Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Alexia Menezes – FONOAUDIOLOGIA UFS 2/8 SISTEMA SENSORIO MOTOR ORAL CONTRAÇÃO MUSCULAR ESQUELÉTICA Como ocorre: inicia-se com a mudança da polaridade no interior do neurônio, ou seja, ele deixa de ser eletronegativo e torna-se eletropositivo, esse processo ocorre devido a entrada de cálcio na celula. Essas mudanças faz com que ocorra a exocitose do neurotransmissor acetilcolina na fenda pré-sinaptica e se liguem aos receptores, dessa forma aquela parte especifica da fibra muscular muda sua polaridade e abre canais dependentes de voltagem por todo o sarcolema, de acordo com o avanço da mudança de polaridade. Atraves dessa abertura de canais ocorre a passagem de ions de calcio e sodio, principalemente, fazendo com que o reticulo sarcoplasmatico libere mais calcio no interior da celula. O calcio presente no sarcoplasma irá se encaixar na subunidade C da troponina e, simultaneamente, a hidrrolise do ATP dará a energia necessaria para a cabeça da ponte cruzada (cadeia leve da miosina) realizar o movimento de “ir adiante” e realizar a contração muscular, mas para que a cabeça da miosina se encaixe no sitio de ligação é necessario que as subunidades T e I da troponina juntamente com a tropomiosina mudem sua conformação e libere o local do sitio ativo, para isso é necessario a presença do calcio. Após a realização da contração é necessario que haja a hidrolise de outro ATP na cabeça da miosina, depois dessa quebra a cadeia leve terá energia suficiente para voltar ao seu lugar e se desligar da actina, proporcionando o relaxamento da fibra. Tipos de contração Isotônica: mantem o tonus porem varia o tamanho da fibra; os objetivos são mobilidade, oxigenação, velocidade e amplitude Isometrica: mantem o diametro da fibra; objetivo é força Isocinetica: usa força de contra resistência; os objetivos são força, ativação de unidades motoras ANATOMIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Conceito: conjunto de estruturas orais que desenvolve funções comuns, tendo a participação constante da mandibula. Sistema inter-relacioanda com os demais sistemas como o musculo-esqueletico, o nervoso, o circulatorio, o endocrino, o digestivo, o respiratorio entre outros. 4 elementos basicos, funcionalmente: atm, sistema neuromuscular, as superficies e pressões oclusais e o periodonto. Estruturas estáticas do sistema estomatognatico servem de apoio para as estruturas dinâmicas e são elas: Esqueleto osseo: ossos temporais, esfenóide, maxila, mandibula, hióide, demais ossos do crânio, coluna cervical, base do crânio e articulações (atm e da coluna vertebral) Os dentes (superficie oclusal) O periodonto: localizado entre a raiz do dente e a cortical alveolar Mucosa: oral, lingual, nasal e faringea Tendões, aponeuroses e os ligamento Articulação temporomandibular: articulação sinovial que permite movimentos amplos da mandibula em torno do osso temporal. É revestida por fibrocartilagem e suas partes osseas são: processo condilar (cabeça da mandibula, colo da mandibula, e fóvea pterigoidea) e osso temporal (tubérculo articular, fossa mandibular do osso temporal e disco articular). Estruturas dinâmicas do sistema estomatognático são representadas pelas unidades neuromusculares: Faciais: bucinador, orbicular da boca, zigomáticos, abaixador e levantador do angulo da boca e mentual Musculos da mastigação: temporal, masseter, pterigoideo medial e lateral Musculos da deglutição: m. do palato, os linguais, os supra e infra-hioideos Faringeos: constritores da faringe e o salpingofaringeo Palatinos: uvula, palatoglosso, palatofaringelo, elevador e tensor do palato mole Cervicais: porção superior do trapezio, esternocleidomastoideo, esplênios e escalenos Resumindo: nervos (motores e sensitivos) e musculos esqueleticos Funções motoras do sistema Clássicas: mastigação, sucção, deglutição, fonoarticulação, fala e canto, bocejo Adaptativas: beijo, mordida, facies, cuspidura, sopro, riso, sorriso, funções antiaborais (vômito, ânsia, regurgitação, eructação), bruxismo. MOVIMENTAÇÃO DA MAND IBULA MOVIMENTOS DE IDA MOVIMENTOS DE Alexia Menezes – FONOAUDIOLOGIA UFS 2/8 VOLTA Abertura elevação Propulsão retrapropulsão Lateralidade centrifuga Lateralidade centripeta Intrusão extrusão Circundação - mastigação FUNÇÃO DOS NERVOS CRANIANOS Olfatorio (I): olfato Optico (II): acuidade visal e visão periferica Oculomotor (III): movimento dos olhos para cima, para baixo e mediamente, elevação da palpebra superior e constrição da pupila Troclear (IV): movimento dos olhos para baixo e medialmente Trigemio (V): mastigação, sensibilidade facial, sensibilidade da atm Abducente (VI): movimento dos olhos lateralmente Facial (VII): mimica facial, movimento de fechar os olhos, lacrimejação, salivação e paladar Vestibulocloclear (VIII): equilibrio e audição Glossofaringeo (IX): deglutição, salivação e paladar Vago (X): regulação das visceras, deglutição, voz, paladar Acessorio (XI): elevação do ombro, movimento de rotação da cabeça Hipoglosso (XII): movimentos de lingua F IS IOLOGIA E ANATOMIA DA ATM A articulação temporomandibular é uma articulação que classifica-se como uma “diartrose sinovial bicondilea complexa”, dessa forma apresenta a possibilidade de realizar amplos movimentos sicronizados entre as duas articulações. Ela possui uma cavidade condilar relativamente produzindo que permite o deslizamento do côndilo e assim a realização dos movimentos de rotação e translação. ATROFIA MUSCULAR ESP INHAL Doença rara , degenerativa e hereditaria que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteina essencial para a sobrevivencia dos neuronios motores. Sintoma: Perda do controle e forças musculares Incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção Incapacidade/dificuldade de engolir Incapacidade/dificuldade de segurar a cabeça Incapacidade/dificuldade de respirar Considerando as estruturas do sistema estomatognatico essa doença afeta os seguintes musculos de acordo com os sintomas apresentados acima: musculos extrinsecos e intrinsecos da lingua, musculos da mastigação, musculos da mimica facial, musculos supra e infra-hioideos
Compartilhar