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Desenvolvimento e Tecnologias Sustentáveis - Aula 04 pptx

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DESENVOLVIMENTO E 
TECNOLOGIAS 
SUSTENTÁVEIS
30 H 
AULA 04
Professor: Eng. Amb. Lean Leal
2Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Mercado de Carbono e Aquecimento Global
O mercado de carbono surgiu a partir da criação da 
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a 
Mudança Climática (UNFCCC, em inglês), durante a 
ECO-92, no Rio de Janeiro.
Em 1997, durante uma de suas mais importantes 
reuniões em Quioto, Japão, foi decidido que os países 
signatários deveriam assumir compromissos mais 
rígidos para a redução das emissões de gases que 
agravam o efeito estufa, ficando conhecido como 
Protocolo de Kyoto ou Quioto.
Assim, o objetivo central do Protocolo de Quioto passa a 
ser que os países limitem ou reduzam suas emissões 
de gases de efeito estufa. Por isso, a redução das 
emissões passam a ter valor econômico.
3Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Mercado de Carbono e Aquecimento Global: (O Funcionamento do Mercado de Carbono)
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono 
(CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este 
crédito pode ser negociado no mercado internacional.
A redução da emissão de outros gases, igualmente 
geradores do efeito estufa, também pode ser convertida 
em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de 
carbono equivalente.
Para ajudar os países a alcançar suas metas de 
emissões e para encorajar o setor privado e os países 
em desenvolvimento a contribuir nos esforços de 
redução das emissões, os negociadores do protocolo 
incluíram três mecanismos de mercado, além das 
ações de caráter nacional ou esforços de redução 
individuais:
4Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Mercado de Carbono e Aquecimento Global: (Possíveis Consequências do Aquecimento Global)
1) Comércio de Emissões: Países do Anexo I (basicamente os desenvolvidos) que tiverem limites de 
emissões sobrando (emissões permitidas, mas não usadas) podem vender esse excesso para outras 
nações do Anexo I que estão emitindo acima dos limites. Uma das principais corretoras para o comércio de 
emissões é a European Climate Exchange (Intercambio Climático Europeu).
2) Implementação Conjunta: Mecanismo em que os países do Anexo I podem agir em conjunto para atingir suas 
metas. Assim, se um país não vai conseguir reduzir suficientemente suas emissões, mas o outro vai, eles 
podem firmar um acordo para se ajudar. 
 O mecanismo de implementação conjunta permite de maneira flexível e com eficiência em custo que um 
país possa atingir suas metas de redução, enquanto o país hospedeiro se beneficia de investimentos 
estrangeiros e transferência de tecnologia.
 Um projeto desta natureza deve fornecer uma redução de emissões por fonte, ou um aumento das remoções 
por sumidouros, que seja adicional ao que ocorreria se nada fosse feito.
3) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Este mecanismo permite projetos de redução de emissões 
em países em desenvolvimento (ou não-Anexo I), que não possuem metas de redução de emissões no 
âmbito do Protocolo de Quioto. 
 Estes projetos podem se transformar em Reduções Certificadas de Emissões (CER), que representam uma 
tonelada de CO2 equivalente, que podem ser negociados com países que tenham metas de redução de 
emissões dentro do Protocolo de Quioto.
5Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Mercado de Carbono e Aquecimento Global: (Consequências do Aquecimento Global e do Aumento das 
Temperaturas)
Apesar de vermos sobre os três métodos utilizados pelo Mercado de Carbono, temos as vantagens e as 
desvantagens: 
Vantagens Desvantagens
Os países desenvolvidos que não atingirem suas 
metas de redução de gases de efeito estufa 
podem, por meio da compra de créditos de 
carbono, reduzir seu débito.
Alguns estudiosos acreditam que os créditos de 
carbono dão aos países desenvolvidos o direito de 
poluir, portanto, não atingirão os benefícios 
climáticos desejados.
Os países em desenvolvimento terão, em seus 
territórios, projetos voltados ao desenvolvimento 
sustentável, bem como irão impulsionar suas 
economias mediante a comercialização de 
créditos de carbono.
Possível aumento dos níveis de emissão de gases 
poluentes por parte dos países que compram 
créditos de carbono.
Redução da emissão de gases de efeito estufa, 
reduzindo o aquecimento global e estabilizando o 
efeito estufa.
Possível supervalorização dos créditos de carbono 
à medida que esse mercado desenvolve-se, 
podendo então prejudicar economia dos países 
em desenvolvimento.
6Professor: Eng. Amb. Lean Leal
O primeiro grande passo global no âmbito do desenvolvimento 
sustentável foi a realização da Conferência de Estocolmo em 1972 
(UN Conference on the Human Enviroment) – (Conferencia das 
Nações Unidas Humano e Meio Ambiente).
A partir desse conceito, vamos destacar as 6 Dimensões para a 
Sustentabilidade: Primeiramente, vamos iniciar com a Dimensão 
Social: 
A Dimensão Social era utilizada para encobrir o interesse sobre a 
sustentabilidade ecológica no sentido de que a pobreza seria a 
causadora da agressão à natureza, devido à falta de recursos 
em adquirir técnicas preservacionistas.
O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica
7Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Neste sentido a dimensão social tem por objetivo precípuo a 
igualdade de condições, de acesso a bens, da boa qualidade 
dos serviços necessários para uma vida digna. 
Por fim, a dimensão social deve ser entendida como a busca pela 
boa sociedade a fim de construir uma civilização do "ser", em 
que exista maior equidade na distribuição do "ter" (renda), de 
modo a melhorar substancialmente os direitos e as condições 
de amplas massas de população e a reduzir a distância entre os 
padrões de vida.
O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica
8Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Nossa segunda dimensão é a Dimensão Econômica é realizada 
por meio de alocação e gestão mais efetivas dos recursos e por 
um fluxo regular do investimento público e privado nos quais a 
eficiência econômica deve ser avaliada com o objetivo de diminuir 
a dicotomia (uma partição de um todo em duas partes) entre os 
critérios microeconômicos e macroeconômicos.
O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Social e Econômica
9Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Temos também a Dimensão Ecológica que é definida assim: É a 
mais conhecida e defendida pela maioria dos estudiosos do tema a 
partir das conferências ambientais da década de 70.
 
É caracterizada pela compreensão e respeito às dinâmicas do 
meio ambiente. Exige a reflexão de que o ser humano não é dono 
do meio ambiente.
A dimensão em comento não é susceptível a dúvidas por se 
referir ao equilíbrio e à manutenção dos ecossistemas, 
conservação e manutenção genética, incluindo, também, a 
manutenção dos recursos abióticos e a integridade climática.
O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Ecológica e Espacial
10Professor: Eng. Amb. Lean Leal
Já a Dimensão Espacial, é a obtenção de uma configuração rural-urbana mais equilibrada 
e melhor distribuição territorial dos assentamentos humanos e das atividades econômicas. 
Promoção de equidade entre diferentes regiões geográficas.
A dimensão da sustentabilidade espacial refere-se ao tratamento equilibrado da ocupação 
rural e urbana, equilíbrio de migrações, desconcentração das metrópoles, adoção de 
práticas agrícolas não agressivas à saúde e ao ambiente, manejo sustentado das florestas 
e industrialização descentralizada, envolvendo melhor distribuição territorial das atividades 
econômicas e assentamentos humanos, com ênfase nas seguintes questões:
• Concentração excessiva nas áreas metropolitanas.
• Destruição de ecossistemas frágeis, mas vitalmente importantes, por processos de 
urbanização descontrolados.
• Promoção de projetos de agricultura regenerativa e agro florestamento, operados 
por pequenos produtores, proporcionando para isso o acesso a pacotes técnicos 
adequados, ao crédito e aos mercados.
• Ênfase no potencial para industrialização descentralizada, associada a tecnologiasde nova geração (especialização flexível), com especial atenção às indústrias de 
transformação de biomassa e ao seu papel na criação de empregos rurais não 
agrícolas.
• Estabelecimento de uma rede de reservas naturais e de biosfera para proteger a 
biodiversidade.
O Desenvolvimento Sustentável e suas Dimensões Ecológica e Espacial
11Professor: Eng. Amb. Lean Leal
E por fim, temos a Dimensão Cultural, por sua vez, é a promoção, 
preservação e divulgação da história, das tradições e dos valores 
regionais, bem como acompanhamento de suas transformações.
Para que essa dimensão seja atingida, é mister valorizar culturas 
tradicionais, divulgar a história da cidade, garantir oportunidades de 
acesso a informação e ao conhecimento a todos e investir na 
construção, reforma ou restauração de equipamentos culturais. 
E assim, a dimensão cultural procura de raízes endógenas de 
processos de modernização e de sistemas agrícolas integrados, 
processos que busquem mudanças dentro da continuidade cultural e 
que traduzam o conceito normativo de ecodesenvolvimento em um 
conjunto de soluções específicas para o local, ecossistema, cultura 
e área.
O Desenvolvimento Sustentável e sua Dimensão Cultural
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
BASEADO NA REVISÃO DA AULA 01:
12Professor: Eng. Amb. Lean Leal
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AMAZONAS. Estratégias da Agência de Desenvolvimento Sustentável para Produção Orgânica do Extrativismo no 
Amazonas. Outubro/2011; BRASIL. Presidência da República. Plano Amazônia Sustentável: diretrizes para o 
desenvolvimento sustentável da Amazônia Brasileira / Presidência da República. – Brasília: MMA, 2008.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias. Conferência das Nações 
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: Agenda 21. Brasília: 1995. Disponível em: 
<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/7706#>. Acesso em: 1 out. 2016.
BRASIL Lei n. 6.938/1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e 
aplicação, e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acessado em: 25 
out. 2012.
BRASIL. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos 
e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 de fevereiro de 2007. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm. Acesso em: 15 ago. 2015.
CARVALHO, N. L.; MATOS, E. R. J.; MORAES, R. O. Contabilidade Ambiental. Pensar Contábil. Rio de Janeiro, ano III, n. 8, 
mai/jul, 2000.
PORTAL EDUCAÇÃO: Indicadores de sustentabilidade ambiental. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/indicadores-de-sustentabilidade-ambiental/42364#. Acesso em: 
08 de março de 2021.
ONU. Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 2015. Traduzido pelo Centro de 
Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), última edição em 13 de outubro de 2015. Disponível em: 
<https://nacoesunidas.org/wp- content/uploads/2015/10/agenda2030-pt-br.pdf >. Acesso em: 3 out. 2016.
ONU. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013: 
Perfil do Amazonas. Brasília/DF: PNUD, 2013. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_uf/amazonas Acesso 
em: 22/mai./2018.
NOGUEIRA, L. A. H., CAPAZ R. S. Ciências ambientais para engenharia / organização - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.
13
http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/7706
http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/7706
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/indicadores-de-sustentabilidade-ambiental/42364
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_uf/amazonas

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