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SAUDE DA CRIANCA

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CAMPUS SANTA INÊS
CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO
MAISA SOUSA MARQUES MUNIZ
 
RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO II: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Santa Inês
2021
MAISA SOUSA MARQUES MUNIZ
RELATÓRIO FINAL DO ESTAGIO SUPERVISIONADO II: SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório II do Curso de Enfermagem Bacharelado da Universidade Estadual do Maranhão, entregue a preceptora de estágio, como pré-requisito parcial para obtenção de nota do estágio em Saúde da Criança e do 
Adolescente.
 Enf.ª Esp. Doranilde Moura Oliveira
 
Santa Inês
2021
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	4
3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO	5
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	5
4.1 Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente	5
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	7
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
APÊNDICES	12
1 INTRODUÇÃO
A formação de um profissional para o mercado de trabalho não pode ser marcada apenas pela teoria, é preciso que o discente conheça seu espaço de atuação e é o estágio supervisionado que se encontra a oportunidade de o aluno expandir conhecimentos, associando a teoria à prática (IVO, 2014).
A graduação em Enfermagem estabelece em seu plano de curso disciplinas gerais das áreas biológicas e humanas, e específicas da área da saúde, além de ser obrigatória a inclusão na grade curricular do Estágio Supervisionado, nos dois últimos semestres do curso (Resolução CNE/CES nº3 de 7 de novembro de 2001) (IVO, 2014).
Logo, o curso de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) conta com a disciplina de Estagio Supervisionado em sua matriz curricular, com o intuito de consolidar o desempenho profissional desejado, visando proporcionar ao acadêmico uma formação prática com o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à atuação profissional.
Este, por sua vez garante ao discente uma oportunidade de se auto descobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de vivenciar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de equipe, tão essenciais para a formação do futuro enfermeiro.
O Estágio Supervisionado permite ao futuro profissional conhecer, analisar e refletir sobre seu ambiente de trabalho. Para tanto, o acadêmico precisa enfrentar a realidade munido das teorias que aprende ao longo do curso, das reflexões que faz a partir da prática que observa, de experiências que viveu e que vive enquanto aluno (CORTE; LEMKE, 2015).
Todas as etapas foram desenvolvidas com acompanhamento da preceptora que foi responsável por orientar e supervisionar as práticas desenvolvidas no hospital.
2 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
 O estágio em Enfermagem na Saúde da Criança e Adolescente realizado pelo grupo 05, composto por: Bianca Silva, Layane Silva e Maisa Muniz, teve como preceptora a Enf.ª Esp. Doranilde Moura Lima e foi realizado no Hospital Municipal Tomaz Martins que está localizado na Av. Marechal Castelo Branco, 2818, Laranjeiras, em Santa Inês (MA).
É uma instituição do tipo hospital geral, público, o atendimento prestado é ambulatorial, urgência, internação e média complexidade, sua demanda é de forma livre e referenciada (CNES, 2021).
Dispõe de especialidade de serviços como unidade de cuidados intermediários, neonatal convencional, cirurgia geral, ortopedia/traumatologia, obstetrícia clínica /cirúrgica e pediatria clínica, esta última com 10 leitos (CNES, 2021).
3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO
· Promover a interação entre os conhecimentos teóricos e práticos;
· Preparar para a introdução e inserção no mercado de trabalho;
· Desenvolver assistência integral à saúde visando à qualidade de vida da criança;
· Contribuir também para formação de um profissional humano e ético. 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente
A atenção à saúde da criança, no Brasil, vem sofrendo transformações, tendo influências de cada período histórico, dos avanços do conhecimento técnico-científico, das diretrizes das políticas sociais e do envolvimento de vários agentes e segmentos da sociedade, o Brasil assumiu, na Constituição Federal de 1988, a garantia do direito universal à saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 1990, a proteção integral da criança, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (BRASIL, 2018).
Além disso, ratificou os mais importantes pactos, tratados e convenções internacionais sobre os direitos humanos da criança. Desde então, a saúde da criança vem apresentando melhora significativa. O País conquistou grande diminuição nas taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) e de mortalidade na infância (menores de 5 anos), tendo com isso cumprido o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) número quatro para 2015, com três anos de antecedência e com redução de 77%, uma das maiores do mundo. Também se observa admirável controle da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis e diarreia, grande diminuição dos índices de desnutrição e melhora crescente nos indicadores de aleitamento materno (BRASIL, 2018).
Contudo, o Brasil vem enfrentando novos desafios. A identificação de novos agentes infecciosos e o ressurgimento de doenças, até então consideradas sob controle, ao lado dos efeitos do envelhecimento populacional e da violência urbana, estão hoje como centro das atenções de profissionais da saúde, acadêmicos gestores, agentes e atores de políticas públicas, das instituições governamentais e não governamentais. Os mesmos determinantes que, acreditava-se, reduziriam as doenças infecciosas também podem atuar na direção inversa, propiciando o surgimento e a disseminação de novas e antigas doenças infecto parasitárias (BRASIL, 2018). 
As altas taxas de parto cesáreo e da prematuridade, ao mesmo tempo em que crescem a prevalência da obesidade na infância e os óbitos evitáveis por causas externas (acidentes e violências), além das doenças em razão das más condições sanitárias, apontam a complexidade sociocultural e de fenômenos da sociedade contemporânea que afetam a vida das crianças (BRAILS, 2018). 
Apesar dos avanços nos indicadores de saúde infantil e dos investimentos nas políticas públicas federais voltadas à saúde da criança fica evidente a necessidade de ampliar o enfrentamento das iniquidades relacionadas às condições de saúde e, ao mesmo tempo, universalizar todos os avanços para grupos de maior vulnerabilidade, tais como as crianças indígenas, quilombolas, ribeirinhas, com deficiências e as com doenças raras, além de garantir não só a sobrevivência, mas o desenvolvimento integral de todas as crianças, condição essencial para o exercício da cidadania e a garantia do desenvolvimento nacional (BRASIL, 2018).
Por essas e outras questões, em 5 de agosto de 2015, fosse publicada a Portaria GM/MS n.º 1.130, de 5 de agosto de 2015, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (Pnaisc), que visa promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2018).
Em meio a isso, compete ao Enfermeiro a assistência integral da saúde da criança e do adolescente; Realizar consultas de enfermagem a crianças e adolescentes, para o acompanhamento do seu crescimento e desenvolvimento; Desenvolver ações que preservem a saúde da criança e do adolescente; Atender às intercorrências da saúde da criança e do adolescente; Desenvolver ações educativas junto às famílias / comunidade; Executar técnicas e procedimentos de enfermagem direcionadas às crianças e adolescentes; Realizar as atribuições de Enfermeiro e demais atividades inerentes ao emprego (EBSERH, 2014).
A hospitalização infantil é um acontecimento estressante e traumatizante para a criança, pois ocorre ruptura com o seu meio social,
suas atividades, seus hábitos e costumes. As crianças ficam imersas em um ambiente novo, repleto de restrições e rotinas, com pessoas desconhecidas e, além disso, são submetidas a procedimentos geradores de medo e dor (SANTOS et al, 2016).
Ao cuidar da criança hospitalizada, deparamo-nos com um ser humano e sua família em situação de vulnerabilidade emocional, física e social, o que exige do profissional de enfermagem uma compreensão não somente da doença, mas também sensibilidade para reconhecer suas peculiaridades. Para tanto, é necessário incluir a criança no processo, tornando-a um sujeito ativo e valorizando seus desejos, pois elas se comunicam de forma pura e verdadeira (SANTOS, 2016).
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Dia 01/02/2021 - 08:00H às 11:00H/14:00H às 17:00H
Iniciamos o 1º dia de estágio com apresentação da preceptora Enf.ª Esp. Doranilde, que gentilmente é chamada por todos de Dorinha, visitamos o posto de pediatria onde ela nos mostrou a ficha de evolução, a ficha de prescrição médica, onde eram armazenados os medicamentos e demais insumos.
Logo em seguida fizemos visita de enfermagem nos leitos de pediatria e no setor de ortopedia onde haviam algumas crianças locadas lá, devido à falta de leitos suficientes da clínica pediátrica, haviam 12 pacientes internados, dividimos essa quantidade por 03 (quantidade de integrantes do grupo 05 de estágio) e cada uma ficou responsável por fazer a evolução e exame físico de 04 pacientes.
 Após feitas as evoluções, a preceptora avaliou e ressaltou os pontos necessários e os que faltavam para que nossa evolução fosse clara e completa, após feito isso, ficou ao nosso critério escolher um paciente para que fosse feito um estudo de caso clínico da doença que o levou a internação (APÊNDICE A).
Dia 02/02/2021 - 08:00H às 11:00H/14:00H às 17:00H
Iniciamos o dia de estágio com as visitas de Enfermagem, onde é feito anamnese, exame físico e monitoramento dos sinais vitais, haviam 12 pacientes internados e foram realizadas as evoluções de todos eles, também realizamos o aprazamento das medicações e cuidados terapêuticos prescritos pelo pediatra plantonista. 
Durante este período, houve 03 admissões, uma alta hospitalar e acompanhamos os trâmites para a transferência de 02 pacientes, sendo um destes para São Luís e o outro para o Hospital Macrorregional Tomás Martins, o paciente regulado para o macrorregional foi vítima de um ataque canino, por isso realizou-se também notificação de raiva, uma vez que esta doença é de notificação compulsória e precisa haver esta notificação em caso de suspeita ou confirmação da doença, agravo ou evento ao paciente. 
No fim do dia, a preceptora explicou como funciona o relatório de Enfermagem, onde o enfermeiro responsável relata as ocorrências e intercorrências do plantão, admissões, transferências, altas, óbitos e evasões, caso houver e solicitou que fosse feito o relatório do dia.
Dia 03/02/2021 - 08:00H às 11:00H/14:00H às 17:00H
Demos início ao estágio com as visitas de enfermagem, com intuito de realizar a evoluções dos pacientes internos. Haviam 11 pacientes na clínica pediátrica. Logo em seguida, aprazamos os medicamentos e cuidados prescritos pela médica plantonista. Realizou-se curativo e teste rápido da COVID-19 no paciente vítima de ataque canino, o teste é pré-requisito para adentrar no Hospital Macrorregional Tomás Martins.
 Ao decorrer do dia, houveram 04 admissões, em uma destas foi realizado drenagem de abcesso localizado na região submandibular direita pelas integrantes do grupo e em outra criança foi realizada pelo cirurgião uma cauterização de verrugas na região genital. Acompanhamos o processo de transferência de 03 crianças com destino ao Hospital Macrorregional Tomás Martins, no qual apenas 02 foram transferidas no dia. 
No fim da tarde, 02 crianças que estavam internadas com diagnóstico médico de pneumonia receberam alta, findando o turno de estágio com 10 pacientes internados. Preceptora solicitou relatório de Enfermagem do dia.
Dia 04/02/2021 – 08:00H às 11:00H
Iniciamos a manhã de estágio com as visitas de Enfermagem para realizar a evolução dos 10 pacientes internados, dos quais fiz a evolução de 03 deles, sendo que em um deles fiz curativo em abcesso submandibular pós-drenado. 
Realizou-se também aprazamento das medicações prescritas e realizada evoluções nos respectivos prontuários dos pacientes. Acompanhamos o processo de transferência de 01 paciente para o Hospital Macrorregional e 02 altas hospitalares. Solicitado pela preceptora o relatório de Enfermagem do dia.
Dia 09/02/2021 – 14:00H às 17:00H
Deu-se início à tarde de estágio com a realização da evolução dos pacientes que estavam internados, ao todo eram 08. Ao decorrer da tarde foi realizada admissão de uma criança e realizamos também aconselhamento sobre a importância da amamentação e pega correta durante a mamada. 
Dia 12/02/2021 – 14:00H às 17:00H
Iniciou-se o estágio com 13 pacientes internados, dentre os quais cada integrante escolheu um paciente para fazer anamnese e exame físico aprofundado e as condutas de enfermagem estabelecidas para um melhor cuidado terapêutico.
Dia 13/02/2021 – 08:00H às 11:00H
Iniciamos o plantão com 14 pacientes internados na clínica pediátrica. Realizou-se visitas de Enfermagem com intuito de realizar as evoluções do período da manhã em seus respectivos prontuários. Feito também aprazamentos das medicações prescritas pela pediatra plantonista. 
Dia 18/02/2021 – 14:00H às 17:00H
Iniciamos o plantão fazendo a visita de Enfermagem, fazendo anamnese, exame físico e monitorando os sinais vitais dos 14 pacientes internados, após isto, realizamos a evolução de cada um deles e findamos o período de estágio em Saúde da Criança e do Adolescente.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em uma visão geral, o estágio supervisionado, além de ser obrigatório na grade curricular do curso, o vi como fundamental para a formação de novos enfermeiros, pois é por meio dele que nós acadêmicos temos a oportunidade de ter o contato com nosso futuro local e realidade de trabalho, é norteador, pois além de conseguir ver na pratica o que aprendi na faculdade, é por meio dele que irei me encontrar e identificar qual área possivelmente irei seguir na profissão.
Esse período possibilitou moldar ainda mais meu lado humano e ético, com as experiências e contatos diretos com os pacientes, me colocando no lugar deles diante das suas necessidades e cuidados. 
Além de ajudar a desenvolver habilidades distintas diante das dificuldades de realizar os procedimentos e cuidados à risca como foi aprendido na faculdade, pois sabemos que na realidade dos hospitais é muitas vezes diferente do que foi exposto, tem inúmeras dificuldades e escassezes, então cabe a nós da enfermagem nos refazer para que os cuidados prestados mesmo com dificuldades sejam oferecidos de forma a suprir as necessidades dos pacientes.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da criança : orientações para implementação / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 180 p.: il. 
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Hospital Municipal. Disponível em: http://cnes.datasus.gov.br/pages/estabelecimentos/ficha/infGerais/2109902772299 . Acesso em: 24 de fevereiro de 2021.
CORTE, A. C. D; LEMKE, C. K. O estágio Supervisionado e sua importância para a formação docente frente aos novos desafios de ensinar. Educere, Brasília, v. 31, n. 3, p. 31002-31010, 2015.
EBSERH, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – descrição sumária das atribuições dos cargos dos hospitais universitários federais. Brasília, 2014.
IVO, O.P.; EVANGELISTA, D.L. contribuições do estágio supervisionado para a formação do profissional de enfermagem, Revista Enfermagem Contemporânea. 2014 Dez;3(2):123-130.
SANTOS, P.M, et al. Os cuidados de enfermagem na percepção da criança
hospitalizada. Rev Bras Enferm [Internet]. 2016 jul-ago;69(4):646-53.
APÊNDICES
APÊNDICE A – ESTUDO DE CASO CLÍNICO
Identificação: W. A. O
Data de Nascimento: 04/12/2020
Idade: 1 mês e 28 dias
Sexo: Masculino
Queixas principais: Tosse, febre e fezes amolecidas com raios sanguinolentos.
Diagnóstico médico: Gastrenterocolite Aguda (GECA)
A GECA é caracterizada pelo aumento na frequência, quantidade ou pela diminuição da consistência das fezes, com ou sem acometimento gástrico (náuseas e vômitos) com duração menor que duas semanas.
É considerada a primeira causa de mortalidade no mundo na população pediátrica. Mata por desidratação e causa morbidade por desnutrição. Em caráter etiológico, é mais causada por vírus do que por outros microrganismos, sendo o principal deles o Rotavírus. O desmame precoce é um fator de risco.
História da doença atual:
Paciente deu entrada na clínica pediátrica, procedente de Santa Inês – MA, mãe refere febre há um dia, tosse, vômitos, diarreia e presença de sangue nas fezes do menor, nega alergias e comorbidades. 
Sinais Vitais e Peso:
TAX = 36,7 ºC
F.C. = 123 bpm
F.R. = 36 mrm
Peso = 3.500g
Prescrição Médica:
1 – Dieta para a idade.
2 – Acesso venoso salinizado.
3 – Paracetamol 4 gotas V.O de 6/6h (SOS).
4 – Bromoprida 0,1 mL + 5 mL adm. EV de 8/8h (SOS).
5 – Ampicilina (1g/10 mL) -> 1,7 mL + 10 mL adm. EV de 6/6h.
6 – Florax pediátrico 1 flaconete VO de 12/12h.
7 – TAX 12/12h.
8 – Lavagem Nasal 0,5 mL SF 0,9% em cada narina 3x ao dia.
Histórico Fisiológico:
Nascido de parto distócico, atermo, 38 semanas.
História Nutricional:
De acordo com a mãe, o bebê não mama mais, faz uso de fórmula lática NAN + massa de mandioca.
Exame físico:
Ectoscopia - Ativo e reativo, afebril. 
Cabeça e pescoço - Anictérico, acianótico, crânio sem anormalidades, fontanela bregmática plana e normotensa, couro cabeludo íntegro, pupilas foto reativas, isocóricas, escleras com coloração normal, mucosa das narinas preservadas, pavilhão auricular higienizado, boca resguarda.
Tórax - Normotenso, normocárdico, tórax com características normais e sem alterações anatômicas, expansão torácica preservada, eupneico, respirando ar ambiente, à ausculta, murmúrios vesiculares audíveis bilateralmente, sem ruídos adventícios. 
 Aparelho digestivo - Abdome plano, flácido a palpação, sinal de prega negativo, à ausculta, peristaltismo presente.
Aparelho genito-unirário - Micção presente e espontânea, diurese normal, genitália de aspecto normal e sem lesões.
Aparelho locomotor - Mobilidade preservada.
Diagnóstico de Enfermagem
· Diarreia possivelmente relacionada à alimentação ou infecção por microrganismos.
· Déficit de volume de líquidos relacionada a perda gastrointestinal por fezes e vômitos.
· Alteração nutricional, alimentando-se menos que a necessidade relacionada a perda pela diarreia.
Intervenções de Enfermagem
· Observar a administração da dieta.
· Observar e comunicar sinais de desidratação grave
· Monitorar temperatura
· Avaliar frequência das evacuações
· Monitorar pele perianal
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