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RESUMO-entamoeba

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ENTAMOEBA 
 
INTRODUÇÃO 
A E. histolytica. (única que pode ser patogênica) é o 
agente etiológico da amebíase, uma infecção que 
leva a óbito milhares de pessoas por ano. A infecção 
pode ser sintomática ou assintomática. 
CLASSIFICAÇÃO 
Serão citadas aqui, apenas as de importância clínica. 
• Entamoeba coli- cistos contém de 5 a 8 núcleos. 
• Entamoeba hystolytica/díspar- 1 a 4 núcleos 
 MORFOLOGIA 
E.coli: Trofozoíto é maior que o cisto, mede cerca de 
20 a micrometros. O cisto é uma pequena esfera que 
contem até 8 núcleos, com corpos cromatóides finos 
(feixes de agulha) 
Histolytica- possui como fases: trofozoíto, cisto, pré-
cisto e metacisto. 
TROFOZOÍTO: geralmente tem apenas 1 núcleo que é 
bem nítido quando corado. O citoplasma é dividido em 
ectoplasma (claro e hialino) e endoplasma que é 
granuloso. 
PRÉ-CISTO: fase intemediária entre trofozoíto e 
cisto. É oval ou arredondado e menor que o trofozoíto. 
METACISTO: forma multinucleado que sai do cisto o 
intestino delgado, onde vai sofrer divisões até gerar 
os trofozoítos. 
CISTOS: são esféricos ou ovais. Apresenta coloração 
palha ou hialino. Apresentam de 1 a 4 núcleos. 
CICLO BIOLÓGICO 
TIPO: monoxênixo. 
1. Ingestão de cistos maduros por meio de 
água e alimentos contaminados. 
2. Esses cistos passam pelo estômago, 
resistem ao suco gástrico e chegam no 
final do intestino delgado ou início dos 
grossos e se desencistam (saída do 
metacisto). 
3. O metacisto irá sofrer várias divisões 
nucleares e citoplasmáticas, que vão 
originar 4 e depois 8 trofozoítos 
(trofozoítos metacísticos). 
4. Esses trofozoítos migram para o intestino 
grosso onde se colonizam. Ficam aderidos à 
mucosa do intestino (geralmente) 
5. Ao se desprender da parede da mucosa, 
vão para a luz do intestino grosso e se 
transforma em pré-cistos, sem eguida 
secretam uma membrana cística e se 
transformam em cistos. 
 
CICLO PATOGÊNICO 
Quando o equilíbrio parasito-hospedeiro é 
rompido, os trofozoítos invadem a 
submucosa intestinal e se multiplicam no 
interior das úlceras, podendo atravessar 
por meio da circulação porta, os rins, 
cérebro, pulmão e fígado, causando a 
amebíase extra intestinal. 
TRANSMISSÃO 
Principalmente pela ingestão de cistos 
maduros, presentes nos alimentos (sólidos 
ou líquidos) 
Uso de água sem tratamento e falta de 
higiene domiciliar pode facilitar a 
disseminação de cistos. 
 
PATOGENIA 
A evolução da patogenia ocorre pela 
invasão dos tecidos pelos trofozoítos 
invasivos e virulentos. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Colites não-disentéricas- 2 a 4 evacuações, 
diarreicas ou não, podendo com ter muco 
ou sangue. 
Forma disentérica: mais frequente em 
modo agudo- cólicas intestinais e diarreias 
com evacuações mucossanguinolenteas. 
Amebíase extra-intestinal- abcesso 
amebiano no fígado. 
 
DIAGNÓSTICO 
Laboratorial: fezes, soros e exsudatos 
(líquidos orgânicos). 
 
TRATAMENTO: metronidazol (mais utilizado) 
 
 
 
 
 
 
 
Trofozoítos E,hystolitica 
 
 
 
 
 
 
 
Cistos 
 
 
 
 
 
E,coli- trofozoíto 
 
 
 
 
 
 
Cisto

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