coincidente com o ponto referido. A força elementar de pressão que actua sobre essa área elementar (vide a fig.), é determinada por: dF = p.dA O valor da pressão num ponto da superfície premida é determinada por: p = γ.h Logo: dF = γ.h.dA Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Determinação da componente vertical: A componente vertical da força elementar de pressão, segundo a fig., é dada por: O factor dA.cosα representa a projecção vertical da área elementar sobre um plano horizontal e designa-se por dAV. dFV = h dA cos α = h dAV O factor h.dAv representa o produto de uma área horizontal por uma altura do líquido, ou seja o volume do líquido acima da projecção, sobre um plano horizontal, da área elementar. Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha A componente vertical da força elementar de pressão pode associar-se ao peso do volume do líquido limitado pela área elementar, a superfície livre do líquido e as projectantes verticais que passam no contorno da área elementar. A resultante da componente vertical das forças de pressão sobre toda a superfície é obtida pela integração da equação anterior a toda a área: A componente vertical da impulsão sobre a superfície curva é igual ao peso do volume do líquido referido. A componente vertical da impulsão sobre a superfície curva representa-se: A A VVV hdAdF . olV V. Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha Onde dA.cosβ representa a projecção horizontal da área elementar sobre um plano vertical e designa-se por dAh. dFh = γ h dA cos β = γ h dAh O factor h.dAh representa o produto de uma área vertical (projecção da área elementar sobre um plano vertical) pela distância do centro de gravidade dessa área a um dado eixo. Determinação da componente horizontal: dFh = dF cos β = γ.h. dA .cos β A componente horizontal obtem-se Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha A comparação desta equação com a equação da impulsão sobre uma superfície plana, permite concluir que a componente horizontal da impulsão hidrostática sobre uma superfície curva é calculada do mesmo modo que a impulsão sobre uma superfície plana sendo essa superfície plana a projecção da superfície curva sobre um plano vertical. •hG é a profundidade do centro de gravidade da projecção horizontal da superfície curva sobre um plano vertical e •Ah é a área da projecção horizontal da superfície curva sobre um plano vertical Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha A componente horizontal da impulsão sobre uma superfície curva é dada por: hGh Ap . Parâmetros envolvidos na determinação da componente horizontal da impulsão sobre a superfície curva. Engº A. Rocha Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha Tratando-se de uma superfície curva cilíndrica ou esférica que admite resultante única, o módulo da impulsão hidrostática sobre a superfície curva é determinado por: A direcção é determinada através do ângulo formado com o plano horizontal: Instituto Superior de Transportes e Comunicações Engº A. Rocha O sentido é de compressão e o ponto de aplicação é tal que a linha de acção da impulsão hidrostática passa no centro geométrico da superfície curva, já que a linha de acção de todas as forças elementares de pressão, por serem perpendiculares à superfície premida, passam no centro geométrico da superfície curva. Impulsão hidrostática sobre uma superfície curva cilíndrica ou esférica Engº A. Rocha 1. A figura seguinte mostra uma comporta de sector, instalada num canal rectangular com 2 metros de largura. a) Represente o diagrama de pressões sobre a comporta; b) Determine a impulsão da água (módulo, direcção, sentido e ponto de aplicação) sobre a comporta quando ela está assente no fundo do canal. Instituto Superior de Transportes e Comunicações Problema Engº A. Rocha 2. Considere que a comporta representada na figura é um quarto de cilindro com um raio de 2 m e uma largura de 3 m. Considerando a altura de água h = 1 m, determine a impulsão total sobre a comporta e o seu ponto de aplicação. Instituto Superior de Transportes e Comunicações R: 191 520 N; 52º com a horizontal Engº A. Rocha 2. Seja uma comporta plana, com 4 m de largura, articulada em A e manobrada por uma haste, em B. A altura da água sobre o fundo é de 3 m e o peso da comporta, cuja linha de acção dista 1,2 m da articulação, é de 98 kN (10000 kgf). Determine a força a exercer pela haste e a reacção na articulação. (Sol.: F = 69,7 kN, Rax = – 116 kN, Ray = 165 kN). Instituto Superior de Transportes e Comunicações
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