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- São todas as substâncias que provocam resposta imune - É percebido pelo nosso corpo como um agente estranho - Característica de Antigenicidade • Propriedade de se comportar como antígeno • Definida por tamanho, forma, acessibilidade e estranheza • Pode ser mais ou menos imunogênico, ou seja, gerar menos ou mais resposta imunológica. - Apresentam uma parte denominada de EPÍTOPO - EPITOPO: que é a porção do antígeno que é reconhecida pelos anticorpos - Um antígeno pode apresentar vários epítopos diferentes. Assim, um mesmo antígeno é reconhecido por vários anticorpos diferentes. - Hapteno: moléculas pequenas que não causam resposta, a não ser quando associadas a outras substâncias (como é o caso do que ocorre na reação a bijuterias, pois tem alguns metais que se associam a outras proteínas e vão ser reconhecido como agentes estranhos). Também pode ser usada em alguns tipos de vacina. - Aloantígenos: são antígenos da mesma espécie, mas diferentes entre indivíduos (rejeição a enxertos) - Superantígeno: são estimulantes potentes de LT, gerando uma resposta imune exacerbada (Ex., Síndrome do choque tóxico, S. aureus/ S. pyogenes) - Alérgeno: é um antígeno que induz uma reação alérgica, que pode levar até ao choque anafilático - Autoantígeno: são moléculas próprias que causam reação imune - É uma proteína produzida por plasmócito - Plasmócito é um linfócito B diferenciado, especialista em produzir anticorpo - Pode ser encontrado no sangue na sua forma solúvel, como associado a uma célula B, onde vai atuar como um receptor • IgG (1,2,3 e 4) • IgM • IgA (1 e 2) • IgT • IgD : estruturas únicas - IgG: produzida por células de memória/ mais prevalente/ atravessa placenta - IgE: reações alérgicas/ infecções parasitárias - IgD: está mais presente nos linfócitos B, e atua como receptor de célula B - IgA: pode atuar na forma de monômero quando estiver circulante no sangue formada por 2 molécula de anticorpo - Se assemelha a um Y - É dividido em regiões (variáveis e constantes) e dentro dessas regiões se tem ( cadeias leves e pesadas) - Região Fab: fração que se liga ao antígeno - Região Fc: fração que se liga aos fagócitos, e também ao receptor Fc de uma célula - Pontes de dissulfeto: favorece a flexibilidade do anticorpo, de aumentar ou diminuir o ângulo entre essas duas regiões IgA: na grande maioria das vezes, se associa na forma de dímero. Se observa essa forma nas mucosas e secreções, principalmente o leite materno IgM: primeira classe de anticorpo produzida/ denominada de anticorpo natural/ captura vários antígenos, pois tem 10 pontos de ligação com o antígeno/ estimula o sistema complemento, que é um sistema da resposta imune inata - Interagem entre sí através de duas forças (afinidade, avidez: força de ligação geral) - Há uma maior afinidade de ligação, mais difícil vai ser para fazer a dissociação da ligação entre antígeno e anticorpo 1. Reconhecimento do antígeno: que ocorre na imunidade inata. Então, o antígeno está associado a uma bactéria por exemplo, e a célula dendrítica que é uma das principais células que vão apresentar antígenos, que vão levar a ponte de ligação para a resposta imune inata e adaptativa. Então, quando o receptor de reconhecimento padrão que está na célula dendrítica reconhece um PAMPs (padrão molecular associado ao patógeno) uma estrutura que está somente presente em patógenos. Assim, quando se tem a interação e reconhecimento, a célula dendrítica recebe o sinal que ela tem que amadurecer. 2. Amadurecimento da CD: se deve a expressão de B7, que é um segundo sinal de estimulação linfócito, não é expressa naturalmente em uma célula normal, somente se for incentivada a isso. Dessa forma, sai do tecido periférico, e vai em direção ao órgão linfóide secundário. Como, por exemplo, o baço ou o linfonodo, se vai pelo sangue, se dirige ao baço, se vai via sistema linfático, se dirige ao lifonodo. 3. Migração para órgão linfóide secundário: onde se encontra uma maior quantidade de linfócitos para que seja feito a ativação dessas células e der inicio a resposta imune adaptativa. - Apresenta uma polpa vermelha e uma polpa branca - A partir do momento que esse antígeno chega ao baço, reconhece os linfócitos B que estão na zona marginal, que está na fronteira entre polpa branca e polpa vermelha. - Geralmente os antígenos são polissacarídeos que não precisam de ativação de linfócitos T. Então, conseguem ativar o linfócito B sozinhos, que induz a produção de uma IgM, que é um anticorpo natural - Esse mecanismo é uma fonte inicial que o organismo utiliza para produzir anticorpos e combater infecções. Porém, a imunoglobulina IgM tem pouca maturação de afinidade com o antígeno, se dissociando mais fácil do antígeno, também não tem muita troca de isótipo, pois para isso ocorre é necessário a presença do linfócito T. E poucas células de memória são produzidas, entretanto, tem sua importância pois são fontes inicial de anticorpos para aquele indivíduo. - A partir do momento que a célula dendrítica engloba o antígeno, se tem um processamento do antígeno (quebra-lo) ao mesmo tempo que no retículo endoplasmático há produção de MHC (estrutura que apresenta o antígeno o linfócito T), pois o linfócito T precisa de algo que apresente o antígeno, pois não é capaz de reconhecer o antígeno sozinho. Assim, o antígeno se liga ao MHC, e vai para a membrana para ser apresentado ao linfócito T CD4+ - Dois caminhos podem ser seguido a partir do momento que as células dendríticas chegam no lifonodo: vai em direção ao linfócito B ou a linfócito T - Linfócito B: pode reciclar o antígeno apara um linfócito B, que tem uma imunoglobulina na sua membrana que atua como receptor, fazendo o reconhecimento. Ou, o antígeno chega até lá sem ser via célula dendrítica, e o linfócito B já é capaz de fazer o reconhecimento desse antígeno solúvel. Quando o antígeno é reconhecido, se ativa uma cascata de sinalização intensa dentro da célula, no qual o resultado final é a produção de IL-2, que será complementada por alguns correceptores, mas que ao resultado final se tenha uma proliferação de linfócito B que foi ativado. Dessa forma, o linfócito proliferado sai do centro do folículo e vai em direção a zona de linfócitos T, que fica ao redor do folículo para que se tenha um encontro de linfócitos B e T - Linfócito T: quando a célula dendrítica se ativa, se expressa B7, que é um segundo sinal de ativação. Mostrando o antígeno via MHC, para o receptor de célula T, e ao mesmo tempo se expressa o B7 que se liga ao CD28 que é o segundo sinal de ativação, para garantir que o linfócito T seja ativado de maneira correta. A partir do momento que isso acontece se tem uma cascata de ativação, que culmina mais uma vez na produção de IL-2, que é a interleucina que induz a proliferação de linfócitos T - Interação entre linfócito B e T: a partir do momento que eles interagem, existe uma liberação de citocinas, e ativação de alguns genes. Alguns linfócitos B já se diferenciam em plasmócitos e imediatamente começas a produzir alguns anticorpos que irão formar uma imunocomplexo entre o antígeno e o anticorpo. Esses imunocomplexo irão encontrar com uma célula denominada células dendríticas foliculares, que vão ser importantes pois vão retornar ao folículo participando da seleção do linfócito B dentro do folículo. Alguns linfócitos B retornam, para uma zona denominada zona escura, onde vão proliferar de forma exagerada, no qual acarreta em algumas mutações, assim, para garantir que o linfócito B produza um anticorpo de alta afinidade, é necessário passar por uma segunda fase denominada seleção, que é onde a célula dendrítica folicular vai atuar, mostrando o antígeno aolinfócito que estiver maior afinidade, continuando na sua linha de sobrevivência que perderam afinidade por conta da proliferação exagerada, sofrendo apoptose. A partir daí o linfócito B se diferencia em um plasmócito que vai produzir imunoglobulinas. - Neutralização do agente estranho, principalmente IgA e IgG - Ativar o sistema complemento, principalmente IgG e IgM - Ativar os mastócitos, feito pelo IgE - Opsonização que é a marcação de um antígeno para que facilite o reconhecimento pelos fagócitos - Participar da cito toxidade celular dependente de anticorpos, que é importante nas situações de infecções virais - Imunidade das mucosas e da imunidade neonatal - Aglutinação dos antígenos para que facilite o trabalho dos fagócitos - Precipitação - Pode se utilizar os anticorpos para respostas imunes ou para diagnóstico sorológico para saber se está na fase aguda ou crônica da doença - Em exames aonde se pode vê a titulação do anticorpo, e a quantidade de anticorpo naquele indivíduo - Pode ser utilizado em exames de tipagem sanguínea, para saber se está aglutinando ou não, para verificar tipagem sanguínea e fator Rh - Pode ser utilizado em exames de imuno-histoquímica e imunofluorescência, que é muito utilizado para o diagnóstico de doenças autoimunes - É utilizado anticorpos para o tratamento de doenças, que são utilização de utilização de anticorpos monoclonais para (pesquisa, diagnóstico clínico,terapia)
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